Scielo RSS <![CDATA[Childhood & Philosophy]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=1984-598720160003&lang=pt vol. 12 num. 25 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Desenhar um espaço para vozes reflexivas. Relacionar o ethos do zine com a indagação filosófica dirigida por jovens.]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300473&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Este artículo se esfuerza por establecer una base teórica necesaria para justificar una alianza entre el zining y la investigación filosófica impulsada por jóvenes, dos prácticas importantes que operan fuera de la corriente principal, pero que pueden arrojar luz sobre las (in)comprensiones convencionales de la juventud al ilustrar formas innovadoras de diseñar espacio para que voces jóvenes surjan y prosperen en sus experiencias educativas y más allá. Al resaltar el ethos compartido entre el zining y la comunidad de investigación filosófica (CIF) como prácticas que fomentan la creación de significado, este artículo pretende enfatizar sus rasgos comunes, a saber: participativos, hágalo usted mismo, experimentales, politizantes y transformadores, al tiempo que toma nota de los retos involucrados al extenderlos al contexto de la infancia. Además, ilustra cómo alinear el zining y la investigación filosófica pueden contribuir a una re-visión de los niños al retratarlos como productores culturales capaces e historiadores sociales de sus propias comunidades discursivas. Por último, explora cuestiones de autoridad adulta, sugiriendo condiciones que pueden ayudar a autenticar el uso filosófico de zines con jóvenes dentro del modelo CIF y proporcionar grandes ventajas a la juventud, incluyendo un mayor acceso a múltiples formas de aprendizaje a través de proyectos interdisciplinarios, relaciones más equalizadas con adultos, una gama de disposiciones creativas y pensantes que pueden mejorar su autoeficacia y un sentido genuino de que sus voces importan. Sostiene que, como embajadores de la voz, el zine y la investigación filosófica tienen mucho que enseñarse, especialmente con respecto a la representación de los jóvenes como pensadores capaces y con ideas dignas de compartir. <hr/>Resumo Este artigo se esforça por estabelecer uma base teórica necessária para justificar uma aliança entre o zining e a investigação filosófica impulsionada por jovens, duas práticas importantes que operam fora da corrente principal, mas que podem jogar luz sobre as (in)compreensões convencionais da juventude ao ilustrar formas inovadoras de desenhar espaço para que vozes jovens surjam e prosperem em suas experiências educativas e para além delas. Ao ressaltar o ethos compartilhado entre zining e a comunidade de investigação filosófica (CIF) como práticas que fomentam a criação de significado, este artigo pretende enfatizar seus traços comuns, a saber: participativos, faça você mesmo, experimentais, politizantes e transformadores, ao tempo que toma nota dos desafios envolvidos ao estendê-los ao contexto da infância. Além disso, ilustra como alinhar o zining e a investigação filosófica pode contribuir com uma re-visão das crianças ao retratá-los como produtores culturais capazes e historiadores sociais de suas próprias comunidades discursivas. Por último, explora questões de autoridade adulta, sugerindo condições que possam ajudar a autenticar o uso filosófico do zines com jovens dentro do modelo CIF e proporcionar grandes vantagens à juventude, incluindo um maior acesso a múltiplas formas de aprendizagem através de projetos interdisciplinares, relações mais equalizadas com adultos, uma gama de disposições criativas e pensantes que podem melhorar sua auto eficácia e um sentido genuíno de que suas vozes importam. Sustenta que, como embaixadores da voz, o zine e a investigação filosófica têm muito que se ensinar, especialmente com respeito à representação dos jovens como pensadores capazes e com ideias dignas de compartilhar. <hr/>Abstract This article strives to lay some necessary theoretical groundwork for justifying an alliance between zining and youth-driven philosophical inquiry-two important practices that operate outside the mainstream yet can shed light on conventional (mis)understandings of youth by illustrating innovative ways of designing space for young voices to emerge and thrive in their educational experiences and beyond. By highlighting the shared ethos between zining and the Community of Philosophical Inquiry as practices that foster meaning-making, this article aims to emphasize their common participatory, do-it-yourself, experimental, politicizing and transformative features, while noting the challenges involved in extending them to the context of childhood. Further, it illustrates how aligning zining and philosophical inquiry can contribute to a re-envisioning of children by portraying them as capable cultural producers and social historians of their own discourse communities. Lastly, it explores issues of adult authority, suggesting conditions that may help to authenticate the philosophical use of zines with youth within the CPI model and provide great advantages to youth, including increased access to multiple ways of learning through interdisciplinary projects, more equalized relationships with adults, a range of creative and thinking dispositions that can enhance their self-efficacy, and a genuine sense that their voices matter. It argues that as ambassadors for voice, zining and philosophical inquiry have much to teach one another, especially with regard to depicting youth as capable, considerate thinkers with ideas worth sharing. <![CDATA[Do laboratorio à praxis: comunidades de investigação filosófica como modelos de (e para) o ativismo social]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300497&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract This article discusses the conditions under which dialogical learner-researchers can move out of the philosophical laboratory of a community of philosophical inquiry into the field of social activism, engaging in a critical and creative examination of society and seeking to change it. Based on Matthew Lipman’s proposal that communities of philosophical inquiry can serve as a model of social activism in the present, it presents the community of philosophical inquiry as a model for social activism in the future. In other words, Lipman’s central ideas in his earlier and later thought-including meaning as a mode of action, relevance as a way of examining life and stimulating influence for change as a form of creating a democratic society-establish two parallel circle of influence: the present time, in the shape of the philosophical community of inquiry that allows activist skills to be honed, and a social space that extends into the future as a forum for applying principles and bettering society. Finally, this paper adduces several forms of social activism that may be anchored in philosophical awareness of real conditions and their contexts. Through them, the community of philosophical inquiry not only constitutes a place in which young people’s thought processes can be developed but also one in which they can aspire to become activists in various areas. <hr/>Resumen Este artículo discute las condiciones bajo las cuales los aprendices-investigadores dialógicos pueden salir del laboratorio filosófico de una comunidad de investigación filosófica al campo del activismo social, emprendiendo