Scielo RSS <![CDATA[Revista da Faculdade de Educação]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=0102-255519840001&lang=pt vol. 10 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Situação atual do ensino de 1º. Grau]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt De início, quero confessar a hesitação que senti em aceitar o convite da SBPC para participar desta reunião porque o tema a ser examinado e, sem nenhuma dúvida, um dos mais difíceis da educação brasileira. Para constatar essa dificuldade é suficiente percorrer-se, ainda que rapidamente, a literatura pedagógica sobre o assunto desde Sampaio Dória na década de 20 até autores contemporâneos. Todos eles insistem na inadequação e na ineficiência do ensino de 1º. Grau (antigos ensino primário e ginasial). Repete-se também neles o usual elenco dos fatores responsáveis por essa ineficiência: má formação do professor, métodos inadequados, carga horária reduzida etc..É verdade que nos últimos anos têm aparecido estudos, soidisant marxistas, que embora sem negar certa relevância a esses fatores, consideram-nos, na maior parte das vezes, apenas como epifenômenos e, conseqüentemente, insistem na idéia de que a situação interna da escola apenas refletiria a situação mais ampla da sociedade capitalista dependente em que vivemos. <![CDATA[Interação entre educação e trabalho produtivo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este trabalho resultou do preenchimento de um questionário enviado pela UNESCO aos países participantes da Conferência Internacional de Genebra. O ministério da Educação e Cultura (gestão Eduardo Portela), através de sua Secretaria Geral, em setembro de 1980, submeteu o questionário a diversos especialistas, objetivando colher respostas que permitissem compor o documento brasileiro. As respostas aqui publicadas são as que foram fornecidas pelo professor José Carlos de Araújo Melchior, que contou com a colaboração dos professores Beatriz alexandrina de Moura Fétizon, Roseli Fischmann e João Pedro da Fonseca. O trabalho se divide em três partes, correspondentes às três partes do questionário. A primeira delas é uma abordagem geral do tema, com as respectivas recomendações. A segunda e a terceira dizem respeito diretamente ao caso brasileiro; nelas são respondidas cinco “questões orientadoras” (2.ª parte) e prestam-se informações específicas solicitadas pelo questionário (3.ª parte). <![CDATA[Caráter multidisciplinar do ensino de língua materna]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O ensino de língua materna tem sido alvo de inúmeras discussões, seja quanto à sua natureza, seja no que diz respeito aos aspectos metodológicos que o envolvem. No presente texto, pretende-se, portanto, uma breve reflexão sobre algumas disciplinas afins que podem auxiliar o professor em seu trabalho pedagógico. <![CDATA[O papel que cabe aos sociólogos dentro das escolas em sociedades democráticas]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir do fenômeno da “democratização do ensino” temos dentro das escolas alunos de origem social bastante diversificada. Este fato é o responsável pela ocorrência, dentro das escolas, hoje, especialmente de 1.º grau, dos conflitos e discriminações sociais características da sociedade brasileira atual. Ao ver esses problemas no seu trabalho, o professor tem respondido a eles de maneira pessoal e não profissional. Para que a sua resposta chegue a ser profissional, uma formação sociológica, bem como a assistência do profissional sociólogo, dentro da unidade escolar, se fazem bem indispensáveis. <![CDATA[O direito à educação: a omissão do estado e o abandono da escola pública]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo analisa as relações entre a ação do estado e os movimentos sociais na implantação das políticas sociais, particularmente a educação pública. Traçando breve esboço da evolução do sistema de ensino oficial em São Paulo, a autora ressalta a importância das mobilizações populares observadas no período populista para a expansão das oportunidades de acesso à escola pública. Considera a relevância desses movimentos, na conjuntura atual, para a melhoria da qualidade do ensino destinado às camadas populares. As possibilidades de participação e a crítica às concepções populistas dessa participação no âmbito educativo também são objeto de exame no artigo. <![CDATA[Estudo da organização departamental nas universidades mantidas pelo governo do estado de São Paulo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo da hipótese de que a estrutura departamental proposta pela Reforma universitária, em seus documentos legais, introduz, na prática, efeitos inovadores parciais em relação ao regime de cátedras que pretende substituir, o presente estudo procura investigar o efetivo funcionamento dos departamentos a partir das três universidades mantidas pelo governo do estado de São Paulo: a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Para tanto, apresenta uma caracterização do regime de cátedras no ensino superior brasileiro e descreve os principais aspectos assumidos pela organização departamental na Reforma Universitária. Por outro lado, tendo em vista os casos selecionados para estudo, realiza uma análise comparativa da implantação do departamento nas três universidades selecionadas chegando à conclusão de que existem diferenças entre a estrutura e organização propostas nas universidades tomadas como exemplo, quanto ao departamento. <![CDATA[A propósito do documento preliminar para a reorientação  das atividades da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo: nota explicativa e texto integral do Documento Preliminar]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Um dos pontos fundamentais da última campanha eleitoral foi a insistente proclamação do direito de todos os cidadãos à participação do direito de todos os cidadãos à participação nas decisões governamentais mais importantes. Contudo, se a promessa foi eleitoralmente atraente, na prática o seu cumprimento era extremamente difícil porque a simples bandeira da participação não bastará para que se delineasse um plano de ação governamental. <![CDATA[Texto Integral do Documento Preliminar]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este é um documento em que se expõem algumas opiniões sobre aspectos da nossa situação educacional. Muitas dessas opiniões já foram ventiladas na Proposta Montoro sobre Educação. A razão para retomá-las e ampliá-las neste documento é a de promover o seu exame sistemático por todos os integrantes do magistério. Desse exame sistemático por todos os integrantes do magistério. Desse exame e das discussões que se travaram, espera-se que algumas idéias aqui apenas afloradas transformem-se em projetos específicos de ação. Se isso acontecer, teremos reativado a única fonte legítima para gerar mudanças na situação educacional paulista: o diálogo, há tempo esquecido, dentre os que se ocupam do ensino em todos os níveis. <![CDATA[Resolução SE n.