Scielo RSS <![CDATA[Childhood & Philosophy]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=1984-598720150001&lang=pt vol. 11 num. 21 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Editorial]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[The theoretical and pedagogical significance of the philosophical novel and philosophy for/with children: introduction to the special issue on the philosophical novel for children]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract: In this paper I provide an introduction to the special issue on the Philosophical Novel for Children by pointing to a lacuna in the theoretical field of philosophy for/with children (P4/WC), suggesting that the field is in need of more research on the philosophical novel given its status as the curricular centerpiece of Matthew Lipman’s vision of P4/WC. I describe the genesis of the idea for this special issue, emerging as it did first from a series of questions and experiences which I encountered while working with Lipman’s philosophical novels as a P4/WC practitioner, then through a scholarly exploration of Lipman’s model theory of the philosophical novel for children, and culminating in the presentation of several of the papers published here at a special symposium on the philosophical novel for children at a meeting of the American Philosophical Association. I conclude with a preview of the papers in this special issue, highlighting several shared themes and concerns.<hr/>Resumen: En este artículo propongo una introducción para el número especial sobre las novelas filosóficas para niños señalando una laguna en el campo teórico de la filosofía para/con niños. Sugiero la necesidad de más investigación sobre este tema porque constituye una pieza central en el programa de estudios de Filosofía para Niños desde una visión Lipmaniana. Describo la génesis de la idea de este número especial que surgió por primera vez de una serie de preguntas y experiencias que encontré mientras trabajaba con las novelas filosóficas de Lipman, luego a través de la exploración escolar del modelo teórico de las novelas filosóficas para niños de Lipman y culminó con la presentación de varios de los artículos publicados aquí, en un simposio especial sobre la novela filosófica en un encuentro de la Asociación Filosófica de Estados Unidos. Concluyo con un avance de los artículos de este número, destacando una serie de temas y preocupaciones compartidas.<hr/>Resumo: Neste artigo proponho uma introdução para o número especial sobre as novelas filosóficas para crianças assinalando uma lacuna no campo teórico da filosofia para/com crianças. Sugiro a necessidade de mais investigação sobre esse tema porque constitui uma peça central no programa de estudos de Filosofia para Crianças desde uma visão lipmaniana. Descrevo a gênesis da ideia de este número especial que surgiu pela primeira vez de uma série de perguntas e experiências que encontrei enquanto trabalhava com as novela filosóficas de Lipman, em seguida a travès da exploração escolar do modelo teórico das novelas filosóficas para crianças de Lipman e culminou com a apresentação de vários dos artigos publicados aquí, em um simpósio especial sobre a novela filosófica num encontro da Associação Filosófica dos Estados-Unidos. Concluo com um adiantamento dos artigos desse número, destacando uma série de temas e preocupações compartilhados. <![CDATA[Apreciando com cuidado: o lugar das narrativas numa educação filosófica]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100023&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract: Recently fiction has been given a central role in the engagement in philosophical thinking, especially within an educational setting. We find many configurations of this intersection of the narrative and the philosophical and the variances among them need noting if we are to critically examine how each form works. But there remains a troubling question: can fiction really offer up philosophical ideas without failing as literature and missing the mark as philosophy? While allegories and analogies have a long and fruitful history of elucidating complex philosophical ideas, philosophers have taken pains to differentiate themselves from the crafter of tales. Philosophers have tended to prefer clear and sustained thinking through rational arguments over imaginative suggestion. Fiction is not philosophy. This paper will explore the different forms that narrative-as-philosophy can take and offer an assessment of the relative merits of these stories as invitations to philosophical thinking.