Scielo RSS <![CDATA[Conjectura: Filosofia e Educação]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=2178-461220180002&lang=en vol. 23 num. 2 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Presentation]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[The difference of principle between philosophy and science and Heidegger’s phenomenology]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200216&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este artigo examina, em âmbito fenomenológico, as categorias da experiência fática da vida e do fenômeno histórico, a partir da primeira parte da preleção “Introdução à fenomenologia da religião”, proferida por Heidegger, no semestre de inverno de 1920/1921. Elucida a peculiaridade dos conceitos filosóficos e a diferença de princípio que há entre filosofia e ciência. Apresenta a reelaboração do método fenomenológico, como ponto de partida da filosofia, capaz de fazer jus à vida fática (concreta e individual) e à historicidade (mundo vital e significatividade) do Ser-aí. Examina o significado do fenômeno histórico e a crítica à maneira habitual de pensá-lo, como “algo que transcorre no tempo” ou “uma propriedade geral aplicável a todo objeto temporal”. Conclui que as vias de afirmação da vida contra o histórico caem no modo teorético e não expressam o histórico em seu caráter imediato. Portanto, preservar o caráter fenomenológico e intranquilizador da história significa respeitar a historicidade viva e a força vital e multidirecional do sentido fático do Ser-aí.<hr/>Abstract This article examines in phenomenological scope the categories of the factual experience of life and the historical phenomenon, from the first part of the lecture “Introduction to the phenomenology of religion”, given by Heidegger, during the winter semester of 1920/1921. Elucidates the peculiarity of philosophical concepts and the principle of difference that exists between philosophy and science. It presents the re-elaboration of the phenomenological method while starting point of philosophy, capable of living up to the factual life (concrete and individual) and the historicity (vital world and meaning) of Being-there. It examines the meaning of the historical phenomenon and critique in the usual way of thinking it, as “something that runs in time” or “a general property applicable to every temporal object”. It concludes that the ways of asserting life against history fall into the theoretical mode and do not express the historical in its immediate character. Therefore, to preserve the character phenomenological and unsettling history means respecting the historicity alive and vital and multidirectional strength of the factual sense of Being-there. <![CDATA[Progresso and no scientific determinism from key concepts of Thomas Kuhn’s epistemology]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200244&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O presente texto busca, na epistemologia de Thomas Kuhn, aportes teóricos sobre a forma como a ciência progride, os quais sugerem uma aproximação com aspectos históricos de uma ciência, por definição, não determinista. Foram discutidos os conceitos de paradigma, incomensurabilidade, ciência normal, anomalias e crises, revolução científica e ciência extraordinária, com base na obra A estrutura das revoluções científicas, em literatura correlata e fontes secundárias. As consequências desse encadeamento teórico levam, à luz da epistemologia de Kuhn, a fundamentos que permitem uma discussão sobre o caráter temporal, condicional, suscetível, incerto – e, portanto, não determinista – do conhecimento científico.<hr/>Abstract This papper searches, in the epistemology of Thomas Kuhn, the contributions that sustain its vision regarding the way in which the science would progress; these contributions suggest an approximation with historical aspects of a science understood as non-deterministic. The concepts of paradigm, incomensurability, normal science, anomalies and crises, scientific revolution and extraordinary science were discussed, based on the work The structure of scientific revolutions, in correlative bibliography and secondary sources. The consequences of this theoretical linkage lead to the obtaining, in Kuhn's epistemology, foundations that allow a discussion of the temporal, conditional, susceptible, uncertain – and therefore nondeterministic – character of scientific knowledge. <![CDATA[Between the conservation of memory and the possibility of new fundations: what remains in the conception of tradition by Hannah Arendt?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200267&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Já é lugar comum, entre os comentadores e estudiosos de Hannah Arendt, enfatizar que ela diagnosticou o ocaso da tradição do pensamento ocidental, cujo limiar é encontrado nas teses de pensadores como Kierkegaard, Nietzsche e Marx. O que importa, nesta breve investigação, é, no entanto, averiguar no que realmente consiste tal ocaso e o quanto ainda permanece ou necessita permanecer daquilo que ela chama de main tradition? O que, no final das contas, se conserva? É possível pensar em uma refundação em termos de tradição? Para tanto, cabe investigar, primeiramente, o real papel que a tradição exerce para Arendt e, para isso, se remete também a alguns escritos de Karl Jaspers que podem ter exercido influência sobre Arendt. Em um segundo momento, investiga-se o papel da expressão cunhada como “pensar sem corrimão” (denken ohne Geländer), que contribui para pensar em uma espécie de refundação ou renascimento da tradição.