Scielo RSS <![CDATA[ETD Educação Temática Digital]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=1676-259220160004&lang=pt vol. 18 num. 4 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Espaçamentos na educação]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400736&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Educação, visualidades e espacidades no contemporâneo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400738&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[O direito a olhar]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400745&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Este ensaio foi publicado como prévia do meu livro "The Right to Look: A Counterhistory of Visuality". Ele foi escrito primeiramente como apresentação para a Conferência sobre Cultura Visual na Universidade de Westminster, organizada por Marq Smith e Jo Morra em 2010. Em "O direito a olhar", desenvolvi um quadro descolonial comparativo para os estudos de cultura visual. Considerando a modernidade como uma competição em curso entre visualidade e contravisualidade ("O direito a olhar"), apresento como a visualidade conecta autoridade e poder, naturalizando a referida conexão. A visualidade, conceito do início do século XIX, refere-se à visualização da história, e tem sido fundamental para a legitimação da hegemonia ocidental. Neste texto, identifico três "complexos de visualidade": 1. a escravidão nas plantations; 2. o imperialismo; e 3. o atual complexo militar-industrial. Explico como em cada um desses complexos o poder é tornado auto-evidente graças à técnicas de classificação, separação e estetização. Ao mesmo tempo, apresento como cada complexo de visualidade tem sido combatido: pelos escravizados, pelos colonizados, e pelos oponentes da guerra, os quais proclamam sua autonomia da autoridade, reivindicando o direito a olhar.<hr/>ABSTRACT This essay is drawn from the my book "The Right to Look: A Counterhistory of Visuality". It was first composed as a presentation for the Visual Culture Conference at the University of Westminster, organized by Marq Smith and Jo Morra in 2010, in which I developed a comparative decolonial framework for visual culture studies, the field that he helped to create and shape. Considering modernity as an ongoing contest between visuality and counter visuality ("the right to look"), I explained how visuality sutures authority to power and renders the association natural. An early-nineteenth-century concept, meaning the visualization of history, visuality has been central to the legitimization of Western hegemony. I identified three "complexes of visuality": 1. the slavery in the plantations; 2. The imperialism; and 3. the present-day military-industrial complex. I explains how, within each, power is made to seem self-evident through techniques of classification, separation, and aestheticization. At the same time, I showed how each complex of visuality has been countered - by the enslaved, the colonized, and opponents of war, all of whom assert autonomy from authority by claiming the right to look.<hr/>RESUMEN Este ensayo fue publicado como antecipación de mi libro "El derecho a mirar: La contrahistoria de la visualidade". Fue escrito principalmente como una presentación a la Conferencia sobre Cultura Visual en la Universidad de Westminster, organizado por Marq Smith y John Morra, en 2010. "El derecho a mirar" yo desarrollé un marco decolonial comparativo de los estudios de la cultura visual. Teniendo en cuenta la modernidad como una competición en curso entre la visualidad y contravisualidade ("El derecho a mirar"), analizo como la visualidad conecta autoridad y el poder, naturalizando la dicha conexión. La visualidad, concepto del comienzo del siglo XIX se refiere a la vizualición de la historia, y ha sido fundamental para la legitimidad de la hegemonía occidental. En este trabajo, identifico tres "complejos de visualidade": 1. la esclavitud en las plantations; 2. El imperialismo; y 3. el complejo militar-industrial actual. Explico cómo en cada uno de éstos el poder se ha convirtido autoevidente gracias a las técnicas de clasificación, separación y estétización. Al mismo tiempo, les presento cómo cada complejo de visualidad se ha combatido: por esclavos, por colonizados, y por oponentes de la guerra, que proclaman su autonomía de la autoridad, reclamando el derecho a mirar. <![CDATA[Metamorfose ambulante a desidentificação carnavalesca de Ney Matogrosso na militadura brasileira]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400769&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Este ensaio é um relato crítico sobre a carreira de Ney Matogrosso na década de 1970. Tratamos aqui de ler o repertório estético e político do artista como parte da produção filosófica e crítica brasileira que confronta a ditadura militar e a ordem sexual binária imposta aos corpos, ambas heranças vivas de esferas de controle e dominação implementadas desde a colonização. O texto faz também um chamado a romper com a historiografia tradicional, baseada no acúmulo de informação típico da era do capitalismo cognitivo, em prol de uma epistemologia sensível, que seja capaz de reler repertórios locais populares excluídos do âmbito acadêmico com o intuito de encontrar ali um teoria de gênero situada. A primeira parte desse relato oferece um panorama das motivações que levaram a desenvolver esta pesquisa; logo procura conectar características intervencionistas do trabalho de Ney Matogrosso, a ruptura de expectativas elaborada por ele, e a confrontação de esquemas perceptivos em uma sociedade marcada pela colonialidade e pela ditadura; oferece ainda leituras de época sobre a questão de gênero em seu trabalho e de outros artistas, e termina com trechos de relatos em primeira pessoa de diferentes momentos, onde Ney Matogrosso menciona claramente temas como gênero, sexualidade e sua forma de ativismo artístico, marcado por estratégias camaleônicas, metamórficas, inclassificáveis. As reflexões apresentadas no texto têm como pano de fundo a história da ditadura militar no Brasil, a história dos movimentos homossexuais e feminista, teorias pós-marxistas e pós-estruturais, e políticas existenciais periféricas.