Scielo RSS <![CDATA[Childhood & Philosophy]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=1984-598720150002&lang=pt vol. 11 num. 22 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Editorial]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200191&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Merleau-Ponty: sobre crianças e infância]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200203&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) not only published in the fields of phenomenology, aesthetics, politics, and linguistics, but he also lectured as professor of child psychology, which resulted in several texts specifically devoted to the child. Most notably are the works “The Child’s Relations to Others,” Consciousness and the Acquisition of Language, and Child Psychology and Pedagogy: The Sorbonne Lectures, 1949-1952. And yet the question of the child occurs throughout his entire corpus. Thus, it is quite difficult to limit Merleau-Ponty’s philosophy of childhood to one given text or theme, as his philosophy of childhood is the driving force behind his entire account of the self, others, and world in his philosophical project. The investigation of the child was not a phase of Merleau-Ponty’s career; it was what guided his entire project. Merleau-Ponty is adamant, however, that his work in psychology and philosophy should not be viewed as separate projects. Rather, he repeatedly stresses an intertwining of philosophy and psychology, self and other, theory and praxis, and (like Freud) the lasting influence of childhood on adult life. In this vein, the following texts, both from his “philosophical” and “psychological” works, provide a sense of the significance the child plays in Merleau-Ponty’s overarching project, particularly in his account of intersubjectivity and the parent-child relation.<hr/>Resumen Maurice Merleau Ponty (1908-1961) no sólo publicó en el campo de la fenomenología, estética, política y lingüística, sino también realizó conferencias como profesor de psicología infantil que fueron publicadas en una serie de textos dedicados específicamente al niño. Entre sus trabajos más importantes se encuentran: Las Conferencia de la Sorbona desde 1949 a 1952: “Las relaciones del niño con los demás”, “Conciencia y adquisición del lenguaje”, y “Psicología infantil y pedagogía”. Estudia la cuestión de la niñez a lo largo del corpus de su trabajo. Por lo tanto es sumamente difícil limitar la cuestión de la infancia de Merleau Ponty a un único texto, en tanto su filosofía de la infancia se nutre, en su proyecto filosófico de su concepción completa del yo, de los otros y del mundo. La investigación del niño no fue una fase en la carrera de Merleau-Ponty: fue lo que guió todo su proyecto. Merleau Ponty está convencido que su trabajo sobre psicología y sobre filosofía no deben ser considerados como proyectos separados. Más bien insiste en reiteradas ocasiones en un entrelazamiento entre filosofía y psicología; yo y el otro; la teoría y la práctica y (como Freud) en la influencia duradera de la infancia en la vida adulta. En este orden de ideas, sus textos filosóficos y psicológicos proporcionan un sentido de la importancia que el niño tiene en el proyecto general de Merleau Ponty, en particular en su relato de la intersubjetividad y de la relación padre e hijo.<hr/>Resumo Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) não só publicou nos campos da fenomenologia, estética, política e linguística, como também lecionou como professor de psicologia infantil, o que resultou na publicação de vários textos especificamente voltados à infância. Os trabalhos mais importantes são “As relações da criança com os outros”, “Consciência e a aquisição da linguagem” e “Psicologia e pedagogia da criança: cursos da Sorbonne, 1949-1952”. E, ainda, a questão da criança aparece ao longo de todo seu trabalho. Então, torna-se um pouco difícil limitar a filosofia da infância de Merleau-Ponty a um texto ou tema específico, na medida em que sua filosofia da infância toma força, em seu projeto filosófico, de sua descrição complete do eu, dos outros e do mundo. A investigação da criança não foi uma fase na trajetória de Merleau-Ponty: foi o que guiou seu projeto inteiro. Merleau-Ponty está convencido, contudo, que seu trabalho na psicologia e na filosofia não deve ser visto como projetos distintos. Antes, ele repetidamente assinala um entrelaçamento entre filosofia e psicologia, eu e outro, teoria e prática, e (como Freud) a duração da influência da infância na vida adulta. Sob esta perspectiva, os textos a seguir, tanto de trabalhos “filosóficos” quanto de trabalhos “psicológicos”, atribuiu um sentido à importância que a criança tem no projeto geral do Merleau-Ponty, particularmente no seu trabalho sobre a intersubjetividade e a relação entre pais e filho. <![CDATA[Filosofia para crianças como um deslocamento para o ensino em uma era de muita aprendizagem]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200223&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract In this article, I contextualize the community of inquiry approach, and Philosophy for Children, within the current milieu of education. Specifically, I argue that whereas former scholarship on Philosophy for Children had a tendency to critique the problems of teacher authority and knowledge transmission, we must now consider subtler, learner-centered scenarios of education as a threat to Philosophy for Children. I begin by offering a personal anecdote about my own experience attending a ‘reverse-integrated’ elementary school in 1968. I use this anecdote to show the detrimental aspects of the turn to learning-and the concomitant turn away from teaching-over past five decades. I go on to detail what I call “the logic of learning.” The logic of learning has five components: 1) That learning has a theory, or ‘logic,’ in other words, that learners can be figured out. 2) That learning is instrumental, or that people need to learn things in order to acquire something that will be obtained after the learning is complete. 3) That learning concerns normation, or, some people get learning ‘right’ while others do not. 4) That teaching is the same as instruction, so that teaching always means delivering knowledge to students. 5) That authority should reside as a possession of the learner, and thus authority is understood as a thing rather than a relation. I show that these elements of the logic of learning stand in the way of the goals of Philosophy for Children, and that opponents of Philosophy for Children have used these elements to assail the Philosophy for Children project. I continue by describing a relational understanding of authority. I demonstrate the importance of relational authority and relational teaching as key components of Philosophy for Children. In conclusion, I argue that Philosophy for Children needs to spearhead a movement of relational teaching.