Scielo RSS <![CDATA[Eccos Revista Científica]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=1983-927820200003&lang=en vol. num. 54 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[<em>Dossiê Decolonialidade e Geopolítica do Conhecimento</em> n. 54, jul./set. 2020]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300010&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[ELEMENTS OF GEOGRAPHY AND CHOROGRAPHY OF BRAZIL BY ANGELINA ANTONIA (XIX CENTURY)]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300100&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este estudo tem por objetivo discutir a inserção de Antonia Angelina de Figueiredo Sá no campo intelectual da Geografia em Sergipe e, deste modo, lançar luzes sobre a constituição do campo intelectual desta disciplina, que começou a definir o seu contorno no século XIX. As fontes se constituem em livros didáticos de Geografia produzidos à época, jornais e o Dicionário biobibliográfico de Armindo Cordeiro Guaraná. Os conceitos que fundamentam esta análise são campo, de Bourdieu (1984); elites locais, de Vellasco (2004); Capital Social e Cultural, de Bourdieu (1998); e o de intelectual, de Sirinelli (1996). A análise revela a importância dessa mulher que adentrou em um campo notadamente masculino e ainda se tornou escritora de livro didático de Geografia, no século XIX, em Sergipe.<hr/>Abstract This study aims at discussing the inclusion of Angelina Antonia de Figueiredo Sá in the intelectual field of Geography in Sergipe and thus shed light on the constitution of the intellectual field of this discipline, which began to define its outline in the nineteenth century. The sources are constituted by Geography textbooks produced at that time, newspapers and the biobibliographic dictionary by Armindo Cordeiro Guarana. The concepts underlying this analysis are field, of Bourdieu (1984), local elites, of Vellasco (2004), Social and Cultural Capital of Bourdieu (1998) and intelectual, of Sirinelli (1996). The analysis reveals the importance of this woman who entered in a particularly male field and even became a textbook writer of Geography in the nineteenth century, in Sergipe. <![CDATA[DECALOGUE OF THE SCHOOL AS A SPACE FOR SOCIAL PROTECTION: CONSOLIDATING THE SOCIAL FUNCTION OF THE SCHOOL AS A DEMOCRATIZING SPACE]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300101&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Neste artigo, sistematizam-se elementos estruturantes da escola como ambiente que se consolida como espaço de proteção de direitos e de valorização da diversidade, relevando que tal entendimento é condição de possibilidade de sua constituição como espaço formativo de empoderamento de crianças e adolescentes e propiciador de sua elevação a sujeitos de direitos e protagonistas de sua própria história. O texto objetiva reafirmar a premissa da educação em Direitos Humanos como condição para o fortalecimento de relações sociais baseadas na inclusão social e na democracia participativa, ressignificando, portanto, sua secular função social, baseada na racionalização de conteúdos formativos hegemônicos adequados aos interesses dirigentes. O artigo resulta de estudo documental dos principais referenciais normativos da política educacional brasileira pós Constituição Federal, e bibliográfico, com base em autores que pesquisam e argumentam em torno dos valores humanistas, de inclusão social e democracia política como Touraine (1992; 1994; 1996; 1998), Estévão (2004), Cury (2005) e Freire (1992). Dessas análises, defende-se a tese segundo a qual a escola - como instituição política e social contraditória, pois reprodutora de arranjos não menos contraditórios presentes na sociedade - pode se assentar como lugar privilegiado para toda essa complexa dinâmica, formando universalmente as pessoas para que possam ocupar os espaços políticos e levar ao Estado suas demandas plurais como conteúdo das políticas públicas.<hr/>Abstract The paper systematizes structuring elements of school as an environment strengthened as a space for rights protection and diversity appreciation, which reveals such understanding is a condition of its own constitution as a formative space towards empowerment of children and teenagers, and how it allows their transformation into subjects of rights and protagonists of their own stories. The text aims to reaffirm the premise of human rights education as a condition for strengthening of social relations based on social inclusion and participative democracy, as it is a process which gives a new meaning the school secular social function, based on the rationalization of hegemonic formative contents which are suitable to leading interests. The paper results from document analysis of the main normative references of Brazilian educational research post-Constitution, as well as bibliographic analysis which considers authors who have researched about and argued for human values, social inclusion as political democracy, authors such as Touraine (1992; 1994; 1996; 1998), Estévão (2004), Cury (2005) e Freire (1992). The analyzes carried out allow a thesis defense according which the school is taken as a political and contradictory institution, due to even more contradictories reproducing accounts, therefore the same school may be placed in a privileged spot for all this dynamic, since it forms people universally for occupying political spaces and for bringing up to the State their plural demands as the very content of public policies. <![CDATA[THE INITIAL FORMATION OF TEACHERS FOR SPECIAL EDUCATION FROM THE PERSPECTIVE OF THE THEORY OF SUBJECTIVITY]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300102&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo A formação de professores tem sido foco de distintas pesquisas que buscam elucidar sua organização no contexto brasileiro, tendo em vista os complexos impasses educacionais de um país com dimensões continentais, os interesses diversos de múltiplos setores da sociedade, bem como as demandas reais existentes. No caso da educação especial, essa situação é ainda mais intrincada e de difícil resolução. Este estudo, na perspectiva da teoria da subjetividade de Fernando González Rey, buscou compreender os processos subjetivos constituídos por graduandos de Licenciatura em Educação Especial no contexto da formação inicial. Quanto ao método, trata-se de um estudo de caso, sendo que a análise é do tipo construtivo-interpretativa, tendo por base a epistemologia qualitativa. Os resultados apontam que o curso de licenciatura tem impactos sobre a subjetividade individual e social dos estudantes, com consequências benéficas para a inclusão escolar e para o público-alvo da educação especial.