<hr/>ABSTRACT This essay is a critical account of Ney Matogrosso's career in the 1970s. We have tried here to read the aesthetic and political repertoire of the artist as part of a Brazilian philosophical and critical production that confronts the military dictatorship and the binary sexual order imposed on bodies, both alive heritages of control and domination balls implemented since colonization. The text also makes a call to break with the traditional historiography, based on the accumulation of information typical of a cognitive capitalism era, in favor of a sensitive epistemology, to be able to reread popular local repertoires excluded from the academic environment and, thus, find there a situated gender theory. The first part of this report provides an overview of motivations that led to develop this research; then it seeks to connect interventional characteristics of Ney Matogrosso's work, the break of expectations elaborated by him, and the confrontation of perceptual schemes in a society marked by colonialism and dictatorship. It also offers some perception from that period on the gender issue in his work and of other artists, and ends with fragments of histories in first person from different moments of his career, where Ney Matogrosso clearly mentions the topics such as gender, sexuality and forms of artistic activism marked by chameleonic, metamorphic, unclassifiable strategies. The ideas presented in the text have as background the history of the military dictatorship in Brazil, the history of gay and feminist movements, post- Marxist and post-structural theories, and peripheral existential politics.<hr/>RESUMEN Este ensayo es una descripción crítica de la trayectoria de Ney Matogrosso en la década de 1970. Tratamos aquí de leer el repertorio estético y político del artista como parte de la producción filosófica y crítica brasileña que se enfrenta a la dictadura militar y el orden sexual binario impuestos a los cuerpos, ambos herencias vivas de las esferas de control y dominación implementadas desde la colonización. El texto también hace un llamado a romper con la historiografía tradicional, basada en la acumulación de información típica de la era del capitalismo cognitivo, a favor de una epistemología sensible, para poder volver a leer los repertorios locales populares excluidos del ámbito académico, con el fin de encontrar allí una teoría de género situada. La primera parte de este informe proporciona una visión general de las motivaciones que llevaron a desarrollar esta investigación; luego busca conectar características intervencionistas del trabajo Ney Matogrosso, la ruptura de expectativas elaboradas por él, y la confrontación de los regímenes de percepción en una sociedad marcada por el colonialismo y la dictadura; también ofrece interpretaciones sobre la cuestión de género en su trabajo y otros artistas de la época, y termina con fragmentos en primera persona y de diferentes mometnos sobre esa trayectoria, donde Ney Matogrosso menciona claramente la temas como género, sexualidad y la forma como hace su activismo artístico, marcado por estrategias camaleónicas, metamórficas e inclasificables. Las ideas presentadas en el texto tienen como telón de fondo de la historia de la dictadura militar en Brasil, la historia de los movimientos homosexuales y feministas, las teorías posmarxistas y post-estructurales, y las políticas existenciales periféricas. <![CDATA[O corpo indigno]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400789&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Abordarei neste texto os corpos, mais especificamente os corpos fora de norma, esses corpos que o olhar héteropatriarcal sexista e capitalista considera como out of place, em particular do espaço público. Dos corpos que, evidentemente, é preciso colocar de lado, marginalizar, invisibilizar, excluir dos privilégios. Para fazer isso, eu vou lhes contar uma história. E porque sou feminista, vou partir de mim mesma. Eu gostaria de construir minha intervenção em torno da relação entre espaço, ordem social e dinâmicas de controle dos corpos, uma relação construída para manter os privilégios de sujeitos dominantes e o status quo social. Mas ao invés de me concentrar na denúncia de como a injustiça social foi construída também através do espaço e de seu uso e como cada um(a) de nós participa de forma mais ou menos consciente da legitimação ou da recusa das normas espaciais, vou me concentrar nas reações, nas ações e nas micropolíticas de enfrentamento, de desvio e de transbordamento do controle do corpo e da imposição de normas dominantes. Minha abordagem é a do transfeminismo queer, eu sou feminista, uma acadêmica feminista. Minhas pesquisas e meu trabalho como pesquisadora, isto é, o que eu vou propor são provenientes da epistemologia feminista que me ensinou que a divisão entre teoria e prática nos serve também para criar tipologias de conhecimento hierarquizado, deslegitimando tudo o que não se refere aos produtores de conhecimentos legítimos, com ferramentas consideradas "científicas".<hr/>ABSTRACT In this text I will discuss bodies, more specifically bodies out of the norm, these bodies that the heteropatriarchal sexist and capitalist gaze regards as out of place, in particular out of the public space. Bodies that, of course, must be placed aside, be marginalized, be turned invisible, be denied privileges. To do this, I'll tell you a story. And because I am a feminist, I start from myself. I would like to build my exposition on the relationship between space, social order and body control dynamics, a relationship built to keep the privileges of the dominant subjects and the social status quo. But rather than focus on the complaint of how social injustice was built also through space and its use and how each of us participates in a way more or less aware of the legitimacy or the refusal of spatial rules, I will focus on reactions, in actions and in the micropolitical confront, bypass and overflow of body control and the imposition of dominant norms. My approach is the queer transfeminism, I am a feminist, a feminist academic. My research and my work as a researcher, that is, what I will propose are from feminist epistemology. The feminist epistemology taught me that the division between theory and practice serves us to create hierarchical knowledge typologies, delegitimizing everything that does not refer to producers of legitimate knowledge with tools considered "scientific".<hr/>RÉSUMÉ Aujourd'hui je suis censée parler des corps, plus spécifiquement de corps hors-norme, de ces corps que le regard hétéro-patriarcal sexiste et capitaliste considère comme out of place, en particulier de l'espace public. Des corps qu'il faut, ça va de soi, écarter, marginaliser, invisibiliser, exclure des privilèges. Pour faire cela, je vais vous raconter une histoire. Et, parce que je suis féministe, je vais partir de moi. Je voudrais aujourd'hui construire mon intervention autour du rapport entre espace, ordre social et dynamiques de contrôle des corps, un rapport construit pour maintenir les privilèges des sujets dominants et le statu quo social. Mais plutôt que me concentrer sur la dénonciation de comment l'injustice sociale se construit aussi à travers l'espace et son usage et comment chacun.e d'entre nous participe de façon plus ou moins consciente à... <![CDATA[Rastros de uma heterotopia urbana: o caso do Parque Ibirapuera, SP]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400802&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO O presente artigo baseia-se nas reflexões de Michel Foucault acerca da temática da espacialidade com vistas a formular um panorama teórico sobre a noção de espaço e, especificamente, sobre os espaços heterotópicos. Acerca destes, Foucault propôs uma abordagem singular ao colocar em destaque espaços outros, os quais denotariam seu caráter marginal, conflitante e subversivo em relação à ordem instituída. A título de exploração de tal hipótese geral, apresentam-se os resultados de uma investigação acerca do Parque Ibirapuera, ícone urbano da cidade de São Paulo, segundo duas frentes de trabalho complementares: documentos oficiais sobre o Parque e discursos jornalísticos veiculados a seu respeito pelo jornal O Estado de S. Paulo de 1954 a 2014. Os dados analisados permitiram identificar um modo de governo que traslada a ortopedia social para o controle do espaço e das condutas, por meio do isolamento do desvio e da modulação econômica por ele gerada; detectou-se também que, mediante tal processamento, despontam rastros heterotópicos como respostas imprevistas às estratégias de governamento, ou seja, como imaginações criativas que, posicionando-se no desvio e em outros modos de existência possíveis, desafiam os mecanismos de controle vigentes. A argumentação final encaminhase no sentido da defesa de novas perspectivas no que se refere ao trabalho analítico devotado às espacialidades urbanas, em favor de uma compreensão alargada dos vínculos que se estabelecem entre espaço, governo, resistência e (re)criação espacial.<hr/>ABSTRACT This paper is based on Michel Foucault's reflections on the theme of spatiality in order to formulate a theoretical overview of the notion of space and, especially, of heterotopic spaces. Regarding the latter, Foucault proposed a unique approach by highlighting other spaces, which denote their marginal, conflicting and subversive purposes in relation to established order. By way of exploring such a general hypothesis, the paper presents the results of an investigation about Ibirapuera Park, urban icon of the city of Sao Paulo, according to two complementary work fronts: official documents on the Park and journalistic discourses about it published in the newspaper O Estado de S. Paulo from 1954 to 2014. The data analyzed identified a mode of government which turns from social orthopedics to space and conduct control, by isolating deviance and economic modulation generated by it; also, it was detected that, in face of such process, heterotopic trails emerge as unexpected responses to the strategies of governing, that is to say, as creative imagination that challenge the current control mechanisms by positioning itself in the deviance and other possible modes of existence. The paper concludes heading towards the defense of new perspectives with regard to analytical work devoted to urban spatialities, in favor of a broad understanding of the links established among space, government, resistance and spatial (re)creation.<hr/>RESUMEN Este artículo parte de las reflexiones de Michel Foucault sobre el tema de la espacialidad con el fin de formular una visión teórica de la noción de espacio y, específicamente, los espacios heterotópicos. En estos, Foucault propone un enfoque único para poner en evidencia espacios otros, que denotan su carácter marginal, conflictivo, subversivo en relación a la órden establecida. A modo de exploración de una hipótesis general de este tipo, se presentan los resultados de una investigación sobre el Parque Ibirapuera, icono urbano de la ciudad de São Paulo, de acuerdo con dos frentes de trabajo complementarias: documentos oficiales sobre el Parque y discursos periodísticos a su respeto por el diario O Estado de S. Paulo de 1954 a 2014. Los datos analizados identifican un modo de gobierno que ahora se mueve a la ortopedia social para el control del espacio y las conductas, mediante el aislamiento de desvío y la modulación económica generada por él; también se detectó que en este proceso, emergen características heterotópicas como respuestas inesperadas a las intenciones del gobierno, es decir, como imaginaciones creativas que, a posicionarse en el desvío y otros posibles modos de existencia, desafían los mecanismos de control existentes. Los hallazgos se dirigen hacia la defensa de nuevas perspectivas con respecto a la investigación analítica dedicada a las espacialidades urbanas, a favor de una amplia comprensión de los vínculos que se establecen entre el espacio, el gobierno, la resistencia y la (re)creación espacial. <![CDATA[Imagens do mundo: das imagens-vestígio ao espaço eletronumérico]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400820&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt ABSTRACT Although the cinematograph has appeared as an extension of the planimetric logic, thus updating the cartographic model of the Atlas, its emergence realized the dream-already potentially contained in the map's logic-of travelling the world in a straight line, with no interruptions, overcoming every restriction of time and space. Here, I examine the cinema's two-sided nature, its status of frontier between the spatial conception of the geometric-Euclidean system and the implementation of the spherical logic of the Globe; i.e. the evolution from the cinema's cartographic tendency to the electro-numerical image's creation and proliferation. Through this electro-numerical image, also due to the progressive colonization of the atmosphere, the Earth is no longer envisaged as flat, acquiring the shape of a network of lines and intersections. The planimetric logic underlying the image-trace no longer leads the world. Globalization denies the Euclidean geometry. Ubiquity and instantaneousness, implemented by the speed with which the electro-numerical image travels, cause the reality's progressive despatialization. That is the reason why the electro-numerical image no longer represents "the world becoming image" but "the imagination becoming world", unavoidably generating a new experiential horizon.<hr/>RESUMO Embora o cinematógrafo tenha surgido como prolongamento da lógica planimétrica, atualizando desta forma o modelo cartográfico do Atlas, o seu aparecimento veio concretizar o sonho - já contido em potência na lógica do mapa - de percorrer o mundo em linha reta, sem interrupções, suplantando qualquer restrição espáciotemporal. Trata-se de examinar a natureza bifronte do cinema, o seu estatuto de fronteira entre a conceção espacial própria do modelo de matriz geométrico-euclidiana e a implementação da lógica do globo, isto é, a passagem da tendência cartográfica do cinema à criação e proliferação da imagem eletronumérica através da qual, graças também à progressiva colonização da atmosfera, a Terra deixa de ser pensada como plana para adquirir a forma de uma rede de interseções e linhas. A lógica planimétrica, subjacente à imagem-vestígio, deixa de orientar o mundo. A globalização nega a geometria euclidiana, e a ubiquidade e instantaneidade, implementadas pela velocidade com que circula a imagem eletronumérica, causam a progressiva desespacialização da realidade, razão pela qual a imagem eletronumérica já não representa "o mundo que se faz imagem" mas "o imaginário que se torna mundo", gerando inevitavelmente um novo horizonte experiencial.