Scielo RSS <![CDATA[Educar em Revista]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=0104-406019960001&lang=es vol. num. 12 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <link>http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[Reducionismo e holismo como perspectivas metodológicas da investigação ecológica]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100002&lng=es&nrm=iso&tlng=es O maior desafio da Ecologia, como de qualquer outra ciência, é o de ser útil e significativa ao homem. Mas o que significa isso nos dias de hoje? Mais que em outras épocas, a sociedade ressente-se dos problemas ambientais que afetam direta ou indiretamente a qualidade de vida. Sabe-se atualmente que a poluição, pelo uso descontrolado dos recursos naturais e pela urbanização acelerada - entre outros fatores - a agressão à natureza e às populações, humanas ou animais, atinge níveis catastróficos. Nesse sentido, portanto, há uma necessidade urgente não só de se prevenir, mas de remediar os problemas que estão afetando os ecossistemas e a qualidade de vida. É nessa perspectiva que a Ecologia, em interação com as demais ciências, afirma-se com particular importância: por meio dela, o homem pode compreender melhor a sua realidade ambiente e, conseqüentemente, saber como manejá-la em termos de planejamento, gerenciamento e tomadas de decisão em prol da proteção ambiental. <![CDATA[Curso de Magistério: vítima da dispersão e descontinuidade]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100003&lng=es&nrm=iso&tlng=es A partir do final da década de 70, inúmeras pesquisas apontaram a desqualificação docente como um dos fatores fundamentais da queda da qualidade de ensino e da exclusão da criança da escola, obstaculizando a democratização da educação básica. As denúncias de que a formação inadequada dos professores constituía-se em instrumento de privatização do conhecimento se fez acompanhar por pressões por parte dos setores progressistas da sociedade para que o Estado incorporasse no conjunto das políticas educacionais a preocupação com a qualificação dos professores. <![CDATA[A inteligência: uma contribuição da biologia ao processo educativo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo discute o tópico Inteligência sob a perspectiva biológica, destacando conceitos de Genética considerados fundamentais para a compreensão do comportamento humano. <![CDATA[A importância do conhecimento da variação linguística]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100005&lng=es&nrm=iso&tlng=es A língua não é, como muitos acreditam, uma entidade imutável, homogênea, que paira por sobre os falantes. Pelo contrário, todas as línguas vivas mudam no decorrer do tempo e o processo em si nunca pára. Ou seja, a mudança lingüística é universal, contínua, gradual e dinâmica, embora apresente considerável regularidade. A crença em uma língua estática e imutável está ligada principalmente à normatividade da gramática tradicional, que remota à Grécia Antiga, numa época em que os estudiosos estavam interessados principalmente em explicar a linguagem usada nos textos dos autores clássicos e em preservar a língua da “corrupção” e do “mau uso”. A língua escrita - especialmente a dos clássicos - era tão valorizada que era considerada mais pura, mais bonita e mais correta do que qualquer outro tipo de linguagem. <![CDATA[A imaginação sociológica e questões críticas em C. Wright Mills: pontos de referência ao papel do educador]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100006&lng=es&nrm=iso&tlng=es O que se vem chamando de "pós-modernidade" reflete, na essência de suas crises, o profundo caráter de resistência oferecida à necessidade de mudanças profundas nas atitudes, na percepção e na visão de mundo das pessoas em geral e dos acadêmicos em especial. A partir de contribuição de C. W. Mills, na qual o autor questiona vigorosamente o desempenho da Ciência Social, pela complementação de pensamentos de outros autores contemporâneos, busca-se levar o pano de fundo à instância da Educação, tendo em vista o favorecimento do ato educativo para um outro homem, para um novo tempo. <![CDATA[A arte e a humanização do homem: afinal de contas, para que serve a arte?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Esta questão tem ocupado por décadas os educadores da área de Educação Artística (particularmente a partir dos anos 80, no processo de revisão dos currículos escolares), com o objetivo de justificar a importância desta disciplina na escola básica. Contudo, estes esforços não têm convencido a maioria dos professores e alunos, a começar pela prática pedagógica que se desenvolve, mantendo a impressão de inutilidade, de perda de tempo, de "coisa supérflua". Que importância tem ficar desenhando, fazendo cartões para o dia das mães, ou bandeirinhas para as festas de São João? Devia é ter mais tempo para a leitura, a escrita, o cálculo... Esta posição é assumida até mesmo pelos dirigentes, quando por exemplo, na ocasião da revisão do Núcleo Comum dos Currículos, em 1986, Secretários de Educação de todo o país propuseram a exclusão da Educação Artística. <![CDATA[A influência da ideologia católica no Estado feudal português: a manutenção das condições materiais de produção feudais e suas consequências (superestruturais) para a cultura e para a educação]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este texto tem por objetivo desvelar a influência que a ideologia católica (superestrutura) teve no desenvolvimento do modo de produção feudal que existia em Portugal e que por extensão se repro­duzia em suas colônias além-Atlântico, no caso o Brasil, à época do Mercantilismo. A hegemonia que a Igreja Católica exercia sobre os países ibéricos no processo de produção material e nas relações sociais decorrentes, manifestava-se também na cultura e na educação. Essa concepção "castiça" que emanava do catolicismo romano per­meava as instituições escolares da época, como por exemplo a Universidade de Coimbra e a corporação jesuítica. A ideologia de Roma mantinha uma relação imbricada com o Estado feudal português. A ideologia católica influenciou e contribuiu, sensivelmente, no proce­sso histórico-social para o isolamento econômico, social e cultural dos países ibéricos, das conquistas do Mercantilismo e da ciência moderna, mantendo uma prática material e