<hr/>Abstract The training of teachers has been the focus of different researches that seek to elucidate their organization in the Brazilian context, given the complex educational impasses of a country with continental dimensions, the diverse interests of multiple sectors of society, as well as the existing real demands. In the case of special education, this situation is even more intricate and difficult to solve. This study, from the perspective of Fernando González Rey’s theory of subjectivity, sought to understand the subjective processes constituted by undergraduate students in Special Education in the context of initial training. As for the method, this is a case study, and the analysis is of the constructive-interpretative type, based on qualitative epistemology. The results show that the undergraduate course has impacts on the individual and social subjectivity of the students, with beneficial consequences for the school inclusion and the target audience of special education. <![CDATA[CHILDHOOD EDUCATION AND THE ROLE OF THE EDUCATOR]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300103&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O presente artigo, de cunho teórico, tem como objetivo compreender os papéis que os educadores assumem nas instituições educativas formais e não formais em relação às infâncias. A mediação do desenvolvimento humano e suas construções históricas, afetivas e biológicas mobilizam teorias da educação que salientam interfaces de conceitos da biologia do conhecer e da educação das infâncias. As reflexões deste texto apresentam o panorama sistêmico dos processos de socialização na educação das crianças, indicando que os contextos podem ser formais, não formais ou informal. Essa demonstração permite concluir que educação é sempre um direito essencial das crianças em qualquer ambiente educativo. Nesses universos, os papéis dos educadores devem estar implicados e guiados pelo ser, fazer e conversar com as crianças.<hr/>Abstract The main purpose of this theoretical article is to understand the roles taken by educators in formal and non-formal educational institutions for infancy. The mediation of human development and its historical, affective and biological constructions mobilizes theories of education that highlight interfaces of concepts in biology of knowledge and childhood education. The reflections in this text present the systemic panorama of the processes of socialization in the education of children, indicating that contexts can be formal, non-formal or informal. This demonstration allows us to conclude that education is always an essential right of children in any educational environment. In these scenarios the roles of educators must be involved and guided by being, doing and talking with children. <![CDATA[PERCEPTIONS AND FORMS OF ACTION OF ELEMENTARY SCHOOL TEACHERS IN FRONT OF SCHOOL BULLYING]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300104&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo A presente pesquisa teve como objetivo analisar as percepções e formas de atuação de professoras do Ensino Fundamental I diante de situações de bullying escolar. Nesta investigação, de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso múltiplo, assumiu-se como procedimentos metodológicos a aplicação de questionários e a realização de entrevistas semiestruturadas com professoras de quatro escolas, cada uma delas localizadas em diferentes regiões de um município de pequeno porte do interior do Estado de São Paulo. Os resultados apontaram, conforme o relato das professoras, que os pátios das escolas são os locais onde mais ocorrem as manifestações de bullying, seguido das salas de aula. Das situações de intimidação sistemática vivenciadas, predominaram aquelas relacionadas à estrutura físico-corporal das vítimas. Embora a maioria das participantes tenha mencionado o contato com situações de bullying, na práxis pedagógica e/ou na instituição escolar onde atuam, poucas desenvolveram alguma atividade interventiva, em virtude de não terem formação ou apoio da gestão escolar para tal.<hr/>Abstract The present research had as objective to analyze the perceptions and forms of action of primary school teachers in front of school bullying. As methodological procedures, semi-structured interviews were carried out with the teachers of four schools, each one being located in different regions, in a small municipality in the interior of the São Paulo, Brazil. The research is qualitative, of the multiple case study type. According to the report of the teachers, the schools courtyards are the places where bullying occurs most often, followed by classrooms. Of the situations of systematic intimidation experienced, those linked to the physical and corporal structure of the victims predominated. Although most of the participants mentioned contact with bullying situations, in the pedagogical praxis or in the educational institution where they work, few developed any intervention activity, due to lack of training or support from school management. <![CDATA[ART AND BIOLOGY IN NATURE AND OTHER WAYS OF THINKING EDUCATION]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300105&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O texto provoca um entre art(e)biologia na tentativa de atritar a ciência como um modo de conhecimento fincado em normas específicas, assim como na educação, com o intuito de pensar em conjunto, entre. Para a produção da pesquisa utilizou-se ligações por entre imagens, escritas e experimentações performáticas do corpo na natureza, percurso este que instiga um biólogo que também está como artista, professor, aluno, pesquisador, entre outros, que atravessa sua(s) vida(s) e se envereda por entre cachoeiras e cavernas. O esforço teórico percorreu por inspirações da filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari e por artistas e biólogos da educação e do ensino de ciências que vagueiam e pensam em meio a estas conexões. Para efeitos didáticos, o corpo textual foi organizado em aberturas, além de introduzir a problemática em questão, que são, no entanto, transponíveis e de livre deslocamento entre elas a descrição, o percurso metodológico utilizado para a produção das imagens na natureza. Em sequência, as experimentações que produziram, além das imagens, uma escrita sensível e conceitual a partir das inspirações no percurso da investigação em questão. Por fim, ousamos argumentar, a partir das experimentações em criação, sobre uma educação alegre que faça a biologia sorrir a partir da arte sem a necessidade de substituir saberes, mas, quem sabe, compor junto por uma art(e)biologia que possibilite biólogos, artistas, professores, alunos e pesquisadores rirem na educação.