<hr/>RESUMEN Aunque el cinematógrafo haya surgido como prolongación de la lógica planimétrica, actualizando de esta forma el modelo cartográfico del Atlas, su aparición cumplió el sueño - ya contenido en potencia en la lógica del mapa - de recorrer el mundo en línea recta, sin interrupciones, superando cualquier restricción espacio-temporal. Se trata de examinar la naturaleza bifronte del cine, su calidad de frontera entre la concepción especial propia del modelo de matriz geométrica-euclidiana y la implementación de la lógica del globo, es decir, la transición de la tendencia cartográfica del cine a la creación y proliferación de la imagen electronumérica a través de la cual, gracias también a la progresiva colonización de la atmósfera, la Tierra deja de ser pensada como plana para adquirir la forma de una red de intersecciones y líneas. La lógica planimétrica, subyacente a la imagen-vestigio, deja de orientar el mundo. La globalización niega la geometría euclidiana, y la ubicuidad e instantaneidad, implementadas por la velocidad con la que circula la imagen electronumérica, causan la progresiva desespacialización de la realidad, razón por la cual la imagen electronumérica ya no representa "el mundo que se hace imagen" si no "el imaginario que se vuelve mundo" generando inevitablemente un nuevo horizonte experiencial. <![CDATA[Uma dança dos corpos fílmicos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400835&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Este ensaio visa tecer linhas transversalmente, com uma perspectiva pós-estruturalista. Evocamos como intercessores, pensadores como Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Ana Francisca de Azevedo; cineastas, técnicos e projecionistas, tendo nestes últimos, um estudo de caso que enlaça nossas ponderações, produzindo espécie de falcaça nos fios que puxamos. Desenvolvemos uma reflexão sobre os corpos como suportes e sobre os suportes como corpos. Levamos em conta que: os movimentos de nosso pensamento, podem atuar de modo semelhante aos projetores cinematográficos, dispondo imagens no tempo, nas "telas" de nossas vidas; há um processo em curso de substituição do suporte padrão cinematográfico, do filme fotoquímico para os pixels; películas e seus agenciamentos estão sendo substituídos pelo cinema digital, que demanda e produz corpos com outras trajetórias, singrando novos campos de possíveis no que tange às produções audiovisuais, pois as imagens digitais por se tratarem de pontos fotográficos binários podem ser copiadas e modificadas "ad infinitum", descerrando possibilidades estéticas; por sua volta, experimentações dos modos de fazer relacionados à película constituem-se como experiências singulares, que percorrem outras linhas. Esta é uma discussão de vulto na contemporaneidade, tendo em vista que a transição tecnológica tem desterritorializado os saberes relacionados ao fazeres cinematográficos com película fotoquímica e, noutro turno, que nossas relações interpessoais têm sido cada vez mais mediadas por imagens-projetadas em telas e sua produção via corpos-pixel, em variados dispositivos.<hr/>ABSTRACT This essay aims to accomplish a transversal analysis with a post-structuralist approach. We invoke as intercessors, thinkers such as Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Ana Francisca de Azevedo, filmmakers, technicians and projectionists, the latter, a case study that links our reflections, producing kind of whipping knot in the wires pulled. We develop a reflection about bodies as films and films as bodies. We take into account that the movement of our thoughts, can act similarly to movie projectors, providing images in time, at our lives "screens"; there is a process accuring, a replacement of photochemical film, as standard film format, to pixels; celluloid and its assemblages are being replaced by digital cinema, which demands and produces bodies with other paths, plowing through new possible fields in relation to audiovisual works because digital images beeing binary photographic points, can be copied and modified "ad infinitum", unsealing aesthetic possibilities; in its turn, experiments of the "ways to do" related to film constitute as singular experiences that run along other lines. This is an important discussion nowadays, considering that the technological transition has deterritorialized the knowledge related of doing cinema with photochemical film and, in other hand, that our interpersonal relations have been increasingly mediated by images-projected on screens and their production via pixel-body, in various devices.<hr/>RESUMEN Este ensayo tiene como objetivo tejer líneas transversales con una perspectiva post-estructuralista. Invocamos como intercesores, pensadores como Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Ana Francisca de Azevedo; realizadores, técnicos y proyectistas, estos últimos, un estudio de caso que une nuestros pesos, produciendo especie de falcaceadura en los hilos que tiramos. Desarrollamos una reflexión sobre los cuerpos como soportes y los soportes como cuerpos. Tenemos en cuenta que: los movimientos de nuestro pensamiento, pueden actuar de manera similar a los proyectores cinematográficos, disponendo imágenes en tiempo, en las "pantallas" de nuestras vidas; hay un proceso en marcha para sustituir el soporte estándar cinematográfico, da película fotoquímica a píxeles; películas y sus ensamblajes están siendo reemplazados por el cine digital, que demanda y produce cuerpos con otros caminos, arando través de nuevos campos de posibles en relación a las obras audiovisuales porque las imágenes digitales porque son puntos fotográficos binarios pueden ser copiados y modificados "ad infinitum" descerrando posibilidades estéticas; experimentaciónes de las formas hacer en relación con la película constituyen experiencias únicas que se ejecutan a lo largo de otras líneas. Esta es una discusión importante hoy en día, teniendo en cuenta que la transición tecnológica ha desterritorializado los conocimientos relacionados con las formas de hacer con la película fotoquímica y que nuestras relaciones interpersonales han sido cada vez más mediadas por imágenes, proyectadas en las pantallas y su producción través de los cuerpos-píxel en varios dispositivos. <![CDATA[Uma cartografia que pode dançar]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400857&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Duas pesquisas em curso: "O que pode a