un examen crítico y creativo de la sociedad y tratando de cambiarla. Basado en la propuesta de Matthew Lipman de que las comunidades de investigación filosófica pueden servir como modelo de activismo social en el presente, presenta la comunidad de investigación filosófica como modelo para el activismo social en el futuro. En otras palabras, las ideas centrales de Lipman en su pensamiento primero y último -incluyendo el significado como modo de acción, la relevancia como forma de examinar la vida y estimular la influencia para el cambio como forma de crear una sociedad democrática- establecen dos círculos paralelos de influencia: El tiempo presente, en la forma de la comunidad filosófica de investigación que permite perfeccionar las habilidades de los activistas y un espacio social que se extiende al futuro como un foro para aplicar los principios y mejorar la sociedad. Finalmente, este trabajo sugiere varias formas de activismo social que pueden estar ancladas en la conciencia filosófica de las condiciones reales y sus contextos. A través de ellas, la comunidad de investigación filosófica no sólo constituye un lugar en el que los procesos de pensamiento de los jóvenes pueden desarrollarse, sino también uno en el que pueden aspirar a ser activistas en diversas áreas. <hr/>Resumo Este artigo discute as condições sob as quais os aprendentes-pesquisadores dialógicos podem partir do laboratório filosófico de uma comunidade de investigação filosófica para o campo do ativismo social, engajando-se em um exame crítico e criativo da sociedade e procurando mudá-la. Com base na proposta de Matthew Lipman de que as comunidades de investigação filosófica podem servir de modelo de ativismo social no presente, ele apresenta a comunidade de investigação filosófica como modelo para o ativismo social no futuro. Em outras palavras, as ideias centrais de Lipman em seu pensamento primeiro e último - incluindo o significado como um modo de ação, a relevância como forma de examinar a vida e estimular a influência para a mudança como forma de criar uma sociedade democrática - estabelecem dois círculos de influência paralelos: o tempo presente, sob a forma da comunidade filosófica de investigação que permite o aperfeiçoamento das habilidades ativistas e um espaço social que se estende para o futuro como um foro para aplicar os princípios e melhorar a sociedade. Finalmente, este artigo apresenta diversas formas de ativismo social que podem estar ancoradas na consciência filosófica das condições reais e seus contextos. Através delas, a comunidade de investigação filosófica não só constitui um lugar no qual os processos de pensamento dos jovens podem ser desenvolvidos, mas também um espaço em que eles podem aspirar a se tornarem ativistas em várias áreas. <![CDATA[A experiencialidade como resposta à tendência analítica da filosofia para crianças]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300519&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Las sesiones de Filosofía para Niños se han fundado en muchos autores (como Oscar Brenifier) en patrones analíticos y conceptuales. Aun cuando han estudiado elementos afectivos y emocionales, las metodologías desarrolladas en el aula responden a este formato, es decir, la principales herramientas de trabajo acostumbran a ser la argumentación, la creación de definiciones, el diseño de descripciones, el análisis conceptual, la confrontación de tesis o la construcción de nuevas teorías o estructuras ideacionales, entre otras. Esto es debido al tipo de racionalidad sobre la que descansan muchas teorías de Filosofía para Niños: una filosofía entendida como proceso argumentivo que establece y critica hipótesis y estructura analíticamente la realidad. Sin embargo, el siglo XX y XXI ha traído otras formas de filosofía: la razón vital y narrativa de Ortega y Gasset, la razón poética de María Zambrano, la razón dramática de Sartre, los sones místicos de Heidegger y la razón ontológico-estética de Gadamer o de Benjamin, por poner sólo algunos ejemplos. Algunos autores han realizado aproximaciones estéticas en Filosofía para Niños, por ejemplo, las reflexiones artísticas de Kohan y Vaksman han trabajado con objetos de arte y Sátiro ha materializado traducciones desde lo plástico a lo oral y viceversa. No obstante, es urgente reflexionar sobre una modalidad de Filosofía para Niños cuyo foco de interés no sea exclusivamente la reflexión sobre nuevo material sino el trabajo con material nuevo. De esta forma, se crearía un pensamiento más allá de los modos analíticos tradicionales: comprender no consistiría sólo en una acción crítica sino en una forma de pensar sin palabras. El presente trabajo propone una aproximación a la Filosofía para Niños desde una de esas racionalidades: la experiencia de la vida o experiencialidad. <hr/>Resumo As sessões de Filosofia para Crianças foram fundadas em muitos autores (como Oscar Brenifier) nos padrões analíticos e conceituais. Ainda quando são estudados elementos afetivos e emocionais, as metodologias desenvolvidas na sala de aula respondem a este formato, ou seja, as principais ferramentas de trabalho costumam ser a argumentação, a criação de definições e de descrições, a análise conceitual, a confrontação da tese ou a construção de novas teorias ou estruturas ideacionais, entre outras. Isso devido ao tipo de racionalidade sobre a qual descansam muitas teorias de Filosofia para Crianças: uma filosofia entendida como processo argumentativo, que estabelece e critica hipóteses e estrutura analiticamente a realidade. No entanto, os séculos XX e XXI trouxeram outras formas de filosofia: a razão vital e narrativa de Ortega y Gasset, a razão poética de Maria Zambrano, a razão dramática de Sartre, os sons místicos de Heidegger e a razão ontológico-estética de Gadamer ou de Bejnamin, para citar apenas alguns exemplos. Alguns autores fizeram aproximações estéticas na Filosofia para Crianças, por exemplo, as reflexões artísticas de Kohan e Vaksman, que têm trabalhado com objetos de arte e Sátiro, que materializou traduções do plástico para o oral e vice-versa. Não obstante, é urgente refletir sobre uma modalidade de Filosofia para Crianças cujo foco de interesse não seja exclusivamente a reflexão sobre material novo senão o trabalho com material novo. Dessa forma, se criaria um pensamento para além dos modos analíticos tradicionais: compreender não consistiria somente em uma ação crítica, mas em uma forma de pensar sem palavras. O presente trabalho propõe uma aproximação à Filosofia para Crianças desde uma dessas racionalidades: a experiência da vida ou a experiencialidade. <hr/>Abstract Sessions of Philosophy for Children has been based in many authors (as Oscar Brenifier) in analytical and conceptual patterns. Even when they have been devoted to study affective and emotional topics, methodologies implemented in the classroom are grounded in those patterns; so that, its main tools are the use of arguments, the creation of definitions, the design of descriptions, the conceptual analysis, the confrontation of thesis and the building of new theories or ideational structures, among others. This is due to the type of rationality on which rests a lot of theories of Philosophy for Children: a philosophy understood as argumentative process that establishes and critic thesis and that structures analytically the reality. In spite of this approach, 20th and 21st century have brought other forms of