Scielo RSS <![CDATA[Childhood & Philosophy]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=1984-598720180001&lang=es vol. 14 num. 29 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Estudos da infância: diálogos contemporâneos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100005&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[Estudios de la infancia y desafíos de la investigación: extrañamiento e interdependencia, complejidad e interdisciplinaridad]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Considerar as crianças sujeitos históricos e de direitos, atores sociais, produtores de cultura é resultado de uma construção social, fundamentada em pesquisas realizadas pelo campo da sociologia da infância. O reconhecimento de que crianças constroem cultura vai se configurar a partir dos estudos desenvolvidos principalmente na década de 1990, sob a ótica de sua dinâmica histórica, cultural e social (QVORTRUP, 2002). Esses estudos têm defendido que a infância seja reconhecida como grupo específico que produz e reproduz a vida social, ou seja, que as crianças são seres históricos, sociais, que estabelecem relações com outras crianças e com adultos, como pessoas que participam da sociedade, ainda que de forma limitada, e são influenciadas por eventos políticos, econômicos, culturais, tecnológicos, dentre outros. Essa concepção, contudo, tem convivido com outros paradigmas, como o paternalismo, ou com concepções que fragilizam a condição de ser criança e mantém a ideia de passividade e, assim, de subordinação ao poder dos adultos. A infância, contudo, não pode ser abordada apenas pelo que as instituições adultas esperam, mas reconhecida como grupo específico que produz e reproduz a vida social. Pesquisar a infância, assim, significa lidar com relações e conteúdos complexos, que tanto podem focalizar a interdependência entre crianças e adultos quanto evidenciar as relações de poder estabelecidas nas relações geracionais. Ainda que sejam os adultos a estudar a infância, investigá-la a partir das crianças significa não ignorar que suas ações provêm da mesma multiplicidade de fatores presentes nas relações sociais. Além disso, admitir que forças econômicas e políticas interferem em seu cotidiano, assim como estabelecem fronteiras entre diferentes grupos de meninos e meninas, desafia e define caminhos interdisciplinares de investigação.<hr/>Abstract: Considering children as historical subjects of rights, social actors, producers of culture is result of a social construction, based on research carried out by the field of sociology of childhood. The recognition that children construct culture is based on studies developed mainly in the 1990s, based on their historical, cultural and social dynamics (QVORTRUP; 2002). Childhood studies have advocated that childhood might be recognized as a specific group that produces and reproduces social life, that is, that children are historical and social beings that establish relations with other children and with adults, as people who participate in society, even if in a limited way, and are influenced by political, economic, cultural and technological events, among others. This conception, however, is coexisting with other paradigms, such as paternalism, or with conceptions that weaken the condition of child and maintain the idea of passivity and, therefore, of subordination to the power of adults. Childhood, however, cannot be addressed only by what adult institutions expect, but recognized as a specific group that produces and reproduces social life. Researching childhood thus means dealing with complex relationships and content, which can both focus on the interdependence between children and adults, as well as evidence of the power relations established in generational relationships. Recognizing that is adult people who study childhood, research them means not ignoring that their actions come from the same multiplicity of factors present in social relations in general. Moreover, admitting that economic and political forces interfere with their daily lives, at the same time as they establish boundaries between different groups of boys and girls, are the challenges and defines interdisciplinary research paths.<hr/>Resumen: Considerar a los niños como sujetos históricos e de derechos, actores sociales y productores de cultura es el resultado de una construcción social basada en la investigación realizada por el campo de la sociología de la infancia. El reconocimiento de que los niños construyen cultura va a configurarse a partir de estudios desarrollados, principalmente, en la década de 1990 bajo la óptica que considera su dinámica histórica, cultural y social (QVORTRUP, 2002). Dichos estudios han defendido que la infancia sea reconocida como un grupo específico que produce y reproduce la vida social, es decir, que los niños son seres históricos y sociales que establecen relaciones con otros niños y con adultos como personas que participan en la sociedad, aunque sea de manera limitada, y son influenciados por eventos políticos, económicos, culturales y tecnológicos, entre otros. Esta concepción, sin embargo, coexiste con otros paradigmas, como el paternalismo, o con concepciones que fragilizan la condición de ser niño y mantienen la idea de pasividad y, por tanto, de subordinación al poder de los adultos. Sin embargo, la infancia no puede ser abordada sólo por lo que las instituciones adultas esperan, sino que se reconoce como un grupo específico que produce y reproduce la vida social. Por lo tanto, investigar la infancia implica lidiar con relaciones y contenidos complejos que pueden centrarse tanto en la interdependencia entre niños y adultos como en evidenciar las relaciones de poder establecidas en las relaciones generacionales. Aunque son personas adultas las que estudian la infancia, investigarla significa no ignorar que sus acciones provienen de la misma multiplicidad de factores presentes en las relaciones sociales en general. Además, admitir que fuerzas económicas y políticas interfieren con su vida cotidiana, al mismo tiempo que establecen fronteras entre diferentes grupos de niños y niñas, desafía y define caminos interdisciplinares de investigación. <![CDATA[Infancia, experiencia y educación: apuntes a partir de reflexiones sobre la pequeña infancia]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100027&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: O presente artigo traz reflexões que envolvem a infância e a experiência a partir da área da educação e, particularmente, das ponderações em torno das pesquisas com crianças pequenas de educação infantil. Os apontamentos impõem limites relativos a este lugar de estudo e delimitam estes como parte de uma crítica e autocrítica da educação e das possibilidades de consolidação de uma Pedagogia da Infância. Nesta direção, no artigo se toma para esta reflexão a análise do sentido da experiência para as principais teorias educacionais ou projetos educativos para a educação na infância, a fim de levar a uma demarcação dos contornos da experiência educativa na/da infância institucionalizada. Para tal, apresenta alguns elementos relativos à experiência educativa como experiência social a partir de estudos empíricos que dão visibilidade às ações das crianças como parte de suas vidas nos coletivos infantis. Por fim, indica como desafios para a possível consolidação de uma Pedagogia da Infância uma aproximação da Pedagogia às manifestações infantis, a criança em situação e as possibilidades de os processos educativos se pautarem na escuta, na dialogicidade e nas relações, possibilitando incluir, nas práticas educativas, as significações produzidas pelas próprias crianças em seus contextos de vida e suas manifestações culturais e expressivas. <hr/>Abstract: This article