cartografia e a geografia: investigações e invenções em educação" e "Geografias em corpos". Em ambas, a cartografia está em pauta. Por um lado, a cartografia como qualidade de acompanhar processos para que possamos dizer o que é preciso ser dito e, por outro, a cartografia da geografia, responsável por assegurar a produção de mapas ancorada na equivalência do espaço e sua representação. Do nosso encontro e do encontro das duas pesquisas elaboramos uma oficina na modalidade "Atividade Programada", oferecida para alunos do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). A fim de que nossas ideias de cartografia "falassem", cartografamos a sala de aula onde o encontro acontecia. Movimentamos, antes, as noções de cartografia em pauta para, em seguida, como numa dança, fazer com que os oficineiros deslocassem-nas, oscilando entre uma e outra. "O que pode a cartografia de uma sala de aula?". Assim, disparamos meios de expressão de uma ideia, criando espaçamentos, nos e por seus corpos, descolados de contextos figurativos e representacionais asfixiantes da ciência maior. Disponibilizamos ao grupo materiais diversos, prestando atenção aos processos de constituição daqueles mapas, afinal, o que é uma sala de aula? Quais são seus planos? Estavam em questão as dificuldades encontradas para o começo do mapeamento, não só do modo de trazer à tona as cartografias daquela sala de aula, mas do modo como presentificá-las.<hr/>ABSTRACT Two ongoing research: "What can cartography and geography do: research and inventions in education" and "Geographies in bodies". In both, cartography is at stake. On the one hand, cartography as a quality to go hand in hand with processes in order to allow us to say what is needed to be said; on the other, the cartography of geography that anchors the production of maps to the equivalence of space and its representation. As a result of our meeting and the meeting of two corpus of research we developed a workshop offered to Education Graduate students of Center of Humanities and Education (FAED) at the State University of Santa Catarina (UDESC). In order to make our ideas of cartography emerge we mapped the classroom where the meeting took place. We moved the cartography concepts in question, as in a dance, to promote students dislocate them, swinging between one and another. What can the cartography of a classroom do? Thus we put ourselves into action to provide means of expression of an idea, creating gaps in and through their bodies, detached from figurative and representational asphyxiating contexts of cartesian cartography. We provided various materials to them, paying attention to the maps´constitution, therefore, what is a classroom?; what are its plans? The difficulties encountered to begin mapping, not only the way of bringing out that classroom's cartography, but how to make them present began to appear.<hr/>RESUMEN Dos investigaciones en curso tituladas "¿Qué puede la cartografía y la geografía: investigaciones y invenciones en educación?" y "Geografías en los cuerpos" atravesadas por la cartografía. Por un lado, la cartografía como cualidad de seguir procesos para que podamos decir lo que hay que decir y, por otro, la cartografía de la geografía, responsable de garantizar la producción de mapas anclados en la equivalencia del espacio y su representación. Como resultado de nuestro encuentro y del encuentro de las dos investigaciones se desarrolló un taller con alumnos del programa de pos-grado en Educación de la Universidade Estadual de Santa Catarina. Con la finalidad de promover el diálogo de nuestras ideas de cartografía procedimos a cartografiar el salón de clase donde se llevó a cabo el encuentro. Los conceptos de cartografía en movimiento para que, como en una danza, los participantes del taller las moviesen. "¿Qué es lo que puede la cartografía de una sala de clases?", así nos pusimos en acción para proporcionar medios de expresión de una idea, creando espacios en sus y por sus cuerpos, desacoplados de los contextos de representación figurativa y asfixiante de la cartografía cartesiana. Proporcionamos al grupo diversos materiales, prestando particular atención a los procesos de constitución de los mapas, después de todo, ¿Qué es una sala de clases? ¿Cuáles son sus planes? Lo que se ponía en cuestión eran las dificultades encontradas para iniciar el mapeo, no sólo como una forma de evidenciar las cartografías de aquel salón de clases, sino en los modos de hacerlas presentes. <![CDATA[Fanzine e oficina: articulações para uma prática molecular em educação]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400875&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Em uma sociedade onde a informação pulula a cada segundo e as determinações se multiplicam por todos os lados; em uma sociedade onde as modulações são cada vez mais extensivas e intensivas - controle contínuo, nada está acabado, tudo precisa manter-se em um fluxo que modela, que in/enforma constantemente -, enfim, em uma Sociedade de controle, como resistir? É movido por essa pergunta que o texto busca articular as potencialidades do Fanzine, enquanto vacúolo de não comunicação, e da Oficina, como prática de liberdade, para uma prática molecular de Educação. Esse escrito busca a potência criativa - linhas de fuga, possiblidades de existência etc. - através da produção artesanal de revista, enquanto material de expressão composto por uma espécie de patchwork (Fazine), e na metodologia experimental de Oficina, enquanto prática educacional desescolarizante (molecular). Todavia, se, por um lado, há tanto no Fanzine quanto na Oficina, especialmente com essa articulação, a potência de lançar ao indeterminado e, com isto, possibilitar a reinvenção, o devir, enfim resistir ativamente aos aparelhos de Estado e seus controles; por outro, ambos, Fanzine e Oficina, em sua própria natureza, podem ser utilizados de modo que redundem em uma prática molar, de maneira que reiterem a escolarização; a captura é sempre uma iminência, não havendo garantias ou seguranças - apenas experimentações, cuidado e potência.<hr/>ABSTRACT Living in a society where the information is growing at each second and the determinations multiply everywhere; in a society where the modulations are more and more extensive and intensive - continuous control, nothing is finished, everything must be in a flow which shapes, it constantly in/conform -, in a Society of control, how to resist? It is driven by this question that this writ seeks to articulate Fanzine's potentials, as vacuoles of noncommunication, and Workshop's potentials, as practice of freedom, for an educational molecular practice. This text search the creating power - lines of flight, possibilities of existence etc. - by the hadcraft production of maganize, as material of expression made up by a patchwork (Fanzine), and Workshop's experimental methodology, as deschooling educational practice (molecular). However, if on the one hand there is, either at Fanzine as at Workshop, specially with this articulation, the power of moving to the indeterminate and thereby to enable the reinvention, the becoming, to resist actively the States apparatus and their controls; on the other hand both, Fanzine and Workshop, on their own nature, may be used in a way that end in a molar practice, in such manner that reiterate the schooling - the capture, it's always an imminence, there are no warranties or securities, just experimentations, care and power.