Scielo RSS <![CDATA[Educar em Revista]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=0104-406019950001&lang=es vol. num. 11 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <link>http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es</link> <description/> </item> <item> <title/> <link>http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100002&lng=es&nrm=iso&tlng=es</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[Considerações sobre Bioética]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100003&lng=es&nrm=iso&tlng=es Desde que foi proposta a estrutura da dupla hélice para o DNA, em 1953, a sucessão de descobertas científicas no campo da biologia molecular possibilitou em apenas duas décadas a manipulação do genoma bacteriano. Paralelamente, as descobertas na área de fisiologia celular tornaram possível o cultivo de células animais e vegetais em laboratório e a manipulação de embriões. Isto propiciou a manipulação gênica de organismos superiores. <![CDATA[Mapeamento do genoma humano e algumas implicações éticas]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Mapeamento do genoma humano significa a localização dos genes nos cromossomos e o conhecimento das distâncias físicas e genéticas que os separam, bem como o seqüenciamento do DNA de cada cromossomo. Os dois principais tipos de mapas do genoma humano são o genético e o físico. O mapa genético indica a distância entre genes, com base em análises de sua transmissão em famílias. Estes estudos descobrem com freqüência com a qual genes ligados, isto é, aquelas localizados próximos, no mesmo cromossomo, se separam durante a miose, ocasionando recombinação. A distância genética é dade em termos dessa freqüência de recombinação em centimorgans (cM). Dizer que entre dois locos há 1cM significa que entre eles ocorre 1% de recombinação. Os mapas físicos derivam principalmente de medidas referentes às moléculas de DNA, podendo ser considerados de baixa resolução, como o citogenético baseado nas bandas cromossômicas, ou de alta resolução, como de sítios de restrição e o seqüenciamento de DNA. <![CDATA[Ética e genética]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100005&lng=es&nrm=iso&tlng=es A ousadia da ciência chegou à produção de seres humanos. O mundo e o Brasil discutem a necessidade de se criar códigos de ética para acompanhar o desenvolvimento da ciência no que diz respeito à reprodução humana e manipulação genética. A diversidade da espécie poderá ser comprometida? <![CDATA[Implicações sociais do uso das técnicas de manipulação genética: aplicação em países de Terceiro Mundo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Entendemos o uso das técnicas de manipulação genética como um das formas avançadas do conhecimento humano, na fronteira entre a biologia, a genética e a engenharia. Através deste escopo de conhecimentos, o homem poderá melhorar o seu corpo físico e mental, interferir no sentido da potencialização dos seus elementos positivos como através do retardamento do desenvolvimento de plantas e animais nocivos. O paradigma atual pressupõe que o homem, para sobreviver, precisa dominar a Natureza, entendendo-a como a relação entre o homem-ecossistema. <![CDATA[O paradoxo social-eugênico, genes e ética]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100007&lng=es&nrm=iso&tlng=es O modelo de herança utilizado pela Eugenia tomava como premissa a Pangênese de Darwin. Os modelos matemáticos desenvolvidos por Francis Galton, seu fundador, dependiam desse modelo plástico de herança, onde as partículas hereditárias podiam ser modificadas pelas circustâncias ambientais. No início do século o mendelismo e, logo em seguida, a teoria cromossômica da herança, abalaram profunda e difinitivamente as premissas do modelo de herança da Eugenia. na década de 20, no entanto, a Eugenia ressurgiu com vigor nunca visto, ao ponto de nortear políticas públicas em vários países, passando de um simples conjunto de conjecturas matemético-biológicas para a condição de suporte ideológico para práticas sociais discriminatórias que incluiam a perseguição, a esterilização, o confinamento e o aniquilamento de tipos humanos “inferiores”. Com o argumento da “salvação nacional” a eugenia seduziu intelectualmente cientistas de um amplo espectro político, inclusive de militantes de partidos comunistas na Inglaterra e nos Estados Unidos, o que ocultou a falta de consistência científica das políticas eugênicas. A postura ética dos cientistas volta a ser discutida hoje, com as novas possibilidades de manipulação genética propiciada pelos recentes avanços tecnológicos. <![CDATA[A diversidade cultural e a reprodução humana]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Antes de começar a discorrer sobre este tema é necessário dizer algumas palavras sobre como ocorre a relação natureza e cultura, à partir do protagonista deste processo: o Homem. Em sua totalidade, o homem é o foco da produção científica. Sua apropriação diferencial, nas muitas áreas do conhecimento, torna-o, porém, divisível, portanto sujeito a análises parciais e diferentes. A diversidade das visões profissionais representa a somatória da experiência concreta vivida e dos valores assimilados no processo de aprendizagem. Essa diversidade orienta, enquanto experiência individual, a percepção do mundo, e, enquanto profissional, o seu objeto de trabalho. <![CDATA[A situação da decisão bioética]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Por que um estudo especial da decisão bioética, se toda decisão pode ser confinada nos quadros de teoria dos jogos? Toda decisão é solitária implicando a responsabilidade. Contudo no caso da vida humana há um excesso de responsabilidade (quando falamos em excesso de responsabilidade, entendemos que os sujeitos responsáveis por seu serviço não têm os recursos ou as competências para dominar as exigências de tal serviço de tal caso), querendo com isto dizer que essas decisões se revestem de uma amplitude antes desconhecida. <![CDATA[A Bioética sob um olhar naturalista]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste texto procurarei esboçar o argumento de