brings reflections that involve childhood and experience from the area of education and, particularly, the considerations about research with young children and early childhood education. The notes impose limits on this place of study and delimits these as part of a criticism and self-criticism of education and the possibilities of consolidation of a Pedagogy of Childhood. In this direction, the article considers the analysis of the meaning of experience for the main educational theories or educational projects for childhood education, in order to lead to a demarcation of the contours of the educational experience in the institutionalized childhood. To do so, it presents some elements related to the educational experience as a social experience based on empirical studies that give visibility to the actions of children as part of their lives in children's collectives. Finally, it indicates as challenges for the possible consolidation of a Pedagogy of Childhood an approach of Pedagogy to children's manifestations, the child in situation and the possibilities of the educational processes if they are based on listening, dialogue and relationships, making it possible to include in practices educational, the meanings produced by the children themselves in their life contexts and their cultural and expressive manifestations.<hr/>Resumen: El presente artículo trae reflexiones sobre la infancia y la experiencia a partir del área de la educación y, particularmente, realiza ponderaciones en torno a las investigaciones con niños pequeños de educación infantil. Los señalamientos imponen límites relativos a este lugar de estudio y los delimitan como parte de una crítica y autocrítica de la educación y de las posibilidades de consolidación de una Pedagogía de la Infancia. En esta dirección, en el artículo se analiza el sentido de la experiencia para las principales teorías o proyectos para la educación en la infancia, a fin de llevar a una demarcación de los contornos de la experiencia educativa en la infancia institucionalizada. Para ello, se presentan algunos elementos relativos a la experiencia educativa como experiencia social a partir de estudios empíricos que dan visibilidad a las acciones de los niños como parte de sus vidas en los colectivos infantiles. Por último, se indica como desafíos para la posible consolidación de una Pedagogía de la Infancia una aproximación de la Pedagogía a las manifestaciones infantiles, el niño en situación y las posibilidades de que los procesos educativos se guíen por la escucha, por la dialogicidad y por las relaciones, posibilitando incluir, en las prácticas educativas, las significaciones producidas por los propios niños en sus contextos de vida y sus manifestaciones culturales y expresivas. <![CDATA[Ética en la investigación con niños: una revisión de la literatura brasileña de las ciencias humanas y sociales]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100043&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: O debate sobre a ética em pesquisa com seres humanos, no contexto nacional, tem se intensificado nas duas últimas décadas. Pesquisadores das ciências sociais e humanas, com alguns avanços e muitos obstáculos, convergem na recusa do modelo biomédico como referência para todo o fazer científico. O artigo busca dar visibilidade às questões que pesquisadores dessas áreas vêm discutindo quanto à ética na pesquisa com crianças. Para tanto, analisam-se artigos e capítulos de livros brasileiros que discutem o tema. São focalizados os vínculos entre política e ciência; a desigual relação de poder adulto-criança, a construção de procedimentos que permitam uma efetiva escuta das crianças e a participação destas nos processos de investigação. O posicionamento central dos textos, com o qual nos alinhamos, sustenta que normas éticas não bastam para assegurar às crianças o lugar de atores sociais, sendo necessária uma nova compreensão da posição da criança em pesquisas, assim como da posição do próprio pesquisador nesta relação. Argumenta-se também que as férteis discussões acerca das pesquisas com crianças podem contribuir com o debate mais geral sobre a regulação nacional da ética em pesquisa com seres humanos nas áreas das ciências humanas e sociais.<hr/>Abstract: The debate on ethics around research involving human beings, in the national context, has intensified in the last two decades. Social sciences and Humanities researchers, with few advances and many hurdles, converge on the refusal of the biomedical model as a reference for all scientific work. The article seeks to give visibility to issues that researchers from these areas have been debating about the ethics in research involving children. For this purpose, Brazilian articles and book chapters that discuss on the subject were analyzed. The investigation was focused on links between politics and science, the unequal adult-child power relationship, the development of procedures that allow an effective listening to children and the children's participation in the research processes. The central position of the literature, with which we agree, defends that ethical standards are not enough to ensure children the role of social actors, requiring a new understanding of the role of children in research, as well as concerning the own researcher in this relationship. It is argued that the fruitful discussions on research with children can contribute to the more general debate on national ethics regulation in research involving human beings in the areas of humanities and social sciences.<hr/>Resumen: El debate sobre la ética en la investigación con seres humanos en el contexto nacional ha venido intensificándose en las dos últimas décadas. Investigadores de las ciencias sociales y humanas, con algunos avances y muchos obstáculos, convergen en el rechazo del modelo biomédico como referencia para todo ejercicio científico. El artículo busca dar visibilidad a aquellas cuestiones que investigadores de estas áreas vienen discutiendo sobre la ética en la investigación con niños. Con esta finalidad, se analizan artículos y capítulos de libros brasileños que abordan el tema. Son focalizados los vínculos entre política y ciencia, la desigual relación de poder adulto-niño, la construcción de procedimientos que permitan una efectiva escucha de los niños y la participación de éstos en los procesos de investigación. El posicionamiento central de los textos, con el cual nos alineamos, sostiene que las normas éticas no son suficientes para asegurar a los niños el lugar de actores sociales, siendo necesaria una nueva comprensión de la posición del niño en la investigación, así como la del propio investigador en esta relación. Se argumenta también que las fértiles discusiones acerca de las investigaciones con niños pueden contribuir con el debate más general sobre la regulación nacional de la ética en la investigación con seres humanos en las áreas de las ciencias humanas y sociales. <![CDATA[Niños inventando mundos y a sí mismos: Ideas para pensar la autoría narrativa infantil]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100071&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo : O artigo discute a importância e as possibilidades de valorização da autoria narrativa infantil no cenário contemporâneo, considerando o papel que nela desempenham a imaginação e as experiências vividas pelas crianças. Entre os pressupostos do trabalho está a potência geradora que a narrativa exerce sobre o imaginário, retomada aqui a partir de Paul Ricoeur, Richard Kearney e Maxine Greene. A discussão, de caráter ensaístico, leva em conta a crítica à noção de autoria como fundação ou propriedade, mas concentra-se na dimensão ético-poética da autoria, entendida como um fazer discursivo no qual as crianças explorem a linguagem mais precisa e singular para a invenção de histórias e ao mesmo tempo para sua própria construção como sujeitos. Reflete-se também sobre algumas propostas de criação narrativa com crianças, a partir de uma concepção lúdica e dialógica de autoria, na qual entram em livre jogo a imaginação individual, a memória e a apropriação cultural, a abertura à historicidade e o compartilhamento social. Por fim, a discussão sobre autoria narrativa infantil é ampliada por lembranças de infância de escritores, sobre o que os animou a criar histórias quando crianças, destacando-se a necessidade de um tempo, de um espaço, da escuta do outro e de textos culturais inspiradores para uma criação de histórias que possa significar para as crianças a experiência de uma grande aventura interior.