<hr/>Resumo Nesse artigo, contextualizo a abordagem da comunidade de investigação e a Filosofia para Crianças, dentro do atual contexto educativo. Especificamente, argumento que, enquanto a literatura acadêmica em torno da Filosofia para Crianças teve a tendência de criticar os problemas da autoridade docente e a transmissão de conhecimento, devemos considerar os cenários educativos sutis que têm a centralidade no aluno como uma ameaça à Filosofia para Crianças. Começo apresentando uma anedota pessoal de minha própria experiência como aluno da escola primária em 1968. Uso essa anedota para mostrar o aspecto prejudicial dessa virada em torno do aprender - e o concomitante afastamento do ensinar - nas últimas cinco décadas. Continuo detalhando o que chamo de “a lógica do aprender”, que tem cinco componentes: 1) O aprender tem uma teoria, ou uma “lógica”, que os estudantes podem descobrir; 2) O aprender é um instrumento que as pessoas precisam aprender a fim de que adquiram alguma coisa após a finalização do processo de aprendizagem; 3) O aprender diz respeito à “normalização”, ou algumas pessoas aprendem certo enquanto outras não; 4) Ensinar é o mesmo que instruir, pois ensinar sempre significa dar conhecimento aos estudantes; 5) A autoridade deveria se estabelecer como uma posse do aprendiz, então a autoridade seria entendida como uma coisa mais do que como uma relação. Mostro que esses elementos da lógica do aprender são um impeditivo para os objetivos da Filosofia para Crianças, e que os opositores da Filosofia para Crianças usam esses elementos para criticar este projeto. Continuo descrevendo uma concepção relacional de autoridade. Demonstro a importância da autoridade relacional e do ensino relacional como componentes principais da Filosofia para Criança. Finalmente, concluo que a Filosofia para Crianças precisa encabeçar um movimento a favor do ensino relacional.<hr/>Resumen En este artículo contextualizo el enfoque de Comunidad de Indagación y el programa de Filosofía para Niños en el contexto educativo actual. Sostengo que, mientras la literatura acadèmica en torno al programa de Filosofía para Niños tiene la tendencia de criticar los problemas de autoridad del maestro y de transmisión de conocimiento, al contrario, debemos considerar escenarios educativos más sutiles centrados en el alumno como una amenaza para la Filosofía para Niños. Comienzo ofreciendo una anécdota personal como alumno de una escuela primaria integrada en 1968. Utilizo esta anécdota para mostrar los aspectos perjudiciales del giro hacia el aprendizaje y el concomitante alejamiento de la enseñanza de las últimas cinco décadas. Detallo aquello que llamo “la lógica de aprendizaje”, que tiene cinco componentes: 1) el aprendizaje tiene una teoría o “lógica”, en otras palabras, que puede ser descubierto el aprendiente. 2) El aprendizaje es un instrumento que la gente necesita aprender cosas para adquirir algo que será conseguido una vez que el aprendizaje se complete. 3) El aprendizaje tiene que ver con “normalizar” o algunas personas aprenden correctamente y otras no. 4) El aprendizaje es similar a la instrucción, por lo que enseñanza siempre significar dar conocimientos a los estudiantes. 5) Que la autoridad debe residir como una posesión del aprendiz y así la autoridad es entendida como una cosa y no como una relación. Muestro que estos elementos de la lógica del aprendizaje se encuentran dentro de los objetivos del programa de Filosofía para Niños y que sus opositores los han utilizado para atacar el programa. Continúo con una descripción de la comprensión relacional de la autoridad. Demuestro la importancia de la autoridad relacional y la enseñanza relacional como un componente clave del programa de Filosofía para Niños. En conclusión sostengo que Filosofía para Niños necesita estar a la vanguardia del movimiento de enseñanza relacional. <![CDATA[Deslocamento de poder: brincadeira e instituição na primeira infância]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200241&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract Considerable ferment exists around the changing nature of children’s play and its place in contemporary childhood. Traditional perspectives on early childhood research have tended to trivialize and obscure the possibilities inherent in children’s ways of knowing. Researchers seldom ask children what play means to them. This article proffers a relatively new image of childhood, one that presents young children as collaborators in research, as competent interpreters of their lived experience. It points to the possibilities of bringing children's voices forward, in valuing their contributions to and their collaboration in the research community, and, ultimately, in securing a significant place for their perspectives in the discourse on childhood. The research upon which the article is based investigates children’s knowledge: their knowledge about what play is, how it is experienced, and its role in their lives, at school and at home. Interviews conducted with primary school students reveal how they perceive their lives in relation to the mainstream world of adults. Teachers and parents are seen as those who define, control, and sanction play. These children rely on the particularities and situatedness of everyday events to describe the meaning of play in their lives. Play emerges akin to a state of mind, invariably related to issues of autonomy, agency, and power.<hr/>Resumo Existe um fermento considerável de pesquisas considerável a respeito da natureza mutante das brincadeiras das crianças e seu lugar na infância contemporânea. Perspectivas tradicionais em pesquisas sobre primeira infância tenderam a trivializar e obscurecer possibilidades inerentes às formas de aprender das crianças. Pesquisadores raramente perguntam às crianças o que brincar significa para elas. Este artigo propõe uma imagem relativamente nova de infância, que apresenta as crianças como colaboradoras na pesquisa, como competentes intérpretes da própria experiência vivida. Aponta possibilidades de promover a voz das crianças, valorizando suas contribuições e sua cooperação na investigação em comunidade e, por fim, garantindo um lugar significativo para suas perspectivas no discurso sobre a infância. A pesquisa sobre a qual esse artigo se baseia investiga o conhecimento das crianças: seu conhecimento sobre o que é brincar, como isso é experimentado e qual o papel da brincadeira em suas vidas, na escola e em casa. Entrevistas conduzidas com alunos da escola elementar revelaram como eles percebem sua vida em relação ao dominante mundo dos adultos. Pais e professores são vistos como aqueles que definem, controlam e punem a brincadeira. Essas crianças recorrem às particularidades e aos contextos de eventos cotidianos para descrever o significado da brincadeira em suas vidas. Brincadeiras surgem tal como um estado mental, invariavelmente relacionadas a temas como autonomia, instituição e poder.