que a normatividade ética, em especial no âmbito da função educadora, exige uma compreensão prévia sobre os horizontes que procuram descrever o comportamento moral e sua conseqüências para a demarche legitimadora da ética. Trata-se de uma ênfase no ramo da ética descritiva, ocupada tradicionalmente pelos estudos sociológicos, psicológicos, históricos que, recentemente, sofreram a instrusão das especulações biológicas. <![CDATA[A região cultural da bioética no Brasil]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100011&lng=es&nrm=iso&tlng=es O aumento da capacidade do homem de intervir sobre a vida nas últimas décadas condicionou o aparecimento de uma reflexão organizada sobre os problemas normativos decorrentes das reais possibilidades de gerir o mundo vivo. O nome designado para indicar este espaço cultural foi formalizado como “Bioética” e aceito pela comunidade científica. Com efeito, a clássica Encyclopedia of Bioethics de 1978 define a bioética como: “O estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e da cura da saúde, enquanto tal conduta vem examinada à luz dos valores e dos princípios morais”. <![CDATA[Apresentação / LDB: o processo de tramitação]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100012&lng=es&nrm=iso&tlng=es O aumento da capacidade do homem de intervir sobre a vida nas últimas décadas condicionou o aparecimento de uma reflexão organizada sobre os problemas normativos decorrentes das reais possibilidades de gerir o mundo vivo. O nome designado para indicar este espaço cultural foi formalizado como “Bioética” e aceito pela comunidade científica. Com efeito, a clássica Encyclopedia of Bioethics de 1978 define a bioética como: “O estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e da cura da saúde, enquanto tal conduta vem examinada à luz dos valores e dos princípios morais”. <![CDATA[Porque não queremos uma LDB na contramão da história: uma análise do substitutivo Darcy Ribeiro]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Procedida a análise do projeto substitutivo apresentado ao Senado pelo Senador Darcy Ribeiro é possível verificar no seu conteúdo, em primeiro lugar, uma nítida mudança de concepção com relação ao papel do Estado no que tange à educação pública. Se até mesmo a clara afirmação da constituição de 1988 em seu artigo 205, de que “a educação é direito de todos e dever do Estado”... no substitutivo, não é sequer retomada ou enfatizada; pelo contrário, nele o diretio à educação pública e gratuita aparece sempre conotado pela idéia de restrição. Esta restrição é indicada pela inserção no texto do projeto, de palavras que qualificam (de forma restritiva) seja o direito universal de acesso à educação pública, seja a sua oferta totalmente gratuita em estabelecimentos oficiais, nos termos do art. 206, inciso IV da Constituição. <![CDATA[A concepção de sistema educacional]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100014&lng=es&nrm=iso&tlng=es O Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná, vem mais uma vez manifestar sua preocupação com as propostas que pretendem reformar o Sistema Público de Educação. Esta preocupação decorre tanto das formas de encaminhamento e do conteúdo da legislação relativa à educação quanto aos projetos de lei que tramitam no Conselho Nacional, os quais propõem a cobrança de mensalidades no ensino superior, a regulamentação da eleição de dirigentes ferindo a autonomia universitária e a criação do Conselho Nacional de Educação de modo a minimizar o controle da sociedade civil sobre o MEC. <![CDATA[A avaliação institucional no projeto da nova LDB]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100015&lng=es&nrm=iso&tlng=es A presente análise busca subsidiar as discussões em torno da nova LDB, ocupando-se do item “Avaliação Institucional”. Para tanto, traça um quadro comparativo comentado entre as diversas proposições. Em um primeiro momento, pontua o enfoque dado à Avaliação Institucional no Anteprojeto do Relator Jorge Habe, no PL 101 e no Subsititutivo Cid Sabóia, por entender que a concepção é a mesma nos três casos. Em seguida, procede à análise do Subsititutivo Darcy Ribeiro (versão IV - maio/1995). Por fim, ressalta os contrapontos entre uma e outra concepção/proposta de Avaliação Institucional. <![CDATA[Autonomia na universidade]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100016&lng=es&nrm=iso&tlng=es O Projeto Darcy Ribeiro/MEC toma a autonomia da Universidade que é uma reivindicação antiga do movimento docente (consagrada no texto constitucional) e a transforma no seu contrário, ou seja, a autonomia da universidade é substituída pela autonomia do Estado frente ao ensino superior. Convém que se analise com profundidade os artigos que tratam desta questão a fim de que o seu conteúdo privatizante (inspirado na política das agências internacionais para o 3º mundo) seja revelado. É preciso explicitar com clareza as fulcrais diferenças entre a proposta outorgada pelo MEC. <![CDATA[Educação especial]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100017&lng=es&nrm=iso&tlng=es A presente análise pretende subsidiar uma reflexão acerca da refutabilidade total do referido Substitutivo, face à sua concepção descomprometida com os princípios de uma escola pública, gratuita, universal e de qualidade em todos os níveis, bem como fase à sua geração centralizada, autoritária e totalmente destituída de respeito ao processo de construção coletiva de proposta à Educação Brasileira, sistematizado através de Substitutivo do Senador Cid Sabóia (originalmente do Relator Jorge Hage). <![CDATA[Educação e a formação do cidadão]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100018&lng=es&nrm=iso&tlng=es Discutir as relações entre educação e formação do cidadão pressupõe o evidenciamento do que se está entendendo por educação e por cidadania, e quais as relações que se estabeleceram entre elas em diferentes momentos históricos. Neste sentido, é preciso, antes de mais nada, traçarmos um percurso histórico para que possamos perceber os diferentes modos pelos quais se estabeleceram as relações entre educação e formação do cidadão.