<hr/>Abstract: This essay discusses the importance of and opportunities for giving value to children's authorship of narratives, considering the role that their imagination and experiences perform in them. The work assumes that narratives have great potential to stimulate the imaginary as it is conceived by Paul Ricoeur, Richard Kearney and Maxine Greene. The discussion considers criticism of the notion of authorship as a foundation or property, and concentrates on the ethical-poetic dimension of authorship, understood as a discursive production in which children explore a highly precise and unique language to invent stories and simultaneously construct themselves as subjects. The article also reflects on some further proposals for creating narratives with children, based on a ludic and dialogical concept of authorship, in which enter into a free interplay individual imagination, memory and cultural appropriation, an opening to historicity and social sharing. Finally the discussion about children's narrative authorship is expanded by considering the childhood memories of writers and what inspired them to create stories as children. This highlights the need to provide a time and space to listen to others as well as cultural texts that can inspire the creation of stories that can provide to the children the experience of a great interior adventure. <hr/>resumen: El artículo, de carácter ensayístico, discute la importancia y las posibilidades de valoración de la autoría narrativa infantil en el escenario contemporáneo, considerando el rol que en ella desempeñan la imaginación y las experiencias vividas por los niños. Entre los presupuestos del trabajo se encuentra la potencia generadora que la narrativa ejerce sobre el imaginario, retomada acá a partir de Paul Ricoeur, Richard Kearney y Maxine Greene. La discusión toma en consideración la crítica a la noción de autoría como fundación o propiedad, pero se concentra en la dimensión ético-poética de la autoría, entendida como un quehacer discursivo en el cual los niños exploran el lenguaje más preciso y singular para la invención de historias y al mismo tiempo para su propia construcción como sujetos. También se reflexiona sobre algunas propuestas de creación narrativa con niños, a partir de una concepción lúdica y dialógica de autoría, en la cual entran en libre juego la imaginación individual, la memoria y la apropiación cultural, la apertura a la historicidad y el intercambio social. Finalmente, la discusión sobre autoría narrativa infantil se amplía con recuerdos de infancia de escritores, sobre lo que los estimuló a crear historias cuando eran niños, subrayando la necesidad de un tiempo, un espacio, el escuchar al otro y los textos culturales inspiradores en la creación de historias que pueda significar para los niños la experiencia de una gran aventura interior. <![CDATA[La escritura compartida. Monteiro lobato, ranita y la reforma de la naturaleza]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100093&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Monteiro Lobato ainda hoje é considerado um dos autores de literatura infanto-juvenil mais importante no Brasil. Durante as décadas de trinta e quarenta do século XX, quando ele era sem dúvida o autor mais lido e admirado pelas crianças, ele se correspondeu com inúmeros leitores de todo o país. Por meio das cartas percebemos vários aspectos de como a leitura era feita, o cotidiano das crianças e dos jovens, e suas opiniões sobre política. Porém, o que essa documentação nos mostra de mais interessante é a recepção da obra de Lobato pelo seu público leitor. Mais do que isso a epistolografia trocada com crianças e jovens nos revela como o autor construía sua obra em consonância com as reflexões que seus jovens leitores faziam, assim como frequentemente modificava suas narrativas em parte atendendo aos pedidos das crianças. Nesse artigo pretendemos analisar um conjunto de cartas específicas que o escritor recebeu de uma menina: Maria de Lurdes. A leitora se correspondeu com Lobato no início da década de 40 e em suas cartas encontramos inúmeras sugestões que foram incorporadas ao texto da obra Reforma da Natureza. As sugestões dadas foram tão importantes que o autor a transforma em uma personagem, e durante toda a narrativa ela e Emília se divertem modificando animais, plantas e insetos do Sítio do Picapau Amarelo. <hr/>abstract: Monteiro Lobato is still nowadays considered one of the most important authors of children's literature in our country. During the thirties and fourties of the twentieth century, when he was arguably the most read and admired author for children, he corresponded with countless readers from all over Brazil. Through the letters we perceive many aspects of how reading was done, the daily life of children and young people, their opinions about politics, but what this documentation reveals of most interesting to us is the reception of Lobato's work by his readership. More than that, the epistolographie with children and young people reveals how he was attentive to the reception of his work among them and also how he modified his narratives, having as collaborators his own readers. In this article we intend to analyze a specific set of letters that the writer received from a girl: Maria de Lourdes. The reader not only corresponded with Lobato but also gave so many suggestions for his work that she became one of the characters in the work Reforma da Natureza, where she helped throughout the narrative the character Emília as they modify animals, plants and insects of the Sítio do Picapau Amarelo.<hr/>resumen: Monteiro Lobato es considerado uno de los escritores de literatura infanto-juvenil más importantes de Brasil. En las décadas del treinta y del cuarenta del siglo XX, cuando era ciertamente el escritor más leído y admirado por los niños, el autor intercambiaba correspondencia con incontables lectores de todo el país. Por medio de las cartas percibimos varios aspectos de cómo se realizaba la lectura, la vida cotidiana de los niños y de los jóvenes y sus opiniones sobre política. Sin embargo, lo más interesante que nos muestra esa documentación es la recepción de la obra de Lobato por su público lector. El estudio de estas epístolas nos revela cómo el escritor construía su obra en consonancia con las reflexiones que sus jóvenes lectores hacían, cómo frecuentemente el cambiaba sus narrativas en parte para atender solicitudes de los niños. En este artículo pretendemos analizar un conjunto de correspondencias específicas que el escritor recibió con una niña: Maria de Lurdes. La lectora se correspondió con Lobato a comienzos de la década del 40 y en sus cartas encontramos sugerencias que fueran añadidas al texto de la obra Reforma da Natureza. Las sugerencias dadas por la niña fueron tan importantes que el escritor la transforma en un personaje y, a lo largo de la narrativa, ella y Emília se divierten modificando animales, plantas e insectos del Sítio do Picapau Amarelo. <![CDATA[Pedro bloch: un escuchador de la gracia de los niños]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100109&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Na segunda metade do século XX, o médico foniatra, jornalista e escritor Pedro Bloch (1914 -2004), manteve uma seção humorística contando historinhas de criança nas revistas Manchete e Pais &amp; Filhos, que depois transformou em livros, os seus anedotários infantis. Além de ele próprio conversar com seus pequenos pacientes no consultório e recolher matéria prima para escrever seus textos, Bloch também incentivava seus leitores e conhecidos adultos a ouvirem a meninada, pois assim eles experimentariam o contato revelador com aquela peculiar percepção do mundo, que é o que ele procurava expor em suas anedotas. O intuito de escutar os pequenos e dialogar com eles era a chave do trabalho bloquiano com a meninada, o que chamamos Projeto Criança diz cada uma!, mas também correspondia a uma tendência na época,seguida por intelectuais como João Guimarães Rosa e Walter Benjamin, que não apenas passaram a ouvir a meninada, como também a registrar suas elocuções, sempre na intenção de inseri-las no diálogo histórico cultural. Neste texto procuramos sublinhar o trabalho bloquiano com o humor e a oralidade das crianças, e também discutir suas consequências para a escrita de uma nova História da infância, que considere também a voz dos pequenos sobre si mesmos.<hr/>Abstract: In the second half of the twentieth century, the medical doctor, journalist and writer Pedro Bloch (1914-2004), maintained a humorous section telling children stories in the magazines Manchete and Pais &amp; Filhos, which later turned into books: his children's anecdotes. In addition to himself talking to his little patients in the office and collecting raw material to write his texts, Bloch also encouraged his readers and well-known adults to listen to the boys, so that they could experience the revealing contact as that peculiar perception of the world, which is the precisely what he sought to express in his anecdotes. The intention to listen to the children and to dialogue with them was the key to the work of the Bloch with the children, what we call Project "Criança diz cada uma!", but also corresponded to a trend at the time, followed by intellectuals like João Guimarães Rosa and Walter Benjamin, who went not only to listen to the children, but also to record their utterances, always with the intention of inserting them in the historical cultural dialogue. In this text we try to present the work of Bloch with the humor and the orality of the children, and also to discuss its consequences for the writing of a new History of the childhood, that also considers the voice of the small ones about themselves.<hr/>Resumen: En la segunda mitad del siglo XX, el médico foniatra, periodista y escritor Pedro Bloch (1914 -2004), mantuvo una sección humorística contando historias de niños en las revistas Manchete y Pais &amp; Filhos, que luego transformó en libros, sus anecdotarios infantiles. Además de conversar él mismo con sus pequeños pacientes en el consultorio y recoger materia prima para escribir sus textos, Bloch también alentaba a sus lectores y conocidos adultos a escuchar a los niños, pues así ellos experimentarían el contacto revelador con aquella peculiar percepción del mundo, que es lo que él buscaba exponer en sus anécdotas. La intención de escuchar a los pequeños y dialogar con ellos era la clave del trabajo blochiano con la infancia, lo que llamamos Projeto Criança diz cada uma! Esta actitud correspondía a una tendencia de la época, seguida por intelectuales como João Guimarães Rosa y Walter Benjamin, que pasaron no sólo a oír a los niños sino también a registrar sus elocuciones, siempre con la intención de insertarlas en el diálogo histórico cultural. En este texto buscamos presentar el trabajo blochiano con el humor y la oralidad de los niños y también discutir sus consecuencias para la escritura de una nueva historia de la infancia, que considere también la voz de los pequeños sobre sí mismos. <![CDATA["necesitamos hablar del recreo!" La construcción de lo común por parte de los niños en la escuela]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100129&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: O presente artigo analisa as possibilidades de produção do comum na escola pelas crianças. A escola tem favorecido o desenvolvimento de individualidades centradas em objetivos de auto-realização pessoal e desempenho individual e competitivo. Para além destas identificações que promovem os interesses pessoais e a própria sobrevivência, a convivência com os outros na escola coloca desafios e demandas que possibilitam às crianças se mobilizarem na produção coletiva de sentidos e ações, espaços e territórios. Neste trabalho, a questão do recreio se torna o dispositivo pelo qual as crianças instituem pontos de vista singulares que refletem, ainda que de forma efêmera, pontual e transitória, seu lugar geracional distinto na escola. Ao discutir os resultados de uma pesquisa empírica em uma escola municipal do Rio de Janeiro, buscamos argumentar pela presença da "voz pública das crianças" nos processos de coletivamente se engajarem na recriação da vida escolar. Concluímos pela relevância de se pensar a aproximação entre o campo da infância e o da política/o quando se torna necessário responder à pergunta sobre o que a infância deve ter a ver com a democracia. <hr/>Abstract: The present article analyses the possibilities of producing the common in school by the children. Schools have favoured the development of individualities centred on aims of self-realization and individual competitive performance. Beyond these identifications that secure personal interests and survival, the conviviality with the others in school poses demands that allow for children's mobilization in the construction of collective senses, actions, territories and social spaces. In the present work, the issue of the break-time constitutes the dispositif whereby children institute, however ephemerally and punctually, singular points of view on their particular gerational position in school. We discuss the results of an empirical research carried out in a municipal school in Rio de Janeiro and argue for the "public voice of children" in their process of collectively engaging to recreate the school context. We conclude considering the relevance of bridging the distance between the fields of politics and childhood as it seems necessary to give an answer to the question about what childhood has to do with democracy. <hr/>Resumen: El presente artículo analiza las posibilidades de producción de lo común en la escuela por parte de los/las niños/as. Las escuelas han favorecido el desarrollo de las individualidades centradas en objetivos de auto-realización y desempeño individual y competitivo. Más allá de esas identificaciones que promueven los intereses y la sobrevivencia personales, la convivencia con los otros en la escuela plantea desafíos y demandas que le posibilitan a los/as niños/as la movilización en la construcción colectiva de sentidos y acciones, espacios y territorios. En ese trabajo, la cuestión del recreo se vuelve el dispositivo por el cual los/las niños/as instituyen puntos de vista singulares que reflejan, aunque sea de forma efímera, puntual y transitoria, su particular lugar generacional en la escuela. Al analizar los resultados de una investigación empírica en una escuela municipal de Rio de Janeiro, se busca presentar la "voz pública de los/las niños/as" en su proceso de movilizarse colectivamente en la recreación de la vida escolar. Finalizamos esa contribución con la consideración de la relevancia de aproximar los campos de la infancia y de lo/la político/a, una vez que