<hr/>Resumen Existe un fermento considerable en torno de la naturaleza cambiante del juego infantil y su lugar en la infancia contemporánea. Perspectivas tradicionales de investigación sobre la infancia temprana han tendido a trivializar y oscurecer las posibilidades inherentes a las formas de conocimiento de los niños. Los investigadores rara vez preguntan a los niños sobre lo que significa para ellos el juego. Este artículo propone una imagen relativamente nueva de infancia, que presenta a los niños como colaboradores de la investigación, como intérpretes competentes de su propia experiencia de vida. Apunta a posibilidades de promover la vos de niñas y niños, dando valor a sus contribuciones y su colaboración en la investigación en comunidad y, finalmente, al garantizar un lugar significativo para sus perspectivas en el discurso sobre la infancia. Este estudio investiga el conocimiento de los niños: su conocimiento acerca de lo que es el juego para ellos, como lo experimentan y el papel que juega en sus vidas, en su escuela y en su hogar. Entrevistas a estudiantes de escuela primaria revelan cómo ellos perciben sus vidas en relación con el mundo de los adultos. Maestros y padres son vistos como aquellos que definen, controlan y sancionan el juego. Estos chicos recurren a las particularidades y situacionalidad de los eventos cotidianos para describir el significado que tiene el juego en sus vidas. El juego emerge como similar a un estado de la mente, siempre relacionado a temas como la autonomía, la agencia y el poder. <![CDATA[Fundamentos da democracia e sustentabilidade: poder, realidade e dragões]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200265&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract With the goal of better understanding how Engaged Philosophical Inquiry (EPI), can be used with young children (aged 4) on topics related to the environment and sustainability the following paper presents findings from a year long pilot project and a follow up study taking place within a childcare center and its surrounding forest environment. Using ethnographic research methods, we gathered, transcribed and analyzed digital video, photographic and audio recordings of our activities in answer to the question: How can Engaged Philosophical Inquiry be used with four-year-olds as a way to inquire about our environment and the concept of sustainability? This research was approached in partnership with the children using a model of democratic community building and a holistic pedagogy that yielded findings related to: 1) democratic community building processes; 2) the use of context to focus our discussions; 3) optimal group membership and group size; and 4) turn taking and the role of the moderator including effective framing of purpose, questioning, clarification and reiteration of the children’s ideas. We conclude that children at this age are able to engage in philosophical discussion with the assistance of a skilled moderator and opportunities to engage experientially in activities related to the discussion thread.<hr/>Resumo Com o objetivo de compreender melhor como a Pesquisa Filosófica Engajada pode ser utilizada com crianças pequenas (4 anos) em assuntos relacionados ao meio ambiente florestal local, o presente estudo apresenta algumas descobertas de um projeto piloto de um ano e um estudo posterior acontecido num abrigo para crianças e numa floresta do entorno. Utilizando métodos de pesquisa etnográfica, consideramos, transcrevemos e analisamos vídeos digitais, registros fotográficos e áudio das atividades em resposta à pregunta: praticada com crianças de quatro anos como pode a pesquisa filosófica engajada ser usada como forma de investigar acerca do meio ambiente e do conceito de sustentabilidade? Esta pesquisa foi realizada em colaboração com crianças usando um modelo construído de comunidade democrática e uma pedagogia holística que permitiu achados relativos à: 1) processos de construção de uma comunidade democrática; 2) o uso do contexto para focar nossas discussões; 3) otimizar a pertença e o tamanho de um grupo; 4) pedir a palavra e o papel do moderador, incluindo contextualizar o propósito, questionar, clarificar e reiterar as ideias das crianças. Concluímos que crianças dessa idade são capazes de comprometer-se numa discussão filosófica com a ajuda de um moderador hábil e de oportunidades de comprometer-se experiencialmente em atividades relacionadas ao fluir da discussão.<hr/>Resumen Con el objetivo de entender mejor cómo la Investigación Filosófica Comprometida puede ser usada con niños pequeños (4 años) sobre temas relacionados con el medio ambiente y la sustentabilidad este trabajo presenta algunos hallazgos de un proyecto piloto de un año y un estudio sucesivo que tuvo lugar en un abrigo de niñas y niños y en una selva del entorno. Usando métodos de investigación etnográfica, consideramos, transcribimos y analizamos videos digitales, registros fotográficos y audio de las actividades en respuesta a la pregunta: ¿Cómo puede la Investigación Filosófica Comprometida ser practicada con niñas y niños de cuatro años como forma de investigar acerca del medio ambiente y del concepto de sustentabilidad? Esta investigación fue realizada en colaboración con niñas y niños usando un modelo construido de comunidad democrática y una pedagogía holística que permitió hallazgos relativos a: 1) procesos de construcción de una comunidad democrática; 2) el uso del contexto para focalizar nuestras discusiones; 3) la pertenencia y el tamaño de un grupo; 4) el pedir turnos y el papel del moderador, incluyendo contextualizar el propósito, cuestionar, clarificar y reiterar las ideas de niñas y niños. Concluimos que niñas y niños de esta edad son capaces de comprometerse en una discusión filosófica con la ayuda de un moderador hábil y de oportunidades de comprometerse experiencialmente en actividades relacionadas al fluir de la discusión. <![CDATA[Fundamentos da democracia e sustentabilidade: poder, realidade e dragões]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200283&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract The role of the facilitator within Communities of Philosophical Inquiry (CPI's) has often been allocated to structuring group interactions and/or affirming participants' contributions. In this paper, however, it will be argued that facilitators must take a far more active role in dialogue than has hereto been recognized. This is the case because, when left to its own devices, CPI dialogue often devolves into mere opinion tourism, becomes obscure, and/or is drowned by an excess of irrelevant content. It will be argued that these effects, in turn, pose a serious threat to agent investment. That is, by muddying dialogue, these effects can sever the link between agents' motivational sets and the subject matter at hand and, consequently, may cause agents to internally disengage from the discussion underway. Given the danger that unchecked dialogue poses to agent investment, it will be argued that facilitators must be vigilant in attending to the health of the linguistic environment that both they themselves and participants occupy. That is, it will be argued that facilitators have a responsibility to care for participants by intervening in dialogue and pushing for rigour and clarity. This ecocentric model of care, interestingly, often directly contends with the more intuitive, or biocentric position, that a facilitator must directly care for participants affective or emotional welfare by celebrating their contributions for contribution's sake. Instead, it suggests that facilitators can indirectly care for participants by strategically prompting them to make their contributions logically sound, concise and clear. Moreover, this ecocentric perspective also conflicts with the often purported view that a facilitator is a temporary figure that should eventually become obsolete in a CPI. To the contrary, the ecocentric perspective suggests that a facilitator's role is indispensable to a CPI's success, insofar as it helps create and maintain the necessary conditions for agent investment, and helps ensure the continued health of the linguistic ecosystem, upon which everybody's welfare crucially depends.