espiritual medievais. <![CDATA[História e Educação: em busca dos novos atores pedagógicos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Quem deveria tratar da relação entre História e Educação? O historiador ou o pedagogo? pergunta Genovesi. Nem um nem outro, responde, mas o historiador da educação. Aquele que propõe, no lugar da história da teoria educativa, a perspectiva da construção do tato histórico-educativo: a história da escola, dos instrumentos educativos, dos costumes, dos intelectuais, dos métodos educativos, tomando cada um deles na sua própria autonomia, articulando as relações entre eles e com a realidade social. O historiador da educação é aquele que toma como referência, o método histórico, o quadro pedagógico-educativo escolar e o contexto social. <![CDATA[O álcool e o alcoolismo na obra de Monteiro Lobato de 1918. Urupês e Problema Vital: uma análise à luz do Movimento eugênico da época]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Num contexto em que se discute os rumos da educação brasileira, onde estão imbricadas questões de bioética, de fome, de miséria, desemprego, descriminação de drogas, casos de alcoolismo e outras drogas na escola, a pandemia da AIDS, doenças ligadas a aspectos de saneamento básico, entre outros, fazer o uso da “metáfora da toupeira” (Bizzo), indo “cavar” no início do programa eugênico brasileiro alguns dos principais pensamentos da época, pode (quiçá) auxiliar a melhor desvendar a "compactação da terra" que forma o solo fértil do conhecimento atual. Assim é que, em Monteiro Lobato, consagrado escritor e figura de destaque na memória cultural brasileira, pela forte participação nas causas nacionais de sua época, vamos buscar interpretar até que ponto o uso do álcool e o al­coolismo fazem parte do “conjunto de taras a ser extirpado da identidade brasileira a fim de remover obstáculos ao desenvolvimento nacional” (Bizzo, p. 99). Escolhemos as obras escritas em 1918, Urupês e Problema vital, por retratarem os problemas do povo brasileiro, e ter sido a publicação de Problema vital, promovida como primeiro ato da fundação da Sociedade Eugência de São Paulo, em 1918, junto com a Liga Pró-Saneamento do Brasil, tendo como prefaciador o Dr. Renato Kehl, seu presidente. De certa forma, Monteiro Lobato estava servindo de “referencial para qualquer estudo sobre eugenia no Brasil” (Bizzo, p. 100). <![CDATA[Vigência do pensamento de Ortega y Gasset]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100011&lng=es&nrm=iso&tlng=es O conteúdo desse trecho, um dos mais significativos da obra de Ortega y Gasset, tem uma abrangência tal que poderia ser atribuído a um literato universal como Júlio Verne ou a um cientista visionário dos avanços da tecnologia como Àldous Huxley. Mas em todo caso foi Ortega quem antes e de forma completa explicitou o conceito de circunstância e apontou as suas implicações. Circunstância, diz: “é o momento existencial concreto”, apóia-se na etimologia, do latim árcum-stantia - que expressa a particularidade, a delimitação, o lugar certo e preciso de cada perspectiva de mundo, de tudo quanto é a cada um externo e interno: o que está em redor. E afirma ainda: “essa circunstância envolve meu corpo e as nebulosas mais remotas, minhas disposições e vivências psíquicas e o mundo histórico social que me rodeia”. O homem assim pensado é produto da circunstância. <![CDATA[A importância da neuropsicologia para a educação]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100012&lng=es&nrm=iso&tlng=es Diante das significativas mudanças socioculturais e dos rápidos avanços tecnológicos e científicos do mundo, a educação, como área de estudo e intervenção, viu-se diante da necessidade de uma avaliação de alguns de seus conceitos e atuações, a fim de poder acompanhar e corresponder às demandas do mundo moderno. O processo de ensino-aprendizagem, seus desvios e o tão indesejado fracasso escolar, transformaram-se em grandes desafios. A neuropsicologia vem promover a elucidação da relação entre os processos mentais e os sistemas neurofracionais envolvidos na aprendizagem, um diagnóstico mais claro e descritivo das alterações deste processo, assim como uma proposta moderna de intervenção. <![CDATA[Reflexões sobre a prática de ensino]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este texto apresenta alguns dos principais problemas relativos à Prática de Ensino na UFPR. A eleição de tais problemas decorrem do ponto de vista de que essa disciplina tem por finalidade primeira possibilitar ao aluno o exercício teórico, metodológico e prático de sua área específica de conhecimento. <![CDATA[Darwinismo social, eugenia e racismo “científico”: sua repercussão na sociedade e na educação brasileira]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100014&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho busca explicitar o pensamento intelectual brasileiro que fomentou preconceitos que se cristalizaram nas consciências e até os dias de hoje perseguem as camadas populares brasileiras, em todos os setores da sociedade, inclusive na escola. Assim, tem-se por objetivo evidenciar a influência do darwinismo social, da eugenia e do racismo "científico" nas principais idéias de alguns intelectuais brasileiros, que no final do século XIX e meados do século XX foram responsáveis pela introdução da justificativa científica do preconceito racial e social no Brasil. <![CDATA[Eugenia: a higiene como estratégia de segregação]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100015&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste ensaio, faremos uma breve reflexão sobre a segregação racial em seu tratamento mais científico, a eugenia. A partir da cunhagen do termo na Inglaterra do século XIX e fundamentada em teorias científicas, a eugenia passou de popular a científica e foi disseminada por aparato legais, propiciando métodos eficazes de manipulação, orientação e controle dos considerados menos capazes que, não coincidentemente, faziam parte de um estrato da população pertencente às classes trabalhadoras. Na seqüência, o texto discorrerá sobre a mudança do terras de eugenia para higiene e mostrará como a higiene foi peça fundamental para a formação e manipulação do pensamento operário no contexto da distração e organização da indústria brasileira, no final do século XLX e início do século XX.