<hr/>Resumen: Recientemente a la ficción se le ha dado un papel central para envolverse con el pensamiento filosófico, especialmente dentro de un entorno educativo. Encontramos muchas configuraciones de estas intersecciones de lo narrativo, lo filosófico y precisamos hacer notar las variantes entre ellas, si examinamos críticamente la forma en la que cada una de ellas opera. Aquí cabe una pregunta inquietante: ¿puede realmente la ficción ofrecer ideas filosóficas en tanto literatura, sin ser ella misma filosofía? Mientras que las alegorías y las analogías tienen una larga y fructífera historia en elucidar complejas ideas filosóficas, los filósofos se han tomado el trabajo de diferenciarse de los creadores de historias. Los filósofos han preferido los pensamientos sustentados en argumentos racionales por encima de las sugerencias imaginativas. Ficción no es filosofía. Este trabajo explorará las distintas formas que la narrativa como filosofía puede tomar y ofrecer una evaluación de los méritos relativos de estas historias como invitación al pensamiento filosófico.<hr/>Resumo: Recentemente deu-se à ficção um papel central para o envolvimento com o pensamento filosófico, especialmente dentro de um contexto educativo. Encontramos muitas configurações destas intersecções do narrativo, do filosófico, e precisamos notar as variações entre elas, se examinarmos criticamente a forma em que cada uma delas opera. Aqui cabe uma pergunta inquietante: pode realmente a ficção oferecer ideias filosóficas enquanto literatura, sem ser ela mesma filosófica? Enquanto as alegorias e as analogias tem uma larga e frutífera história de elucidação de complexas ideias filosóficas, os filósofos se deram o trabalho de se diferenciar dos criadores de histórias. Os filósofos preferiram os pensamentos sustentados em argumentos racionais em vez das sugestões imaginativas, Ficção não é filosofia. Este trabalho explorará as distintas formas que a narrativa como filosofia pode tomar e oferecer uma avaliação dos méritos relativos destas histórias como convite ao pensamento filosófico. <![CDATA[A novela filosófica para meninas e meninos: uma ideia nova]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100037&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract Given the obvious differences between telling a story and setting out a philosophical theory or a carefully reasoned argument, the philosophical narrative is, on the face of it, an unlikely genre. It is rendered even more problematic when we come to the philosophical narrative for children, with philosophy and children being, in the eyes of tradition, an equally dubious combination. The philosophical novels of Matthew Lipman and others constitute an existence proof that such a genre is possible, of course, but the mere fact that the attempt has been made does not nullify the claim that the form is disfigured or misbegotten. Indeed, without further examination, who is to say that the philosophical narrative for children is not a mongrel as both philosophy and literature, or that it can be called philosophical only by courtesy? In what follows I remark briefly on what makes writing philosophical and then apply those remarks to the philosophical narrative for children in order to explore both the difficulties and allure of the genre.<hr/>Resúmen: Dadas las diferencias obvias entre contar una historia y el establecimiento de una teoría filosófica o un argumento cuidadosamente razonado, la narrativa filosófica es, a primera vista, un género improbable. Aún más problemático es el caso de la novela filosófica para niños, siendo considerados filosofía y niños, a los ojos de la tradición, una combinación no menos problemática. Las novelas filosóficas de Mathew Lipman constituyen, ciertamente, una prueba de que dicho género es posible. Sin embargo el mero hecho de que el intento haya sido realizado no anula el reclamo de que la forma está desfigurada. Inclusive, sin un exámen más detenido ¿quién puede decir que la novela filosófica no es sino un engendro de filosofía y de literatura? ¿O que una novela escrita para chicos pueda ser llamada filosófica sólo por cortesía? En este trabajo destaco lo que hace filosófica a una escritura para luego aplicarlo a las novelas filosóficas para niños con el objeto de explorar tanto las dificultades como las posibilidades de este género.