<hr/>Abstract The text provokes A between art and biology in an attempt of attrict science as a way of knowledge embedded in specific norms, as well as in education, in order to think together, between. For the production of the research, links were used between images, writings and performatic experiments of the body in nature, a path that instigates a biologist who is also an artist, teacher, student, researcher, among others, who crosses his life(s) and wander through waterfalls and caves. The theoretical effort went through inspirations of Gilles Deleuze and Félix Guattari’s philosophy, artists and biologists of education and the teaching of science that walk and think through these connections. For didactic purposes, the textual body was organized into openings, in addition of introducing the issue in question, which is, however, transposable and freely displaced between them, the description of the methodological path used for the production of images in nature. In sequence, the experiments that produced, in addition to the images, a sensitive and conceptual writing from the inspirations in the course of the searching in question. Finally, we dare to argue, based on experiments in creation, about a joyful education that makes biology smile from the starting point of art without the need to replace knowledge, but, compose together with an art and biology that enables biologists , artists, teachers, students and researchers laugh in education. <![CDATA[INDICATORS OF THE BRAZILIAN CONTEXT IN THE MATERIALIZATION OF THE AGREEMENT ON EARLY CHILDHOOD EDUCATION]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300106&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo No contexto das políticas educacionais, o artigo focaliza a política de convênio como estratégia de avançar nos indicadores de atendimento na Educação Infantil (EI). No bojo das problematizações sobre os processos de privatização na educação, objetiva mapear as Instituições de Educação Infantil Conveniadas (IEIC) do Brasil e, recortando o contexto de um estado, explorar os indicadores sobre o perfil dos docentes. Utiliza referencial teórico-metodológico bakhtiniano para tematizar a responsabilidade do estado na garantida do direito a educação, as estratégias pelo convênio na oferta da EI e as condições presentes no trabalho docente em IEICs. Adota metodologia qualitativa exploratória, selecionando, como bancos de dados, informações disponibilizadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pela plataforma CultivEduca. Conclui indicando desafios na oferta de EI, implicados com avanços das relações entre o setor público e o privado, impactando o trabalho docente, especialmente, nas IEICs.<hr/>Abstract In the context of educational policies, the article focuses on the policy of covenant as a strategy to advance the indicators of care in Child Education (EI). In the core of the problematizations about the processes of privatization in education, the objective is to map how Brazil's Child Education Institutions (IEIC) and, according to the context of a state, to explore the indicators on the profile of teachers. It uses a Bakhtinian theoretical-methodological reference to refer to the responsibility of guaranteeing the security of the right to education, in a way analogous to the agreement in the EI offer and as conditions present in the teaching work in IEICs. It adopts an exploratory qualitative methodology, such as databases, information provided by the National Education Development Fund (FNDE) and the CultivEduca platform. Concluding challenges in the EI offer, implying victory over relations between the public and private sector, impacting the teaching work, especially in the IEICs. <![CDATA[AESTHETIC EXPERIENCE AND SCHOOL: CARTOGRAPHY OF MEETINGS WITH CHILDHOOD AND ART IN THE EARLY YEARS OF ELEMENTARY SCHOOL]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300107&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este estudo é parte de uma pesquisa mais ampla, que encontrou com a infância, a arte e a experiência estética nos anos iniciais do Ensino Fundamental e convidou-as para uma caminhada, sobretudo com crianças no “espaçotempo” escolar. De modo geral, a pesquisa buscou cartografar os (des)encontros (im)possíveis da infância, da arte e da experiência estética na escola. No entanto, o presente artigo destaca, em específico, os (des)encontros (im)possíveis da experiência estética na escola. Considera a experiência estética como uma relação mais ampla e sensível com o mundo, conforme indicam Guedes e Ferreira (2017), e destaca os desafios postos pela modernidade para que tal relação aconteça, como colocado por Pagni (2014). A pesquisa foi realizada junto a 41 (quarenta e uma) crianças e 06 (seis) professoras de uma escola pública a partir de um plano comum e heterogêneo de produção de dados inspirado na cartografia. Os dados indicam, dentre outras descobertas, a cópia e o silêncio como parte do projeto moderno de redução da experiência estética e destacam as transformações disparadas pelas crianças através da escrita, do desenho e da conversa como (r)existência alternativa ao referido projeto na escola. Desse modo, os (des)encontros (im)possíveis da experiência estética destacados desfalecem todo saber e poder totalitários; a experiência estética parece soprar vida à escola, animar-lhe.<hr/>Abstract This study is part of a broader research, which found childhood, art and aesthetic experience in the early years of Elementary School and invited them to go for a walk, especially with children in the school “spacetime”. In general, the research sought to map the (im)possible (un)meetings of childhood, art and aesthetic experience at school. However, this article specifically highlights the (im)possible (un)meetings of aesthetic experience at school. He considers aesthetic experience as a broader and more sensitive relationship with the world, as indicated by Guedes and Ferreira (2017), and highlights the challenges posed by modernity for such a relationship to happen, as stated by Pedro Pagni (2014). The research was carried out with 41 (forty-one) children and 06 (six) teachers at a public school based on a common and heterogeneous plan for data production inspired by cartography. The data indicate, among other discoveries, copying and silence as part of the modern project to reduce the aesthetic experience and highlights the transformations triggered by children through writing, drawing and conversation as alternative existence to that project at school. In this way, the (un)possible (un)meetings of the aesthetic experience highlighted undermine all totalitarian knowledge and power, the aesthetic experience seems to breathe life into the school, to animate it. <![CDATA[Apresentação]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300200&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este estudo é parte de uma pesquisa mais ampla, que encontrou com a infância, a arte e a experiência estética nos anos iniciais do Ensino Fundamental e convidou-as para uma caminhada, sobretudo com crianças no “espaçotempo” escolar. De modo geral, a pesquisa buscou cartografar os (des)encontros (im)possíveis da infância, da arte e da experiência estética na escola. No entanto, o presente artigo destaca, em específico, os (des)encontros (im)possíveis da experiência estética na escola. Considera a experiência estética como uma relação mais ampla e sensível com o mundo, conforme indicam Guedes e Ferreira (2017), e destaca os desafios postos pela modernidade para que tal relação aconteça, como colocado por Pagni (2014). A pesquisa foi realizada junto a 41 (quarenta e uma) crianças e 06 (seis) professoras de uma escola pública a partir de um plano comum e heterogêneo de produção de dados inspirado na cartografia. Os dados indicam, dentre outras descobertas, a cópia e o silêncio como parte do projeto moderno de redução da experiência estética e destacam as transformações disparadas pelas crianças através da escrita, do desenho e da conversa como (r)existência alternativa ao referido projeto na escola. Desse modo, os (des)encontros (im)possíveis da experiência estética destacados desfalecem todo saber e poder totalitários; a experiência estética parece soprar vida à escola, animar-lhe.