º 118/83, de 6/6/83]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Baixa instruções para a ordenação e periodização do exame e discussão do Documento Preliminar para a Reorientação das Atividades da Secretaria (Documento n.º 1) a que se refere o Comunicado publicado em 19 de maio de 1983 <![CDATA[Obstáculos institucionais à democratização do ensino em São Paulo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor exemplifica como os obstáculos à ação democratizadora se representam no plano prático utilizando dois exemplos da evolução do ensino paulista: A Reforma Sampaio Dória em 1920, e a Reforma Ulhoa Cintra em 1967. Em uma segunda parte do trabalho analisa como o mesmo problema, o ideal democrático, se apresenta no atual governo estadual. Democratização do ensino tem agora um sentido mais amplo, visando não só o acesso a educação, mas também a participação do magistério nas decisões educacionais. A escola democratizadora terá seu próprio projeto e plano de educação, nesse sentido a atual SE imprimiu um Documento Preliminar para Reorientação das atividades da secretaria visando a autonomia e à melhoria do ensino. No entanto estes propósitos são frustrados porque, ao mesmo tempo, mantém-se a organização da SE que é autoritária e excessivamente centralizadora de funções e recursos nos órgãos de cúpula. O autor mostra ainda a necessidade de desmantelar essa estrutura administrativa para que o governo possa cumprir a sua promessa de democratização do ensino <![CDATA[A propósito do relatório da COGSP (Coordenadoria do Ensino da grande São Paulo) sobre o Documento Preliminar: análise da Faculdade de Educação da USP]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este trabalho, apresentado como contribuição de alguns docentes da Faculdade de Educação/USP ao III Forum de Debates realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo em dezembro de 1983, é fruto de uma primeira tentativa de análise das propostas elaboradas pelos professores de todas as unidades escolares da Grande São Paulo. Procurando respeitar a pluralidade das propostas e a diversidade de pontos de vista que elas expressam busca-se, ao mesmo tempo, captar as tendências marcantes, dar ênfase à unanimidade de posições para a qual convergem as reivindicações fundamentais dos professores no que diz respeito à política educacional, desde as relações político-ideológicas mais abrangentes até a prática pedagógica do dia-a-dia na sala de aula. Em seguida, elabora-se uma apreciação crítica final visando apreender o significado das principais divergências e contradições presentes no diagnóstico da escola pública realizado pelos professores. <![CDATA[A propósito do Relatório da CEI (Coordenadoria do Ensino do Interior) sobre o Documento Preliminar: análise da UNESP, UFSCAR e UNIMEP]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Se tivéssemos que identificar a palavra mais constante nas manifestações dos professores, esta seria, com certeza, a palavra “volta”. Pedem os professores, por exemplo, a volta de disciplinas do currículo (latim, filosofia, francês, sociologia, trabalhos manuais, economia doméstica, desenho, música, história, geografia); a “volta às escolas vocacionais”; a “volta ao programa único para todo o estado”; a “volta ao ensino de caligrafia” e até mesmo a “volta à prova de seleção para ingresso na 5.ª série”. Em uma das nossas reuniões foi levantada a hipótese de que tamanha nostalgia significaria muito provavelmente a manifestação diversificada de um único grande desejo: a volta ao tempo em que o professor dispunha de condições para desenvolver com tranquilidade o seu trabalho. <![CDATA[<i>A política do pré-escolar no Brasil</i>: a arte do disfarce, de Sonia Kramer]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Se tivéssemos que identificar a palavra mais constante nas manifestações dos professores, esta seria, com certeza, a palavra “volta”. Pedem os professores, por exemplo, a volta de disciplinas do currículo (latim, filosofia, francês, sociologia, trabalhos manuais, economia doméstica, desenho, música, história, geografia); a “volta às escolas vocacionais”; a “volta ao programa único para todo o estado”; a “volta ao ensino de caligrafia” e até mesmo a “volta à prova de seleção para ingresso na 5.ª série”. Em uma das nossas reuniões foi levantada a hipótese de que tamanha nostalgia significaria muito provavelmente a manifestação diversificada de um único grande desejo: a volta ao tempo em que o professor dispunha de condições para desenvolver com tranquilidade o seu trabalho. <![CDATA[Levantamento, por assunto, dos artigos de revistas assinadas pela biblioteca da FEUSP]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551984000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Se tivéssemos que identificar a palavra mais constante nas manifestações dos professores, esta seria, com certeza, a palavra “volta”. Pedem os professores, por exemplo, a volta de disciplinas do currículo (latim, filosofia, francês, sociologia, trabalhos manuais, economia doméstica, desenho, música, história, geografia); a “volta às escolas vocacionais”; a “volta ao programa único para todo o estado”; a “volta ao ensino de caligrafia” e até mesmo a “volta à prova de seleção para ingresso na 5.ª série”. Em uma das nossas reuniões foi levantada a hipótese de que tamanha nostalgia significaria muito provavelmente a manifestação diversificada de um único grande desejo: a volta ao tempo em que o professor dispunha de condições para desenvolver com tranquilidade o seu trabalho.