<hr/>Resumo: Dada as diferenças óbvias entre contar uma história e o estabelecimento de uma teoria filosófica ou um argumento cuidadosamente raciocinado, a narrativa filosófica é, a primeira vista, um gênero improvável. Ainda mais problemático é o caso da novela filosófica para crianças, sendo considerados filosofia e crianças, nos olhos da tradição, como um conjunto não menos problemático. As novelas filosóficas de Matthew Lipman têm constituído desde há muito tempo uma prova de que tal gênero é possível. No entanto, o mero feito de sua possibilidade não anula a ponderação de que a forma está desfigurada. De fato, sem um exame mais detido, quem pode dizer que a novela filosófica não é senão um mestiço como a filosofia e a literatura? Uma novela escrita para crianças pode ser chamada de filosófica somente por cortesia? Neste trabalho destaco o que faz uma escritura filosófica para logo aplicá-lo às novelas filosóficas para crianças com o objetivo de explorar tanto as dificuldades quanto as possibilidades deste gênero. <![CDATA[Relação situacional e prática filosófica]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100055&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract The paper is about the connotations of the philosophical novel. It explores the question of whether and how the philosophical novel can become functional model for philosophical praxis. I argue that the philosophical novel is a tool for activating a relational process whereby the concept of “situated relationship” becomes clear and is enhanced in conjunction with the activation of philosophical praxis. A “situated relationship” is identified as a relational practice which is contextualized and exerted in and between thinking, language and action, within the framework of an educational process which becomes a dialogue-oriented research through relational networks. This form of thinking is not only Logos, but also Pathos and Ethos, inasmuch as the interconnection of thinking, language, meaning and behavior is made manifest, recognized and practiced in thinking and with thinking. By fostering awareness of the cognitive and affective dimensions, this form of thinking can extend such awareness to the relational dimension, interpersonal and intrapersonal, within a constant circular form of complementarity.<hr/>Resúmen: Este trabajo explora la cuestión de si las novelas filosóficas pueden llegar a ser un modelo funcional para la praxis filosófica. Argumento que la novela filosófica es una herramienta para la activación de un proceso relacional mediante el concepto “relación situada”. Una “relación situada” es una práctica relacional, la cual es contextualizada y ejercida en y entre el pensamiento, el lenguaje y la acción en el marco de un proceso educativo que se convierte en un diálogo orientado a la investigación a través de redes relacionales. Esta forma de pensar no sólo es Logos, sino también Pathos y Ethos en la medida que la interconexión de pensamiento, lenguaje, significado y comportamiento se hace manifiesta, reconocida y practicada en y con el pensamiento. Mediante el fomento de la toma de conciencia de las dimensiones cognitivas y afectivas, esta forma de pensamiento puede extender esa consciencia a una dimensión relacional interpersonal e intrapersonal dentro de una forma circular constante de complementariedad.<hr/>Resumo: Este trabalho explora a questão de saber se as novelas filosóficas podem chegar a ser um modelo funcional para a praxis filosófica. Argumento que a novela filosófica é uma ferramenta para a ativação de um processo relacional mediante o conceito de “relação situada”. Uma “relação situada” é uma prática relacional, a qual é contextualizada e exercida em e entre o pensamento, a linguagem e a ação no âmbito de um processo educativo que se converte em um diálogo orientado para a inversigação atravès de redes relacionais. Essa forma de pensar não somente é Logos, senão também Patohos e Ethos na medida em que a interconexão de pensamento, linguagem, significado e comportamento se faz manifesta, reconhecida e praticada em e com o pensamento. Mediante o fomento da tomada de consciência das dimensões cognitivas e afetivas, essa forma de pensamento pode extender essa consciência a uma dimensão relacional interpessoal e intrapessoal dentro de uma forma circular constante de complementaridade. <![CDATA[Regras éticas e habilidades específicas]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100067&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract: In this paper I explore what the P4C philosophical novel can contribute to deciding how we should use ethical rules in moral education. As I see it the philosophical novel urges us to regard ethical rule-following with some suspicion. Instead we are directed to appreciate the particular contexts and circumstances of ethical thinking, saying, and doing. But if we don’t teach ethics by the rules, then what is the alternative pedagogy? One possibility is to cultivate ethical expertise by analogy to an epistemic skill model of practical activity, as some moral particularists have urged. Employing a skill model has significant implications for teaching ethics in a wide range of institutional settings where general rules and principles typically prevail.