<hr/>Resumo O papel do facilitador dentro das Comunidades de Investigação Filosófica (CIF) tem sido frequentemente destinado a estruturar as interações do grupo e/ou confirmar as contribuições dos participantes. Neste artigo, entretanto, será sustentado que facilitadores devem assumir um papel muito mais ativo no diálogo do que tem sido reconhecido até aqui. Este é o caso porque, quando deixado a seus próprios dispositivos, o diálogo da CIF frequentemente se transforma em mera opinião, tornando-se obscuro e/ou ficando submerso por um excesso de conteúdos irrelevantes. Será argumentado que esses efeitos, por sua vez, colocam uma séria ameaça ao facilitador. Isso é, por turvar o diálogo, esses efeitos podem romper o elo entre o colocado pelo agente motivacional e o assunto em questão e, consequentemente, podem levar os agentes a interiormente se desinteressar pela discussão em curso. Dado o perigo que o diálogo não controlado coloca ao facilitador, será argumentado que o facilitador deve estar atento para prestar assistência à saúde do ambiente linguístico que ambos, agentes e participantes, ocupam. Isto é, será argumentado que os facilitadores tenham responsabilidade de cuidar das intervenções dos participantes, intervindo no diálogo e promovendo rigor e clareza. Interessantemente, esse modelo ecocêntrico de cuidado com frequência colide diretamente com uma posição mais intuitiva ou biocêntrica, segundo a qual o facilitador deve diretamente cuidar para o bem estar afetivo ou emocional dos participantes, comemorando suas contribuições para o bem da discussão. Em vez disso, é sugerido que os facilitadores possam, indiretamente, cuidar dos participantes estrategicamente, incitando-os a fazerem suas contribuições logicamente fundamentadas, concisas e claras. Mais que isso, essa perspectiva ecocêntrica também se confronta com a ótica frequente segundo a qual o facilitador é uma figura temporária que deveria, finalmente, se tornar obsoleta na FpC. Contrariamente, a perspectiva ecocêntrica sugere que o papel do facilitador é indispensável para sucesso da FpC, à medida que ajuda a criar e a manter as condições necessárias para o investimento do agente, e ajuda a assegurar a continuidade do ecossistema linguístico, do qual depende, crucialmente, o bem estar de todos.<hr/>Resumen El papel del facilitador dentro de la Comunidad de Indagación a menudo ha sido asignado a la estructuración de las interacciones de grupo y/o a la afirmación de las contribuciones de los participantes. Sin embargo, en este trabajo se argumentará que los facilitadores deberán tomar un rol mucho más activo del que se le ha reconocido hasta el momento. Este es el caso, ya que cuando se deja el diálogo librado a su suerte, este suele convertirse en mera opinión, se vuelve obscuro y/o se diluye en una serie de contenidos irrelevantes. Se argumentará que estos efectos, a su vez, representan una amenaza seria al investimento del agente. Es decir, por enturbiar el diálogo, estos efectos pueden romper el vínculo entre los sistemas de motivación de los agentes en relación con el asunto en cuestión y, en consecuencia, pueden provocar que los agentes se desinteresen en el interior de la discusión en curso. Dado el peligro que el dialogo sin control presenta para el investimento del agente, se argumentará que los facilitadores deben estar atentos a la salud del entorno lingüístico que ellos mismos y el resto de los participantes ocupan. Es decir se argumentará que los facilitadores tienen la responsabilidad de cuidar por las intervenciones de los participantes en el diálogo y presionar por rigor y claridad en las mismas. Este modelo ecocéntrico de atención, interesantemente, a menudo contiende con las posiciones más intuitivas y biocéntricas que un facilitador debe directamente cuidar por el bienestar afectivo y emocional de los participantes celebrando sus contribuciones indiscriminadamente. En cambio se sugiere que el facilitador puede indirectamente cuidar de los participantes incitándolos estratégicamente a realizar sus contribuciones de manera ordenada, concisa y clara. Además esta perspectiva ecocéntrica también discute con la imagen a menudo pretendida del facilitador como una figura temporaria que eventualmente debe llegar a ser obsoleta en el interior de la Comunidad de Indagación. Por el contrario, la perspectiva ecocéntrica sugiere que el papel del facilitador es indispensable para el éxito de una Comunidad de Indagación, en la medida que ayuda a crear y mantener las condiciones necesarias para el investimento del agente y ayuda a asegurar la continuidad de la salud del ecosistema lingüístico del que depende, de modo decisivo, el bienestar de todos. <![CDATA[Elaborando o “diálogo” nas comunidades de investigação: atenção ao discurso como um método para a facilitação do diálogo através da diferença]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200299&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract In communities of inquiry, dialogue is central as both the means and the outcome of collective inquiry. Indeed, features of dialogue-including formulating and asking questions, developing hypotheses and explanations, and offering and requesting reasons-are often highlighted as playing a significant role in the quality of the dialogue that unfolds. We inquire further into the quality of dialogue by arguing that dialogue should enable the expansion of epistemic openness, rather than its contraction, and that this is especially important in multicultural communities of inquiry to acknowledge the cultural, perspectival, and experiential differences that exist alongside of similarities as resources for dialogue. The purpose of this article is to highlight two discourse practices that exemplify the nature of discourse as social practice and can be used in communities of inquiry. Attending to these discourse practices may enable teachers and students to reflect upon dialogue as it unfolds. First, we situate ourselves in multicultural classrooms in British Columbia, Canada. Then we articulate three principles of communities of inquiry. Next we describe and exemplify two discourse practices: heteroglossic attunement and lexical awareness. When attended to by teachers and students, 1) heteroglossic attunement enables teachers and students to begin to identify, reflect upon, and discuss the voices and perspectives that are drawn upon as participants inquire together and 2) lexical awareness enables teachers and students to begin to identify their attributions of thinking and feeling to social actors and to recognize how naming social actors positions them in an evolving set of social relations. Rather than a neutral medium of communication, social speech and dialogue is inherently value laden. Attending closely to the discourse that constitutes dialogue in a community of inquiry is a significant pedagogical tool for both teachers and students to expand epistemic openness and make visible learning as it unfolds.