<hr/>Abstract This study is part of a broader research, which found childhood, art and aesthetic experience in the early years of Elementary School and invited them to go for a walk, especially with children in the school “spacetime”. In general, the research sought to map the (im)possible (un)meetings of childhood, art and aesthetic experience at school. However, this article specifically highlights the (im)possible (un)meetings of aesthetic experience at school. He considers aesthetic experience as a broader and more sensitive relationship with the world, as indicated by Guedes and Ferreira (2017), and highlights the challenges posed by modernity for such a relationship to happen, as stated by Pedro Pagni (2014). The research was carried out with 41 (forty-one) children and 06 (six) teachers at a public school based on a common and heterogeneous plan for data production inspired by cartography. The data indicate, among other discoveries, copying and silence as part of the modern project to reduce the aesthetic experience and highlights the transformations triggered by children through writing, drawing and conversation as alternative existence to that project at school. In this way, the (un)possible (un)meetings of the aesthetic experience highlighted undermine all totalitarian knowledge and power, the aesthetic experience seems to breathe life into the school, to animate it. <![CDATA[DECOLONIAL PRACTICES BASED ON STUDENT-CENTERED EDUCATION]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300201&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este artigo objetiva traçar possibilidades de uma releitura latino-americana decolonial das teorias e posturas educacionais fundamentadas na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) - pensada aqui enquanto um modelo epistemológico da psicologia para práticas educativas. Por ser uma abordagem que valoriza as interações de pessoa para pessoa, a ACP trouxe a possibilidade de pensarmos uma aprendizagem verdadeiramente significativa porque é focada nos interesses genuínos dos alunos. Portanto, pressupõe relações não opressivas, mais democráticas e que valorizam os saberes tradicionais oriundos da nossa história oral, que transcendem a hegemonia eurocentrada e do Norte. Assim, apresentamos os principais pressupostos da ACP e suas aplicações na educação - o que chamamos de Educação Centrada em Estudantes, a partir do que vem sendo discutido e desenvolvido por autores latino americanos da psicologia e da educação. Consideramos ser esta abordagem uma colaboração para a construção de uma dinâmica pedagógica decolonial. Então, realizamos uma reflexão teórica que nos suscitou uma profícua articulação entre as duas epistemologias presentes neste trabalho: a ACP latino-americana e a perspectiva do Sul global sobre educação. Juntas, acreditamos que elas podem ajudar na consolidação de práticas educacionais libertárias, democráticas e decolonizadas.<hr/>Abstract This article proposes to outline the possibilities of a decolonial Latin American rereading of educational theories and postures based on the Person-Centered Approach (PCA) - taken here as an epistemological model of psychology for educational practices. Because it is an approach that values interactions from person to person, the PCA has brought the possibility of thinking about truly meaningful learning because it is focused on the genuine interests of the students, therefore it presupposes non-oppressive and more democratic relations that value the traditional knowledge coming from our oral history, which transcend the Eurocentred and Northern hegemony. Thus, we present the main assumptions of PCA and its applications to education - what we call Student Centered Education, from what has been discussed and developed by Latin American authors of psychology and education. We understand that this approach can contribute to build a decolonial pedagogical dynamic. Therefore, we conducted a theoretical reflection here that raised us to a fruitful articulation between the two epistemologies presented here: the Latin American CPA and the Global south perspective on education. We believe that together they can help consolidate libertarian, democratic and decolonial educational practices. <![CDATA[NEW CHALLENGES FOR A GEOPOLITICS OF KNOWLEDGE. THE EUROPEAN HIGHER EDUCATION AREA AND THE SERVICE-LEARNING METHODOLOGY AS A CASE IN POINT]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300202&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo As transformações e os novos desafios da sociedade atual são também visíveis no campo da educação em diferentes culturas. A criação de um Espaço Europeu da Educação Superior (EEES) contribuiu, em boa medida, para uma nova visão do processo de ensino e aprendizagem, com repercussões no nível da planificação, da(s) prática(s) docente(s) e dos modelos hegemônicos. Propomos, como principal objetivo, a elaboração de um projeto com a metodologia de Aprendizagem-Serviço (ApS) e de possível aplicação social -inicialmente, no âmbito da Universidade de Santiago de Compostela e na capital galega-, partindo da hipótese de que se trata de uma ferramenta com utilidade social para a inclusão cultural em âmbitos pedagógicos diversos. De entre as várias conclusões destacamos o compromisso social a partir de experiências do âmbito universitário e, nessa linha, a possibilidade de mudar a percepção social da formação em uma Faculdade de Filologia.