<hr/>Resumen: En este trabajo exploro que la novela filosófica P4C puede contribuir a decidir cómo debemos usar las reglas éticas en la educación moral. Tal como la veo, la novela filosófica nos lleva a considerar la utilización de una regla ética con cierta sospecha. En su lugar, tenemos en cuenta los contextos particulares y circunstancias del pensamiento ético, diciendo y actuando. Pero, si no enseñamos ética a través de reglas, entonces cabe preguntarse, ¿cuál es la alternativa pedagógica? Una posibilidad es cultivar la experticia ética por analogía con un modelo de habilidad epistémica de actividades prácticas, tal como alguna moral particularista ha sostenido. El empleo de un modelo de habilidad tiene fuertes implicancias para la enseñanza de la ética en una amplia gama de entornos institucionales en los que las reglas y los principios generalmente prevalecen.<hr/>Resumo: Neste trabalho exploro a ideia que a novela filosófica P4C pode contribuir a decidir como devemos usar as regras éticas na educação moral. Tal como a vejo, a novela filosófica nos leva a considerar a utilização de uma regra ética com certa suspeita. Em seu ligar, temos em conta os contextos particulares e circunstâncias do pensamento ético, dizendo e atuando. Mas, se não ensinamos ética atravès de regras, então cabe se perguntar: qual é a alternativa pedagógica? Uma possibilidade é cultivar a expertise ética por analogia com um modelo de habilidade epistêmica de atividades práticas, tal como alguma moral particularista tem sustentado. O emprego de um modelo de habilidade tem fortes implicações para o ensino da ética numa ampla gama de entornos institucionais nos quais as regras e os princípios geralmente prevalecem. <![CDATA[As novelas de Lipman ou virar a filosofia de cabeça para baixo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100081&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract: Starting from two passages of the autobiography of Lipman, which represent the description of a sort of ‘primary scene’ of P4C, the presented paper shows how the Deweyan notion of qualitative thought is pivotal for the entire Lipmanian undertaking. Dewey’s distinction between ‘situation’ and ‘object’ in thinking is read into the Lipman differentiation of schemata and concepts and used to analyze the reasons for which narrative comes to play a crucial role in the project of education for thinking. The mobilization of narrative entails a movement of turning the history of philosophy inside out, which may be considered the major achievement (both educationally and philosophically) of Lipman. This movement is opposite to that of mere historicization and can also be construed in terms of ‘dramatization,’ culminating in the Bildung.<hr/>Resumen: A partir de dos pasajes de la autobiografía de Lipman, en los cuales se representa la descripción de una especie de “escena primaria” de P4C, este artículo se propone mostrar cómo la noción de pensamiento cualitativo de Dewey es fundamental en toda la obra lipmaniana. La distinción de Dewey entre “situación” y “objeto” en el pensamiento es leída en el interior de la diferenciación que Lipman hace de esquema y concepto para analizar las razones por las cuales la narrativa juega un papel crucial en el proyecto de educación para el pensamiento. La movilización de la narrativa implica un movimiento de llevar la historia de la filosofía hacia afuera, el cual puede ser considerado el mayor logro (educativo y filosófico) de Lipman. Este movimiento es opuesto a la mera historización y puede también ser construido en términos de “dramatización”, culminando en la Buildung.<hr/>Resumo: A partir dos trechos da autobiografia de Lipman, nos quais se representa a descrição de uma espécie de “cena primária” de P4C, o presente artigo se propõe mostrar como a noção de pensamento qualitativa de Dewey é fundamental em toda a obra lipmaniana. A distinção de Dewey entre “situação” e “objeto” no pensamento é lida no interior da diferenciação que Lipman faz entre esquema e conceito para analisar as razões pelas quais a narrativa tem um papel crucial no projeto de educação para o pensamento. A mobilização da narrativa implica um movimento de virar a história da filosofia de cabeça para baixo, o que pode ser considerado o maior êxito (educativo e filosófico) de Lipman. Esse movimento é oposto à mera historicização e pode também ser construído em termos de “dramatização”, culminando na Bildung. <![CDATA[Da confusão ao amor: O rato o sua criança de Russell Hoban como novela filosófica]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100093&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract: Russell Hoban’s famous children’s novel, The Mouse and His Child, centers around a child’s quest for family, community, and self-awareness. This paper works to describe the novel as philosophical insofar as the novel takes up themes and elements of Maurice Merleau-Ponty’s essay “The Child’s Relations with Others.” Because the mouse and his father are joined at the hands, because they find their motion to be a problem, and because they work through ambiguity toward a loving community, the novel puts particular emphasis on what Merleau- Ponty calls intercorporeality and the way a child’s perception of ambiguity can lead to a nonpathological engagement with others in a loving, thoughtful way. Ultimately, this paper argues that the novel ought to be read and taught to children because it represents to them the emotion, language, and desire of a child as being a catalyst even for adult growth.