philosophy: the Ortega y Gasset’s vital and narrative reason, the María Zambrano’s poetic reason, the sartrian dramatic reason, the mystical sounds founded at the works by of Heidegger and the Gadamerian and Benjaminian ontological-aesthetic reason, among others. Some authors have proposed aesthetic approaches in philosophy for children, for example Kohan and Waksman have work with artistic objects in sessions and Sátiro has worked by through of translating plastic to oral language and the opposite. However, it is urgent to reflect on a form of philosophy for children whose focus is not exclusively reflection on new materials but to perform with new material. It would create a thought beyond the traditional analytical ways: understanding will be not just a critical action but a way of thinking without words. This paper proposes an approach to Philosophy for Children from one of those rationalities: life experience or experienciality. <![CDATA[Infância, ética e amorosidade na experiência da aprendizagem]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300543&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Apresentamos neste texto reflexões e análises pautadas nos campos filosófico e sociológico a respeito da infância e da educação das crianças, tomada a partir da relação entre os conceitos de ética, estética, afeto e amorosidade. Inicialmente, postulamos que a educação das crianças deve envolver a concepção coletiva de um plano curricular ético e afetivo, apto a acolher e explorar a força vital da infância como componente educativo fundamental. Dessa forma, avaliamos como imprescindível à consecução de tal modo afetivo de aprendizagem, a constituição de uma modalidade diferencial de interações amorosas (seja entre crianças e adultos, entre elas, e delas com o mundo e a vida), capaz de engendrar as singularidades por meio das quais o movimento ético-estético e político de uma educação para a potência da infância possa conceber-se. A partir desses encaminhamentos, nos dedicamos ao desenho dos princípios básicos capazes de sinalizar uma imagem conceitual plausível para uma educação ético-afetiva das crianças. Educação está, orientada a assumir a brincadeira como plano de experimentação do díspar, aberto ao devir das forças de indeterminação - inerentes às relações sensíveis, imaginativas e intelectuais - que articulam social e culturalmente o ato de aprender e ensinar. Nosso esforço é o de colocar em discussão os imperativos de uma educação pautada em preceitos e práticas que tentam não eliminar ou minimizar, mas estabelecer uma relação positiva, atenta e sensível com as diferenças que a infância e as crianças forçosamente nos impõem. <hr/>Abstract In this text, we present reflections and analyses based on the philosophical and sociological fields about the childhood education, taken from the relation among the concepts of ethics, esthetics, affect and amorousness. Initially, we postulate that education of children should involve, necessarily, the collective conception of an ethical and affective curricular plan, able to welcome and to explore the vital force of childhood as a fundamental educational component. Thus, we evaluated as essential to the achieving of this affective learning mode, the constitution of a differential modality of amorous interactions (either between children and adults, whether among themselves, and from them to the world and the life), capable of engendering the singularity through which the ethical-aesthetic and political movement of an education for the childhood’s potency can be conceived. From these referrals, we dedicate to the drawing of the basic principles able to sign a possible conceptual image for an ethical-affective children’s education. This education is oriented to take on the children’s playing as a pure plan of the uneven experimentation, opened to the come-to-be indetermination’s forces - inherent to the sensitive, imaginative and intellectual relations - that articulate social and culturally the act of learning and teaching. Our effort was to put in discussion the imperatives of an education based on precepts and practices that try not to eliminate or minimize, but to establish a positive, attentive and sensitive relationship with the differences that childhood and children forcibly impose on us. <hr/>Resumen Presentamos en este texto reflexiones y análisis fundados en los campos filosófico y sociológico con respecto a la infancia y la educación de los niños, considerada a partir de la relación entre los conceptos de ética, estética, afecto y amorosidad. Inicialmente, postulamos que la educación de los niños debe relacionarse con la concepción colectiva de un proyecto curricular ético y afectivo, apto para acoger y explotar la fuerza vital de la infancia como componente educativo fundamental. Así, evaluamos como imprescindible la consecución de dicho modo afectivo del aprendizaje, la constitución de una modalidad diferencial de las interacciones amorosas (sea entre niños y adultos, entre ellos, y de los mismos con el mundo y la vida), capaz de engendrar las singularidades a través de las que el movimiento ético-estético y político de una educación para que la potencia de la infancia pueda concebirse. A partir de dichos caminos, nos dedicamos al diseño de los principios básicos capaces de señalar una imagen conceptual plausible para una educación ético-afectiva de los niños. Educación que está orientada a asumir el juego como plano de experimentación de lo dispar, abierto al devenir de las fuerzas de indeterminación - inherentes a las relaciones sensibles, imaginativas e intelectuales - que articulan social y culturalmente el acto de aprender y enseñar. Nuestro esfuerzo es el de poner en discusión los imperativos de una educación basada en preceptos y prácticas que intentan no sólo eliminar o minimizar, sino establecer una relación positiva, atenta y sensible con las diferencias que la infancia y los niños nos imponen forzosamente. <![CDATA[Infâncias com as infâncias: narrativas de uma aproximação entre a filosofia e crianças de educação infantil]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300567&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O que esperar do encontro de adultos e crianças com a potencialidade do ato de filosofar? Que movimentos e possibilidades surgem deste encontro? Que impactos estes movimentos geram em professores que se percebem em constante processo de formação? O presente trabalho busca lançar um olhar sobre estas questões partindo da experiência prática de viver a experiência de filosofar com crianças da Educação Infantil. Através de uma abordagem que complexifica as já naturalizadas relações entre os sujeitos da escola, tempos e saberes, este escrito apresenta um movimento inicial de pensar a articulação práticateoriaprática como um tempo privilegiado de formação docente; denuncia limites e anuncia possibilidades dos modos de fazer escola. As práticas de filosofia com crianças da educação infantil, aqui investigadas, possibilitam pensar para além dos momentos em que convidamos e somos convidados a experienciar o pensamento através de uma aproximação filosófica. O que vamos percebendo, em nossos primeiros movimentos, é que a própria experiência filosófica possibilita pensar a atuação e a formação docente desde outras bases que, muitas vezes, se opõem as práticas majoritariamente valorizadas pela escola. Não são apenas as crianças que lançam perguntas e se aventuram nas possibilidades desta aproximação com elas: os adultos que fazem parte deste diverso grupo que se propõe a filosofar são intimamente atravessados pelas questões que se impõem no movimento de experienciar os pensamentos. O investimento em uma formação de professores e professoras que se estruture sobre os conceitos de experiência, igualdade das inteligências e a consideração do outro como ‘legítimo outro’, amplia o horizonte de possibilidades de atuação de docentes comprometidos com uma igualdade que não se apresenta como fim a ser alcançado, mas sim como início de qualquer relação que se proponha emancipadora.