<hr/>Abstract The transformations and new challenges faced by modern society are also evident in the educational field in different cultures. The emergence of a European Higher Education Area has greatly contributed to a new perspective of the teaching-learning process, with effects on the planning level, teaching practice(s) and hegemonic models. Our main aim here is to develop a project based on the Service-Learning methodology which can be implemented with a social purpose, starting at the University of Santiago de Compostela and the Galician capital city, on the assumption that it is indeed a tool of social utility towards cultural inclusion in various pedagogical spheres. Among the most relevant conclusions, we emphasize the importance of social commitment based on university experiences and, in this connection, we aim at changing social perception of training at a Faculty of Philology. <![CDATA[SOCIAL MEANINGS OF BRAZILIAN EDUCATION UNDER A DECOLONIAL PERSPECTIVE]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300203&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este artigo visa discutir os sentidos sociais da educação formal na perspectiva decolonial a partir do conceito de colonialidade do poder, propondo uma atualização do conceito para o contexto brasileiro. Isso implica pensar a educação brasileira considerando as questões raciais como estruturantes das desigualdades sociais desde o tempo da Colônia. A colonização luso-hispânica, que foi caracterizada pela exploração e genocídio dos povos nativos, pela expropriação de suas terras e pelo sequestro de africanos para o trabalho escravizado nas terras então apropriadas, pode ser considerada o principal exemplo de marca distintiva a diferenciar os sentidos sociais da educação latino-americana da europeia. Isso parece ocorrer devido a fatores estruturantes próprios aos quais os diferentes continentes foram submetidos, criando lacunas sobre os sentidos sociais dessa educação, quando analisadas sem as devidas diferenciações. A revisão da literatura foi utilizada como principal metodologia para a discussão do tema proposto, por meio da qual pode-se concluir que, desde o tempo colonial, a separação entre escola privada e escola pública já apontava para um recorte mais profundo das desigualdades sociais, em que as questões econômicas e raciais estavam envolvidas.<hr/>Abstract This article presents the social meanings of formal education under a decolonial perspective based on the concept of coloniality of power, proposing an update to the concept for the Brazilian context. This implies thinking Brazilian education considering the racial issues as structing social inequalities since colonial times. Luso-Hispanic colonization, which was characterized by the exploitation and genocide of native people, the expropriation from their lands, and the kidnapping of Africans for slave work in those lands, can be considered as the main example of the distinctive marks that can distinguish the social meanings of Latin-American education from the European ones. This is due to the specific structuring factors to which different continents were submitted, leading to gaps on the social meanings of education when these are analyzed without considering those differences. We used a literature review methodology to conclude that, since colonial times, the separation between private and public school already pointed to a deeper social inequality, involving economic and racial issues. <![CDATA[SOUTHERN FEMINIST DECOLONIAL THINKING: AN EXPERIENCE OF POPULAR EDUCATION BASED ON THE NARRATIVES OF PEASANT WOMEN]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300204&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este texto aborda alguns aspectos que integraram estudos de Pós-Doutoramento na área de Educação, conduzidos pela autora, e tem como objetivo sistematizar teoricamente uma experiência de educação popular baseada na implementação de oficinas que foram realizadas com mulheres camponesas assentadas do Sul do Brasil, participantes do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST). Essa experiência se articula na construção de um pensamento decolonial feminista latino-americano na área de Educação, iniciativa que não se coloca de forma isolada, mas compondo amplo leque de possibilidades, tanto políticas quanto investigativas. Dessa forma, o referencial teórico adotado se localiza no campo do pensamento feminista, compreendendo a decolonialidade aplicada à questão de gênero na América Latina e tendo como metodologia a coleta de dados empíricos por meio de narrativas autobiográficas, onde afloram as narrativas (auto)biográficas das mulheres do Sul, encaminhando-se na construção de um pensamento que coloca em xeque o conhecimento androcêntrico e eurocêntrico no qual a ciência moderna se baseou.<hr/>Abstract This text addresses some aspects that integrated Postdoctoral studies in the Education area, conducted by the author, and aims to theoretically systematize a popular education experience based on the implementation of workshops that were held with rural women from the south of Brazil, participants of the Landless Rural Workers Movement (MST). This experience is articulated in the construction of a Latin American feminist decolonial thought in the area of Education, an initiative that is not put in a isolation way, but composes a wide range of possibilities, both political and investigative. Thus, the theoretical frame adopted is located in the field of feminist thought, including the decoloniality applied to the gender issue in Latin America and using as methodology the collection of empirical data through autobiographical narratives, where the (self) biographical narratives of south women emerge, moving towards the construction of a thought that puts in check the androcentric and eurocentric knowledge on which modern science was based. <![CDATA[DIFFERENTIATED SCHOOL EDUCATION, TRAINING OF INDIGENOUS TEACHERS AND CURRICULUM]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300205&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O presente artigo é uma abordagem bibliográfica que compreende os processos históricos que permitiram aos índios, o acesso à educação escolar e à formação para o educador índio. Para tal, objetivou-se a análise acerca da educação escolar diferenciada, formação de professores e currículo. A educação escolar diferenciada no Brasil tem sido tema sobre o qual pesquisadores de diversas áreas do conhecimento debruçam-se com o intuito de entendê-la, de modo a vislumbrar um modelo pedagógico que atenda às especificidades dos grupos indígenas e à formação de professores indígenas, para as possibilidades de gerenciar uma educação escolar que respeite os interesses dos povos originários, assim como, uma proposta curricular voltada as necessidades pedagógicas diferenciada, culturais e políticos, a fim de vitalizar e revitalizar a identidade indígena. Os debates em torno dos referenciais teóricos consultados como Ghedin (2007), Grupioni (2000), Peréz Ruiz (2011), Urquiza (2017) entre outros, possibilitaram conhecer os principais desafios da realidade da educação escolar indígena. Neste sentido, pretende-se provocar uma reflexão sobre a efetivação do ensino intercultural, e sobre a necessidade de formações continuadas, para a consolidação e fortalecimento da identidade do povo tradicional, na construção do currículo específico e intercultural.