Educação em Revista

Stephen Ball e a educação

Debatendo com Lucíola Licínio de C.P. Santos, em entrevista a ela concedida em março de 2004, durante seu Pós-Doutorado, realizado na School of Educational Foundations and Policy Studies do Institute of Education, University od London.

Hegel, a escola, a divisão do trabalho e a liberdade dos modernos

O presente texto tem como ponto de partida a questão: seria Hegel um liberal? Para responder a ela confrontam-se os argumentos de pensadores de reconhecida tradição liberal e aqueles formulados por Hegel, com respeito à escola e ao seu papel nas tensões entre Estado e Igreja, estabilidade e mobilidade social, formação geral (aspiração a totalidade) e formação para o trabalho (confinamento ao particular). Sob o eco do princípio da obrigatoriedade da instrução, por parte dos teóricos da Restauração, Humboldt afirma que a instrução não está nos limites do Estado, mas ultrapassa o âmbito de sua atividade. Hegel, ao contrario, sustenta que a sociedade tem não somente o direito, mas também o dever de intervir no campo educativo. Sua enérgica reivindicação de um papel ativo do Estado na política escolar e também na determinação ou no controle dos conteúdos do ensino não nos remete a tradição liberal. Ao mesmo tempo, porém, sustentando a separação entre Igreja e Estado, Hegel defende a liberdade de consciência e de pensamento e, desse modo, expressa o melhor do liberalismo. Seria ele liberal? A análise das posições do reitor que reclama a melhoria das escolas elementares e teoriza sobre a obrigatoriedade da escola; do filosofo que denuncia o trabalho infantil nas fabricas; do professor que insiste sobre a ligação entre a cultura e profissão e que de si próprio, não hesita em dizer numa carta que tinha no estudo e no ensino da filosofia do seu emprego, o pão e a água não pode ser realizada com base em esquemas conceituais restritos e, sim, a partir da consideração dos problemas e das lutas do seu tempo. É esse o propósito deste artigo.

The point of depart of the present text is the following question: would Hegel have been a liberal? To answer it we will confront the arguments of recognized philosopher from the liberal tradition ad those elaborated by Hegel about school and its relationship to the State, the church, the social immobility and mobility, formation and work. Under the influence of the principle of obligatory instruction, made firm by the French Revolution and object of furious contestation by Restoration the-orists, Humbold defends that the instruction is not under the responsibility of the State, but goes beyond its limitation. Hegel, to the opposite, sustains that the society has right and also the duty of interfering in the educational field. His strong argumentation in favor of an State active in school policies and also in the determination and in the control of the curriculum contents do not sound as a liberal tradition. However, on the other hand, at the same time, he supports the segregation between church and State. Hegel defends the liberal conscience of logical thinking, expressing the best of liberalism. Would he be a liberal or not? The analysis of the high-school principal positions, who claim for better elementary school and theorizes about the obligatory instruction, the philosopher who protests against children working on fabrics, the professor who insists about the connection between culture and profession and who, about himself, does not hesitate to mention in a letter that he would not have study and philosophy teaching without his job, his bread and water, could not have been reached based on limited conceptual schemes, but starts by considering the problems and fights of that time. This is the proposal of this article.

El presente texto como punto de partida la pregunta: fue Hegel un liberal? Para responderla se confrontan los argumentos de pensadores de reconocida tradición liberal y aquellos formulados por Hegel, con respecto a la escuela y a su papel en las tensiones entre Estado e Iglesias, estabilidad y movilidad social, formación general (aspiración a la totalidad) y formación para el trabajo (reducción a lo particular). Bajo el eco del principio de la obligatoriedad de la educación, afirmado en el curso de la revolución francesa y objeto de furiosa contestación por parte de los teóricos de la Restauración, Humboldt afirma que la educación no está dentro de los limites del Estado, sino que sobrepasa el ámbito de su actividad. Hegel, al contrario, sustenta que la sociedad no tiene solo el derecho sino también el deber de intervenir en el campo educativo. Su enérgica reivindicación de un papel activo del Estado en la política escolar y también en la determinación o en el control de los contenidos de la enseñanza, no nos remite a la tradición liberal. Sin embargo, al mismo tiempo, sustentando la separación entre Iglesia y Estado, Hegel defiende la liberalidad de conciencia y de pensamiento y, de ese modo, expresa lo mejor del liberalismo, Sería él liberal o no? El análisis de las posiciones del rector que reclama la mejoras de las escuelas elementales y teoriza sobre la obligatoriedad de la escuela, del filósofo que denuncia el trabajo infantil en las fábricas, del profesor que insiste sobre la vinculación entre cultura y profesión y que, de sí mismo, no duda en decir en una que tenía en el estudio y en la enseñanza de la filosofía su empleo, el pan y el agua, no puede ser realizada con base en esquema conceptuales estrictos sino a partir de la consideración de los problemas y de las luchas de su tiempo. Es ese el propósito de este artículo.