<hr/>Resumen: La famosa novela para niños de Russell Hoban, El ratón y su Niño, se centra alrededor de la búsqueda de un niño por una familia, comunidad y autoconciencia. Este trabajo se propone describir esta novela como filosófica en la medida que retoma temas y elementos del ensayo de Merleau Ponty “Las relaciones del niño con los Otros”. Debido a que el ratón y su padre se unen, porque encuentran que lo que los mueve es un problema y trabajan a través de la ambigüedad hacia una comunidad amorosa, la novela pone un énfasis particular en lo que Merlau Ponty llama intercorporalidad y la forma de la percepción del niño de la ambigüedad puede conducir a un compromiso no patológico con los otros de una forma amorosa, reflexiva. Finalmente este trabajo sostiene que la novela debe ser leída y enseñada a los niños, ya que representa para ellos la emoción, el lenguaje, el deseo de un niño como catalizador para el crecimiento, incluso de los adultos.<hr/>Resumo: A fomosa novela para crianças de Russell Hoban, O rato e sua criança, se centra em volta da busca de uma criança por uma família, comunidade e autoconsciência. Este trabalho se propões descrever esta novela como filosófica na medida em que retoma temas e elementos do ensaio de Merleau-Ponty “As relações das crianças com os Outros”. Devido ao fato que o rato e seu pai se unem, porque descobrem que o que os move é um problema e trabalham atravès da ambiguidade até uma comunidade amorosa, a novela põe emfasis particular no que Merleau- Ponty chama intercorporeidade e a forma da percepção da criança da ambiguidade pode conduzir a um compromisso no patológico com os outros de uma forma amorosa, reflexiva. Finalmente, esta trabalho sustenta que a novela debe ser lida e ensinada às crianças, já que representa para elas a emoção, a linguagem, o desejo de uma criança como catalizador para o crescimento, inclusive dos adultos. <![CDATA[Que imagem da aporia têm os alunos imersos no coração do dispositivo de tutoria aporética?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100105&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Résumé: Dans la perspective d’aider les élèves à se constituer une identité citoyenne et de s’approprier une autonomie de penser, l’Unité de recherche en « Philosophie pour Enfants et Adolescents » de la HEP de Fribourg (Suisse) propose un dispositif d’animation de discussion philosophique : l’encadrement aporétique . Ce dispositif s’inspire de l’idée issue du platonisme consistant, par un dialogue éclairé, à conduire les élèves dans l'aporie, c'est-à-dire à les confronter aux limites de leur raisonnement en provoquant la remise en question de leur pensée. Durant l’année scolaire 2013, les élèves d’une classe primaire de 7ème Harmos (10-11 ans) ont bénéficié de 23 séances de PPEA (philosophie pour enfants et/ou adolescents) en encadrement aporé...<hr/>Abstract: With the prospect of helping pupils to build up both a citizen identity and an better autonomy of thinking, the Research Unit in “Philosophy for Children and Teenagers” (PPEA) of the HEP Fribourg (Switzerland) offers a method to conduct a philosophical discussion: aporetic mentoring. This method, inspired by Platonism, consists in leading the pupils in the aporia, witch means to force them to challenge their own opinions and therefore confronting them with the limits of their critical thinking. During the school year 2013, pupils from a 5th Grade class (10- 11 y.o.) have participated in 23 PPEA aporetic mentoring lessons. At the very end, they were asked, through a questionnaire and a semi-structured interview, to tell what they were thinking about the aporia; the purpose was to see if they would ultimately consider the aporia as an help or an obstacle to critical thinking and use the results to qualitatively validate the method of aporetic mentoring. This article describes the previously mentioned Field Investigation, by presenting, in a first part, the genesis of aporetic mentoring as is it described by the PPEA Research Unit from the HEP Fribourg and by reporting, in a second part, the results of the qualitative analysis of the aporia done by the pupils who were subject to aporetic mentoring. mots-clés : aporie, encadrement aporétique, autonomie de pensée, Platon, aide à la pensée, pratique de la philosophie pour Enfants et adolescents, PPEA (philosophie pour enfants et/ou pour adolescents).