Scielo RSS <![CDATA[Cadernos de Pesquisa]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=0100-157419720003&lang=es vol. num. 06 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[<b>Pesos nominais e pesos efetivos no vestibular do CESCEM</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300001&lng=es&nrm=iso&tlng=es Na grande maioria das vezes, os escores obtidos em testes educacionais e psicológicos, assim como as notas e conceitos atribuídos pelo professor, não constituem medidas absolutas. Para interpretar o significado da nota de um indivíduo, não basta conhecer o seu valor. É necessário compará-la a um esquema de referência mais amplo, que pode ser um critério fixado a priori, no caso de avaliação de objetivos operacionalmente especificados, ou a distribuição das notas obtidas pelos demais alunos, quando se pretende comparar diferenças individuais. A necessidade de interpretar a nota de um indivíduo em função da distribuição das notas do grupo é bastante evidente no exame vestibular, que tem caráter classificatório, onde o que realmente importa é a posição relativa do indivíduo no grupo. Como o objetivo é selecionar os “melhores”, a admissão de um candidato qualquer dependerá do número daqueles que obtiveram escores mais altos que o seu. <![CDATA[<b>A opção profissional</b>: <b>tendências e implicações para o vestibular</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300002&lng=es&nrm=iso&tlng=es O candidato a exame vestibular para cursos da área biológica, em São Paulo, tem tido a oportunidade de concorrer a vagas em grande número de cursos de diversas carreiras profissionais, através do exame unificado que, desde 1965, é realizado pelo CESCEM (Centro de Seleção de Candidatos a Escolas Superiores, órgão da Fundação Carlos Chagas). Até 1971, podia optar por um total de até 15 cursos, escolhidos em quaisquer das carreiras oferecidas. Em 1972, Portaria do Ministério da Educação limitou a possibilidade de opção a cursos de, no máximo, duas carreiras. O sistema através do qual o candidato manifesta suas opções é, em resumo, o seguinte: no ato da inscrição para o exame, o candidato indica, na ordem de sua preferência, as carreiras a que se candidata; para cada carreira, indica, também na ordem de sua preferência, os cursos em que pretende ingressar. As vagas de cada um dos cursos de uma carreira são preenchidas, inicialmente, pelos candidatos que a indicam em primeiro lugar, obedecida a classificação por eles alcançada. Se restam vagas nesses cursos, são, a seguir aproveitados, na ordem de sua classificação, os candidatos que indicam essa carreira em segundo lugar, e não têm sua primeira escolha atendida, e assim sucessivamente, até o preenchimento das vagas oferecidas. <![CDATA[<b>Um estudo de fidedignidade da taxionomia dos objetivos educacionais, domínio cognitivo.</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300003&lng=es&nrm=iso&tlng=es Taxonomias são sistemas classificatórios utilizados em algumas áreas científicas como recursos em algumas áreas científicas como recursos proveitosos para assegurar a precisão da comunicação nessas áreas bem como para possibilitar a compreensão das estruturas e interrelações existentes entre seus fenômenos. Uma taxonomia dos objetivos educacionais resulta em um instrumental valioso para professores, administradores, especialistas e pesquisadores em educação. Através dela é que se garante maior facilidade na comunicação, compreensão e avaliação desses objetivos. Posto que a utilidade de uma taxonomia é verificada na medida em que seleciona símbolo apropriados, dando-lhes sentido preciso e definições operacionalizadas, capazes de assegurar o consenso do grupo que os utiliza, o presente estudo propõe-se a testar a fidedignidade da Taxonomia dos Objetivos Educacionais de Bloom (1956). <![CDATA[<b>Fatores ambientais, classe social e realização escolar na marginalização cultural</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Serão considerados marginalizados culturais os alunos nascidos de famílias pobres, que produzem alta incidência de fracassos escolares, tendendo a perpetuar nos filhos sua própria condição, devido, em parte, a fatores ambientais decorrentes de sua formação cultural. Inúmeras pesquisas mostram a grande correlação existente entre nível sócio-econômico baixo e fracasso e/ou evasão escolar. Não há falta de alimentação, a doença crônica e outros fatores, diretamente provenientes da dificuldade de satisfação de necessidades básicas, exercem sobre o rendimento escolar do aluno. Pouco se tem pesquisado, porém sobre os fatores ambientais decorrentes do nível sócio-econômico baixo, responsáveis por alguns dos padrões da cultura da pobreza, que incidem nas deficiências e fracassos escolares. Este trabalho - parte de um estudo mais amplo sobre o assunto - pretende analisar alguns desses fatores ambientais, mostrando seu grau de relacionamento e sua importância relativa sobre a atuação do aluno. A partir destes resultados, algumas conclusões poderão ser deduzidas pelos responsáveis mais diretos pelos estudantes na escola, com a finalidade de atenuar o efeito negativo de tais fatores ambientais. <![CDATA[<b>Estudo sobre o autoconceito de um grupo de adolescentes de uma escola pública de São Paulo</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300005&lng=es&nrm=iso&tlng=es O auto-conceito é um tema que aparece com destaque em teorias de importantes estudiosos do comportamento, no entanto, uma revisão da literatura indica apenas um modesto crescimento de evidência experimental para a verificação da evidência experimental para a verificação dessas teorias.Tem sido com relação a esta área de estudo surge da falta de definições precisas desse conceito e da pluralidade de técnicas desse conceito e da pluralidade de técnicas propostas para sua medida. <![CDATA[<b>Autoconceito e sua relação com prestígio entre os colegas, nível socioeducacional e inteligência</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300006&lng=es&nrm=iso&tlng=es A caracterização e análise das variáveis que interferem no processo de desenvolvimento do auto-conceito tem sido uma das abordagens mais empregadas na área de