Scielo RSS <![CDATA[Revista da Faculdade de Educação]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=0102-255519790001&lang=en vol. 5 num. 1-2 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Psicologia e ideologia]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100001&lng=en&nrm=iso&tlng=en Há um século, um liberal inglês descreveu o chinês como uma “raça” inferior de maleáveis orientais”(1). Na mesma época a antropologia tornou-se profissionalizada como uma disciplina “intimamente associada com o surgimento da raciologia”(2). Confrontada com as afirmações racistas da antropologia do século XIX, uma pessoa racional faria dois tipos de questão: Qual é o estatuto científico dessas afirmações? e: A que necessidades sociais ou ideológicas elas servem? As questões são logicamente independentes, mas as do segundo tipo surgem naturalmente à medida em que as pretensões científicas são solapadas. No caso da antropologia racista do século XIX a questão do estatuto científico não é mais considerada seriamente e não é também difícil perceber qual era sua função social. Se o chinês era maleável por natureza, o que se poderia objetar contra um controle exercido por uma raça superior? <![CDATA[Sobre a influência das concepções filosóficas na evolução das teorias científicas]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en Na comunicação que acabamos de ouvir, M. Philip Frank (1) explicou-nos que as razões favoráveis ou contrárias à aceitação de certas teorias científicas nem sempre se reduzem à consideração do valor técnico da teoria em pauta, isto é, a sua capacidade de dar-nos uma explicação coerente acerca dos fenômenos por ela tratados, mas depende, muito freqüentemente, de numerosos outros fatores. <![CDATA[Haveria uma ideologia em Skinner?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en A autora toma como base o artigo em que Chomsky procura mostrar como a ideologia interfere na aceitação ou rejeição de uma determinada teoria em psicologia. Analisando particularmente Skinner, a autora procura localizar a ideologia coerente com o behaviorismo, argumentando que este não pode ser aceito por uma ideologia de esquerda, nem por uma de direita e nem mesmo pelo liberalismo. A única explicação que justificaria o entusiasmo com que essa teoria tem sido recebida seria o fato de que, ao negar a liberalidade, Skinner “isenta o homem de qualquer responsabilidade moral por suas ações”. <![CDATA[Cultura do povo e educação popular]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=en A proposta do autor é demonstrar que as transformações ocorridas nos movimentos educativos se devem muito mais aos interesses das classes dominantes, desejosas de imprimir um ritmo desenvolvimentista à sociedade brasileira, do que ao propósito de atender as necessidades da grande massa da população. Analisa a modificação ocorrida na rede escolar secundária no Estado de São Paulo em 1945, com a queda do Estado Novo, até o final da década de 60, período marcado por profundas mudanças sócio-econômicas e políticas, que determinaram alterações no sistema de ensino paulista. Faz um retrospecto do movimento liberal no país, desde suas origens, mostrando de que modo o liberalismo influenciou a concepção de uma “educação popular”, e as transformações dos processos educativos. Traça dois paralelos entre dois movimentos aparentemente semelhantes: a Campanha Nacional de Educação de Adultos, promovida pelo Ministério de Educação e Saúde em, 1947, e o Programa Nacional de Alfabetização, que utilizava o método Paulo Freire de Alfabetização de Adultos, deixando bem clara a diferença entre um programa que tinha em vista os intedia a conscientizar os indivíduos de sua situação de classe. Considera o aspecto político como fator decisivo ao entendimento das transformações ocorridas, já que estas exprimem a orientação dos grupos no poder: enfatiza que somente no âmbito dos interesses políticos o termo “educação popular” adquire um significado mais preciso. <![CDATA[Democratização do ensino: vicissitudes da idéia no ensino paulista]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Partindo do reconhecimento de que o termo “democracia” pode prestar-se a todo tipo de propaganda ideológica, há muita dificuldade em esclarecer a noção derivada de ensino democrático. Para contornar esse obstáculo, o autor distingue entre a propaganda e a ação democratizadora, atendo-se ao exame da segunda. Neste sentido analisa alguns esforços de democratização do ensino no Estado de São Paulo, através dos seguintes episódios: Reforma Sampaio Dória (1920); expansão da matrícula no ensino ginasial (1967-1969) e tentativa de renovação pedagógica proposta pelos Ginásios Vocacionais. Nessa análise procura também distinguir entre a idéia de democratização do ensino como prática de liberdade e como expansão de oportunidades a todos, procurando mostrar como no primeiro sentido pode haver uma degradação, em termos pedagógicos, da idéia de democracia política. <![CDATA[Para uma história do iluminismo no Brasil: notas acerca da presença de Verney na cultura brasileira]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=en O objetivo do artigo é mostrar que a influência exercida por Luis Antonio Verney, a figura mais representativa do iluminismo português, na formação cultural brasileira, foi bem mais significativa do que se supõe. Através do inventário das obras setecentistas existentes em bibliotecas brasileiras, pesquisando os influxos verneyanos no ensino da época, o autor confirma a presença de Verney na literatura, nas reformas pedagógicas e no pensamento brasileiro do período setecentista. <![CDATA[Para uma história da educação brasileira: perspectivas duma pesquisa histórico-pedagógica (a propósito de um novo acervo documental)]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=en Dando prosseguimento à pesquisa histórico-pedagógica sobre documentos referentes à cultura e educação brasileira que se encontram em arquivos portugueses, iniciada em 1978, o autor examina o conteúdo do material agora incorporado ao acervo da Seção de Documentação da FEUSP, destacando a importância desses documentos como ponto de partida para um maior aprofundamento nessa área de estudos. <![CDATA[Levantamento por assunto dos artigos de revistas assinadas pela biblioteca da FEUSP]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Dando prosseguimento à pesquisa histórico-pedagógica sobre documentos referentes à cultura e educação brasileira que se encontram em arquivos portugueses, iniciada em 1978, o autor examina o conteúdo do material agora incorporado ao acervo da Seção de Documentação da FEUSP, destacando a importância desses documentos como ponto de partida para um maior aprofundamento nessa área de estudos. <![CDATA[Resumos das dissertações de mestrado apresentadas pelos alunos dos cursos de pós-graduação da USP: 1974-79]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551979000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en Dando prosseguimento à pesquisa histórico-pedagógica sobre documentos referentes à cultura e educação brasileira que se encontram em arquivos portugueses, iniciada em 1978, o autor examina o conteúdo do material agora incorporado ao acervo da Seção de Documentação da FEUSP, destacando a importância desses documentos como ponto de partida para um maior aprofundamento nessa área de estudos.