<hr/>Abstract This article is a bibliographic approach that main understand the historical processes that allowed to the Indians, the access to school education and training for the Indian educator. The objective was to analyze differentiated school education, teacher training and curriculum. Differentiated school education in Brazil has been a theme that researchers from different areas of knowledge have been working on, in order to understand it, looking for a pedagogical model that meets the specificities of indigenous groups. With this, the training of indigenous teachers is guided as a possibility to manage a school education that meets the interests of the original people, as well as a curricular proposal aimed at pedagogical, cultural and political interests, in order to vitalize and revitalize the indigenous identity. The debates around the theoretical references consulted as Ghedin (2007), Grupioni (2000), Peréz Ruiz (2011), Urquiza (2017), and others, made it possible to know the main challenges of the reality of indigenous school education. In this sense, it is the intention to do a reflection on the effectiveness of intercultural education, and as it is necessary to continue training, consolidation and strengthening the identity of the traditional people for the construction of the specific and intercultural curriculum. <![CDATA[IS DEMOCRATIZATION OF ACCESS TO HIGHER EDUCATION IN BRAZIL AN INSTRUMENT OF SOCIAL JUSTICE? POSSIBILITIES AND CHALLENGES IN TEACHER TRAINING]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300206&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo As ações afirmativas desempenham papel fundamental no processo de democratização do acesso ao ensino superior no Brasil, principalmente nos cursos de formação inicial de professores que possuem grande representatividade das classes menos favorecidas. Diante disso, este estudo teve como questão: de que maneira os estudantes de licenciatura da Universidade Federal da Bahia percebem sua presença no ensino superior e utilizam os conhecimentos adquiridos nesse espaço como educadores? A partir de uma perspectiva epistêmica decolonial, o objetivo desta pesquisa foi explorar os significados atribuídos pelos estudantes à experiência de estar no ensino superior evidenciando os desafios da justiça social nesse processo inclusivo. O estudo de caso foi o método utilizado, tendo como instrumentos entrevistas realizadas com 74 estudantes. A partir da análise de conteúdo pudemos agrupar seus relatos em três categorias: o perfil socioeconômico e a escolha pelo curso; os atores sociais no engajamento pela educação de qualidade; e a hierarquização dos saberes popular e científico na Universidade. Mais da metade dos estudantes participantes possuem baixa renda familiar; a maioria é negra e estudou em escola pública; destacaram o reconhecimento da justiça social ao ter acesso ao curso em uma instituição federal de ensino superior; a importância da educação para formação do cidadão; a ênfase do autoconhecimento como processo de educação emancipatória; a necessidade de políticas públicas e institucionais que viabilizem a permanência e a conclusão da formação; e, por fim, a falta de reconhecimento dos conhecimentos prévios que poderiam fazer parte da troca profícua de saberes necessários ao processo educativo.<hr/>Abstract Affirmative action’s play an essential role in the process of democratizing access to higher education in Brazil, especially in initial teacher education courses, which have a large representation of the less favored classes. Based on this, this study asked: How do undergraduate students at the Universidade Federal da Bahia perceive their presence in higher education and use the knowledge acquired in this space as educators? From a decolonial epistemic perspective, the goal of this research was to explore the meanings attributed by students to the experience of being in higher education highlighting the challenges of social justice in this inclusive process. The case study was the method used, having as instruments interviews and focus groups conducted with 74 students. From the content analysis we were able to group their reports into three categories: The socioeconomic profile and choice of the course; social actors in the commitment to quality education; and hierarchy of popular and scientific knowledge at the University. More than half of the participating students have a low-income family, most are black and attended public school. Student’s reports have demonstrated recognition of social justice by having access to the course at a federal higher education institution; the importance of education for citizen formation; the emphasis of self-knowledge as a process of emancipatory education; the need for public and institutional policies that enable the permanence and completion of training; and, finally, the lack of recognition of prior knowledge that could be part of the fruitful exchange of knowledge necessary for the educational process. <![CDATA[CRITICAL INTERCULTURALITY AS AN ALTERNATIVE FOR CRITICAL AND DECOLONIAL EDUCATION]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300207&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O objetivo deste artigo foi explicitar, com base em uma abordagem de pesquisa bibliográfica e crítica, a construção do termo “intercultural” e sua importância para uma educação crítica e decolonial. Teve-se em vista a seguinte problemática: diante das diversas discussões sobre a diversidade cultural, a formação inicial do professor pode favorecer a valorização dos mais diversos conhecimentos culturais? Considera-se que, a despeito das discussões em torno da diversidade cultural, as culturas diversas ainda vivenciam desafios em relação ao reconhecimento e ao respeito às suas diferenças e especificidades. Para que ocorra a construção crítica da realidade, é mister que se tenha uma educação pautada na valorização da cultura, partindo, a priori, da decolonização do conhecimento, na perspectiva da interculturalidade crítica, como um projeto contra-hegemônico. Assim sendo, aponta-se, nas conclusões, a necessidade de decolonizar-se o conhecimento no ambiente acadêmico, no Ensino Superior, especificamente na formação inicial de professores, a fim de que estes possam construir uma prática docente que contribua para um ensino crítico e emancipador em relação às questões culturais de diversidade. Nessa construção, a interculturalidade crítica tem se demonstrado como possibilidade para promover a emancipação crítica do indivíduo, por ser uma proposta de educação política, a qual envolve uma concepção de ensino que possa contribuir para a transformação social, o que pode repercutir em uma sociedade com menos desigualdades e preconceitos.