Versão forte ou versão matizada das teorias da reprodução cultural? Uma discussão

As teorias da reprodução cultural nos processos educativos sustentam que um conjunto de traços disposicionais adquiridos nos diferentes meios de origem pelas crianças e pelos jovens que predispõem às aprendizagens escolares ou, pelo contrário, as desfavorecem ou inibem. Essas teorias procuram estabelecer os pontos de afinidade e de disparidade entre as duas socializações, do meio de origem escolar. Quanto mais numerosas e profundas as afinidades maior a probabilidade de uma criança ou jovem ser bem sucedido escolarmente. Quanto mais numerosas e profundas as disparidades menor será aquela probabilidade. Sustenta-se no artigo que um aspecto central das teorias da reprodução cultural, que podemos especificar através da noção de educabilidade, não tem sido devidamente levado em conta. Em princípio, disposições adquiridas na primeira socialização favoráveis às aprendizagens escolares deveriam traduzir-se numa progressão nessas aprendizagens mais substancial do que no caso de uma socialização menos favorável. Contudo, há investigação empírica realizada nos EUA que não confirma inteiramente o que poderíamos considerar como as previsões da teoria em matéria de educabilidade e de progressão nas aprendizagens. A análise de dados portugueses de épocas e origens diversas aparentemente também converge com alguns resultados daquela investigação.

The cultural reproduction theories applied to educational processes maintain that a set of characteristics related to disposition and acquired by the children and the young in their respective backgrounds, favour the learning process at school or, on the contrary, prejudice or inhibit it. Such theories try to identify resemblances or disparities between the two forms of socialization that are the school and the social environments. The greater and deeper the resemblances, the easier it will be for the children and the young to be successful at school. Conversely, the greater and deeper the disparties, the lower the chances of success. This article also maintains that a central aspect of the cultural reproduction theories, which can specified through the notion of educability, has been disregarded. Theoretically, dispositions acquired within a socialization context that is favourable to school learning should imply a progression if that same learning which ought to be higher that in a less favourable socialization context. However, some empirical research undertaken in the USA have not entirely confirmed what could be referred as the theoretical forecast in terms of educability and learning progress. Portuguese data analyzing different periods of time and social backgrounds also converge with some of the results of the American research.

Las teorías de la reproducción cultural en los procesos educativos sostienen que un conjunto de rasgos disposicionales adquiridos en los diferentes medios de origen por los niños y por los jóvenes, son los que predisponen a los aprendizajes escolares o, por el contrario, los desfavorecen e inhiben. Esas teorías intentan establecer los puntos de afinidad y de disparidad entre las dos socializaciones, la del medio de origen y la escolar. Cuánto más numerosas y profundas so las afinidades mayor es la probabilidad de un niño de tener éxito escolarmente. Cuánto más numerosas y profundas sean las disparidades, menor será aquella probabilidad. Se sostiene en el artículo que un aspecto que un aspecto central de las teorías de la reproducción cultural, qué podemos especificar a través de la noción de educabilidad, no ha sido debidamente considerado. En principio, disposiciones adquiridas en la socialización, favorables a aprendizajes escolares deberían traducirse en una progresión, en esos aprendizajes, escolares deberían traducirse en una progresión, en esos aprendizajes, mas sustancial que en caso de una socialización menos favorable. Sin embargo, existe una investigación empírica realizada en los EE. UU. que no confirma enteramente lo que podríamos considerar como las previsiones de la teoría en materia de educabilidad y de progresión en los aprendizajes. El análisis de datos portugueses de épocas y orígenes diversos aparentemente también converge con algunos resultados de aquella investigación.

