Scielo RSS <![CDATA[Cadernos de Pesquisa]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=0100-157419920001&lang=pt vol. num. 80 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Educação infantil: crescendo e aparecendo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Para quem viveu o dentro e o fora da revista durante muitos anos, como é o caso de uma das autoras deste artigo, revisitar os textos publicados talvez tenha um sentido bastante especial: recordações sobre a história não escrita de cada número e de trabalho retornam devagar, vão se avolumando e impregnando a leitura atual dos artigos, confundindo-se com seu conteúdo. O diálogo entre as autoras deste ensaio foi assim fundamental, no sentido de explicitar um olhar mais crítico sobre as matérias, interrogar os lugares e as ausências dos vários temas e buscar uma análise mais isenta. <![CDATA[Alfabetização em revista: uma leitura]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este texto, como os demais que integram este número especial dos Cadernos de pesquisa, surge de uma proposta encaminhada pela editora da revista, solicitando, a diferentes pesquisadores, uma análise crítica dos estudos e ensaios publicados nos CP sobre um determinado tema. Coube-me o da alfabetização. <![CDATA[O nó górdio da educação brasileira: ensino fundamental]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O maior desafio da educação brasileira parece residir ainda no ensino fundamental. Nele deságuam os problemas do curso secundário que forma os professores de 1° a 4º série e da universidade, responsável não apenas pela produção dos docentes de 5º a 8º série, mas também por pesquisas que subsidiem as políticas públicas para aquele setor. Ao longo de todo o século XX, muitos já tentaram desatar este nó. A revista Cadernos de Pesquisa também. <![CDATA[Raça e educação: uma articulação incipiente]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Tema esquecido pelos educadores e pesquisadores que, freqüentemente, tendem a priorizar as diferenças de classe ao dimensionar os fatores que dificultam tanto o aceso como a permanência da população no sistema educacional, a articulação entre raça e educação tem ocupado um relativo espaço nos Cadernos de Pesquisa, que lhe dedicaram inclusive um número especial (CP63, 1987). Fruto do seminário O Negro e a Educação, realizado na Fundação Carlos Chagas em 1986, contém artigos que refletem os principais ângulos sob os quais a questões vem sendo debatida, pois o evento contou com a participação não só de estudiosos, mas também de militantes do movimento negro que, na ocasião, externaram seus pontos de vista e suas reivindicações. Deste modo, apesar da presença bastante significativa do tema na revista, os artigos não se distribuem com regularidade ao longo de sua existência, justamente em virtude deste número especial, totalmente dedicado à questão. Mas, de qualquer modo, a partir da publicação dos anais deste seminário, os artigos a respeito têm aparecido com maior freqüência. <![CDATA[Onde se quer chegar com a municipalização do ensino fundamental?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O debate que se trava nos anos 50 sobre a municipalização do ensino primário, e conta com Anísio Teixeira como o seu principal defensor, tem como pano de fundo as condições objetivas criadas pela descentralização decorrente da Constituição de 1946 que, propugnado a autonomia dos municípios, chega a designar-lhes o maior montante de recursos até então a eles atribuídos. Inspirado no federalismo norte-americano, esse autor pleiteia a implantação do ensino fundamental de regime único: o municipal, tendo como pressuposto uma real transferência de poderes e recursos à instância local (Paiva e Paiva, 1986). <![CDATA[Ser ou não ser: o debate sobre o ensino médio]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Expressões tais como "campo nebuloso e minado", "área fluida", "um time com meio de campo frágil" podem ser facilmente pinçadas em qualquer estudo que focalize a escola secundária no Brasil. Essas definições tentam enfatizar a histórica falta de identidade desse nível de ensino e a inconsciência das políticas educacionais que o enfocam. <![CDATA[Mulheres na escola]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Do total de mais de seiscentos artigos publicados em toda a coleção dos CP até o presente, há dois artigos de autoria feminina para cada artigo de autoria masculina, excluindo os que foram produzidos coletivamente por integrantes de ambos os sexos. (De fato, não só na produção sobre educação, mas no sistema de ensino e na socialização das crianças em geral, a presença feminina é majoritária e notória) No entanto, pouquíssimos artigos integram a perspectiva de análise das relações de gênero ao discutirem a educação. Este texto reflete sobre as relações entre a produção publicada nos CP sobre mulher e educação e a presença feminina nas questões educacionais. <![CDATA[Educação/trabalho: reinventando o passado?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A temática das relações entre educação e trabalho freqüenta os Cadernos de Pesquisa a partir do segundo ano de sua existência, mas o faz sob diferentes configurações, que ora explicitam a preocupação em abordá-la, ora a ela se referem implicitamente, no bojo da discussão sobre outros temas que com este se articulam em maior ou menor grau. Tal situação decorre não só de caráter extremamente abrangente da temática, que torna seus limites pouco precisos, como também das inúmeras inter-relações que enseja entre áreas do conhecimento e objetos de estudo. <![CDATA[Vestibular e ensino superior nos anos 70 e 80]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Nos anos 70 viveu-se a implantação da reforma universitária proposta pela lei 5540, de 1968, e a acirrada discussão sobre o sistema de vestibular unificado implantado nos anos 60. Os artigos da década de 70 publicados nos Cadernos de Pesquisa refletem as preocupações que historicamente se vivenciam sobre a questão do acesso ao ensino superior, desde os estudos que analisam a relação entre comportamento dos candidatos nos exames de seleção e seu desempenho posterior já como alunos no 3º grau, passando pelos fatores técnicos dos pesos nominais e pesos efetivos no vestibular e a estabilidade desses exames, até os estudos ligados às provas de redação, desempenho de julgamento em provas de redação. <![CDATA[Uma contribuição ímpar: os cadernos de pesquisa e a consolidação dos estudos de gênero]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Reler os Cadernos de Pesquisa é uma experiência gratificante. Um exame superficial da coleção ressalta a presença precoce e constante e artigos tendo a mulher por tema. Tanto o pioneirismo como a constância conferem um caráter excepcional à publicação no panorama brasileiro. <![CDATA[Avaliação educacional nos cadernos de pesquisa]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A avaliação muitas vezes é confundida com aplicação de testes ou provas, mesmo por pessoas que integram o contexto educacional e que nem sempre consideram a complexidade apresentada pelo quadro avaliativo em Educação. O assunto costuma ser objeto de controvérsias, sobretudo pela carência de uma teoria geral da avaliação. Sua primeira dimensão, centrada no estudante, procura verificar aspectos diversos: cognitivo (formativo e somativo) e não cognitivo (atitudes, interesses e aptidões), usando instrumentos vários (norma e critério), com formatos os mais variados. Essa avaliação, as vezes realizadas com extremas ligeireza, tem as suas implicações: aprovação, reprovação e evasão escolar. <![CDATA[Pesquisa em educação: um tema em debate]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15741992000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Análises e discussões sobre questões ligadas diretamente a pesquisa educacional tem sido constantes nesses 20 anos de publicação dos Cadernos de Pesquisa. São 42 artigos, nos 78 números editados até aqui, que tratam especificamente essa temática. Boa parte dos trabalhos (39%) faz discussões sobre questões de teoria e de métodos e, de 1984 para cá, alguns artigos tratam o que poderíamos chamar de crise, quanto a qualidade da pesquisa produzida e seu impacto.Nessa trajetória de 20 anos, poderíamos destacar alguns momentos em que análises ai publicada serviram de verdadeiras balizas para compreensão da problemática da pesquisa educacional no país.