Scielo RSS <![CDATA[Revista da Faculdade de Educação]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=0102-255519810002&lang=en vol. 7 num. 2 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[A luta de gerações e os problemas da educação: velhos e jovens no teatro de Aristófanes]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551981000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em nosso relatório, decidimos apresentar o desenvolvimento de nossas investigações e respectivos resultados de vários intens. Desejamos esclarecer que tal divisão nos pareceu mais cômoda, como um recurso didático, a fim de possibilitar uma ordenação mais precisa dos dados coligidos e mais clareza na apresentação de nossas várias observações e conclusões. Na realidade, os itens não constituem compartimentos estanques, pois que, em todos os momentos da pesquisa, sempre tivemos, diante dos olhos, o quadro geral dos problemas. As questões se interpenetram, daí a necessidade de um constante processo de verificação e confrontos cruzados. Cientes de que nossa pesquisa, enquadra dentro do campo da investigação das ciências da educação, devia chegar à discussão dos aspectos pedagógicos da comédia grega, chegamos à conclusão de que seria impossível orientar qualquer discussão, sem antes examinar os próprios conceitos do riso, cômico, comédia. Daí termos iniciado nosso trabalho com o estudo da Problemática do riso e do cômico (item I). Considerando que o objeto inicial de nossa pesquisa era o teatro de Aristófanes, um capítulo da chamada comédia ática antiga, que se desenvolveu em Atenas no século V a.C., chegamos à conclusão de que seria impossível qualquer estudo mais profundo, sem cuidadoso exame de sua situação no tempo e no espaço. Ao mesmo tempo que procurávamos caracterizar esse gênero cômico, indo buscá-lo em suas origens mais remotas - o komos e a Festa, (item V - As origens da comédia antiga - a Festa), buscamos também apresentá-lo com suas peculiaridades, na forma e no espírito, que tornam a comédia ática antiga, de fato, um tipo de teatro engajado, didático (item IV A comédia ática antiga). Essa pesquisa, é claro, correu paralelamente com as investigações sobre a sociedade em que nasceu e morreu esse gênero cômico tão característico, tanto mais que os poetas se atribuíam o papel de mestres de seu povo. Daí nossa preocupação com o estatuto do estado ateniense no sec. V a.C., detendo-nos no exame de três questões fundamentais: a) a crise das instituições; b) o papel dos sofistas; c) a família: (item II O estado ateniense no sec. V a.C. A crise das instituições. Os sofistas e item III. As instituições atenienses. A família). Depois, chegamos a nossas conclusões sobre a Função crítica e a credibilidade da comédia ática antiga (item IV), procurando demonstrar em que sentido se realizou essa função paidêutica da comédia, dentro dos limites da polis ateniense e conforme os objetivos que os propósitos poetas cômicos se propunham a atingir. Decidimos, por fim, concentrar-nos no problema do conflito das gerações, limitando-nos ao estudo do relacionamento pai-filho, pois seria impossível um estudo que abrangesse toda a discussão do conflito velhos e jovens, dentro do acervo imenso dos fragmentos e da própria quantidade do material, que podemos encontrar na obra de Aristófanes (item VII. O conflito das gerações. Pais e filhos no teatro de Aristófanes). Ao fim de nossas investigações chegamos à conclusão de que não é possível atribuir, como o pretende a maioria dos críticos, uma opinião decidida de Aristófanes a favor dos mais velhos, no caso, o pai. Sua atitude varia conforme o exige a economia da peça, mas sentimos que, apesar das aparências, e de seu apego às tradições, a simpatia do poeta pende para o lado dos filhos, que muitas vezes se revelam bem mais sensatos e sinceros do que a matreirice e dissimulação dos pais. <![CDATA[Skinner: duas perguntas]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551981000200002&lng=en&nrm=iso&tlng=en A autora procura encontras as razões que levam o psicólogo a dar esse nome ao livro no qual ele descreve a organização de uma comunidade presidida pelos princípios da engenharia comportamental. Por não aceitar que a diferença apontada por Skinner, entre o seu Walden II e o Walden de Thoreau seja a única diferença entre os dois trabalhos, ele passa a fazer uma análise comparativa das duas obras. Após indicar vários aspectos que caracterizariam visões do homem radicalmente diferentes, a autora termina por apontar o aspecto que aproximaria os dois autores, qual seja, cada um deles expressando uma forma profundamente americana de sentir o homem. De acordo com Tocquevile, o americano tinha um grande amor pela liberdade e pela igualdade e é nesse sentido que Skinner e Thoreau se aproximariam e se complementariam, o primeiro buscando igualdade e o último, a liberdade. <![CDATA[Abertura no ensino de líguas]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551981000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=en O artigo acena com uma necessidade de maior abertura no ensino de línguas - no conteúdo, na metodologia e no plano afetivo. No conteúdo, através de uma utilização inteligente das gramáticas tradicionais, estruturalistas e gerativo-transformacionais. Na metodologia, pela adoção do método indutivo. No plano afetivo, com uma relação de amor entre o professor e o aluno. <![CDATA[O sociólogo como professor no ensino de 1º. e 2º. Graus]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551981000200004&lng=en&nrm=iso&tlng=en O sociólogo é um cientista social e um professor. Recebe essas habilitações no curso de ciências sociais. No entanto o papel de professor lhe é negado oficialmente quando é impossibilitado de prestar concursos e quando é deslocado na valorização de sua qualificação profissional pelos formados em cursos superiores de estudos sociais. A criação desses cursos é a revelação oficial do preconceito: “cientistas não são professores”. Mais sério do que isso é a ocorrência desse preconceito dentro da própria USP. Admiti-lo e refletir sobre ele talvez seja o primeiro passo no caminho de sua superação. Afinal, embora em condições precárias de trabalho, no magistério se encontra grande parte de egressos do curso de ciências sociais. E a sua atuação nesse campo é de grande importância. <![CDATA[Levantamento, por assunto, dos artigos de revistas assinadas pela biblioteca da FEUSP]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551981000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=en O sociólogo é um cientista social e um professor. Recebe essas habilitações no curso de ciências sociais. No entanto o papel de professor lhe é negado oficialmente quando é impossibilitado de prestar concursos e quando é deslocado na valorização de sua qualificação profissional pelos formados em cursos superiores de estudos sociais. A criação desses cursos é a revelação oficial do preconceito: “cientistas não são professores”. Mais sério do que isso é a ocorrência desse preconceito dentro da própria USP. Admiti-lo e refletir sobre ele talvez seja o primeiro passo no caminho de sua superação. Afinal, embora em condições precárias de trabalho, no magistério se encontra grande parte de egressos do curso de ciências sociais. E a sua atuação nesse campo é de grande importância.