<hr/>Abstract The aim of this paper was to explain, based on a bibliographic and critical research approach, the construction of the intercultural term and its importance for a critical and decolonial education. The following problem was considered: in view of the various discussions on cultural diversity, can initial teacher training favor the valorization of the most diverse cultural knowledge? It is considered that, despite discussions about cultural diversity, diverse cultures still experience challenges in relation to the recognition and respect for their differences and specificities. For the critical construction of reality to occur, it is necessary to have an education based on the valorization of culture, starting, a priori, from the decolonization of knowledge, in the perspective of critical interculturality, as a counter-hegemonic project. Therefore, the conclusions point to the need to decolonize knowledge in the academic environment, in Higher Education, specifically in the initial training of teachers, so that they can build a teaching practice that contributes to a critical and emancipator teaching in relation to cultural issues of diversity. In this construction, critical interculturality has been shown itself as a possibility to promote the critical emancipation of the individual, as it is a proposal for political education, which involves a conception of teaching that can contribute to social transformation, which can have repercussions in a society with less inequality and prejudice. <![CDATA[POLICIES AND CONTINUING TEACHER EDUCATION: A LOOK AT UNIVERSITY TEACHING FROM THE DECOLONIALITY OF EDUCATION]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300208&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Oartigo objetiva analisar a percepção de docentes universitários sobre práticas de formação continuada de professores da educação básica. Refletindo a respeito das suas ações enquanto formadores nesses cursos, os docentes do ensino superior revelam que os cursos de formação de professores da educação básica são espaços privilegiados para se pensar formas de decolonizar o ensino. Realizamos entrevistas com coordenadores(as) de curso e formadores(as) universitários(as) que atuaram em cursos de especialização ofertados pela Rede Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica (RENAFORM), em 2014, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Brasil. As políticas e propostas dos cursos eram de uma formação decolonial, no sentido que visavam à valorização de outros saberes, bem como dos sujeitos do campo, indígenas, negros, crianças, etc. As conclusões são que há limites no processo de implementação da referida política e fica claro que não basta um currículo decolonial, é preciso também uma prática. A universidade se enriquece com a possibilidade de compreender as demandas do chão da escola, bem como os professores do ensino básico são estimulados a prosseguirem no aprimoramento da sua formação, a nível de pós-graduação. Essa troca favorece a decolonialidade, constituindo-se em processo de construção que prevê redefinições, tanto na configuração da profissionalidade docente como na produção do conhecimento nos cursos de formação continuada.<hr/>Abstract The article aims to analyze the perception of university professors about continuing education practices of basic education teachers. Reflecting on their actions as trainers in these courses, professors reveal that basic education teacher training courses are privileged spaces for thinking about ways to decolonize teaching. We conducted interviews with course coordinators and university trainers who worked in specialization courses offered by the National Network of Initial and Continuing Education of School Professionals (RENAFORM), in 2014, at the Federal Rural University of Pernambuco (UFRPE) in Brazil. The courses’ policies and proposals were of a decolonial education, in the sense that they aimed at valuing other knowledges, as well as other subjects such as rural, indigenous and black people, children, etc. The conclusions are that there are limits to the process of implementing this policy and it is clear that a decolonial curriculum is not enough, a practice is also necessary. The university is enriched by the possibility of understanding the demands of the school, while school teachers are encouraged to continue to improve their postgraduate education. This exchange favors decoloniality, which is a construction process that foresees redefinitions both in the configuration of teaching professionalism and in the production of knowledge in continuing education courses. <![CDATA[GADOTTI, M. <em>Education for sustainability: a contribution to the Decade of Education for Sustainable Development</em>. Translation: Marcia Macedo. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2009.]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300600&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Oartigo objetiva analisar a percepção de docentes universitários sobre práticas de formação continuada de professores da educação básica. Refletindo a respeito das suas ações enquanto formadores nesses cursos, os docentes do ensino superior revelam que os cursos de formação de professores da educação básica são espaços privilegiados para se pensar formas de decolonizar o ensino. Realizamos entrevistas com coordenadores(as) de curso e formadores(as) universitários(as) que atuaram em cursos de especialização ofertados pela Rede Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica (RENAFORM), em 2014, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Brasil. As políticas e propostas dos cursos eram de uma formação decolonial, no sentido que visavam à valorização de outros saberes, bem como dos sujeitos do campo, indígenas, negros, crianças, etc. As conclusões são que há limites no processo de implementação da referida política e fica claro que não basta um currículo decolonial, é preciso também uma prática. A universidade se enriquece com a possibilidade de compreender as demandas do chão da escola, bem como os professores do ensino básico são estimulados a prosseguirem no aprimoramento da sua formação, a nível de pós-graduação. Essa troca favorece a decolonialidade, constituindo-se em processo de construção que prevê redefinições, tanto na configuração da profissionalidade docente como na produção do conhecimento nos cursos de formação continuada.