<hr/>Abstract The loss of western tradition and its end with the theories of Kierkegaard, Nietzsche and Marx that was diagnosed by Hannah Arendt is recognized and commented by most comentators. In this essay we would like to asking what it is this loss of tradition and, most important: what remains of this tradition or what is needed to remains? Why we need to keep from her? Is it possible to imagine a new fundation of a new tradition? To answer these questions is necessary to investigate wich is the role of tradition for Arendt. In this sense there are some aspects in the Karl Jaspers work wich influenced the Arendts conception on tradition and they will be investigated. After we will inquire what means the expression denken ohne Geländer and how it contribues to think a kind of refundation or rebirth of the tradition. <![CDATA[The philosophical roots of questions involving ethical review in Brazilian scientific researches]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200287&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O presente artigo busca identificar os possíveis fundamentos filosóficos que possam embasar a área biomética, no sistema CEP/Conep, os quais justifiquem seu domínio diante das questões relativas à revisão ética na pesquisa científica no Brasil. Para tanto, começa por expor o modo pelo qual se processa a referida ingerência e sua inadequação ético-epistemológica. Na sequência, identifica, no surgimento da própria concepção de episteme, na Grécia antiga, as possíveis raízes desse imbróglio. Termina mostrando que é a partir de uma apropriação duvidosa da filosofia de Descartes que a área biomédica julga poder justificar seu domínio ante outras ciências, principalmente as ciências humanas e sociais. Revela, assim, que os procedimentos universalizantes estabelecidos pelo sistema CEP/Conep, ao fim e ao cabo, não possuem fundamento algum, apenas e tão somente, um desejo não justificado de poder.<hr/>Abstract The present article looks for identifying possible philosophical grounds that may support biometrical area, near to the system CEP/Conep, philosophical grounds that justify its domain opposite to questions relative to ethical revision in Brazilian scientific researches. Therefore, the text starts exposing the way by what occurs the referred ingerence and its ethical-epistemological inadequacy. Following, the text identifies in the origin of the epistéme conception, in Ancient Greek, possible roots of this dispute. Ending the arguments, the text shows that it is up to doubtful appropriation of Descartes’' philosophy that biomedical area consider that can justify its domain over the other sciences, mainly the ones linked to Human and Social Sciences. Therefore, reveals that universilizing procedures established by the system CEP/Conep, at all, don’t have any ground, but only a non justified will of power. <![CDATA[Anguish and despair as a possibility of contructing human experience from the Sören Kierkegaard’s philosophy]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200307&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O objetivo do artigo consiste em analisar a experiência de angústia e de desespero, tomando como base a filosofia existencial de Sören Aabye Kierkegaard (1813-1855). Ao refletir sobre a angústia e o desespero, intentamos acentuar o caráter positivo de tais experiências. Através da angústia, o homem pode ter o reconhecimento de que é um ser-capaz-de e qu, diante de diversas possibilidades, pode escolher, exercitando sua liberdade. No tocante ao desespero, o homem pode perceber os graus de inautenticidade de sua condição existencial. A partir desse dado, pode tomá-lo como ponto de partida à construção de uma existência esclarecida e autêntica, realizando a síntese do finito e do infinito, do temporal e do eterno, da possibilidade e da necessidade. Para este texto, tomaremos como base as obras O conceito de angústia (1844) e A doença para a morte (1849).<hr/>Abstract The objective of this article is to analyze the experience of anguish and despair, based on the existential philosophy of Sören Aabye Kierkegaard (1813-1855). Reflecting on the anguish and despair, we accentuate the positive character of such experiences. Through the anguish, the man can take that recognition is a being-able, and that several possibilities, can choose, exercising your freedom. In desperation, the man can see the degrees of inauthenticity of your existential condition. From that data, can take it as a starting point for the construction of a clear and authentic existence, performing the synthesis of finite and infinite, of the temporal and the eternal, of possibility and necessity. For this text, we shall take as a basis the works the concept of anxiety (1844) and the illness to the death (1849). <![CDATA[The refutation of the Richard Foley’s concept of trust: the impossibility of a use not analog in Epistemology of Testimony]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200325&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Ainda que Richard Foley não apresente uma definição clara de confiança, não podemos negligenciar a relevância de seu trabalho às discussões posteriores sobre o tema. A característica peculiar da abordagem foleyana ante a outras é sua tentativa de oferecer uma contribuição exclusivamente epistêmica de confiança. Trata-se de uma proposta de uso não analógico do conceito, que desconsidera os aspectos morais envolvidos em confiar. Apresentamos os argumentos de Foley sobre autoconfiança (self-trust), bem como o argumento que deriva confiança (trust), nos outros de autoconfiança, e suas implicações. Para concluir, levantamos alguns problemas decorrentes dessa proposta, apontando as lacunas da teoria para os estudos em Epistemologia do Testemunho, explicitando sua inviabilidade.