<hr/>Resumo Nas comunidades de investigação, o diálogo é tanto um método quanto um resultado da investigação coletiva. De fato, os aspectos do diálogo - incluindo, aí, a elaboração e a colocação de perguntas, o desenvolvimento de hipóteses e explicações, e a proposta e a demanda de razões - são, frequentemente, sublinhados como tendo um papel significativo na qualidade do desdobramento do diálogo. Nos questionamos, ainda, sobre a qualidade do diálogo, argumentando que o diálogo deveria permitir a expansão, mais do que a condensação, da abertura epistemológica, e que é especialmente importante, nas comunidades multiculturais de investigação, reconhecer as diferenças culturais, perspectivistas e experimentais que existem junto às similaridades como recursos para o diálogo. O propósito deste artigo é destacar duas práticas discursivas que exemplificam a natureza do discurso como uma prática social e que pode ser usada na comunidade de investigação. Atentar para essas práticas discursivas pode possibilitar professores e alunos a refletirem sobre os desdobramentos do diálogo. Primeiramente, situamo-nos em uma sala de aula multicultural da Colúmbia Britânica do Canadá. Articulamos três princípios da comunidade de investigação e, em seguida, descrevemos e exemplificamos duas práticas discursivas: harmonia heteroglóssica e conhecimento lexical. Quando atendidos por professores e estudantes, 1) a harmonia heteroglóssica permite professores e estudantes a começarem a identificar, refletir e discutir sobre as vozes e as perspectivas que são configuradas, uma vez que os participantes investigam juntos, e 2) o conhecimento lexical permite professores e estudantes a começarem a identificar suas atribuições de pensamento e de sentimento para os atores sociais e a reconhecerem e nomearem as posições dos atores sociais em relação a um conjunto de relações sociais. Mais do que um meio de comunicação neutra, o discurso social e o diálogo possuem valores inerentes agregados. Atentar cuidadosamente para o discurso que constitui o diálogo na comunidade de investigação é uma importante ferramenta pedagógica tanto para professores quanto para alunos expandirem sua abertura epistemológica e tornar visível a aprendizagem que se desenrola.<hr/>Resumen En las comunidades el indagación el diálogo es central tanto en los medios como en los resultados de la indagación colectiva. De hecho, las características del diálogo- incluyendo la formulación de preguntas, el desarrollo de hipótesis y explicaciones y dar y pedir razones- son a menudo destacados como elementos centrales que hacen a la calidad del diálogo que se despliega. Nosotros indagamos más sobre la calidad del dialogo con el argumento de que el dialogo debe permitir la expansión de la apertura epistémica, en lugar de su contracción y esto es especialmente importante en la comunidades de indagación multiculturales para reconocer las diferencias culturales, de perspectiva y de experiencias, junto con las similitudes existentes como recurso para el diálogo. El propósito de este artículo es poner de relieve dos prácticas discursivas para ejemplificar la naturaleza del discurso como práctica social y puede ser usado en comunidades de indagación. Tener en cuenta estas prácticas discursivas puede permitir a maestros y alumnos reflexionar sobre el diálogo a medida que se desarrolla. Primero, nos situamos en un salón de clase multicultural de la Columbia Británica en Canadá. Entonces articulamos tres principios de comunidades de indagación. Luego describimos y ejemplificamos dos prácticas discursivas: sintonía heteroglósica y conciencia léxica. Entonces, 1) la sintonía heteroglósica permite a los maestros y los estudiantes para comenzar a identificar, reflexionar y discutir las voces y perspectivas que se diseñan en los participantes de la indagación y 2) Conciencia léxica permite a los maestros y los estudiantes comenzar a identificar sus atribuciones de pensamiento y sentimiento de los actores sociales y reconocer cómo nombran las posiciones sociales dentro de un conjunto mayor. En lugar de un medio neutral de comunicación, el habla social y el diálogo están cargados de valores. Atender cuidadosamente al discurso que constituye al diálogo en una comunidad de indagación es una herramienta pedagógica importante para los maestros y los alumnos para una apertura epistémica y visibilizar el aprendizaje que se desarrolla. <![CDATA[Filosofia para crianças, comunidade de investigação, e direitos humanos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200319&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract The Community of Inquiry (COI) is a unique discourse model that brings adults and children together in collaborative discussions of philosophical and ethical topics. The model deepens children’s higher order cognitive skills as they address complex dilemmas. This paper examines the potential for COI to deepen children’s moral and intellectual understanding through recursive discourse that encourages them to transcend traditional and cultural limitations, confront their own moral predispositions, and increase inter-cultural understanding. As children become familiar with normative values couched in ethical dialogue, they are immersed in ideals of reciprocity and empathy in ways that transcend narrow self-interest. The technique plays upon children’s freedom of thought and freedom of conscience as they learn to express their views and to listen to the perspectives of others. COI is a functional practice enhancing a deep and practical education of character. Such dialogues can become effective vehicles for introducing children to discussions of human dignity and rights that also challenge traditional power relationships between adults and children. The uncritical assumption underlying such power differentials often contests the de facto rights and dignity of children. COI is a valuable tool for human rights education as it encourages children’s sensitivity to the rights and dignities of others and, simultaneously, honors children’s own rights and dignities as participating citizens in the global community.<hr/>Resumo A Comunidade de Investigação (CoI) é um singular modelo de discurso que reúne adultos e crianças em torno de discussões colaborativas a respeito de temas filosóficos e éticos. Este artigo examina o potencial para CoI para aprofundar o entendimento moral e intelectual por meio do discurso recorrente que encoraja as crianças a transcenderem suas limitações culturais, confrontar suas próprias predisposições morais, e aumentar a compreensão intercultural. Na medida em que as crianças se familiarizam com valores normativos formulados no diálogo ético, elas são imersas em ideais de reciprocidade e empatia em forma que transcendem um estreito auto-interesse. A técnica sustenta a liberdade de pensamento e de consciência das crianças em tanto elas aprendem a expressar suas visões e a escutar as perspectivas dos outros. A comunidade de investigação é uma prática funcional que expande uma profunda e prática educação da personalidade. Tais diálogos podem tornar-se efetivos veículos para introduzir crianças nas discussões de dignidade humana e direitos, e também desafiam as tradicionais relações de poder entre adultos e crianças. O pressuposto acrítico subjacente a tais disparidades de poder frequentemente contesta com os direitos e a dignidade das crianças. A CoI é uma ferramenta valiosa para educação em direitos humanos, já que incentiva a sensibilidade das crianças para os direitos e dignidade de outros e, simultaneamente, honra os direitos e a dignidade das próprias crianças como cidadãs participantes da comunidade global.