<hr/>RESUMEN En una sociedad donde la información pulula a cada segundo y las determinaciones se multiplican em todas partes; en una sociedad donde las modulaciones son cada vez más extensivas e intensivas - control continuado, nada está acabado, todo precisa mantenerse en un flujo que modela, que in/conforma constantemente -, en fin, en una Sociedad de contol, cómo resistir? Es movido por esta pregunta que esto texto intenta articular las potencialidades del Fanzine, como vacuolas de no comunicación, y del Taller, como práctica de libertad, para una práctica molecular de Educación. Esto escrito busca la potencia creativa - líneas de fuga, posibilidades de existencia etc. - a través de la producción artesanal de revista, como material de expresión compuesto por una especie de patchwork (Fanzine), e en la metodología experimental de Taller, como práctica educacional desescolarizante (molecular). Sin embargo, si por una parte hay tanto en el Fanzine como en el Taller, especialmente por la articulación de dichos, la potencia de lanzar al indeterminado y, con esto, posibilitar la reinvención, el devenir, en fin, resistir activamente a los aparatos de Estado y sus controles; por otra parte, ambos, Fanzine y Taller, en su propia naturaleza, poden ser utilizados de modo que redundan en una práctica molar, de manera que reiteran la escolarización; la captura es siempre una inminencia y no hay garantías o seguridad - solo hay experimentaciones, cuidado y potencia. <![CDATA[Uso de smartphones na prática educativa: experiência e processo criativo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400889&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Apresento neste artigo algumas considerações sobre uma experiência em que os smartphones foram usados não como ferramenta didática para o ensino de conteúdos escolares. Ao longo do processo de desenvolvimento da minha pesquisa de mestrado em que analisei as possibilidades de uso dos smartphones em situações escolares de aprendizagem me deparei com outra perspectiva para pensar o uso das novas tecnologias da informação e os seus dispositivos móveis de comunicação em práticas educativas. Essa perspectiva se refere não a maneiras de usar esses dispositivos para tarefas que visam à aprendizagem, mas ao emprego dos seus recursos em experiências educativas que se constituem como processos de criação. Com base em Leite (2011), considero que as formas de desenvolver as práticas educativas devem ir além da concepção de trabalho estritamente didático e técnico, constituindo de outra maneira espaços possíveis onde emergem experiências educativas. Entendo, portanto que é preciso analisar se os smartphones podem ser considerados potentes instrumentos para a realização de práticas educativas nas quais a criação pode se efetivar como produção maquínica (GUATTARI, 1996). Essa análise deve ser efetivada observando como nas intersecções da máquina social (a escola) com as máquinas técnicas (smartphones) pode ocorrer o alargamento das possibilidades de criação. A experimentação nas práticas educativas deve, portanto, ir muito além da mera possibilidade de encontrar novas maneiras de ensinar conteúdos.<hr/>ABSTRACT I present in this article some thoughts about an experience that smartphones were not used as a teaching tool for teaching school subjects. Throughout the development process of my masters dissertation that analyzed the use of smartphones possibilities in school learning situations I came across another perspective to consider the use of new information technologies and their mobile communication devices in educational practices. This perspective refers not to ways to use these devices for tasks aimed at learning, but the use of its resources on educational experiences that are creative processes. Based on Leite (2011), consider the ways to develop educational practices should go beyond the strictly educational and technical work designing, making otherwise possible spaces where emerging educational experiences. I therefore consider that it is necessary to examine whether smartphones can be considered powerful tools for the implementation of educational practices in which creation can be effective as machinic production (GUATTARI, 1996). This analysis should be carried out observing how the intersections of the social machine (school) with technical equipment (smartphones) can occur extending the possibilities of creation. Experimentation in educational practices will, therefore, beyond the mere possibility of finding new ways of teaching contente.<hr/>RESUMEN Que presento en este artículo algunas reflexiones sobre una experiencia que los teléfonos inteligentes no fueron utilizados como una herramienta de enseñanza para las materias escolares de enseñanza. A lo largo del proceso de desarrollo de mi disertación de maestría que analisa el uso de las posibilidades de los teléfonos inteligentes en situaciones de aprendizaje de la escuela me encontré con otra perspectiva para considerar el uso de las nuevas tecnologías de la información y sus dispositivos de comunicación móvil en las prácticas educativas. Esta perspectiva no se refiere a formas de utilizar estos dispositivos para tareas dirigidas al aprendizaje, pero el uso de sus recursos en las experiencias educativas que son procesos creativos. Basado em Leite (2011), considerar las formas de desarrollar prácticas educativas deben ir más allá del diseño de trabajo estrictamente educativo y técnico, por lo que de otro modo posibles espacios donde emerge experiencias educativas. En consecuencia, considero que es necesario examinar si los teléfonos inteligentes pueden ser considerados potentes herramientas para la implementación de las prácticas educativas en el que la creación puede ser eficaz como la producción maquínica (GUATTARI, 1996). Este análisis se debe llevar a cabo la observación de cómo se pueden producir las intersecciones de la máquina social (escuela) con el equipo técnico (teléfonos inteligentes) que se amplían las posibilidades de creación. La experimentación en las prácticas educativas será, por lo tanto, más allá de la mera posibilidad de encontrar nuevas formas de contenido de la enseñanza. <![CDATA[Mapeamento de competências digitais: a inclusão social dos