<hr/>Abstract The article aims to analyze the perception of university professors about continuing education practices of basic education teachers. Reflecting on their actions as trainers in these courses, professors reveal that basic education teacher training courses are privileged spaces for thinking about ways to decolonize teaching. We conducted interviews with course coordinators and university trainers who worked in specialization courses offered by the National Network of Initial and Continuing Education of School Professionals (RENAFORM), in 2014, at the Federal Rural University of Pernambuco (UFRPE) in Brazil. The courses’ policies and proposals were of a decolonial education, in the sense that they aimed at valuing other knowledges, as well as other subjects such as rural, indigenous and black people, children, etc. The conclusions are that there are limits to the process of implementing this policy and it is clear that a decolonial curriculum is not enough, a practice is also necessary. The university is enriched by the possibility of understanding the demands of the school, while school teachers are encouraged to continue to improve their postgraduate education. This exchange favors decoloniality, which is a construction process that foresees redefinitions both in the configuration of teaching professionalism and in the production of knowledge in continuing education courses. <![CDATA[Maurício SILVA, <em>Política das diferenças no ensino superior: questões étnico-raciais na educação universitária brasileira.</em> São Paulo: BT acadêmica, 2019. 128 páginas]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300601&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Oartigo objetiva analisar a percepção de docentes universitários sobre práticas de formação continuada de professores da educação básica. Refletindo a respeito das suas ações enquanto formadores nesses cursos, os docentes do ensino superior revelam que os cursos de formação de professores da educação básica são espaços privilegiados para se pensar formas de decolonizar o ensino. Realizamos entrevistas com coordenadores(as) de curso e formadores(as) universitários(as) que atuaram em cursos de especialização ofertados pela Rede Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica (RENAFORM), em 2014, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Brasil. As políticas e propostas dos cursos eram de uma formação decolonial, no sentido que visavam à valorização de outros saberes, bem como dos sujeitos do campo, indígenas, negros, crianças, etc. As conclusões são que há limites no processo de implementação da referida política e fica claro que não basta um currículo decolonial, é preciso também uma prática. A universidade se enriquece com a possibilidade de compreender as demandas do chão da escola, bem como os professores do ensino básico são estimulados a prosseguirem no aprimoramento da sua formação, a nível de pós-graduação. Essa troca favorece a decolonialidade, constituindo-se em processo de construção que prevê redefinições, tanto na configuração da profissionalidade docente como na produção do conhecimento nos cursos de formação continuada.<hr/>Abstract The article aims to analyze the perception of university professors about continuing education practices of basic education teachers. Reflecting on their actions as trainers in these courses, professors reveal that basic education teacher training courses are privileged spaces for thinking about ways to decolonize teaching. We conducted interviews with course coordinators and university trainers who worked in specialization courses offered by the National Network of Initial and Continuing Education of School Professionals (RENAFORM), in 2014, at the Federal Rural University of Pernambuco (UFRPE) in Brazil. The courses’ policies and proposals were of a decolonial education, in the sense that they aimed at valuing other knowledges, as well as other subjects such as rural, indigenous and black people, children, etc. The conclusions are that there are limits to the process of implementing this policy and it is clear that a decolonial curriculum is not enough, a practice is also necessary. The university is enriched by the possibility of understanding the demands of the school, while school teachers are encouraged to continue to improve their postgraduate education. This exchange favors decoloniality, which is a construction process that foresees redefinitions both in the configuration of teaching professionalism and in the production of knowledge in continuing education courses. <![CDATA[FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2016. 239 p. 4º reimpressão]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-92782020000300602&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Oartigo objetiva analisar a percepção de docentes universitários sobre práticas de formação continuada de professores da educação básica. Refletindo a respeito das suas ações enquanto formadores nesses cursos, os docentes do ensino superior revelam que os cursos de formação de professores da educação básica são espaços privilegiados para se pensar formas de decolonizar o ensino. Realizamos entrevistas com coordenadores(as) de curso e formadores(as) universitários(as) que atuaram em cursos de especialização ofertados pela Rede Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica (RENAFORM), em 2014, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Brasil. As políticas e propostas dos cursos eram de uma formação decolonial, no sentido que visavam à valorização de outros saberes, bem como dos sujeitos do campo, indígenas, negros, crianças, etc. As conclusões são que há limites no processo de implementação da referida política e fica claro que não basta um currículo decolonial, é preciso também uma prática. A universidade se enriquece com a possibilidade de compreender as demandas do chão da escola, bem como os professores do ensino básico são estimulados a prosseguirem no aprimoramento da sua formação, a nível de pós-graduação. Essa troca favorece a decolonialidade, constituindo-se em processo de construção que prevê redefinições, tanto na configuração da profissionalidade docente como na produção do conhecimento nos cursos de formação continuada.<hr/>Abstract The article aims to analyze the perception of university professors about continuing education practices of basic education teachers. Reflecting on their actions as trainers in these courses, professors reveal that basic education teacher training courses are privileged spaces for thinking about ways to decolonize teaching. We conducted interviews with course coordinators and university trainers who worked in specialization courses offered by the National Network of Initial and Continuing Education of School Professionals (RENAFORM), in 2014, at the Federal Rural University of Pernambuco (UFRPE) in Brazil. The courses’ policies and proposals were of a decolonial education, in the sense that they aimed at valuing other knowledges, as well as other subjects such as rural, indigenous and black people, children, etc. The conclusions are that there are limits to the process of implementing this policy and it is clear that a decolonial curriculum is not enough, a practice is also necessary. The university is enriched by the possibility of understanding the demands of the school, while school teachers are encouraged to continue to improve their postgraduate education. This exchange favors decoloniality, which is a construction process that foresees redefinitions both in the configuration of teaching professionalism and in the production of knowledge in continuing education courses.