<hr/>Resumen: Con la perspectiva de ayudar a los niños a constituir una identidad ciudadana y una mejor autonomía de pensamiento, la Unidad de Investigación en “Filosofía para niños y adolescentes” (PPEA) del HEP Friburgo, Suiza ofrece un método para guiar la discusión filosófica: tutoría aporética. Este método inspirado por el platonismo consiste en enfrentar a los niños con una aporía que los obligue a desafiar sus propias opiniones y por tanto confrontarlos con los límites de su pensamiento crítico. Durante el año escolar del 2013, alumnos de 5 grado (10 y 11 años) participaron de 23 clases de tutoría aporética del PPEA. Al final se les pidió, a través de un cuestionario y de una entrevista semiestructurada, que digan lo que pensaban acerca de la aporía. El propósito fue observar si ellos consideraban a la aporía como una ayuda o un obstáculo para el pensamiento crítico y usar los resultados para validar cualitativamente la tutoría aporética. Este artículo describe la investigación de campo previamente mencionada. En una primera parte se describe la génesis de la tutoría aporética tal como la señala la Unidad de investigación PPEA de HEP Friburgo. La segunda parte presenta informes de los resultados de análisis cualitativos de la aporía realizada por los alumnos que participaron del proyecto de tutoría aporética.<hr/>Resumo: Com a perspectiva de ajudar as crianças a constituir uma identidade cidadão e uma melhor autonomia de pensamento, a Unidade de Pesquisa em “Filosofia para crianças e adolescentes” (PPEA) do HEP Friburgo, Suíça, oferece um método para guiar a discussão filosófica: tutoria aporética. Esse método inspirado pelo platonismo consiste em por as crianças frente a uma aporia que as obrigue a desafiar suas próprias opiniões e portanto confrontá-las com os limites de seu pensamento crítico. Durante o ano escolar de 2013, alunos da 5a série (10 e 11 anos) participaram de 23 classes de tutoria aporética do PPEA. Ao final lhes foi pedido, através de um questionário e de uma entrevista semiestruturada, que digam o que pensavam a respeito da aporia. O propósito era observar se eles consideravam a aporia como uma ajuda o um obstáculo para o pensamento crítico e usar os resultados para validar qualitativamente a tutoria aporética. Este artigo descreve a pesquisa da tutoria aporética tal como a assinala a Unidade de pesquisa PPEA da HEP Friburgo. A segunda parte apresenta informes dos resultados de análises qualitativas da aporia realizada por alunos que participaram do projeto de tutoria aporética. <![CDATA[Filosofia com crianças, a linha de pobreza, e a sensibilidade socio-filosófica]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100139&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract A philosophy with children community of inquiry encourage children to develop a philosophical sensitivity that entails awareness of abstract questions related to human existence. When it operates, it can allow insight into significant philosophical aspects of various situations and their analysis. This article seeks to contribute to the discussion of philosophical sensitivity by adducing an additional dimension-namely, the development of a socio-philosophical sensitivity by means of a philosophical community of inquiry focused on texts linked to these themes and an analysis of them with the help of narratival tools that explain the children’s philosophical moves. The ability to ask questions regarding complex social issues in the field of economics and to ask oneself personal questions about oneself is thus also exemplified in the deconstruction of the “great narratives” and their transformation into more accessible, human dimensions. The first section of the article presents the philosophic framework within which discussions of this type are conducted with children and the historical background of this field as a method employed across the globe. The second section examines selected transcripts from philosophic encounters in which children discuss social and economic themes. The third section engages in a narrative analysis of philosophical discourse that seeks to broaden the discussion of the link between philosophy with children and the way in which children themselves construct philosophical sensitivities that can develop into socio-philosophic sensitivities. In the case of discussions relating to the issue of poverty, the children raised basic questions relating to the core of philosophy. Unsurprisingly, they did not make exclusive use of examples. Their ability to address these issues allowed a discussion that also led them to develop caring thinking, which is based on friendship thinking. This is based on a social sensitivity founded on both empathy and the raising of logical arguments.