Saberes docentes e formação profissional: uma visão crítica

A idéia de uma nova profissionalidade para o professorado, baseada em seu saber prático, como proposta por Maurice Tardif, é criticada a partir da noção de sistema das profissões de sistema das profissões de Andrew Abbott. As considerações finais sinalizam para a necessidade de rever as bases do estatuto sócioprofissional da docência a partir do entendimento de que as ciências da educação têm um importante papel na construção social de um novo profissionalismo docente.

The idea a new professionalism for teachers, based on their practical Knowledge, as proposed by Maurice Tardif, is criticized in the light of Andrew Abbott´s notion of professions. The final considerations demonstrate the need to revise the principles of the principles of the socio-professional statute of teaching based on the understanding that the educational sciences play an important role in the social construction of a new teaching professionalism.

La idea de un nuevo profesionalismo para maestros, basado en su conocimiento práctico, como el propuesto por Maurice Tardif, se critica en la luz de la noción de Andrew Abbott de el sistema de profesiones. Las últimos consideraciones demuestran la necesidad de revisar el principios del estatuto socio-profesional de enseñar basado en la comprensión que las ciencias de la educación juegan un papel importante en la construcción social de un nuevo profesionalismo para maestros.

Interculturalidade: objeto de saber no campo curricular da Educação de Jovens e Adultos

Este artigo pretende analisar discursos sociopolíticos, epistemológicos e pedagógicos produzidos e postos em circulação por diferentes forças sociais no período de 1990/2000, cujos enunciados vêm estatuindo a interculturalidade como um objeto de saber-poder-ser no campo específico do currículo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Ancorada nos pressupostos desenvolvidos por Michel Foucault na sua teoria do discurso, bem como em ferramentas teóricas da versão pós-colonialista do currículo, esta análise constitui-se numa descrição histórica de continuidades e rupturas daqueles discursos com vistas a indicar as condições de possibilidade de existência dos mesmos - como foram sendo produzidos e justificados. Trata-se de uma análise das regras que governam esses discursos, bem como um enfoque nos arranjos discursivos de saber-poder, na ordem interna desses discursos, que intervêm na produção do sujeito da interculturalidade.

The article intends to analyse sociopolitical, apistemological and pedagogical discourse produced and put in to circulation by different social forces, in the period 1990/2000, and whose enunciations take interculturality as an object of knowledge-power-being in the specific field of the curriculum in the education of youth and adults (EJA) in Brazil. Anchored in the presupposition developed by Foucault in his discourse theory, as well as the theoretical tools provided by the post-colonialist version of the curriculum, this analysis consists in an historical description of the continuities and ruptures of those discourses with the aim indication their conditions of existence - how they were produced and justified. One analyses of the rules that govem these discourses as well as an approach to the discursive arrangements of knowledge-power, in the internal order of these discourse, which intervene in the production of the subject of interculturality.

Este artículo pretende analizar discursos sociopolíticos, epistemológicos y pedagógicos producidos y puestos en circulación por diferentes fuerzas sociales en el periodo 1990/2000, cuyos enunciados vienen ordenando la interculturalidad como un objeto de saber-poder-ser en el campo especifico del currículo de la Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) en Brasil. Anclada en los presupuestos desarrollados por Michel Foucault en su teoría del discurso, así como en herramientas teóricas de la versión poscolonial del currículo, este análisis constituye una descripción histórica de continuidades y rupturas de aquellos discursos con vistas a indicar Las condiciones de posibilidad de los mismos - comó vinieron siendo producidos y justificados. Se trata de un análisis de las reglas que gobiernan esos discursos, y de enfoque sobre las composiciones discursivas de saber-poder, en el orden interno de esos discursos, que intervienen en la producción del sujeto de la interculturalidad.