parece necesario responder a la pregunta sobre lo que la infancia tiene que a ver con la democracia. <![CDATA[Infancias: voces desde la diversidad]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100149&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen: El artículo corresponde a los avances, reflexiones y posturas teórico-metodológicas del Proyecto "Voces y pensamientos: comunicación desde la diversidad" (SGI 2195, UPTC, Tunja- Boyacá - Colombia). Presenta inicialmente una introducción que corresponde al contexto colombiano contemporáneo, especialmente ubicado en el séptimo proceso de paz que se vive en Colombia, señala cómo la escuela taller surge como un tiempo y espacio de esperanza pues hace parte del programa Nacional "Escuelas Taller de Colombia Herramientas de Paz". Los siguientes apartados, manifiestan posturas que son descentramientos construidos después de una semana de encuentro con los chicos con capacidades diversas del aula Koika, es decir, un tiempo de contextualización, que se constituye en aprendizajes vitales para las y los investigadores. Primero, con relación a las dificultades comunicativas, pues se considera, que estos jóvenes no tienen capacidades comunicativas. A pesar de eso, desde el primer encuentro se comprende que la incapacidad no es de ellos sino nuestra y del mundo para comprender su voz. Aquí se contempla la construcción de relaciones intersubjetivas con ellos, con nosotros, entre ellos y nosotros, desde la diferencia como potencia y la mirada de extranjeridad, que se debate entre su libertad y el deseo de integración. El segundo descentramiento, tiene que ver con la intención formadora para "construir el futuro" de estos jóvenes. Ante esto, la investigación, asume una postura de renuncia, es decir, no se plantea objetivos relacionados con promover su desarrollo, ni estimular habilidades, pues no se pretende cumplir con una función educadora. Sólo se quiere vivir experiencias dialógicas que impacten en su presente. El tercer descentramiento, es comprender el encuentro de diversidades, sin señalamientos externos que aseguran diferencias cognitivas, las cuales ubican en lugares de desventaja o de imposibilidad. Los investigadores evitamos conocer los diagnósticos psicológicos del grupo participante, pues no se considera vital para desarrollar el proyecto. La postura, no hay puntos de normalidad natural, pues el valor y la potencia para conversar es justamente la singularidad humana. <hr/>Resumo: O artigo trata dos avanços; reflexões e posturas do Projeto "Vozes e pensamentos: a produção da comunicação a partir da diversidade" (SGI 2195, UPTC, Tunja, Boyacá - Colombia). Apresenta, inicialmente, uma introdução que trata do contexto colombiano contemporâneo contextualizado no sétimo processo de paz vivido na Colômbia. Ressalta como o trabalho com oficinas de comunicação, na escola, como parte do Programa Nacional "Escuelas Taller de Colombia Herramientas de Paz" surgem como um tempo e espaço de esperança. Em seguida, são trazidas algumas posturas e descentramentos feitos após uma semana de trabalho com os meninos, um tempo de contextualização que se constitui de aprendizagens vitais para investigadores e investigadoras, primeiramente no que se refere às dificuldades comunicativas, pois era considerado que esses jovens não tinham capacidades comunicativas. Porém, desde o primeiro encontro, compreende-se que a incapacidade não é deles, mas é nossa, é do mundo, para escutar sua voz. Aqui se contempla a construção de relações intersubjetivas entre eles, entre nós, entre eles e nós, tendo a diferença como potência e a visão de estrangeiridade, que se divide entre a liberdade e o desejo de integração. O segundo descentramento refere-se á intenção formadora para "construir seu futuro". Frente a isso, a pesquisa assume uma postura de renúncia, isto é, não se propõe objetivos relacionados ao seu desenvolvimento ou estimular habilidades, pois não se pretende cumprir uma função educadora. Apenas se busca viver experiências dialógicas que impactem seu presente. O terceiro descentramento está em compreender o encontro das diversidades para além das implicações externas que focam diferenças cognitivas e, com isso, os colocam em lugares de desvantagem e de impossibilidades. Para isso, os pesquisadores evitam conhecer os diagnósticos psicológicos do grupo de participantes, não considerado vital para o desenvolvimento do projeto. No avesso de uma "naturalização da normalidade", foca-se no valor e no poder do conversar como expressão da singularidade humana. <hr/>Summary: The article presents the advances, reflections and theoretical-methodological positions of the Project "Voices and Thoughts: communication from diversity" (SGI 2195, UPTC, Tunja, Boyacá - Colombia). It contains an introduction that corresponds to the reflection on the seventh-peace process that was experienced in the Colombian context. It displays the historical moment of the emergence of the communication wokshops in schools as a period and space of hope, as part of the National Program "Colombia Workshop Schools Tools of Peace". The following sections manifest positions of decentralization built after a week of meeting with young people with diverse abilities at the Koika classroom, representing a time of contextualization which was vital for the learning of the researchers. First, in relation to communication difficulties, as it was considered that these young people did not have communication skills. However, from the first encounter it was clear that the disability was not theirs, but ours and the world's to understand different communication possibilities. Here the construction of intersubjective relations is contemplated, regarding the difference as a potential and the look of strangeness, which is torn between its freedom and the desire for integration. The second decentering has to do with the formative intention to "build their future". In front of this, the research assumes a position of resignation, that is to say, there are no objectives related to promoting its development, nor stimulating skills, because it is not intended to fulfill an educational function. The only intention is to live dialogical experiences that impact on the present. The third decentering is to understand the meeting of diversities without external signs that ensure cognitive differences as a disadvantage or impossibility. The researchers avoid knowing the psychological diagnoses of the participating group, since it is not considered vital to the development of the project. By avoiding a perspective of "naturalization of the normality", the focus shifts to the valuing and the power of conversation as the main expression of human singularity. <![CDATA[Escuchando a los adultos sobre la protección de la infancia y de los niños en situación de calle en el brasil urbano]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100163&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Esse trabalho se localiza na área dos estudos da infância, que concebe a criança como sujeito ativo na sociedade e que é, entre outros fatores, marcado pela sua posição geracional perante outras gerações. Nessa oportunidade, refletimos sobre como são percebidas as crianças brasileiras que vivem no espaço urbano e em um contexto de adversidades muito específico: a rua. O objetivo foi conhecer de que forma os adultos percebem as crianças que estão em situação de rua, e como veem o dever de proteção da infância aplicado a essas crianças. Para isso, apresentamos os resultados de duas pesquisas qualitativas, realizadas separadamente pelas autoras, em três cidades diferentes do Brasil, das regiões Nordeste e Sudeste, contando com o total de 77 adultos. Eles participaram por meio de entrevistas individuais ou em grupo. Os registros dos