<hr/>Resumen: Una filosofía con niños de una comunidad de indagación alienta a los niños a desarrollar una sensibilidad filosófica que implica la toma de consciencia sobre cuestiones abstractas relacionadas con la existencia humana. Cuando esta sensibilidad opera, permite una introspección sobre aspectos filosóficos significativos de varias situaciones y de su análisis. Este artículo busca contribuir a la discusión de la sensibilidad filosófica, aduciendo una dimensión adicional, es decir el desarrollo de una sensibilidad sociofilosófica por medio de una comunidad de indagación centrada en textos relacionados con estos temas y un análisis de ellos con la ayuda de herramientas narrativas que expliquen los movimientos filosóficos de los niños. La capacidad para hacer preguntas sobre temas sociales y económicos complejos y hacerse preguntas sobre uno mismo, es por tanto, también ejemplificada en la deconstrucción de las “grandes narrativas” y su transformación en dimensiones humanas más accesibles. La primera sección del trabajo presenta el marco filosófico con el cual las discusiones de este tipo son conducidas con chicos y los antecedentes históricos en este campo como un método empleado globalmente. La segunda sección examina manuscritos elegidos de encuentros filosóficos en los que los chicos discuten sobre temas económicos y sociales. La tercer parte se dedica a un análisis narrativo del discurso filosófico que intenta ampliar la discusión sobre la relación entre filosofía con niños y la forma en la que los propios niños construyen sensibilidades filosóficas que pueden desarrollarse en sensibilidades socio-filosóficas. En el caso de las discusiones relacionadas sobre el tema de la pobreza los niños realizaron preguntas básicas relacionadas con el núcleo de la filosofía. Como era de esperar, ellos no hicieron uso exclusivo de ejemplos. Su capacidad para hacer frente a estos temas permitió una discusión que los llevó a desarrollar un pensamiento cuidadoso que es la base de un pensamiento amistoso. Este se basa en una sensibilidad social fundada en la empatía y en el nacimiento de argumentos lógicos.<hr/>Resumo: Uma filosofia com crianças de uma comunidade de inquérito alenta as crianças para que desenvolvam uma sensibilidade filosófica que implica na tomada de consciência sobre questões abstratas relacionadas à existência humana. Quando esta sensibilidade opera, permite uma introspecção sobre aspectos filosóficos significativos de várias situações e de suas análises. Este artigo busca contribuir para a discussão da sensibilidade filosófica, adicionando uma dimensão, quer dizer o desenvolvimento de uma sensibilidade sociofilosófica por meio de uma comunidade de inquérito centrada em textos relacionados com estes temas e uma análise deles com a ajuda de ferramentas narrativas que expliquem os movimentos filosóficos das crianças. A capacidade de fazer perguntas sobre temas sociais e econônmicos complexos e de se fazer perguntas sobre si mesmo, é portanto, também exemplificada na desconstrução das “grandes narrativas “ e sua transformação em dimensões humanas mais acessíveis. A primeira sessão do trabalho apresenta o marco filosófico com o qual as discussões deste tipo são conduzidas com crianças e os antecedentes históricos neste campo como um método empregado globalmente. A segunda sessão examina manuscritos escolhidos de encontros filosóficos nos quais as crianças discutem sobre temas econômicos e sociais. A terceira parte se dedica a uma análise narrativa do discurso filosófico que tenta ampliar a discussão sobre a relação entre filosofia com crianças e a forma como as próprias crianças constroem sensibilidades filosóficas que podem se desenvolver como sensibilidades socio-filosóficas. No caso das discussões relacionadas ao tema da pobreza as crianças realizaram perguntas básicas relacionadas com o núcleo da filosofia. Como era de se esperar, elas não fizeram uso exclusivo de exemplos. Sua capacidade para fazer frente a estes temas permitiu uma discussão que as levou a desenvolver um pensamento cuidadoso que é a base de um pensamento amistoso. Este se embasa em uma sensibilidade social fundada na empatioa e no nascimento de argumentos lógicos. <![CDATA[O conceito de infância em Walter Kohan no contexto da invenção de uma escola popular]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000100163&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El presente trabajo se propone pensar el concepto de infancia propuesto por Walter Kohan como una condición de posibilidad para la creación de un concepto de escuela diferente al