<hr/> Abstract Although Richard Foley does not present a clear definition of trust, we should not overlook the relevance of his work to further discussions on the subject. The peculiar feature of Foley’s approach compared to others is its attempt to offer an exclusively epistemic contribution of the concept of trust. This is a proposal for a non – analogic use of the concept that ignores the moral aspects involved in the act of trust. We will present Foley’s arguments about self-trust, as well as the argument that derives trust in others from self-trust, and their implications. Finally, we will arise some problems resulting from such proposal and we will point out the gaps in the theory for studies in Epistemology of Testimony, explaining its impracticability. <![CDATA[Children participate of full body]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200347&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo As crianças participam de corpo inteiro dos seus mundos de vida, visibilizando a natureza incorporada da ação humana. A partir de uma pesquisa etnográfica com crianças de 3 a 6 anos, em nível de Doutorado, sua empiria e bases teóricas (FERREIRA, 2009, 2013; FINGERSON, 2009; GIL, 1997; LE BRETON, 2009), vimos que o corpo da criança está na base de toda sua experiência social, mediador das relações, das práticas, dos discursos, das apropriações do outro e do mundo. Tal ideia precisa ser considerada nas práticas pedagógicas, para que vençamos os fortes mecanismos de controle e dominação que instituem e orientam um ordenamento social normativo do modelo ideal de corpo disciplinado e obediente, que marginaliza e exclui o corpo da criança ávido por descobrir e se descobrir na sua relação novidável e embrionária com o mundo. As crianças, como atores sociais de corpo inteiro, têm, na sua ação incorporada, uma de suas formas de participar dos contextos coletivos de educação pela qual expressam seus pontos de vista, sendo imprescindível o desenvolvimento de abordagens adequadas às formas de comunicação das crianças, instaurando uma cultura de comunicação, que comece a partir da posição da criança, a fim de que possamos construir práticas democráticas, estabelecidas no paradigma da escuta, mais especificamente da ausculta, implicadas na comunicação humana. As crianças, como sujeitos de conhecimento e produtoras de sentido, têm “voz”, são legítimas as formas de comunicação e relação que utilizam para se expressar e, ao fazê-lo, contribuem à renovação e reprodução dos contextos dos quais participam quando existe quem esteja interessado em ouvir suas vozes.<hr/> Abstract Children participate whole body in their worlds of life, making visible the embodied nature of human action. From an ethnographic research with children, from 3 to 6 years old, at doctoral level, their empirical and theoretical bases (FERREIRA, 2009, 2013; FINGERSON, 2009; GIL, 1997; LE BRETON, 2009) of children is the basis of all their social experience, mediator of relationships, practices, discourses, appropriations of the Other and the world. This idea needs to be considered in pedagogical practices, so that we overcome the strong mechanisms of control and domination that institute and guide a normative social ordering of the ideal model of a disciplined and obedient body that marginalizes and excludes the body of the child eager to discover and discover- in its new and embryonic relationship with the world. The childrens as full-body social actors have in their incorporated action one of their ways of participating in the collective educational contexts through which they express their points of view, being essential the development of appropriate approaches to the children's communication forms, establishing a culture of communication that starts from the position of the child, so that we can build democratic practices, established in the paradigm of listening, more specifically auscultation, involved in human communication. Children as subjects of knowledge and producers of meaning have “voice”, are legitimate forms of communication and relationship that they use to express themselves and, in doing so, contribute to the renewal and reproduction of the contexts in which they participate when there is who are interested in hearing their voices. <![CDATA[Republican democracy and contestatory citizenship in Philip Pettit]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200363&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo A filosofia política de Pettit realiza a leitura normativa da matriz republicana de pensamento político. Na construção historiográfico-normativa do significado de republicanismo é reafirmada a centralidade da liberdade como não dominação. Pettit mantém o intuito de releitura da cidadania republicana como sendo inclusivista. O republicanismo apregoa que a liberdade como não dominação é o princípio