<hr/>Resumen ¿Qué esperar del encuentro entre adultos y niños con el potencial del acto de filosofar? ¿Qué movimientos y posibilidades surgen de este encuentro? ¿Qué impacto generan estos movimientos en los profesores y profesoras que sienten que están en un constante proceso de formación? Este estudio tiene como objetivo hacer un vistazo a estas cuestiones a partir de la experiencia de filosofar con niños de la educación inicial. A través de un enfoque que trae más complexidad a las relaciones comúnmente naturalizadas entre los sujetos de la escuela, el tiempo y el conocimiento, este escrito tiene un movimiento inicial de pensar la articulación prácticateoriapráctica como un tiempo privilegiado para la formación de maestros y maestras; denuncia los límites y anuncia las posibilidades y formas de hacer escuela. La práctica de filosofía con niños de educación inicial, aquí investigada, permite pensar más allá de los momentos en el que somos invitados a experimentar el pensamiento a través de un enfoque filosófico. Lo que percibimos en nuestros primeros movimientos, es que la experiencia filosófica permite pensar en las actividades y la formación de profesores y profesoras a partir de otras bases que a menudo se oponen a las prácticas escolares usualmente valorizadas por la escuela. No solo son los niños que se entregan a las preguntas y a la aventura de las posibilidades que trae consigo esta aproximación: los adultos que forman parte de este grupo diverso que se propone a filosofar están estrechamente atravesados por cuestiones que se imponen a la circulación de los pensamientos que experimentan. La apuesta en la formación de maestros y maestras que se estructura en los conceptos de la experiencia, la igualdad de las inteligencias y la consideración del otro como "legítimo otro", permite ampliar el horizonte de posibilidades de acción de un docente comprometido con una igualdad que no se presenta como un fin a alcanzar, sino como el comienzo de cualquier relación que se propone emancipadora. <hr/>Abstract What could be expected from encounters among adults and children that hold a philosophical potential? Which possibilities and movements could emerge from such encounters? Which impacts could these movements generate in teachers that see themselves in constant professional development? This paper aims to shed light on these questions, focusing on the practical experience of living the philosophical act with preschool children. Through an approach which complexifies naturalized relations among school subjects, times and knowledges, this paper presents an initial movement of thinking the practice-theory-practice articulation as a privileged time of teacher development; denounces limits and announces possibilities of ways of doing school.. The philosophical practices with preschool students allow us to think beyond the moments in which we are invited to experience a more philosophical way of thinking. It is noticeable that philosophical experience allows us to think of teaching practices and teacher development in different ways. These approaches are often disregarded by the school as an institution. Not only do children make questions and venture themselves in the possibilities of this approach to philosophy. Adults that are part of this diverse group also engage in philosophy when it comes to experiencing thought. Programs for professional development for teachers which are based on the concept of experience, the notion of the other as an “legitimate one” and equity of intelligences are of utmost importance since it broadens the possibilities of teaching practices that are compromised with equity and it does not pose itself as an end to be achieved, but rather as a beginning of any emancipatory relationship. <![CDATA[Uma outra língua: o dizer infantil]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300585&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Este trabalho resgata um “dizer infantil”, apresentado na última seção da pesquisa de mestrado, realizada entre 2014 e 2016 no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas (PPGE/UFAL), cujo tema traz “OS ENIGMAS DE INFÂNCIA E EXPERIÊNCIAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE MACEIÓ/AL: o que revelam?”. Assim, esta pesquisa é um desejo inaugural para pensar a infância no estado de Alagoas. Buscamos neste estudo conhecer o cotidiano de crianças para problematizar quais os enigmas que permeiam as temáticas infância e experiência. Para esta pesquisa, dialogamos com a criança de Nietzsche, a partir do personagem Zaratustra presente na visão “Das três Metamorfoses”. Com Kohan (2007, 2011), fazemos uma leitura infantil da infância, em um tempo sem determinação; o tempo aión da criança de Heráclito. Larrosa (2009, 2013) nos traz uma outra compreensão da experiência na medida em que ela, assim como a criança de Nietzsche e a infância em Kohan (2007, 2011) vem para interromper com um conforto linguístico que busca ser coerente e verdadeiro. O tema deste colóquio Mundos que se tecem entre “nosotros”: o ato de educar em uma língua ainda por ser escrita, nos modifica, a medida que nos força a abandonar, ainda que momentaneamente, a língua adulta da filosofia e arriscar-se a escrever e ouvir em uma língua infantil. Nesta perspectiva, este trabalho traz um dos registros da pesquisa de mestrado. Nele, há um “dizer infantil” que desenha uma escola pública desde as suas próprias experiências, cuja língua não é possível de ser decifrada. E nem poderia.<hr/>Resumen Este trabajo rescata un “decir infantil” y fue presentado en la última sección de la investigación de maestría, realizada entre 2014 y 2016 en el Programa de Posgrado en Educación en la Universidad Federal de Alagoas (PPGE/UFAL), cuyo tema trae “Los enigmas de la infancia y experiencias en una escuela pública de la ciudad de Maceió/AL: ¿qué revelan?”. Por lo tanto, esta investigación es un deseo inaugural de pensar la niñez en el estado brasileño de Alagoas. Buscamos en este estudio conocer la vida cotidiana de los niños para problematizar qué enigmas permean el tema de la niñez y la experiencia. Para esta investigación, establecemos un diálogo con el niño según Nietzsche, a partir del personaje Zaratustra en la visión “Las tres metamorfosis”. Con Kohan (2007, 2011), se hace una lectura infantil de la niñez, en un tiempo sin determinación; el “tiempo aión” del niño según Heráclito. Larrosa (2009, 2013) nos trae otra comprensión de la experiencia a la vez que, como el niño de Nietzsche y la niñez en Kohan (2007, 2011) viene a interrumpir una comodidad lingüística que busca ser coherente y verdadera. El tema de este simposio Mundos que se tecem entre “nosotros”: o ato de educar em uma língua ainda por ser escrita, nos cambia, a medida que nos obliga a renunciar (aunque momentáneamente) a la lengua adulta de la filosofía y nos lanza al riesgo de escribir y escuchar en un lenguaje infantil. En esta perspectiva, este trabajo aporta uno de los registros de dicha investigación. En él, hay un “decir infantil” que dibuja una escuela pública desde sus propias experiencias y cuyo idioma no puede ser descifrado. Tampoco podría.