<hr/>Resumen La Comunidad de Indagación es un modelo de discurso único que ofrece conjuntamente a los adultos y a los niños de forma colaborativa discusiones sobre temas filosóficos y éticos. El modelo profundiza habilidades cognitivas de orden superior en los niños frente a dilemas complejos. Este trabajo examina el potencial de la Comunidad de Indagación para profundizar en la moral de los niños y en su entendimiento intelectual a través del discurso recursivo que los anima a superar limitaciones culturales, enfrentarse a sus propias predisposiciones morales y aumentar la comprensión inter-cultural. En cuanto los niños llegan a familiarizarse con valores normativos expresados en el diálogo ético, están inmersos en ideales de reciprocidad y empatía en formas que trasciendan la estrechez del interés individual. La técnica apunta a la libertad de pensamiento y conciencia de los niños a medida que aprenden a expresar sus puntos de vista y a escuchar otras perspectivas. La Comunidad de Indagación es una práctica funcional que mejora y profundiza la educación de la personalidad. Tales diálogos pueden ser un medio efectivo para introducir a los niños en discusiones sobre la dignidad humana y los derechos que también pueden desafiar formas tradicionales de poder y relacionamiento entre los adultos y los niños. La aceptación acrítica subyacente de estas diferencias de poder a menudo se opone a los derechos de facto y la dignidad de los niños. La Comunidad de Indagación es una herramienta valiosa para la educación en los derechos humanos, como también estimula la sensibilidad de los niños respecto de los derechos y dignidad de los otros y, simultáneamente, honra sus propios derechos y dignidades como ciudadanos integrantes de una comunidad global. <![CDATA[Descobrindo a eficácia da investigação filosófica com crianças]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200329&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract This paper offers a critical exploration of the Philosophy for Children (P4C) movement, which aims at the expansion of critical, creative and caring thinking skills in students through philosophical dialogue. It describe that such a practice can motivate children to take responsibility in recognizing their thinking and their actions which shape who one is becoming. The paper outlines the historical development of this dialogical framework followed by concentrating on some of the challenges and solutions with respect to the practice of philosophy with children. Some of the dominating concerns raised by the critics of philosophical practice are addressed, before surveying the evidence to the effectiveness of such an approach using philosophical, sociological and psychological arguments. The paper offers a systematic critical review of studies that have implemented philosophical inquiry with children in different educational settings to find that its practice enables children to participate in an open community through reason. The concluding argument states implications for philosophical practice in the fields of implementation in education and future directions in research. The paper makes a final claim that engaged philosophical inquiry is a crucial and necessary means for the emergence and further social and emotional advancement in pupils where children can attain a stable sense of personal well-being.<hr/>Resumen Este trabajo ofrece una exploración crítica del movimiento Filosofía para Niños, el cual apunta al desarrollo de habilidades de pensamiento crítico, creativo y cuidadoso en los estudiantes a través del diálogo filosófico. El trabajo describe el desarrollo histórico de este marco teórico para luego concentrarse en algunos desafíos y soluciones relativos a la práctica de filosofía con niños. Algunas de las principales preocupaciones planteadas por los críticos de la práctica filosófica se dirigen a tal examen usando argumentos filosóficos, sociológicos e psicológicos antes de considerar la evidencia sobre tal enfoque. Este trabajo ofrece una revisión crítica sistemática de los estudios que han implementado la indagación filosófica con niños en diferentes escenarios educativos para averiguar que esta práctica permite a los niños participar en una comunidad abierta a través de la razón. El argumento conclusivo establece implicancias para la práctica filosófica y direcciones futuras para la investigación junto con un pedido final por la investigación filosófica comprometida como medio necesario y crucial para que aparezca y se desarrolle un crecimiento emocional y social en los alumnos.<hr/>Resumo Este artigo apresenta um estudo crítico do movimento da Filosofia para Crianças (FpC), que visa à expansão de habilidades de pensamento crítico, criativo e cuidadoso em estudantes por meio do diálogo filosófico. Descreve que tais práticas são capazes de incentivar as crianças a assumirem a responsabilidade no reconhecimento de seus pensamentos e ações, dando contorno ao que elas estão se tornando. O artigo delineia o desenvolvimento histórico dessa abordagem dialógica, para, em seguida, concentrar-se em alguns dos desafios e soluções a respeito da prática de filosofia para crianças. Algumas das principais preocupações levantadas pelos críticos da prática filosófica são abordadas usando argumentos filosóficos, sociológicos e psicológicos, antes de pesquisar a evidência da efetividade de tal abordagem. Este artigo apresenta uma revisão crítica dos estudos que implementaram a investigação filosófica com crianças em diferentes contextos educativos para considerar que esta prática possibilita às crianças a participação em uma comunidade aberta por meio da razão. O argumento conclusivo considera implicações para a prática filosófica tanto nos campos de sua implementação na educação quanto para futuros rumos na pesquisa. Esse artigo traz a afirmação final de que Pesquisa Filosófica Engajada é um meio crucial e necessário para a fazer emergir e promover crescimento social e emocional nos alunos, que podem alcançar um sentimento estável de bem-estar pessoal. <![CDATA[Uma aproximação para “filosofar” a discussão]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200349&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract This paper responds to the concern that many novice Philosophy for Children facilitators have about how to ensure that students’ discussion is philosophical. Two ways of addressing this concern are outlined, and the second of these is identified as the approach my method builds upon. In particular, I focus on those agenda-setting questions students pose that might be called ”psychological speculation” questions and offer a range of moves for proceeding from those into more centrally philosophical discussion. The approach draws on familiarity with traditional areas of philosophy, and shows the practical everyday use for facilitators of such familiarity. Those who offer professional development in Philosophy for Children may find this approach a useful one to introduce in introductory or follow-up workshops, and novice facilitators will find enough guidance here to be able to apply these moves in their practice. A discussion of the distinction and the relationship between philosophical and empirical questions is undertaken, in passing, and a suggestion put forward for assisting novice P4C facilitators to discover their own abilities to find groups of related philosophical questions. Practical examples of the moves in my approach are provided, and a guide for building on them is offered. Finally, a connection is drawn between the questions that flow from traditional academic areas of philosophy and the idea of philosophy as ‘love of wisdom’.