idosos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400903&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO O presente artigo apresenta o mapeamento de competências digitais de idosos em cursos de inclusão digital. Estes buscam cada vez mais acompanhar a transformação tecnológica, o que permite uma investigação sobre as competências digitais dos idosos no uso destes recursos. Portanto, a pesquisa se caracteriza como qualiquantitativa e foi desenvolvida a partir de 3 etapas: 1) Construção do Referencial Teórico; 2) Curso de extensão; 3) Coleta e análise dos dados. Para a terceira etapa foram utilizados três instrumentos: questionários com perguntas abertas e fechadas e observação participante. O público-alvo foram 31 idosos com idade igual ou superior a 60 anos que participaram de um curso de inclusão digital ofertado em uma Universidade Federal. Todos assinaram o Termo de Consentimento Informado. Os dados possibilitaram o mapeamento de cinco competências, categorizada em três grupos de competências: Alfabetização digital, Letramento digital, Fluência digital. As principais competências que apareceram nestas categorias foram: Recursos básicos da internet; Pesquisa na Web; Comunicação através do e-mail; Informação online confiável e Resiliência Virtual. Os resultados possibilitaram inferir que os idosos que participaram do curso estão abertos a novas aprendizagens e, principalmente, são extremamente motivados para continuar aprendendo sobre as tecnologias digitais em geral.<hr/>ABSTRACT This article maps the digital skills of the elderly in digital inclusion programs. These increasingly seek to follow the technological transformation, which allows an investigation into the digital skills of the elderly in the use of these resources. Therefore, the research is characterized as qualitative and quantitative, and was developed from three steps: 1) Construction of Theoretical Framework; 2) Extension course; 3) collection and analysis of data. For the third step three instruments were used: questionnaires with open and closed questions and participant observation. The audience were 31 elderly aged over 60 years who participated in a digital inclusion course offered in a Federal University. All signed the informed consent form. The data allow mapping five skills, categorized in three groups of skills: digital literacy, digital literacy, digital fluency. The main skills that appeared in these categories were: basic Web resources; Web Search; Communication via e-mail; reliable online information and Virtual Resiliency. The results allowed to infer that the elderly who attended the course are open to new learning and, especially, are extremely motivated to continue learning about digital technologies in general.<hr/>RESUMEN Este artículo presenta un mapeamento de competencias digitales de idosos en programas de inclusión digital. Estos buscan, cada vez más, acompañar la transformación tecnológica y eso permite desarrollar un estudio sobre las competencias digitales de este tipo de publico usando estos recursos. Por lo tanto, la investigación se caracteriza por ser cualitativa y cuantitativa, y se desarrolla a partir de tres etapas: 1) Construcción del marco teórico; 2) Curso de Extensión; 3) Colecta y análisis de datos. Para el tercer paso se utilizaron tres instrumentos: cuestionarios con preguntas abiertas y cerradas y observación participante. Participaron 31 ancianos mayores de 60 años en un curso de inclusión digital que se ofrece en la Universidad Federal do Rio Grande do Sul, Brazil. Todos firmaron el formulario de consentimiento informado. Los datos permiten el mapeo de cinco competencias, categorizados en tres grupos: alfabetización digital, literacia digital y la fluencia digital. Las principales competencias identificadas en estas categorías fueron: recursos Web básicos; Búsqueda en la web; La comunicación a través del correo electrónico; información confiable y resilencia virtual. Los resultados permitieron inferir que los ancianos que asistieron al curso están abiertos a nuevos aprendizajes y, sobre todo, son muy motivados para seguir aprendiendo acerca de las tecnologías digitales en general. <![CDATA[Inclusão digital, controles, vigilâncias e linhas de fuga]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400922&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO O objetivo deste artigo é discutir a noção de inclusão digital a partir da problematização da internet como um campo de lutas, onde se dá tanto a produção do comum pela multidão e a constituição de novos espaços de liberdade, quanto a ação de mecanismos de controle e de vigilância eletrônica que visam privatizar o comum e assujeitar os indivíduos. Sugere-se uma ampliação na noção de inclusão digital, superando um entendimento restrito à disponibilidade de acesso, ao letramento digital e à capacitação para o adequado uso dos recursos e incluindo a instrumentalização dos indivíduos com conhecimentos técnicos sobre o funcionamento da internet. Pretende-se com isso construir uma cidadania digital que possibilite a participação política efetiva na esfera das tecnologias digitais. Indica-se, ainda, a conveniência de realizar essa ação por meio das escolas, deslocando a noção de uma inclusão digital voltada para classes desfavorecidas para algo necessário a todos os alunos.<hr/>ABSTRACT The purpose of this article is to discuss the concept of digital inclusion starting from the problematization of the internet as a field of struggles where there is both the production of the common by the multitude and the creation of new spaces of freedom, and the action of control mechanisms and electronic surveillance aimed at privatizing the common and submitting individuals. We suggest an expansion on the notion of digital inclusion, overcoming an understanding restricted to availability of access, digital literacy and training for proper use of resources and including instrumentalization of individuals with expertise on the functioning of the internet. The purpose of this is developing a digital citizenship that enables the effective political participation in the sphere of digital technologies. We indicate also the convenience to perform this action through schools, displacing the notion of a digital inclusion focused on disadvantaged classes to something necessary for all students.