Letramento digital: lendo em papel e em pixel

Este trabalho traça uma história do hipertexto e considera a leitura não linear como um modo de ler também relacionado a suportes como o jornal e as revistas impressos e digitais. As novas tecnologias trazem novas formas de ler que, no entanto, herdam características de suportes mais antigos, o que trataria certa sensação de familiaridade ao leitor. Sendo assim, a partir de pesquisa qualitativa que observou os comportamentos e gestos de leitura de impressos na lide com a tela, presume-se que o leitor do hipertexto impresso reconfigura seus modos de ler de maneira a se adaptar à leitura em computador. Desse ponto de vista, ser letrado em hipertextos impressos ajuda na compreensão e na navegação de hipertextos digitais, algo que a escola pode ajudar a facilitar.

This article revisits the history of hypertext and considers the non-li-near reading as a reading way relationed with as newspapers and magazines. New technologies bring new ways of reading, but inherited some characteristics of traditional medias, that cause certain sensation of familiarity on the reader. By this way, a qualitative search was implemented, analyzing behavior and gesture of newspapers readers when they read on screen. This search presumed that printed hypertext reader reconfigures the way of reading, making some adaptations to read on the screen of the computer. At this point of view, the act of browsing in printed hypertexts helps comprehension and navigation of digital hypertext, something that school can helps too.

Este trabajo traza una historia del hipertexto y considera la lectura no lineal como un modo de leer también relacionado con soportes como el periódico y las revistas impresas y digitales. Las nuevas tecnologías traen nuevas formas de leer que, no obstante, heredan características de soportes más antiguos, lo que traería cierta sensación de familiaridad al lector. Siendo así, a partir de la investigación cualitativa que observó los compartimientos y gestos de lectura de lectores de impresos en la imagen de la pantalla, se presume que el lector del hipertexto impreso reconfigura sus modos de leer, adaptándose a la lectura en ordenador. Desde ese punto de vista, ser experto en hipertextos impresos ayuda en la compresión y en la negación de hipertextos digitales, algo que la escuela puede ayudar a facilitar.

Políticas de avaliação e gestão educacional: Brasil, década de 1990 aos dias atuais

São analisadas, em seus contornos e pressupostos, políticas de avaliação da educação implantadas no Brasil, desde o anos de 1990, com o objetivo de ressaltar seus reflexos no tocante a uma dada lógica de gestão da educação básica superior.

Educational evaluation policies implemented in Brazil since the 90´s are analyzed by their profile and presumptions with the purpose of emphasizing how they influence a certain management logic for basic and higher education.

Aborda las políticas de evaluación desarrolladas por el Estado, en las dos últimas décadas, analizándola como nuevas prácticas de gestión. Para tal objetivo, describe las políticas de evaluación y la instrumentación del Estado para su efectividad y consolidación; el segundo, discute las evaluaciones desarrolladas en la enseñanza básica y superior; y analiza los principios subyacentes a estas iniciativas como una nueva lógica de gestión de la educación.

O método de projetos na educação profissional: ampliando as possibilidades na formação de competências

Este artigo apresenta práticas inovadoras de ensino no contexto da educação profissional e investiga as possibilidades de aplicação do método de projetos como recurso pedagógico auxiliar no processo de formação de competências. A base experimental da pesquisa realizada - o projeto de reforma curricular de um curso de nível técnico no qual está sendo implantada uma nova organização curricular, a partir das diretrizes que regulam a Educação Profissional no Brasil, desde 1999. As necessidades metodológicas suscitadas pelo modelo de competências são confrontadas com propostas de métodos de projetos, avaliando suas possibilidades para tomar mais eficiente e efetivo o processo de formação de competências. O artigo apresenta o relato de uma experiência bem-sucedida de aplicação deste métodos e discute os principais resultados obtidos.

This paper presents new teaching practices in the vocational education context. We researched possibilities of applying the project method as an auxiliary pedagogical resource in the process of building up competences. The experimental background of our work is the curricular reform project of a technical course in which a curricular reorganization is taking place, according to the new guidelines for Vocational Education in Brazil, established in 1999. The methodological needs originated by the competence model are compared with the directives of the Project Method. By making this comparison we evaluate the possibilities of increasing the efficiency and effectiveness of the competence formation process using this methodology. The paper also presents a successful experiment in applying the Project Method and discusses the main results achieved.