<hr/>Resumo Este artigo responde ao interesse que muitos novos facilitadores de Filosofia para Crianças têm a respeito de como assegurar que uma discussão dos alunos seja filosófica. Duas maneiras de encaminhar esta questão são destacadas, e a segunda delas é identificada como a abordagem sobre a qual meu método se baseia. Particularmente, eu enfoco as questões prioritárias apresentadas pelos alunos que poderiam ser consideradas dúvidas de “indagação psicológica” e ofereço variados desdobramentos para conduzir essas dúvidas a uma discussão essencialmente filosófica. O método se baseia na familiaridade com áreas tradicionais da filosofia, e mostra a prática cotidiana para facilitadores com tal familiaridade. Aqueles que trabalham com desenvolvimento profissional em Filosofia para Crianças podem achar esta abordagem útil para iniciar ou desenvolver oficinas, e os novos facilitadores encontrarão aqui orientação suficiente para serem capazes de aplicar estes desdobramentos na sua prática. A discussão sobre a distinção e o vínculo entre questões filosóficas e empíricas está colocada, brevemente, e uma proposta é direcionada para auxiliar novos facilitadores de FpC a descobrir suas próprias habilidades para encontrar grupos de questões filosóficas relacionadas. Exemplos práticos de desdobramentos no meu método são fornecidos, e um guia para tê-los como base é apresentado. Finalmente, é delineada uma relação entre as questões que surgem de áreas acadêmicas tradicionais da filosofia e a ideia de filosofia como “amor à sabedoria”.<hr/>Resumen Este trabajo responde a la preocupación que muchos coordinadores novatos del programa de Filosofía para Niños tienen sobre cómo asegurar que las discusiones de los estudiantes sean filosóficas. Se describen dos formas de abordar esta preocupación, la segunda de ellas es el enfoque sobre la que se basa mi propuesta. En particular me centro en la agenda de preguntas realizada por los estudiantes que podría ser llamada de preguntas de “especulación psicológica” y ofrece una gama de movimientos para proceder a partir de aquellas más importantes para la discusión filosófica. El método se basa en la familiaridad con las áreas tradicionales de la filosofía y muestra el uso de esa familiaridad en la práctica cotidiana de los coordinadores. Aquellos que ofrecen un desarrollo profesional en Filosofía para Niños pueden encontrar en este enfoque una aproximación útil a los talleres introductorios y los coordinadores novatos encontrarán una guía adecuada que les permitirá aplicar estos movimientos en su práctica. Se lleva a cabo una discusión de la distinción y la relación entre preguntas filosóficas y empíricas, de paso, se realiza una sugerencia para ayudar a los coordinadores novatos del programa para que puedan usar sus propias habilidades para encontrar grupos de preguntas filosóficas relacionadas. Mi método ofrece ejemplos prácticos y una guía para actuar a partir de ellos. Por último se presenta una conexión entre las preguntas que se derivan de las áreas tradicionales de la filosofía académica y la idea de la filosofía como “amor a la sabiduría”. <![CDATA[Apenas diga o que realmente você pensa sobre drogas: cultivando a educação sobre drogas através da Comunidade de Investigação Filosófica]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200361&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract Research has shown that “no use” drug education programs, with the objective of scaring or shaming youth into abstinence, have not been effective in addressing problematic substance use. The ineffectiveness of such scare tactic approaches has led program developers to focus on prevention and harm reduction associated with drug use, or in general, health literacy promotion. While significant ‘discussion-based’ drug education programs have been developed over the past decade and has encouraged students to be expressive and critical thinkers regarding drug use, their effective implementation has been a challenge. This paper introduces Engaged Philosophical Inquiry (EPI) as a pedagogical approach in order to promote drug literacy. The EPI approach is used both as the content and means of professional development for high school teachers to address the significant role of teachers in these programs. Its goal is to help teachers become aware of and re-evaluate their biases, beliefs and behaviors, before they are able to facilitate a non-stereotyped, open, and thoughtful discussion on drug use related topics. The overall idea of this paper is based on an in-progress research project sponsored by Mitacs organization. It discusses the significance of the project by first presenting the existing methods and theoretical approaches to drug education. On that basis, it shows how EPI can contribute to traditional drug education approaches. It then describes how the methodology and phases of the project are rooted in a dialogical process that aim for a close collaboration with teachers.<hr/>Resumen La investigación ha mostrado que los programas educativos del tipo la droga “no sirve” cuyo objetivo es lograr la abstinencia, a través de asustar y avergonzar a los jóvenes, no ha sido efectivo en el tratamiento del uso de substancias peligrosas. La ineficacia de tal enfoque ha llevado a quienes desarrollan programas a centrarse en la prevención y reducción de daños asociados al consumo de drogas o en la promoción de la educación de la salud en general. Aunque los significativos programas educativos “basados en la discusión” sobre drogas han sido desarrollados durante la pasada década y han estimulado a los estudiante a ser pensadores expresivos y críticos respecto del uso de drogas, su aplicación ha sido un desafío. Este artículo presenta la Discusión Filosófica Comprometida como un enfoque pedagógico que promueve el conocimiento sobre las drogas. Este enfoque es utilizado tanto como contenido cuanto como medio para el desarrollo profesional de los profesores del secundario que asumen el importante papel de profesores en estos programas. Su objetivo es ayudar a los profesores a que tomen conciencia de sus prejuicios, creencias, hábitos y puedan re evaluarlos antes de ser capaces de facilitar una discusión no estereotipada, abierta y reflexiva sobre el tema en cuestión. La idea general de este artículo se basa en un proyecto de investigación en curso patrocinado por la organización MITACS. Se discute la importancia del proyecto presentando en primer ligar los métodos y enfoques teóricos existentes sobre el uso de drogas. Sobre esta base se muestra cómo la Discusión Filosófica Comprometida puede contribuir a los enfoques tradicionales sobre la enseñanza de drogas. A continuación se describe cómo la metodología y las fases del programa se basan en un proceso dialógico que apunta a una estrecha colaboración con los maestros. <hr/>Resumo Pesquisas mostram que o programa educativo de prevenção ao uso de drogas, cujo objetivo é assustar ou inibir os jovens a fim de mantê-los na abstinência, não foi efetivo no que tange ao problema da toxicodependência. A