<hr/>RESUMEN El objetivo de este artículo es discutir la noción de inclusión digital a partir de la problematización de internet como un campo de lucha, donde tiene lugar tanto la producción de lo común por la multitud y la constitución de nuevos espacios de libertad, como la acción de mecanismos de control y de vigilancia electrónica que tienen como objetivo privatizar lo común y convertir a los individuos en sujetos. Se sugiere una ampliación en la noción de inclusión digital, superando un entendimiento restricto a la disponibilidad de acceso, a la alfabetización digital y a la capacitación para el uso adecuado de los recursos, incluyendo la instrumentalización de los individuos con conocimientos técnicos sobre el funcionamiento de internet. Con ello se pretende construir una ciudadanía digital que haga posible la participación política efectiva en la esfera de las tecnologías digitales. Se indica, incluso, la conveniencia de realizar esta acción a través de las escuelas, transfiriendo la noción de una inclusión digital centrada en las clases desfavorecidas a algo necesario para todos los alumnos. <![CDATA[Por uma pedagogia que fale em nome próprio]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400942&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Trata-se de pensar uma pedagogia que fale em nome próprio. Tal proposição fez parte das investigações da dissertação de mestrado vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino da Univates, que tinha como objetivo pensar diferentemente o território da pedagogia. Dessa necessidade, dá-se um encontro - nome próprio - , expressão encontrada em meio aos escritos de Deleuze e Guattari. Do encontro, cria-se o desejo de pensar uma pedagogia que fale em nome próprio. O primeiro movimento feito foi rastrear, na obra Mil Platôs, as aparições da expressão e estabelecer alguns marcadores nos excertos selecionados, na intenção de apreender de que maneira essa noção é compreendida e operada pelos autores. No segundo momento do texto, tensionam-se as formas e formações da pedagogia para, na sequência, propor a composição de uma expressão que opera no plano filosófico com o território da pedagogia. Ao finalizar, conclui-se que tal composição, ao acontecer, movimenta o corpo e o pensamento, criando condições para um possível.<hr/>ABSTRACT This paper aims to think about a pedagogy that speaks in its own name. Such proposition was part of investigations carried out for a master's dissertation linked to the Post-Graduation Program in Teaching at Univates that aimed to think differently about the pedagogy territory. From that need, an encounter derived - own name -, an expression found amidst Deleuze and Guattari's writings. From that encounter, emerges the desire to think a about a pedagogy that speaks in its own name. The first move is to map in A Thousand Plateaus the appearances of that expression and establish some markers in the selected excerpts in order to apprehend the way in which such notion is understood and operated by the authors. In the second part of the text, forms and formations of pedagogy are problematized, and we propose the composition of an expression that operates in the philosophical field with the pedagogy territory. Finally, we conclude that when such composition occurs it moves both the body and the thought, thus creating conditions for something possible.<hr/>RESUMEN Se trata de pensar en una pedagogía que hable por sí misma. Esta proposición formó parte de las investigaciones de disertación de la maestría vinculada al Programa de Pos-Graduación en Enseñanza de la Univates, que tenía como objetivo pensar el territorio de la pedagogía de manera diferente. De esta necesidad, se da un encuentro - por sí misma - expresión que se encuentra en medio de los escritos de Deleuze y Guattari. Del encuentro, se crea el deseo de pensar en una pedagogía que hable por sí sola. El primer movimiento realizado fue rastrear, en la obra Mil Mesetas, las apariciones de la expresión y establecer algunos marcadores en torno a los extractos seleccionados, con la intención de aprender de que manera esa noción es comprendida y operada por los autores. En el segundo momento del texto, se tensionan las formas y formaciones de la pedagogía para, a continuación, proponer la composición de una expresión que opera en el plano filosófico como así también en la pedagogía. Se concluye que tal composición, al acontecer, mueve el cuerpo y el pensamiento, creando condiciones para algo posible. <![CDATA[Para disparar leituras e escritas, para pensar na pesquisa e na docência: experimentando um espaço da pós-graduação em educação]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-25922016000400955&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Estes escritos buscam relatar - e ensaiar-se enquanto relato - sobre uma experimentação produzida num espaço formativo de uma pós-graduação, curso de doutorado em educação. Foram usados como disparadores alguns contos do escritor moçambicano Mia Couto (2012) para que, a partir da leitura dos mesmos, escritas e pensamentos sobre docência e pesquisa pudessem ser produzidos. O encontro com alguns autores do pensamento da diferença, tais como Deleuze, Larrosa e Levy, e com as produções de colegas da disciplina, nos faz pensar o lugar da pesquisa, ao que possa ser problematizado como um pesquisar, menos em delimitá-lo em protocolos e mais como um espaço mesmo de experimentação e um modo de pensar nossos lugares de docência, de criarmos outras relações com a linguagem e com a vida. Ensaiar-se, ensaiar docências e pesquisas, como experiência de estabelecer outra relação consigo mesmo e com o mundo.<hr/>ABSTRACT These writings aim to present an account - and are intended as a report - about an experimentation produced in a postgraduate formative space, a doctorate in Education. Some short stories by Mozambican writer Mia Couto were used as triggers so that, through their readings, writings and thoughts on teaching could be produced. The encounter with some authors about difference's thought, such as Deleuze, Larrosa and Levy, and with the colleagues' production, makes us think the place of research, in relation to what can be discussed as researching, not so much by limiting it to protocols but as a space of experimentation and a way of thinking our places of teaching, of creating other relations with language and life. To essay ourselves, to essay teaching and research as experience for establishing another relation with the self and the world.<hr/>RESUMEN Esta escritura busca relatar - y ensayarse como relato - sobre una experimentación producida en un espacio formativo de un posgrado, curso de doctorado en educación. Fueron utilizados como disparadores algunos de los cuentos del escritor mozambiqueño Mia Couto para que, a partir de la lectura de los mismos, escritos y pensamientos sobre la enseñanza y la investigación pudiesen ser producidos. El encuentro con algunos de los autores de lo pensamiento de la diferencia, y las producciones de los colegas de clase, nos pone a pensar el lugar de la investigación, y lo que puede ser problematizado como una forma de investigar, sin restriñirla en protocolos y sí como un espacio de experimentación y un modo de pensar nuestros lugares de enseñanza, para crearmos otras relaciones con el lenguaje y la vida. Ensayarse, ensayar enseñanzas y investigaciones, como experiencia de establecer otra relación consigo mismo y con el mundo.