trabalhos de campo foram analisados e geraram categorias que contemplam a questão de quem é a responsabilidade sobre crianças em situação de rua, e a proteção das infâncias marginalizadas. Baseado no trabalho empírico das duas pesquisas, percebemos que os adultos diferenciaram bastante as crianças em situação de rua das outras crianças que não fazem da rua a sua morada. Os participantes elegeram o Estado como o maior responsável pelas crianças em situação de rua. Para essa infância marginalizada, parte dos adultos elencou instituições estatais como as únicas responsáveis por prover algum trato às crianças em situação de rua; o qual não necessariamente se configurou como uma medida de proteção. A responsabilização e a punição foram mais evocadas pelos adultos do que a proteção. Como conclusão, vimos que os adultos não se sentiram convocados a proteger infâncias marginalizadas, por isso pensaram prioritariamente em sua própria proteção e beiraram a negligência para com essas crianças. O reconhecimento aos "pivetes" foi dado somente por vias negativas, pois a criança em situação de rua foi vista por alguns como um mal que age e sabe por que age - sendo este o único momento no qual essas crianças foram vistas de forma ativa.<hr/>Abstract: This work is situated in the field of childhood studies, which conceives the child as an active subject in society and who is, among other factors, marked by its generational position in front of other generations. In this opportunity, we reflect about how Brazilian kids who live in the urban space and in a very specific adversity context (the streets) are perceived. The objective was to understand how adults perceive those children in homeless situation, and how do they face the duty of childhood protection once it is applied to those specific children. In order to do this, we present the results of two qualitative researches, separately developed by the authors, in three different cities in Brazil, from Northeastern and Southeastern, counting on a total number of 77 adults. They participated through individual and group interviews. The registers of the fieldwork were analyzed and generated categories which deal with the question of who carries the responsibility over children in homeless situation, as well as the protection of marginalized childhood. Based on the empirical work from two researches, we realized that the adults make a differentiation between children who have the streets as their home and those who don't. The participants elected the State as the major responsible for the children in homeless situation. For this marginalized childhood, part of the adults elected governmental institutions as the sole responsible for providing any kind of treatment to the children in homeless situation, which not necessarily means a measure of protection. "Accountability" and "punishment" were much more often mentioned by the adults than "protection". As a conclusion, we saw that the adults have not felt invited to protect marginalized childhood, since they primarily thought about their own protection and even went to a state of neglect towards those children. The acknowledgement of the "pickpockets" was given only by negative means, since the child in homeless situation was seen for some as an evil who acts deliberately, so that this was the only moment when those children were regarded in an active manner.<hr/>Resumen: El presente trabajo se localiza en el área de los estudios de la infancia, que concibe al niño como sujeto activo en la sociedad que está marcado, entre otros factores, por su posición generacional. En esta oportunidad, reflexionamos sobre cómo son percibidos los niños brasileños que viven en el espacio urbano y en un contexto de adversidades muy específico: la calle. El objetivo fue conocer de qué forma los adultos perciben a los niños que se encuentran en situación de calle y cómo ven el deber de protección de la infancia que les corresponde. Con ese fin presentamos los resultados de dos investigaciones cualitativas realizadas separadamente por las autoras de este texto en tres ciudades de Brasil, de las regiones noreste y sudeste, con 77 adultos. Éstos participaron de entrevistas individuales y grupales. Los registros de los trabajos de campo fueron analizados y generaron categorías que contemplan la cuestión de la responsabilidad por los niños en situación de calle y la protección de las infancias marginalizadas. Con base en el trabajo empírico de las dos investigaciones, percibimos que los adultos establecen una amplia diferencia entre los niños que se encuentran en esta situación y los que no tienen la calle como su morada. Los participantes escogieron al Estado como el principal responsable por los niños en situación de calle. Para esa infancia marginalizada nombraron instituciones estatales encargadas de estos niños, pero no necesariamente de su protección. La responsabilización y la punición fueron más evocadas que la protección. Como conclusión, vimos que los adultos no se sintieron convocados a proteger infancias marginalizadas, por eso pensaron de forma prioritaria en su propia protección y rozaron la negligencia con respecto a estos niños. El reconocimiento de los "pivetes" fue realizado exclusivamente por el lado negativo, pues el niño en situación de calle fue visto como un mal que actúa y sabe por qué actúa. Esta situación es la única en que estos niños son percibidos en un papel activo. <![CDATA[Infancias en el campo: juguete, juegos y cultura]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100189&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: neste artigo, de contornos ensaísticos, busca-se discutir a brincadeira como prática cultural e sua presença nas infâncias vividas em contextos do campo ou das chamadas comunidades tradicionais no Brasil. No diálogo com os Estudos da Infância, pretende-se analisar as imagens que construímos sobre quem são essas crianças e o que suas brincadeiras informam sobre suas vidas e formas de sociabilidade. Analisaremos como artefatos culturais um pequeno repertório de brinquedos produzidos por crianças, problematizando as culturas infantis e suas formas de produção simbólica. Buscamos aqui, na relação com nossas experiências de pesquisa e formação de professores, apreender o significado cultural da brincadeira na tensão entre universalidade das formas e expressões da diversidade do brincar, produto do universo sócio-cultural onde se situa e ainda analisar os significados dessas experiências para as crianças. Ensaiamos ainda um pequeno diálogo com pesquisas que tiveram como foco as infâncias de diferentes povos do campo e suas contribuições para a compreensão da brincadeira como prática cultural. Por fim, aponta-se a dimensão do território como elemento central nos processos de apreensão do mundo, criação e participação da criança na cena social e anunciam-se desafios de pesquisa suscitados pela discussão aqui empreendida e que poderão instigar futuros exercícios de escrita.<hr/>Resumen: En este artículo, de contornos ensayísticos, se busca discutir el juego como práctica cultural y su presencia en las infancias vividas en contextos del campo o de las llamadas comunidades tradicionales en Brasil. En el diálogo con los Estudios de la Infancia, se pretende analizar las imágenes que construimos respecto a quiénes son esos niños y sobre lo que los juegos informan sobre sus vidas y formas de sociabilidad. Analizaremos cómo artefactos culturales un pequeño repertorio de juguetes creados por niños del campo, problematizando las culturas infantiles y sus formas de producción simbólica. Buscamos aquí, en relación con nuestras experiencias de investigación y formación de profesores, aprehender el significado cultural del juego infantil en la tensión entre la universalidad de las formas y expresiones de la diversidad del jugar, producto del universo sociocultural en el que se sitúa, e incluso, analizar los significados de esas experiencias para los niños. Ensayamos todavía un pequeño diálogo con investigaciones que han tenido como enfoque las infancias de varios pueblos del campo y sus contribuciones para la comprensión del juego como práctica cultural. Finalmente, se señala la dimensión del territorio como elemento central en los procesos de aprehensión del mundo, creación y participación del niño en la escena social y se anuncian retos de investigación planteados aquí por el debate entablado, que pueden venir a instigar futuros ejercicios de escritura.