ineficácia dessas táticas assustadoras de aproximação ao problema levou aos idealizadores do programa a focar na prevenção e na diminuição do prejuízo associados ao uso de drogas, ou, mais genericamente, na promoção de educação em saúde. Embora significativos programas educativos desenvolvidos nas últimas décadas tenham utilizado a metodologia do debate e, assim, encorajado os estudantes a se expressarem e a serem pensadores críticos em relação ao uso da droga, suas efetivas implementações têm sido um desafio. Esse artigo apresenta a Comunidade de Investigação Filosófica como uma aproximação pedagógica a fim de promover uma educação sobre drogas. Essa abordagem é usada tanto como conteúdo quanto como meios para o desenvolvimento profissional de professores do ensino médio a fim de que os professores assumam seus papéis significativos nesses programas. O objetivo central dessa abordagem é ajudar os professores a tomarem ciência e reavaliar seus preconceitos, suas crenças e comportamentos para que estejam preparados para facilitar uma discussão não estereotipada, senão aberta e reflexiva, sobre os temas relacionados ao uso de drogas. A ideia geral desse artigo está baseada num projeto de pesquisa em andamento financiado pela organização Mitacs. É discutido, aqui, a importância desse projeto primeiramente apresentando os métodos e as abordagens teóricas existentes na área. A partir de então, é mostrado como a Comunidade de Investigação Filosófica pode contribuir para a abordagem tradicional da educação sobre drogas. Finalmente, o artigo descreve como a metodologia e as fases do projetos estão ancoradas num processo dialógico que aspira a uma estreita colaboração com os professores. <![CDATA[A criança, a literatura, e a filosofia]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872015000200377&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Résumé Il n’y a pas d’âge pour se poser des questions philosophiques et, très tôt, face à l’étonnement devant le monde, les enfants s’interrogent sur la vie, la mort et les relations humaines. L’enfant serait par excellence celui qui, selon l’expression de G. Deleuze, fait « l’idiot » et pose la question du pourquoi et de l’essence des choses en toute naïveté et intensité. La pratique de « la philosophie avec les enfants « se développe ainsi en Europe depuis une vingtaine d'années. Cette pratique répond au besoin de démocratisation d’une discipline jugée trop souvent comme hermétique et élitiste. Dans le même temps, la littérature de jeunesse semble avoir pris en compte ces interrogations métaphysiques. Les programmes de littérature à l‘école primaire insistent d’...<hr/>Abstract Raising philosophical issues is not an adult's prerogative. At a very young age, children wondering at the world around them start asking questions about life, death and human relations. To use G. Deleuze's word, a child is the "idiot" par excellence, the one who asks about the reason for, and essence of, all things with the utmost naiveté and intensity. Over the past twenty years in Europe the practice of philosophical thinking with children has been developed in schools. Such a practice corresponds to the necessary democratization of a discipline which is often deemed cryptic and elitist. Simultaneously, it seems that children's books are also taking into account the import of metaphysical interrogations. The national literary syllabus for elementary schools insists on that particular dimension of the literary works it proposes and invites teachers to organize philosophical debates. Following the encouragement provided by such recommendations, the teachers who support the initiation of children into philosophy at an early age have begun organizing philosophical sessions in their classes. Today, the world of the child could thus be the link allowing to bridge the gap between disciplines whose history has been marked by the signs of reciprocal competition and mistrust for too long. This way, they could recover their former alliance: beyond the specific forms they keep up with language, both are “discourses” aiming at giving a full meaning as well as intelligibility to our lives. Conflicting disciplines for a too long time, couldn’t literature and philosophy find a new complementarity thanks to the joint development of their didactics with children?<hr/>Resumo Não há idade para fazer perguntas filosóficas e, desde muito cedo, diante do espanto perante o mundo, as crianças perguntam sobre a vida, a morte e as relações humanas. A criança seria por excelência aquele que, nas palavras de Deleuze, faz de "idiota" e levanta a questão do por que e da essência das coisas com ingenuidade e intensidade. A prática da "filosofia com crianças" está bem desenvolvido na Europa ao longo dos últimos vinte anos. Esta prática responde à necessidade de democratização de uma disciplina considerada demasiado frequentemente como hermética e elitista. Ao mesmo tempo, a literatura juvenil parece ter considerado estas questões metafísicas. Os programas de literatura nas escolas primárias também enfatizam esta dimensão das obras literárias e incitam debates reflexivos. É nesta brecha que os que desejam uma introdução precoce à filosofia se instalaram para criar sessões em salas de aula. O mundo da infância poderia hoje, assim, ser a ponte que permitiria conciliar duas disciplinas cuja história é escrita desde muito antigamente sob os sinais da concorrência e desconfiança mútuas. Elas poderiam, assim, recuperar a sua aliança original: para além das formas específicas que elas têm com a linguagem, ambas são discursos que procuram dar sentido e inteligibilidade à nossa existência. Disciplinas conflituosas por demasiado tempo, literatura e filosofia, não encontrariam uma nova complementaridade através do desenvolvimento conjunto de sua didática com as crianças?<hr/>Resumen No hay edad para hacer preguntas filosóficas y, muy pronto, frente al asombro ante el mundo, los niños se preguntan acerca de la vida, la muerte y las relaciones humanas. El niño es por excelencia, en palabras de Deleuze, el "idiota" que plantea la cuestión del por qué y de la esencia de las cosas, con ingenuidad e intensidad. La práctica de "filosofía con los niños" ha sido desarrollado en Europa durante los últimos veinte años. Esta práctica cumple con la necesidad de democratización de una disciplina considerada demasiado a menudo como hermética y elitista. Al mismo tiempo, la literatura juvenil parece haber considerado estas cuestiones metafísicas. Los programas de literatura en las escuelas primarias también hacen hincapié en esta dimensión de las obras e promueven debates reflexivos. Es en esta brecha que quienes desean una introducción temprana a la filosofía se han precipitado a establecer sesiones en el aula. El mundo de los niños de hoy podría por lo tanto ser el puente para conciliar dos disciplinas cuya historia está escrita, desde hace demasiado tiempo, bajo los signos de la competencia y desconfianza mutuas. Así, podrían recuperar su alianza original, más allá de las formas específicas que tienen con el lenguaje, ambas son discursos que tratan de dar sentido e inteligibilidad a nuestra existencia. Disciplinas en conflicto hace demasiado tiempo, la literatura y la filosofía, ¿no podrían encontrar una nueva complementariedad mediante el desarrollo conjunto de su didáctica con niños?