<hr/>Abstract This work rescues a " childish telling" presented in the last section of the master's research, conducted between 2014 and 2016 in the Graduate Program in Education of the Universidade Federal de Alagoas (PPGE/UFAL), whose theme brings “OS ENIGMAS DE INFÂNCIA E EXPERIÊNCIAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE MACEIÓ/AL: o que revelam?” Thus, this research is an inaugural desire to think childhood in the state of Alagoas. We seek, in this research, to know the daily life of children in order to question which puzzles permeate the childhood and experience theme. For this research, we dialogue with the child of Nietzsche, from this Zarathustra character in "The three Metamorphoses" vision. With Kohan (2007, 2011), we make a childish reading of childhood, in a non determined time; the "aion time" of Heraclitus child. Larrosa (2009, 2013) brings us another understanding of experience in that it, as the child of Nietzsche and childhood in Kohan (2007, 2011) is used with the intention to break a linguistic comfort that seeks to be consistent and true. The theme of this symposium Mundos que se tecem entre “nosotros”: o ato de educar em uma língua ainda por ser escrita, changes us once it forces us to leave, even for a single moment, the adult language of philosophy and run the risk of writing and listening in a children's language. In this perspective, this work brings one of the master's research records. In it, there is a “childish telling” that a public school draws from its own experiences, whose language cannot be deciphered. And neither could. <![CDATA[Introduzindo a discussão filosófica na sua sala de aula: um exemplo de comunidade de investigação em uma escola primária grega]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300611&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract Philosophy for Children (P4C) is implemented in different countries, but there are not many studies which examine P4C in Greek primary schools. This research examines a P4C intervention in a primary school in northern Greece. This study can be used as a guide for educators who are interested in starting implementing P4C, because it describes the structure of the initial P4C session in an untrained classroom and it provides an analysis of easily implemented formative assessment practices. The research questions are similar to the questions that educators could set when they initially implement P4C: Do the students raise philosophical questions? Are the students engaged in the dialogue? Do students provide concrete reasons to support their opinions? Are students willing to listen to the different opinions of their classmates? Do they enjoy participating in the sessions? Does P4C intervention have an impact on the students’ opinion concerning the discussed topic after the intervention? The conducted research used Shel Silverstein’s, The Missing Piece Meets the Big O (1976/ 2006) as an introductory stimulus. The participants were twenty Year 6 students. The research design is experimental with pre-testing and post-testing of the students’ opinion about fulfilment before and after the sessions. The findings cannot be generalized, but they clearly demonstrate that the participating students wonder about philosophical issues and they developed a dialogue on fulfilment. All the students in our sample were engaged in this dialogue and the post-tests showed a modification in the expressed opinion after P4C sessions.<hr/>Resumen Filosofía para Niños (FpN) está implementada en distintos países, pero no hay muchos estudios que examinan FpN en las escuelas primarias de Grecia. Esta investigación examina una intervención de FpN en una escuela primaria del norte de Grecia. Este estudio puede ser usado como una guía para educadores que están interesados en comenzar a implementar FpN, porque describe la estructura del inicio de una sesión de FpN en una clase sin experiencia y provee un análisis de las prácticas de evaluación formativa fácilmente implementadas. Las preguntas de esta investigación son similares a las preguntas que los educadores pueden hacerse cuando inician la implementación de FpN: ¿Los estudiantes plantean preguntas filosóficas? ¿Los estudiantes están involucrados en el diálogo? ¿Los estudiantes dan razones concretas para sostener sus opiniones? ¿Los estudiantes están dispuestos a escuchar a las diferentes opiniones de sus compañeros de clase? ¿Disfrutan de participar en las sesiones? ¿La intervención de FpN tiene impacto en la opinión de los estudiantes sobre el tema discutido después de la intervención? Dicha investigación utilizó la obra de Shel Silverstein, The Missing Piece Meets the Big O (1976/2006) como estímulo introductorio. Eran veinte participantes de 6 años de edad. El proyecto de investigación es experimental con pruebas de opinión de los alumnos, realizados antes y después de las sesiones. Los resultados no pueden ser generalizados, pero demuestran claramente que los alumnos participantes se preguntan sobre cuestiones filosóficas y desarrollan un diálogo satisfactoriamente. Todos los alumnos de nuestra muestra participaron de dicho diálogo y las pruebas posteriores evidencian un cambio en la opinión expresada después de las sesiones de FpN. <hr/>Resumo Filosofia para Crianças (FpC) foi implementado em diferentes países, mas não há muitos estudos que examinam FpC nas escolas primárias gregas. Essa pesquisa investiga a intervenção de FpC em uma escola primária no norte da Grécia. Esse estudo pode ser usado como um roteiro para educadores interessados em começar a implementar FpC, porque descreve a estrutura de uma sessão inicial de FpC em uma sala de aula inexperiente e proporciona uma análise de práticas de avaliação formativa facilmente implementadas. As perguntas da pesquisa são similares às perguntas que os educadores podem fazer quando estão iniciando a implementação da FpC: Os estudantes levantam questões filosóficas? Os estudantes estão envolvidos no diálogo? Os estudantes fornecem razões concretas para apoiar suas opiniões? Os estudantes estão dispostos a ouvir as opiniões diferentes de seus colegas de classe? Eles gostam de participar das sessões? A intervenção da FpC tem impacto na opinião dos alunos sobre o tema discutido após a intervenção? A pesquisa conduzida utilizou Shel Silverstein, The Missing Piece Meets the Big O (1976/2006) como estímulo introdutório. Os participantes eram vinte estudantes de 6 anos. O projeto de pesquisa é experimental com testes de opinião dos alunos realizados antes e após as sessões. Os resultados não podem ser generalizados, mas eles demonstram claramente que os alunos participantes se fazem perguntas filosóficas e desenvolveram satisfatoriamente um diálogo. Todos os alunos da nossa amostra participaram deste diálogo e os testes posteriores mostraram uma modificação na opinião expressa após as sessões FpC. <![CDATA[Conjugar-se com o (que é) outro na experiência do filosofar]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300631&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Torna-se cada vez mais um desafio situar-nos para além