Scielo RSS <![CDATA[Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=1414-407719990002&lang=pt vol. 04 num. 01 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <link>http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-40771999000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[A globalização da inovação, competição nacionalista e a internacionalização do treinamento científico]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-40771999000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Richard Gordon contributed greatly to our understanding of capitalist development by focusing on the information industry's rapid shift toward globalized innovation. In this paper, I try to extend Gordon's work by analyzing the relationship between globalized innovation and the national state as principal organizer of knowledge formation through education and research training. I show that national states cooperate internationality even as they pursue aggressive "nationalistic" knowledge production and acquisition policies to enhance domestic competitiveness. State's education investment policies are both highly nationalistic and, whether intended or not, are interstitially cooperative. Education in general and higher education in particular are historically tied to inherently national objectives, such as promoting national culture or building national elites. Rut "national" education investment policies are also highly internationalized. Even in those countries consciously aiming, in Gordon's words, "to “extend” 'national' economic space and to create absolute advantage and national systems of innovation," science professionals are regularly trained in the developed countries and may work there at the research poles of globalized firms. Recent efforts by states to focus higher education on science and engineering al though intended to capture innovation rents-has resulted indirectly and perhaps inadvertently in a new kind of interstitial cooperation in global innovation, namely providing global enterprises and developed country states with new sources of scientific human capital for basic and applied research. But under the "right" circumstances, these policies also support their intended goal of helping countries create absolute advantage.<hr/>Richard Gordon contribuiu enormemente para nossa compreensão do desenvolvimento capitalista com sua atenção à rápida mudança da indústria da informação na direção da inovação globalizada, Neste texto eu tento ampliar o trabalho de Gordon pela análise das relações entre a inovação globalizada e o estado nacional como principal organizador da formação do conhecimento através da educação e do treinamento em pesquisa. Eu mostro que os estados nacionais cooperam internacionalmente, mesmo quando buscam uma política agressiva de produção e aquisição de conhecimento "nacionalista" para estimular a competitividade doméstica. As políticas de investimento educacional dos estados são nacionalistas e, intencionalmente ou não intersticialmente cooperativas. Educação em geral e educação superior em particular, são historicamente associadas a objetivos intrinsicamente nacionais, tais como promoção da cultura nacional e construção de elites nacionais. Porém, políticas de investimento educacional nacional são também altamente internacionalizadas. Mesmo naqueles países que buscam conscientemente, nas palavras de Gordon, "[ampliar] o espaço econômico nacional, criar vantagens absolutas e sistemas nacionais de inovação", os profissionais da ciência são treinados regularmente em países desenvolvidos e podem trabalhar nos pólos de pesquisa de firmas globalizadas. Os recentes esforços dos estados para dirigir a educação superior para ciência e engenharia - embora pretendendo capturar rendas da inovação - têm resultado, indiretamente e talvez, inadvertidamente, em um novo tipo intersticial de cooperação na inovação global, especialmente à medida em que, oferecem aos empreendimentos globais e países desenvolvidos novas fontes de capital humano científico para pesquisa básica e aplicada. Entretanto, sob as circunstâncias corretas, estas políticas também apóiam seus objetivos pretendidos de ajudar os países a criarem vantagem absoluta. <![CDATA[La universidad pública frente a la nueva lógica de las políticas públicas y del mercado]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-40771999000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Richard Gordon contributed greatly to our understanding of capitalist development by focusing on the information industry's rapid shift toward globalized innovation. In this paper, I try to extend Gordon's work by analyzing the relationship between globalized innovation and the national state as principal organizer of knowledge formation through education and research training. I show that national states cooperate internationality even as they pursue aggressive "nationalistic" knowledge production and acquisition policies to enhance domestic competitiveness. State's education investment policies are both highly nationalistic and, whether intended or not, are interstitially cooperative. Education in general and higher education in particular are historically tied to inherently national objectives, such as promoting national culture or building national elites. Rut "national" education investment policies are also highly internationalized. Even in those countries consciously aiming, in Gordon's words, "to “extend” 'national' economic space and to create absolute advantage and national systems of innovation," science professionals are regularly trained in the developed countries and may work there at the research poles of globalized firms. Recent efforts by states to focus higher education on science and engineering al though intended to capture innovation rents-has resulted indirectly and perhaps inadvertently in a new kind of interstitial cooperation in global innovation, namely providing global enterprises and developed country states with new sources of scientific human capital for basic and applied research. But under the "right" circumstances, these policies also support their intended goal of helping countries create absolute advantage.<hr/>Richard Gordon contribuiu enormemente para nossa compreensão do desenvolvimento capitalista com sua atenção à rápida mudança da indústria da informação na direção da inovação globalizada, Neste texto eu tento ampliar o trabalho de Gordon pela análise das relações entre a inovação globalizada e o estado nacional como principal organizador da formação do conhecimento através da educação e do treinamento em pesquisa. Eu mostro que os estados nacionais cooperam internacionalmente, mesmo quando buscam uma política agressiva de produção e aquisição de conhecimento "nacionalista" para estimular a competitividade doméstica. As políticas de investimento educacional dos estados são nacionalistas e, intencionalmente ou não intersticialmente cooperativas. Educação em geral e educação superior em particular, são historicamente associadas a objetivos intrinsicamente nacionais, tais como promoção da cultura nacional e construção de elites nacionais. Porém, políticas de investimento educacional nacional são também altamente internacionalizadas. Mesmo naqueles países que buscam conscientemente, nas palavras de Gordon, "[ampliar] o espaço econômico nacional, criar vantagens absolutas e sistemas nacionais de inovação", os profissionais da ciência são treinados regularmente em países desenvolvidos e podem trabalhar nos pólos de pesquisa de firmas globalizadas. Os recentes esforços dos estados para dirigir a educação superior para ciência e engenharia - embora pretendendo capturar rendas da inovação - têm resultado, indiretamente e talvez, inadvertidamente, em um novo tipo intersticial de cooperação na inovação global, especialmente à medida em que, oferecem aos empreendimentos globais e países desenvolvidos novas fontes de capital humano científico para pesquisa básica e aplicada. Entretanto, sob as circunstâncias corretas, estas políticas também apóiam seus objetivos pretendidos de ajudar os países a criarem vantagem absoluta.