<hr/>Abstract: in this article, with an essay-like character, the authors seek to discuss children's games as cultural practices, regarding their presence in childhoods lived in rural contexts or in the so-called traditional communities in Brazil. Through a dialogue with "Childhood Studies", we intend to analyze the images we construct about who these children are as well as what their games tell us about their lives and forms of sociability. We will analyze a small repertoire of toys as being cultural artifacts produced by children, problematizing children's cultures and their forms of symbolic production. We seek here, in relation to our experiences of research and teaching training, an appreciation of the cultural meaning of games as lying between the universality of forms and the expressions of the diversity of playfullness, as a product of the sociocultural universe where they are located. In addition to this, we will try to interpret the meanings these experiences can have for children. We will also engage in a brief dialogue with the researches that focus on the childhoods in the countryside, analyzing their contributions to an understanding of playing as a cultural practice. Finally, the dimension of the territory for playing is pointed out as a central element in the processes of apprehension of the world, of creation and participation of the child in the social scene. Some challenges regarding research are aroused by the discussion undertaken here. We will argue that these challenges can instigate new writing exercises on this subject. <![CDATA[Qué dicen los niños riberenõs de la villa del piriá - curralinho/pa - acerca de sus prácticas culturales]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100213&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: A pesquisa que ora apresentamos é um recorte de um estudo mais amplo sobre Infâncias da Amazônia, com destaque para a infância e as crianças ribeirinhas e suas práticas culturais. A investigação teve como lócus o distrito Vila do Piriá, localizado no município de Curralinho/PA, na Amazônia Marajoara. É a maior comunidade da região fora da sede do município, com um contingente de crianças, na faixa etária de 0 a 11 anos, que chega a um percentual de 38,06% da população (IBGE, 2010); um lugar com tantos movimentos e crianças tem muito a dizer dos seus modos de vida. A Vila sente os reflexos da falta de políticas públicas direcionadas para a região, gerando, por exemplo, sérias dificuldades à população no acesso aos serviços básicos (saúde, educação, saneamento, habitação e infraestrutura), o que se traduz nos baixos índices de indicadores sociais e educacionais, com destaque para o IDH e o IDEB. Os interlocutores da pesquisa são 20 (vinte) crianças na faixa etária de 5 a 11 anos, moradoras da Vila; porém, não nos detivemos somente a elas, pois entendemos que a infância não está desatrelada da cultura ou vivências dos adultos, portanto, ouvir a unidade doméstica respaldou ainda mais nossa análise, permitindo perceber, no que diz respeito ao universo ribeirinho, que as crianças e os adultos estão intimamente ligados pelos seus modos de vida, tão particulares. O estudo teve por objetivo analisar o que falam as crianças da Vila do Piriá acerca de suas práticas culturais vivenciadas no cotidiano, numa região de água e floresta. O referencial teórico-metodológico respalda-se nos Estudos Sociais da Infância, em diálogo, principalmente, com a Sociologia da Infância, mas também conta com aportes na Geografia da Infância, Antropologia da Criança e na História da Infância. A investigação foi realizada por meio de uma abordagem qualitativa, baseada numa etnografia com crianças, considerado um método eficaz para investigação dos aspectos culturais de grupos sociais específicos. As conclusões desta etapa do estudo mostram que as crianças da Vila do Piriá dominam saberes atrelados às vivências que norteiam suas práticas sociais cotidianas, como andar de canoa, nadar, pescar, caçar, apanhar açaí, colocar matapi, entre outros. Têm a capacidade de dizer do seu lugar de uma maneira simples, concreta e sensível, com a predominância da cultura oral sobre a escrita, produzindo histórias que geram multiplicidades de enfoques da cultura e do lugar. Neste ensaio serão abordadas quatro práticas culturais vivenciadas pelas crianças. <hr/>Abstract: The presented research focuses on a portion of a larger study on "Amazon childhood"; with emphasis on the cultural practices of ribeirinho children and their respective childhood. The chosen locale of the aforementioned research happens to be in the Piriá Village district; in Curralinho County/PA in the Marajoara Amazon region. It's the largest community in the region outside the county area; with a group of children from 0 to 11 years old that reaches the percentage of 38;06% of the local population (IBGE; 2010). A place with such cultural activities and children says plenty about their lifestyle. Due to the lack of public policies; the village endures the consequences of poor accessibility to basic services such as health care; education; sanitation; housing and infrastructure; which leads to aggravating problems to the population. This is particularly evident as we see the low rates of social indicators in the Marajoara Amazon; specially for HDI and IDEB (Basic Education Development Index). The total of interviewed are 20 children from 5 to 11 years old; natives of the Village; however we haven't limited the object of study to them as we understand that childhood is not strictly isolated from the adult's cultural and personal experiences. Therefore; the listening of the families considerably strengthened our analysis; enabling us to perceive characteristic s of the Riberinho lifestyle; which entails that both children and adults are intricately connected by their peculiar lifestyles. The study had as its primary objective analyse what children from the Piria village report regarding their own cultural practices experienced throughout their daily routines in a rainforest area. The theoretical methodological reference is based on childhood social studies partnered with childhood sociology; and also with childhood geography; infant anthropology and infant history. The investigation was conducted by a qualitative approach; based on infant ethinography; which is considered an effective method for the investigation of cultural aspects of specific social groups. The conclusions of this part of the study shows that the children of Pirá village master the knowledge linked to their personal experiences that guide their social daily practices; such canoeing; fishing; hunting; grab açaí berries; to use matapi (trap for shrimps made of wood among others). They have the capacity of talking about their community in a simple; concrete and sensitive way; with the predominance of the oral tradition over the written; producing stories that generate a multitude of cultural and regional insights. This essay will address four cultural practices experienced by children..