Este artículo presenta prácticas innovadoras de enseñanza en el contexto de la Educación Profesional e investiga las posibilidades de aplicación del Método de Proyectos como un recurso pedagógico auxiliar en el proceso de formación de competencias. La base experimental de la investigación realizada es el proyecto de reforma curricular de un Curso de nivel técnico en el cual está siendo implantada una nueva organización curricular, a partir de las directrices que regulan la Educación Profesional en Brasil desde 1999. Las necesidades metodológicas suscitadas por el modelo de competencias son confrontadas con propuestas del Método de Proyectos, evaluando sus posibilidades para hacer más eficiente y efectivo el proceso de formación de competencias. El artículo presenta el relato de una experiencia muy exitosa de aplicación de este método y discute los principales resultados obtenidos.

A construção do gênero e o brincar na Educação Infantil

Estudos mostram que crianças em idade pré-escolar apresentam tendência de se auto-segregar de acordo com o gênero, e que essa segregação leva ao desenvolvimento de diferentes conjuntos de habilidades sociais, estilos, expectivas e preferências. Com base nessas premissas e com o propósito essencial de obter subsídios para a compreensão do fenômeno das diferenças de gênero, os objetivos deste estudo foram: investigar as especificidades do brincar, as semelhanças e diferenças nos modos de brincar de meninos e meninas, na Educação Infantil, bem como descrever as brincadeiras, tanto em grupos do mesmo sexo quanto em grupos mistos, e investigar se as pessoas adultas induzem as brincadeiras tipificadas de sexo. Os dados foram coletados em instituições de Educação Infantil que atendem crianças de 4 a 6 anos. Os resultados mostram que: ocorre segregação entre meninos e meninas, devido à preferência de objetos de brincar diferentes; há interação entre ambos nas atividades não-tipificadas sexualmente; há influência das pessoas adultas na separação de gênero nas brincadeiras; as meninas organizam a brincadeira, despendem mais tempo na mesma atividade de brincar e tendem a excluir os meninos no momento da organização; os meninos são mais turbulentos, agitados e inquietos no brincar.

It has been shown that preschool age children present a tendency to gender segregation. Through this tendency boys and girls develop different social abilities, styles, expectations and preferences. According to these perspectives and aiming to better understand gender differences, this study examined the characteristics of playing; identified similarities and differences in the way boys and girls play in Early Education, described children´s plays in mixed groups and same-sex groups and investigated if adults stimulate gender-stereotyped play. The data were collected in preschools that attend children in the age range from four to six-years old. The results indicate that gender segregation between boys and girls occurs due to different choices of play toys; there is interaction between children in activities not typified by gender; adults influence gender segregation on play; spend more time in the same activity and tend to exclude boys / boys are more restless, turbulent, and enjoy rough-and-tumble play most of the time.

Estudios mustran que los niños y niñas e edad preescolar presentan una tendencia de auto-segregarse de acuerdo con el género y que esa segregación lleva al desarrollo de los distintos conjuntos de habilidades sociales, estilos, expectativas y preferencias. Con base en estas premisas y con el proposito esencial de obtener subsidios para la comprensión de el fenomeno de las diferencias de género, objetivamos en este estudio: investigar las especificidades del jugar, las semejanzas y diferencias en los modos de jugar de los niños y niñas en la Educación Infantil, bien como, describir los juegos, tanto en grupos del mismo sexo cuanto en grupos mixtos e investigar si las personas adultas induzen los juegos en función del sexo. Los datos fueran recogidos en las instituciones de educación infantil que atienden niños y niñas de cuatro a seis años. Los resultados muestran que: ocurre segregación entre los niños y niñas debido a la preferencia de los objetos utilizados para jugar; existe interacción entre ambos en las actividades no tipificadas sexualmente; existe influencia de las personas adultas en la separación de género en los juegos; las niñas organizan los juegos, expenden más tiempo en la misma actividade de jugar y tienden a excluir los niños en el momento da la organización; los niños son más turbulentos, agitados e inquietos durante los juegos.

A política de cotas do governo Lula: opção real pela democratização do ensino superior ou medida compensatória com fins eleitoreiros?

As relações entre famílias populares e escola: o lugar de uma confrontação desigual entre dois modos de socialização

Arte, infância e formação de professores: autoria e transgressão