Scielo RSS http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=0103-683120010001&lang=pt vol. num. 23 lang. pt http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-68312001000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo mostra que estruturas hierárquicas de dados são encontradas freqüentemente em diversos estudos e que elas são caracterizadas pela presença de unidades experimentais agrupadas em outras unidades maiores. Para avaliar dados desta natureza podem ser utilizados os modelos lineares hierárquicos (MLH), que constituem uma nova formulação para os modelos de efeitos aleatórios que permite especificar cada um dos níveis de hierarquia separadamente e incorporar efeitos aleatórios associados a cada um desses níveis. O modelo hierárquico com dois níveis é apresentado e ilustrado. É apresentada, ao final, uma aplicação na área da educação, utilizando dados do SARESP 97 (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-68312001000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo principal do presente trabalho é de apresentar e comparar três formas de eqüalização (ou ligação) de diferentes populações (obtenção de valores dos parâmetros dos itens e das habilidades na mesma escala), a partir de um estudo de simulação, levando em consideração também o problema do número de itens comuns às diferentes provas. Uma apresentação de modelos matemáticos com suas suposições básicas e dos principais métodos de estimação dos parâmetros dos itens (calibração) e de habilidades dos respondentes é realizada. A seguir, são apresentados estudos de simulação e seus principais resultados. Uma aplicação destes resultados na análise do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo - SARESP - dos anos 1996 e 1997 é mostrado e, finalmente, são apresentadas conclusões e sugestões. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-68312001000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo mostra que, com o aumento do interesse dos educadores brasileiros na Teoria de Resposta ao Item - TRI, em virtude da sua utilização cada vez maior em nossas avaliações, surge a questão da compreensão e da utilização dos resultados que vêm sendo divulgados, em especial no que se refere às escalas de habilidade. Este trabalho tem como objetivo principal fornecer uma visão geral do processo de construção das escalas de habilidade, esclarecendo algumas dúvidas básicas, como, por exemplo, como são definidos os pontos da escala, como é estabelecida a distância entre eles, como cada ponto é caracterizado e como deve ser interpretado, entre outros aspectos. Apresenta, ainda, um exemplo prático do que vem sendo feito no caso do SARESP. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-68312001000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir de entrevistas não-estruturadas com especialistas, o artigo analisa a complexidade dos procedimentos tecnológicos e gerenciais para elaboração e aplicação de programas de avaliação em larga escala, apresentando uma visão geral e abrangente. O artigo mostra que a exeqüibilidade de um programa dessa natureza baseia-se na consideração de diferentes aspectos, como a existência de uma estrutura que atenda às expectativas dos interessados no programa, ressaltando que a avaliação em larga escala é uma atividade cooperativa entre técnicos e especialistas, visando à superação de numerosos problemas que são examinados e discutidos. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-68312001000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este texto tece considerações acerca dos resultados obtidos em projeto de intervenção realizado em escolas da rede pública estadual paulista, denominado “A construção da noção de tempo em crianças de 1ª a 4ª séries”. Seu objetivo principal era o de construir a noção de tempo e espaço em crianças de 1ª a 4ª séries, a partir do desenvolvimento de atividades que interferiam na prática da sala de aula. Como fundamentação teórica de referência, utilizou-se a Proposta Curricular de História elaborada pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, cujos eixos temáticos são: trabalho, cultura, relações sociais, processos migratórios, conquista das terras brasileiras e a questão indígena, a divisão político-administrativa e territorial do Brasil. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-68312001000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste texto avaliamos o quadro síntese de história da educação e teorias da aprendizagem discutido no curso de formação de professores ministrado em 1999 pela Secretaria Municipal de Educação de Maringá. Para analisar este quadro e a formação proposta no curso, tomamos como referência cadernos de lições de um aluno da Rede Municipal do ano anterior, 1998. Tal curso indica a incapacidade de avançarmos na escola como local, de fato, público, onde os conhecimentos deveriam ser a alavanca para uma formação mais integral e inteligente de professores e alunos. O que notamos no curso é uma formação deformada, uma visão distorcida da história e da aprendizagem das crianças. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-68312001000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este texto relata a organização do trabalho desenvolvido na disciplina Avaliação da Aprendizagem, do Curso de Pedagogia da UnB, adotando-se como eixo norteador o porta-fólio. O trabalho da disciplina enfrenta o seguinte desafio: possibilitar aos alunos estudar, pesquisar e analisar a avaliação que defendemos e, ao mesmo tempo, praticá-la de forma convencional, isto é, para aprovar ou reprovar os alunos, ou vivenciar e construir, juntamente com eles, práticas avaliativas que apoiem a sua aprendizagem e os ajudem a selecionar as que poderão utilizar quando estiverem atuando em escolas. Pensando nisso é que se introduziu a construção do porta-fólio por aluno, com o propósito de preparação dos futuros profissionais para uma prática reflexiva, em todas as dimensões do trabalho escolar. O porta-fólio tem possibilitado a prática da co-responsabilidade (professora e alunos) no desenvolvimento das atividades e das práticas avaliativas e tem se “constituído um exemplo vivo de que a avaliação pode ser um processo prazeroso e construtivo para o aluno, servindo-lhe, inclusive, como ferramenta para se auto-avaliar, visto ser um instrumento que traduz a subjetividade de cada um” (aluna da disciplina, 1999). http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-68312001000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo parte de resultados da dissertação de mestrado intitulada “A escola pública discrimina seus alunos quando não se volta para o acesso ao ensino superior?” O objetivo é refletir sobre a discriminação que pode estar ocorrendo em relação aos alunos que cursam o ensino médio público quando se percebe que essas escolas não apresentam uma preocupação explícita em relação aos instrumentos de seleção para o ingresso no ensino superior, enquanto que a escola particular trabalha intencionalmente nesse sentido. Essa discriminação é analisada de forma relacionada ao momento que estamos vivenciando, em que a Educação recebe a influência direta dos pressupostos neoliberais e a revolução técnico-científica exige um novo perfil do trabalhador, dotado de uma boa formação geral, disposto à aprendizagem permanente.