de nossas palavras, quase sempre repetidas e esvaziadas. Esse texto apresenta e pensa duas novas possibilidades de experiências do Grupo de Estudos e Pesquisas “Filosofia para Crianças” (GEPFC - FCLAr - CNPq) que pretendem enfrentá-lo, “desconcertando” pensamentos e leituras de mundo: a primeira inventa outro modo de ler o “Abecedário de Deleuze”, transitando com palavras e imagens (desenhos); e a segunda coloca crianças e adultos filosofando juntos. “Desconcertar o pensamento” é procurar caminhos diferentes para que possamos nos abrir ao novo, ao (que é) outro, fazendo exercícios que nos permitam realizar experiências de pensamento, alargando os sentidos de nossa existência. Inspirado em Benjamin vemos a experiência filosófica como comportando três degraus (móveis): o musical (em que ela é composta), o arquitetônico (em que ela é construída) e o têxtil (em que ela é tecida). Andar pelos degraus da experiência filosófica é conjugar-se com o (que é) outro. Um sujeito que filosofa há que poder ser outro (e não ser palavra de poder para o outro) e saber do outro, saber-se outro e saber-se com o outro (e não apequenar o outro com nossos saberes porque assim, inclusive, apequenamos a nós mesmos). Mas há infinitas conjugações e delas nascem gestos que são modos de dizer (linguagem). Quando amoroso, esse gesto-linguagem cria um espaço novo entre os dois pontos não coincidentes e é essa novidade que abre espaço para a experiência filosófica distanciando-nos de saberes e poderes que nos apequenam.<hr/>Resumen Se hace cada vez más difícil ponernos a nosotros mismos más allá de nuestras palabras, a menudo repetidas y vacías. Este artículo presenta y piensa dos nuevas posibilidades de experiencias del Grupo del Estudios e Investigaciones "Filosofía para Niños" (GEPFC - FCLAr - CNPq) que tienen la intención de hacer frente a esa dificultad, "desconcentrando" pensamientos y lecturas del mundo: la primera elabora otra manera de leer el "Abecedario de Deleuze", transitando con palabras e imágenes (dibujos); y la segunda pone los niños y adultos a filosofar juntos. "Desconcentrar el pensamiento” es buscar caminos diferentes para que podamos abrirnos a lo nuevo, a lo (que es) otro, haciendo ejercicios que nos permitan realizar experiencias de pensamiento, extendiendo los sentidos de nuestra existencia. Inspirados en Benjamin miramos la experiencia filosófica como un conjunto de tres escalones (móviles): el musical (en que ella es compuesta), el arquitectónico (en que ella es construida) y el textil (donde ella es tejida). Caminar por los escalones de la experiencia filosófica es conjugarse con lo (que es) otro. Un sujeto que filosofa debe poder ser otro (y no palabra de poder para otro), saber del outro, saberse outro y saber con el otro (y no empequeñecer el otro con nuestro saber, porque así, también, empequeñecemos a nosotros mismos). Pero, hay un sinfín de conjugaciones y de ellas nacen gestos que son maneras de decir (lenguaje). Cuando amoroso, ese gesto-lenguaje crea un espacio nuevo entre los dos puntos no coincidentes y es esta novedad que deja espacio para la experiencia filosófica, alejándonos de saberes y poderes que nos empequeñecen. <hr/>Abstract It turns to be more and more challenging to place ourselves beyond our own words, which are often repeated and emptied. This text presents and thinks two new possibilities related to experiences of the Group of Studies and Researches "Philosophy for Children" (GEPFC/FCLAr/CNPq) which intends to face this challenge by “mixing up the thinking” and reading of the world. The first invents another way of reading "The Alphabet of Deleuze", dealing with words and images (drawings). The second one puts children and adults making philosophy together. “Mixing up thinking” is to look for different ways, making it possible to open ourselves to the new, to what the other is, doing exercises that permit us to conduct experiences with/of thinking, consequently widening the senses of our existence. Based on Benjamin we can see the philosophical experience consisting of three steps (moving): musical (in which it is composed), arquitectural (in which it is constructed) and textile (in which it is woven). Walking up the steps of the philosophical experience is conjugating with what the other is. A subject who philosophizes must be capable of being the other (not to be a word of power for the other), and get to know the other, be the other and be with the other (not to make the other smaller with our knowledge because this way we make us smaller as well). However, there are endless conjugations from which gestures come out as ways of saying (language). As far as it is loving, this gesture-language creates a new space between two non-coincident points and this is novelty that opens room for the philosophical experience taking us for from knowledge and power which make us smaller. <![CDATA[A filosofía e seus ajudantes. Relato de experiência como ensaio]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300645&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen El presente trabajo se propone realizar un recorrido por los conceptos de escrituras de “infancia”, “devenir” y “ayudantes” tal como son pensados por W. Benjamin, G. Deleuze y G. Agamben y articularlos con experiencias realizadas en diversas comunidades filosóficas de un Colegio en Argentina, Joan Miró, en Funes, Santa Fe. La Filosofía infantil en el Colegio Joan Miró intenta y se anima a Reinar. A traer lo incumplido a su posibilidad, a pensar lo inolvidable olvidado de nuestras existencias, de la filosofía, sus filósofos, sus vicisitudes, cada día, cada saber, cada palabra, cada cosa. En un primer momento introductorio, se hace hincapié en la diferencia entre “experiencia” y “relato”, luego el trabajo se adentra en los conceptos de “ayudantes” y “reino” a partir de los acontecimientos en los que tienen lugar los mismos en la obra de Benjamin y en las categorizaciones de Agamben. Previamente a dedicarse, finalmente, a la experiencia propia de los mencionados conceptos que es nuestro propósito exponer, el artículo realiza un repaso por los conceptos de infancia y devenir tal como los entienden Deleuze y Gagnebin. Elijo la forma del Ensayo, que cruza la experiencia, casi, intentado no separarse de ella objetivándola. Sino más bien, experimenta escribiendo aquello que tuvo lugar y que se expone, otra vez, en un tiempo indefinido, intermedio, que se despliega aún, en su lectura, y así, hace formar parte del acontecimiento.<hr/>Resumo O presente trabalho se propõe a realizar um percurso pelos conceitos de escrituras de “infância”, “devir” e “ajudantes” tal como são pensados por W. Benjamin, G. Deleuze e G. Agamben e articulá-los com experiências realizadas em diversas comunidades filosóficas de um Colégio na Argentina, Joan Miró, em Funes, Santa Fe. A filosofia infantil no Colégio Joan Miró tenta e se anima a Reinar. A trazer o incumprido a sua possibilidade, a pensar o inesquecível esquecido de nossas existências, da filosofia, seus filósofos, suas vicissitudes, cada dia, cada saber, cada palavra, cada coisa. Em um primeiro momento introdutório, se marca a diferença entre “experiência” e “relato”, logo o trabalho se adentra nos conceitos de “ajudantes” e “reino” a partir dos acontecimentos nos que eles têm lugar na obra de Benjamin e nas categorizações de Agambem. Previamente a dedicar-se, finalmente, à experiência própria dos mencionados conceitos que é nosso propósito expor, o artigo realiza uma passagem pelos conceitos de infância e devir tal como os entendem Deleuze e Gagnebin. Escolho a forma do Ensaio, que cruza a experiência, quase, tentando não separar-se dela objetivando-a. Mas sim, experimenta escrevendo aquilo que teve lugar e que se expõe, outra vez, em um tempo indefinido, intermediário, que se desdobra ainda, em sua leitura, e assim, faz formar parte do acontecimento.