necessário para avaliação de qualquer organização social e política. Esse princípio não se constitui como valor apriorístico da teoria política porque as relações não dominadas são compreendidas em suas diferentes formas e contextos. No âmbito social, ela exigirá que as relações entre indivíduos sejam justas e não haja motivo para que se tenha medo ou deferência perante diferenças econômicas ou sociais. A liberdade como não dominação poderá oferecer os recursos sociais necessários, para que não se tenham as relações assimétricas de capacidade de influência e escolha na sociedade política. No âmbito político, a liberdade republicana será representada pela capacidade dos cidadãos de influenciarem e direcionarem as decisões dos representantes políticos. Por isso, abordam-se os elementos políticos necessários à contenção da dominação pública (imperium). No âmbito político-democrático, a oportunidade de participação política, a discussão das desvantagens sociais e políticas e as formas de contenção da dominação pública serão mecanismos à diminuição da dominação pública. O exercício de contestação e o controle popular podem ser mecanismos políticos à saída da forma minimalista de compreender a ação política como realização das preferências individuais (Schumpeter). Esse exercícioo político significa a possibilidade de realização do ideal de bem comum pelo procedimento discursivo de formação da opinião e da vontade políticas. O debate e a contestação se constituem em ambiente ao entendimento das normas comuns. Nesse sentido, o modelo republicano de democracia prioriza o exercício dos direitos políticos básicos, como sendo a ferramenta para estabelecer a vontade política. A democracia republicana possibilita o compartilhamento dos direitos políticos entre os cidadãos e incentiva a que exerçam o controle popular sobre as decisões governamentais.<hr/> Abstract The political philosophy of Philip Pettit performs the normative reading of the republican matrix of political thought. In its historiographical and normative construction of the meaning of republicanism, the centrality of freedom as non-domination is reaffirmed. Pettit maintains the intention of rereading republican citizenship as inclusivist. Republicanism claims that freedom as non-domination is the necessary principle for the evaluation of any social and political organization. This principle does not constitute an a priori value of political theory because un-dominated relations are understood in their different forms and contexts. In the social sphere, it will require that relations between individuals be fair and there is no reason for fear or deference to economic or social differences. Freedom as non-domination can offer the necessary social resources so as not to have asymmetrical relations of influence and choice in political society. In the political arena, republican freedom will be represented by the ability of citizens to influence and direct the decisions of political representatives. Therefore, we will address the political elements necessary to contain public domination (imperium). In the democratic political arena, the opportunity for political participation, discussion of social and political disadvantages, and ways of containing public dominance will be mechanisms for reducing public domination. The exercise of contestation and popular control may be the political mechanisms for moving away from the minimalist way of understanding political action as realization of individual preferences (Schumpeter). This political exercise means the possibility of realizing the ideal of the common good through the discursive procedure of forming opinion and political will. The debate and the contestation constitute an environment for the understanding of common norms. In this sense, the Republican model of democracy prioritizes the exercise of basic political rights as the tool to establish political will. Republican democracy enables the sharing of political rights among citizens and encourages them to exercise popular control over government decisions. <![CDATA[From magic to cyberspace: the image as mediation of primitive anguishes]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200383&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Para lidar com seus medos primitivos, o homem utilizava a imagem como mediação dessas tensões. Nas pinturas rupestres das cavernas e nas práticas de magia, rituais buscavam apaziguar as decorrências de nossas fragilidades, sobretudo, na dimensão da finitude do homem tensionada pela sua relação com a natureza. A tentativa de superação dessa tensão deu-se, historicamente, sob a égide da razão. Todavia, a falência do plano moderno de esclarecimento pautado pelo no desencantamento do mundo, que se daria pela elevação dos sujeitos a uma ruptura com sua condição de minoridade e sua própria existência, resultou no pacto com as entranhas do pensamento mítico e, por conseqüência, com os fantasmas não superados de seu tempo. Assim, por meio de uma revisão bibliográfica, objetiva-se constituir uma análise de fenômenos como o Youtube, a Selfie, o Twitter, entre outros, para que se possa demonstrar, em sua forma e conteúdo, que a compulsão por tornar a própria vida privada em um espetáculo público, nas redes sociais, denota um contexto no qual existir passa pela mediação simbólica da autoemissão através de imagens, de modo a conjugar o ser à proporção do aparecer; assim, estar fora das plataformas virtuais ganha um peso ontológico de não existir, pois o cogito de nosso tempo resume-se em Apareço logo existo. Contemporaneamente, com a evolução das novas tecnologias, o ciberespaço e suas plataformas se fazem muito presentes nas interações humanas e, nesse contexto, a imagem ganha força de protagonista. Dessa maneira, conclui-se que, travestido em roupagem tecnológica, o uso da imagem ainda guarda as mesmas intenções de sua expressão arcaica: buscar a permanência do sujeito diante dos medos primitivos. Demonstra-se, ainda, que o pensamento crítico pode ser uma importante ferramenta no desvelamento dessas tensões.