tradicional. De acuerdo con nuestro punto de vista la idea filosófica de la infancia propuesta por este autor no puede ser acogida en una institución escolar tal como lo conocemos dada su radicalidad y originalidad. Para ello se realiza una presentación crítica de la imagen de infancia propuesta por el autor y una contraposición con la visión tradicional de la infancia y de la escuela. Luego de evaluar los límites y alcances de la idea pensada por Kohan en el marco de la institución escolar el texto propone la creación de un concepto de escuela diferente: la escuela popular. En función de lo que se intenta mostrar se sostiene que, la institución escolar en su concepción tradicional no puede recibir en su interior a una idea de infancia como la que plantea Kohan dado su carácter desarticulador y desinstituyente. Debido a ello se afirma un concepto de escuela que pueda alojar a la infancia. Para ello el texto se apoya en los trabajos de Rancière, Masschelein, Simons y Simón Rodríguez. El actuar y el pensar de Rodríguez en la ciudad de Chuquisaca da lugar a una aparición inédita para la educación de la época. En virtud de esa aparición, Rodríguez se ve obligado a buscar un concepto que dé cuenta de ella. Así nace educación popular como concepto que nombra la novedad en Chuquisaca. El artículo sostiene que la escuela popular creada por Rodríguez en 1826 ofrece una forma de escuela completamente novedosa cuyas implicancias aún hoy pueden observarse. Para nosotros esta forma novedosa ofrece las condiciones de posibilidad para recibir en su interior una idea de infancia como la que se plantea en el comienzo del trabajo.<hr/>Abstract: This paper proposes the concept of childhood thinking proposed by Walter Kohan as a condition of possibility for the creation of a concept different from traditional school. According with our point of view the philosophical idea of childhood proposed for this author can not be accepted in an educational institution as we know it because of its radical originality. We carry out a critical presentation of the image of childhood proposed by the author and opposed to the traditional view of childhood and school. After evaluating the limits and scope of the idea conceived by Kohan within the school, we propose the creation of a different concept of school: popular school. From our point of view the school as we know it can not get inside to the idea of childhood as posed Kohan given its disarticulating and desinstituyente character. Because of this we think the concept of school that can accommodate children. For them we rely on the work of Rancière, Masschelein, Simons and Simón Rodríguez. The action and thinking of Rodríguez in Chuquisaca city results in an unprecedented occurrence for the education of this time. Under this appearance Rodríguez is forced to find a concept that account for it. So education popular born naming novelty in Chuquisaca. This paper argues that popular education created for Rodríguez in 1826 offers a completely new form whose implications still be observed.<hr/>Resumo: O presente trabalho se propõe pensar o conceito de infância proposto por Walter Kohan como uma condição de possibilidade para a criação de um conceito de escola diferente do tradicional. De acordo com nosso ponto de vista a ideia filosófica da infância proposta por esta autor não pode ser acolhida em uma instituição escolar tal como nós conhecemos dada sua radicalidade e originalidade. Para ele se realiza uma apresentação crítica da imagem de infância proposta pelo autor e uma contraposição com as visão tradicional da infância e da escola. Depois de avaliar os limites e alcances da ideia pensada por Kohan no âmbito da instituição escolar o texto propõe a criação de um conceito de escola diferente: a escola popular. Em função do que se tenta mostrar se sustenta que a instituição escolar em sua concepção tradicional não pode receber em seu seio uma ideia de infância como a que põe Kohan dado seu caráter desarticulador e desinstituinte. Devido a isso se afirma um conceito de escola que possa alojar a infância. Para tanto o texto se apoia nos trabalhos de Rancière, Masschelein, Simons e Simón Rodríguez. O atuar e o pensar de Rodríguez na cidade de Chuquisaca dá lugar a uma aparição inédita para a educação da época. Em virtude dessa aparição, Rodríguez se vê obrigado a buscar um conceito que dê conta dela. Assim nasce a educação popular como conceito que nomeia a novidade em Chuquisaca. O artigo pondera que a escola popular criada por Rodríguez em 1826 oferece uma forma de escola completamente inovadora cujas implicações ainda hoje podem ser observadas. Para nós esta forma inovadora oferece as condições de possibilidade para receber em seu interior uma ideia de infância como a que se coloca no começo deste trabalho.