estudo da auto-avaliação. A importância deste tipo de enfoque é dada não apenas pela maior compreensão teórica que traz sobre o fenômeno em si, mas também por suas contribuições para a elaboração de uma estratégia a ser desenvolvida pela escola no sentido de provocar as mudanças desejáveis no grau de auto-estima dos alunos. A natureza das variáveis selecionadas como objeto de estudo tem sido muito diversificada, por ser sua escolha, em uma grande parte, determinada pela perspectiva teórica e campo a atuação do pesquisador. <![CDATA[<b>A utilização da técnica q como instrumento de medida nas ciências humanas</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste trabalho pretendemos colocar algumas das fundamentações metodológicas da Técnica Q desenvolvida por William Stephenson. Esta colocação será sumária uma vez que esta metodologia tem se prestado a infindáveis discussões pois envolve questões de filosofia da ciência e uma abordagem estatística específica. Não poderíamos, de modo algum, esgotar estas questões num artigo. Esta técnica nos parece de emprego particularmente rico nas ciências humanas dada a peculiaridade de algumas de suas premissas que dão a este instrumento uma flexibilidade grande em relação tanto a conteúdos a serem examinados como a própria coleta de informação que pode ser feita mesmo com um caso singular. Stephenson e outros têm utilizado a Técnica Q sobretudo na área de estudos psicológicos. Nós estamos utilizando este instrumento na área educacional, tendo, para tanto, construído um conjunto de itens para a avaliação da percepção da função do Assistente Pedagógico ( PF-AP). <![CDATA[<b>Estudo da percepção da função do orientador pedagógico num grupo de professores de uma escola secundária</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300008&lng=es&nrm=iso&tlng=es O especialista ou técnico em educação - Orientados Pedagógico (OP) ou Assistente Pedagógico (AP), Orientador Educacional (OE) Psicólogo escolar - depende essencialmente dos professores para desenvolver seu trabalho na escola. Sendo elemento de integração da atividade escolar, precisa conjugar esforços em direção aos objetivos amplos do currículo. É também um elemento inovador pois o professor, em geral, está tradicionalmente habituado a um sistema de trabalho onde sua área ou matéria constitui um setor isolado dentro da escola. As experiências de renovação educacional, tanto em escolas particulares quanto em estabelecimentos oficiais, mostram a importância de haver uma consistência na forma como professores e técnicos percebem suas respectivas funções. Muitos dos problemas que costumam ocorrer nas equipes compostas de elementos docentes e técnicos, advêm justamente dessa dissonância de percepção que dá origem a expectativas diferentes quando não, opostas. O presente trabalho teve como objetivo investigar as possibilidades de utilização da Metodologia Q para estudar como professor visualiza a função do Orientador ou Assistente Pedagógico. <![CDATA[<b>Uma análise da fidedignidade da taxionomia de objetivos educacionais (domínio cognitivo)</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Em 1956, Bloom e seus colaboradores publicavam nos Estados Unidos, uma Taxionomia de Objetivos Educacionais para domínio das operações intelectuais. Definida como “classificação dos comportamentos do aluno que representam resultados esperados do processo educacional” (Bloom, 1972, pág.11), sua estrutura compreendia seis classes principais, dispostas uma hierarquia de complexidade crescente. <![CDATA[<b>Educação de adultos e objetivos educacionais</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Inúmeros tem sido os movimentos dedicados à educação de adultos no Brasil nas últimas décadas quer em âmbito nacional, quer estadual, ou ainda local. No entanto pouco se tem refletido sobre o seu significado em termos de evolução da própria concepção de educação de adultos neles implícita. O presente trabalho tem como escopo a análise dos objetivos educacionais de alguns desses movimentos, no sentido de esclarecer em que medida se repetem em uns e outros casos, de forma são reformulados ao passarem se um movimento a outro, e quais os elementos novos que se agregam a cada caso.É evidente que tais modificações não são gratuitas, dependem do contexto histórico em que foi concebido e posto em prática cada um desses movimentos. Sem deixar de fazer referência às condições sociais, econômicas e culturais que teriam sido responsáveis pelas diferentes posturas do ponto de vista de uma filosofia da educação dos grupos estudados, deter-nos-emos, não obstante, particularmente na análise dos objetivos educacionais propriamente ditos, em uma tentativa de elucidação de seu significado intrínseco, ou seja, daquele assumido pelo próprio grupo. Foram abrangidos, no estudo, quatro movimentos, sendo três deles de caráter nacional e um de âmbito estadual. São eles respectivamente o Movimento de Educação de Base (MEB), o Sistema Paulo Freire, o Movimento Brasileiro de Educação (MOBRAL) e o Serviço de Educação Supletivo do Estado de São Paulo (SES). <![CDATA[<b>Planejamento educacional e desenvolvimento de recursos humanos</b>]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741972000300011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Se considerarmos os vários tipos de Planejamento empregados hoje em dia, poderemos distinguir três que se destacam. O primeiro é o planejamento com fatos adequados, apoiados por estatísticas um tanto abundantes. Esse tipo é evidentemente o mais desejável, porém, o que oferece menos possibilidade de ser executado porque, na prática, raramente existem os fatos e os dados estatísticos necessários. O segundo tipo pode-se definir melhor pelo título de um livro de Wolfgang Stolper, que passou dois anos elaborando o plano de desenvolvimento para a Federação da Nigéria. Denomina-se o livro Planning without facts (Planejamento sem fatos), um título muito realista porquanto corresponde a um tipo de planejamento muito realista também. Acontece que, em muitos casos, é simplesmente impossível determinado todos os fatos que, idealmente, seriam necessários para se fazer um planejamento perfeito.