<hr/>Resumen Para hacer frente a sus miedos primitivos, el hombre utilizaba la imagen como mediación de estas tensiones. En las pinturas rupestres de las cavernas y en las prácticas de magia, los rituales buscaban apaciguar las consecuencias de nuestras fragilidades, sobre todo, en la dimensión de la finitud del hombre tensada por su relación con la naturaleza. El intento de superación de esta tensión se dio, históricamente, bajo la égida de la razón. Sin embargo, en la quiebra del plano moderno del esclarecimiento pautado en el desencanto del mundo, que se daría por la elevación de los sujetos en una ruptura con su condición de minoridad de su propia existência, resultó en el pacto con las entrañas del pensamiento mítico y por consecuencia con los fantasmas no superados de su tiempo. Así, por medio de una revisión bibliográfica, se objetivó constituir un análisis de fenómenos como el Youtube, la Selfie y el Twitter, entre otros, para que se pueda demostrar, en su forma y contenido, que la compulsión por hacer la propia vida privada en un espectáculo público en las redes sociales, denota un contexto en el que existir pasa por la mediación simbólica de la auto-emisión a través de imágenes para conjugar el ser a la proporción del aparecer; Así, estar fuera de las plataformas virtuales gana el peso ontológico de no existir, pues el cogito de nuestro tiempo se resume en aparezco luego existo. De tal modo, contemporáneamente, con la evolución de las nuevas tecnologías, el ciberespacio y sus plataformas se hacen muy presentes en las interacciones humanas y, en este contexto, la imagen gana fuerzas de protagonista. De esta manera, se concluye que travestido por el ropaje tecnológico, el uso de la imagen aún guarda las mismas intenciones de sus expresiones arcaicas: buscar la permanencia del sujeto frente a los miedos primitivos. Se demuestra que el pensamiento crítico puede ser una importante herramienta en el desvelamiento de estas tensiones. <![CDATA[The promotion of the human development of Amartya Sen from the re-reading smithian]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200402&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O presente trabalho tem como objetivo avaliar em que medida a releitura que Amartya Sen faz do pensamento smithiano permitiria vislumbrar a economia internacional como promotora do desenvolvimento humano. Com esse intuito, inicialmente, será apresentada a releitura seniana da obra de Smith, focando em suas preocupações éticas, para, em seguida, apresentar o modelo de justiça pautado pelas liberdades como condição para o progresso humano em Sen. Para isso, utilizamos como fio condutor as obras On ethics and economics, de Sem, e An inquiry into the nature and causes of the wealth of the nation, de Smith.<hr/>Abstract The purpose of this paper is to evaluate the extent to which Amartya Sen’s re-reading of Adam Smith’s work would provide insight into the international economy as a promoter of human development. To do so, we will firstly present the senian re-reading of Smith's work, focusing on his ethical concerns, and then presenting the Amartya Sen justice model aimed at promoting human development through freedoms. For this, we will use as the guiding thread of this research the works On ethics and economics from Amartya Sen e An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of the Nation from Adam Smith. <![CDATA[As ciências e as humanidades]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122018000200420&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O presente trabalho tem como objetivo avaliar em que medida a releitura que Amartya Sen faz do pensamento smithiano permitiria vislumbrar a economia internacional como promotora do desenvolvimento humano. Com esse intuito, inicialmente, será apresentada a releitura seniana da obra de Smith, focando em suas preocupações éticas, para, em seguida, apresentar o modelo de justiça pautado pelas liberdades como condição para o progresso humano em Sen. Para isso, utilizamos como fio condutor as obras On ethics and economics, de Sem, e An inquiry into the nature and causes of the wealth of the nation, de Smith.<hr/>Abstract The purpose of this paper is to evaluate the extent to which Amartya Sen’s re-reading of Adam Smith’s work would provide insight into the international economy as a promoter of human development. To do so, we will firstly present the senian re-reading of Smith's work, focusing on his ethical concerns, and then presenting the Amartya Sen justice model aimed at promoting human development through freedoms. For this, we will use as the guiding thread of this research the works On ethics and economics from Amartya Sen e An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of the Nation from Adam Smith.