<hr/>Abstract The present work proposes a course through the concepts of "childhood", "becoming" and "helpers" concepts as they are thought by W. Benjamin, G. Deleuze and G. Agamben and articulate them with experiences taken in diverse Philosophical communities of a School in Argentina, Joan Miró, in Funes, Santa Fe. Children's philosophy in the College Joan Miró tries and is encouraged to Reign. In bringing the unfulfilled to its possibility, in thinking the unforgettable forgetfulness of our existences, of philosophy, its philosophers, its vicissitudes, every day, every knowledge, every word, everything. An introductory first moment, the difference between "experience" and "story" is marked, then the work goes into the concepts of "helpers" and "kingdom" from the events in which they take place in Benjamin's work and in the Agambem categorizations. Before finally devoting ourselves to the experience of the aforementioned concepts that it is our purpose to expose, the article makes a passage through the concepts of childhood and becoming as understood by Deleuze and Gagnebin. I choose the form of the Essay, which crosses the experience, almost, trying not to separate from it, by objectifying it. Rather, experience themselves writing the one that has taken place and exposes themselves, again, in an indefinite, intermediate time, which unfolds even in his reading, and thus, forms part of the event. <![CDATA[Desenho infantil e produtos culturais: como aparecem as sereias?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300659&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O presente trabalho busca examinar a relação existente entre alguns desenhos produzidos por crianças do terceiro e quarto ano do Ensino Fundamental, de uma escola pública de Aracaju/SE, algumas imagens (filmes, ilustrações, pinturas, pôsteres, desenhos para colorir entre outros) inspiradas nas Sereias e dois poemas épicos que falam sobre essas personagens míticas, a saber: a Odisseia, de Homero, e a Metamorfoses, de Ovídio. Nossas discussões incidem sobre as possíveis influências da mídia e da indústria cultural sobre a produção gráfica infantil e como as crianças vão construindo suas referências imagéticas com esses exemplos, vindos dos meios de comunicação. Trata-se, neste sentido, de evidenciar o modo como essas imagens afetam a concepção que as crianças têm das Sereias e a forma com que elas expressam essas personagens em seus desenhos, geralmente com cauda de peixe - forma imagética exaustivamente reproduzida pela mídia e que acabamos, também, por mostrar em sala de aula através de uma pintura, não cogitando a possibilidade delas terem asas e/ou pés. Além disso, debruçamos o olhar sobre alguns desenhos infantis cuja forma imagética das Sereias foi “copiada” de desenhos ditos “para colorir”. Nesse caso, observamos que a cópia padronizou e empobreceu os desenhos das crianças, bloqueando a criatividade e estabelecendo entre elas uma forma “correta” de desenhar as Sereias. Partindo dessas observações e da ideia de que as imagens são atuantes na construção de conhecimentos e nas formas de compreender e ler do mundo, nos propusemos a investigar este universo imagético das Sereias para fazer um trabalho de pesquisa com as imagens, colocando-as em outro patamar que não é o da mera “ilustração”. Na nossa concepção, é necessário conhecer as especificidades de cada linguagem na qual a imagem é veiculada a fim de despertarmos um olhar crítico, sobretudo, no que tange à educação visual das crianças.<hr/>Abstract The present work seeks to examine the relation between some drawings produced by children of the third and fourth year of Elementary School, of a public school in Aracaju / SE, some images (films, illustrations, paintings, posters, coloring drawings among others) inspired by the mermaids and two epic poems that talk about these mythical characters, namely: Homer's Odyssey, and Ovid's Metamorphoses. Our discussions focus on the possible influences of the media and the cultural industry on children's graphic production and on how children construct their imagery references with these media-driven examples. In this sense, it is a question of highlighting how these images affect the children's conception of Mermaids and the way they express these characters in their drawings, usually with fish-shaped imagery comprehensively reproduced by the media, an image we also ended up showing in the classroom through a painting, not considering the possibility of memaids having wings and/or feet. In addition, we look at some children's drawings whose imagery of the Mermaids was "copied" from drawings " to color". In this case, we observed that the copy standardized and impoverished children's drawings, blocking creativity and establishing between them a "correct" way of drawing the Mermaids. From these observations and the idea that the images are active in the construction of knowledge and in the ways of understanding and reading of the world, we set out to investigate this imaginary universe of the Mermaids to do a research work with the images, placing them in another position which is not the mere "illustration". In our conception, it is necessary to know the specificities of each language in which the image is conveyed in order to awaken a critical eye, above all, regarding the visual education of children.<hr/>Resumen El presente trabajo busca examinar la relación que existe entre algunos dibujos producidos por niños de la primaria, de una escuela pública de Aracaju/SE, algunas imágenes (películas, ilustraciones, pinturas, afiches, dibujos para colorear, entre otros) inspiradas en las Sirenas y dos épicos poemas que hablan sobre esos personajes míticos, a saber: la Odisea, de Homero, y la Metamorfosis, de Ovidio. Nuestras discusiones inciden sobre las posibles influencias de los medios y de la industria cultural hacía la producción gráfica infantil y cómo los niños construyen sus referencias imagéticas con estos ejemplos, provenientes de los medios de comunicación. Se trata, en este sentido, de hacer evidente el modo en que esas imágenes afectan la concepción que los niños tienen de las Sirenas y la forma con la que ellos expresan estos personajes en sus dibujos, generalmente con cola de pez - forma imagética exhaustivamente reproducida por los medios y que terminamos, también, por mostrar en el aula a través de pinturas, sin considerar la posibilidad de que tengan alas y/o pies. Además, vamos a enfocar la mirada hacía algunos dibujos infantiles cuya forma imagética de las Sirenas fue "copiada" de dibujos "para colorear". En este caso, observamos que la copia impuso un patrón y empobreció los dibujos de los niños, bloqueando la creatividad y estableciendo entre ellos una manera "correcta" de dibujar las Sirenas. A partir de estas observaciones y de la idea de que las imágenes actúan en la construcción del conocimiento y en las formas de comprender y de leer del mundo, nos proponemos investigar este universo imagético de las Sirenas para hacer un trabajo de investigación con imágenes, poniéndolas en otro nivel que no es el de la mera "ilustración". En nuestra concepción, hace falta conocer las especificidades de cada lenguaje en el que la imagen es transmitida con el fin de despertar en nosotros una mirada crítica, sobre todo en lo que se refiere a la educación visual de los niños. <![CDATA[Criança e a infância na escola: o que revelam os professores da rede municipal de Caruaru - PE]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872016000300687&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O presente texto se apresenta enquanto recorte de um conjunto de reflexões que compõem uma dissertação que se insere na discussão atual acerca do lugar dado às crianças e à infância, nos espaços destinados à educação Infantil no município de Caruaru - PE, a partir do entendimento dos discursos das professoras que trabalham no referido nível de ensino. Este trabalho teve como objetivo apreender os discursos atribuídos pelos professores da Educação Infantil em Caruaru à criança, à infância e à Educação Infantil, que têm subsidiado as formas de intervenção dos mesmos no espaço/tempo da Educação Infantil. Nesse contexto, delimitamos como nosso campo investigativo Centros Municipais de Educação Infantil da cidade de Caruaru- PE (CMEIS), nos quais foram contemplados 06 Centros Educacionais e entrevistados um total de 12 (doze) professores. Como procedimento metodológico, utilizamos entrevistas semiestruturadas e para análise dos dados nos apoiamos em aportes teórico-metodológicos da análise de discurso. Partimos do pressuposto de que, apesar das mudanças e do processo de ressignificação ocorridos nesse campo, inclusive em relação ao próprio entendimento que se tem de criança, de infância e de Educação Infantil, a escola das crianças/infância vem ainda assumindo uma vinculação com a infância que a insere em um tempo cronológico, associando-a ao futuro, a uma menoridade duvidosa. Do ponto de vista teórico, partimos da problematização da própria noção de infância e de Educação Infantil, seus significados e as implicações destes no campo da educação das crianças. Os discursos analisados, distribuídos em redes discursivas, em linhas gerais, apresentam enunciados e temporalidades para a infância, a criança e a Educação Infantil diversos, mas não excludentes. Embora em todos os discursos identifique-se uma ampliação da preocupação com o lugar da criança, da infância nas práticas da Educação Infantil, os mesmos revelam tanto indícios de permanência como de mudanças nas formas de dizer a criança, a infância e, consequentemente, a Educação Infantil. Os dados, portanto, expressam uma diversidade de sentidos e interpretações, mas indicam o quanto a escola e seus sujeitos ainda carecem de uma relação mais afirmativa com a criança e a infância.<hr/>Abstract This text is present as a snip of a set of reflexions that composes a dissertation that inserts itself in the current discussion around the place given to children and childhood in the space destined to childhood education in the city of Caruaru - PE, from the understanding of the teacher's discourses that work in that level of education. This work has as an objective to capture the discourses attributed by the teachers of Childhood Education to the children, to the childhood and to the Childhood Education, focusing on the discourses which have subsidized the teachers’ forms of intervention in the space/time of Childhood Education. In this context, we have bound as our investigative field Municipal Centers of Childhood Education in the city of Caruaru - PE (CMEIS), from which it were contemplated 06 Educational Centers and interviewed a total of 12 (twelve) teachers. As a methodological procedure, we used semistructured interviews and for data analysis we supported ourselves in theoretical-methodological contributions of the discourse analysis. We start with the assumption that, despite the changes and the proccess of resignification ocurred in this field, including the own understanding of child, childhood and Childhood Education, the school of the children/childhood is assuming a link with the childhood that inserts it in a chronological time, associating it to the future, to a dubious minority. From a theoretical view, we start from the questioning of the very notion of childhood and Childhood Education, its meanings and the implications of those in the field of child education. The analyzed discourses, distributed in discoursive networks, generally speaking, present various statements and temporalities to the childhood, the child and the Childhood Education, but not excluding ones. Although in all the discourses is possible to identify an enlargement of the concern with tha place of the child, the childhood in the practices of Childhood Education, it shows evidences of permanence so as of changes in the form of discourse to the child, the childhood and, consequently, the Childhood Education. The data, therefore, express a diversity of meanings and interpretations, but indicates how much the school and its subjects still lack of a more assertive relationship with the child and the childhood. <hr/>Resumen El presente texto se presenta como el recorte de un conjunto de reflexiones que componen una disertación que se inserta en la actual discusión sobre el lugar dado a los niños y a la infancia, en los espacios destinados a la educación infantil en el municipio de Caruaru-PE, partiendo del entendimiento de los discursos de las profesoras que trabajan en dicho nivel de enseñanza. Este trabajo tuvo como objetivo conocer los discursos atribuidos por los profesores de la educación infantil en Caruaru al niño, a la infancia y a la educación infantil misma. En este contexto, hemos delimitado cómo nuestro campo investigativo los Centros Municipales de Educación Infantil de la ciudad de Caruaru-PE (CMEIS), donde fueron contemplados 6 Centros Educativos y entrevistados 12 (doce) profesores en total. Como procedimiento metodológico, utilizamos entrevistas semiestructuradas y para el análisis de los datos nos basamos en aportes teórico-metodológicos de análisis de discurso. Partimos del supuesto de que, a pesar de los cambios y del proceso de resignificación ocurridos en este campo, incluso en relación al entendimiento mismo que uno tiene de "niño", de "infancia" y de "educación infantil", la escuela de los niños/infancia todavía viene asumiendo una vinculación con la infancia que la pone en un tiempo cronológico, asociándola al futuro, a una minoridad dudosa. Desde el punto de vista teórico, partimos de la problematización de la noción misma de la infancia y de educación infantil, sus significados e implicaciones en el campo de la educación de los niños. Los discursos analizados, distribuidos en redes discursivas, en líneas generales, presentan enunciados y temporalidades diversos para la infancia, el niño y la educación infantil, pero no excluyentes. Aunque en todos los discursos se identifique una ampliación de la preocupación con el lugar del niño y de la infancia en las prácticas de educación infantil, se revelan tanto indicios de permanencia como de cambios en las formas de decir el niño, la infancia, y, consecuentemente, la educación infantil. Los datos, por lo tanto, expresan una diversidad de sentidos e interpretaciones, pero señalan en qué medida la escuela y sus sujetos todavía carecen de una relación más afirmativa con el niño y con la infancia.