<hr/>Resumen: La investigación que presentamos es un recorte de un estudio más amplio sobre Infancias de la Amazonia, con un foco especial en la infancia y los niños ribereños y sus prácticas culturales. La investigación tuvo como local el distrito Villa del Piriá, situado en el municipio de Curralinho/PA (Estado de Pará) en la Amazonia Marajoara. Ésta es la mayor comunidad de la región fuera de la sede del municipio, con un contingente de niños en el grupo de edad de 0 a 11 años que llega a un porcentaje del 38;06% de la población (IBGE; 2010). Un lugar con tantos movimientos y niños tiene mucho que decir sobre sus modos de vida. La Villa siente los reflejos de la falta de políticas públicas dirigidas a la región, generando, por ejemplo, serias dificultades a la población en el acceso a los servicios básicos (salud, educación, saneamiento, vivienda e infraestructura), lo que se traduce en los bajos índices de indicadores sociales en la Amazonia Marajoara, especialmente el IDH (Índice de Desarrollo) y el IDEB (Índice de Desarrollo de la Educación Básica). Por lo tanto, oír las unidades domésticas respaldó aún más nuestro análisis, permitiendo percibir, en lo que se refiere al universo ribereño, que los niños y los adultos están íntimamente ligados por sus modos de vida tan particulares. El estudio tuvo por objetivo analizar lo que dicen los niños de Villa del Piriá acerca de sus prácticas culturales cotidianas en una región de agua y bosque. Las referencias teórico-metodológicas se respaldan en los Estudios Sociales de la Infancia, en diálogo, principalmente, con la Sociología de la Infancia. Pero también cuentan con aportes de la Geografía de la Infancia, la Antropología del Niño y la Historia de la Infancia. La investigación se realizó a partir de un enfoque cualitativo basado en una etnografía con niños por considerarse un método eficaz para la investigación de los aspectos culturales de grupos sociales específicos. Las conclusiones de esta etapa del estudio muestran que los niños de Villa del Piriá dominan saberes vinculados a las vivencias que orientan sus prácticas sociales cotidianas como pasear en canoa, pescar, cazar, cosechar açaí, poner trampas para capturar camarones, entre otros. Tienen la capacidad de hablar de su lugar de una manera sencilla, concreta y sensible con la predominancia de la cultura oral sobre la escrita, produciendo historias que generan multiplicidades de enfoques de la cultura y del lugar. <![CDATA[Géneros, sexualidades e infancias: escenas de niños en la contramano de la inocencia]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100241&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: A aura sagrada e secular da inocência em torno da infância mantém ainda, nos dias de hoje, sua força nos discursos sociais de proteção, cuidado e educação das crianças. Conjugado a essa aura de inocência está o discurso do desenvolvimento infantil, muito caro à psicologia e à educação, que se esforça em descrever e caracterizar minuciosamente a infância como uma "etapa da vida", como forma de afirmar "verdades" sobre os sujeitos que a vivem e como "devem" vivê-la. Desse modo, nosso propósito, com este trabalho, é problematizar a produção discursiva da criança inocente, no campo da psicologia e da educação, pelo viés da crítica feminista e dos estudos da infância. Para tanto, assumimos como principais interrogantes o gênero e a sexualidade como possibilidades de construir outros olhares sobre a infância ao nos debruçarmos sobre as experiências, os conhecimentos e os sentidos que as crianças compartilham em suas produções culturais lúdicas. As cenas que trazemos à baila como suportes de nossas reflexões advêm de pesquisas com crianças em instituições de Educação Infantil, da rede pública municipal de ensino de Rondonópolis, Mato Grosso, Brasil, desenvolvidas no âmbito do grupo de pesquisa "Infância, Juventude e Cultura Contemporânea" (GEIJC). As principais questões que levantamos com os marcadores de gênero e sexualidade, quando os levamos para o contexto escolar, são: (1) o lugar das crianças no direito de expressarem seus gêneros e sexualidades nesse contexto; (2) a possibilidade de essas expressões serem reconhecidas e terem existências despatologizadas e viáveis em contextos de aprendizagem, bem como a sua desvinculação de valores moralistas e excludentes; e (3) a possibilidade de reconhecimento, pela escola e pelas políticas cognitivas gestadas nesse contexto, de trajetórias distintas das expressões de gênero e sexuais de crianças. Em suma, nossas indagações vão no sentido de problematizar a ideia de desenvolvimento como progresso a um "dever ser" orientado pela linearidade e universalidade das expressões de gêneros e sexuais, que desemboca com força nos discursos pedagógicos por uma identidade falocêntrica, masculinista, heteronormativa, binária e burguesa.<hr/>Abstract: The sacred and secular aura of innocence around childhood is still nowadays well preserved, having a strong impact on social discourses of protection; care and education. Conjugated to this aura is the child developmental discourse; very crucial to psychology and education; which strives to thoroughly describe and characterise childhood as a "life stage"; in order to claim "truths" about subjects who live it and how they "must" live it. In this way; our proposal with this work is to question the discursive production of "innocent child"; in psychology and education fields; through a feminist perspective and the childhood studies. Therefore; we assume as principal question figures gender and sexuality as possibilities to construct different views on childhood by looking over the experiences; the knowledge and senses that children are sharing in their playing cultures. The scenes we bring up as supports to our reflections come from researches with children in pre-school municipal public institutions; in Rondonópolis; Mato Grosso; Brazil; conducted in the scope of Childhood; Youth and Contemporary Culture Research Group (GEIJC). The main questions we raise with gender and sexuality as markers; when we take them to the scholar context; are: (1) the children's place in their right of expressing their genders and sexualities in this context; (2) the possibility of these expressions to be recognized and have despatologised and viable existences in learning contexts; as well as their detachment from moral and excluding values; and (3) the possibility of recognition; by the school and cognitive politics produced in this context; of different trajectories of gender and sexual expressions in children. In summary; our inquiries are directed to question the developmental idea as a progress to a "must be" oriented by linearity and universality of gender and sexual expressions; which debouch intensely in pedagogical discourses in search of a phallocentric; masculinist; heteronormative; binary and bourgeois identity.<hr/>Resumen: El aura sagrada y secular de la inocencia en torno a la infancia mantiene aún, hoy en día, su fuerza en los discursos sociales de protección, cuidado y educación de los niños. Conjugado con ese aura de inocencia está el discurso del desarrollo infantil, caro para la psicología y para la educación, que se esfuerza en describir y caracterizar minuciosamente la infancia como una "etapa de la vida", como forma de afirmar "verdades" sobre los sujetos que la viven y sobre cómo "deben" vivirla. Nuestro propósito con este trabajo es problematizar la producción discursiva sobre el niño inocente en el campo de la psicología y la educación siguiendo el camino de la crítica feminista y de los estudios de la niñez. Para ello, asumimos como principales interrogantes el género y la sexualidad como posibilidades de construir otras miradas sobre la infancia al contemplar las experiencias, los conocimientos y los sentidos que los niños comparten en sus producciones culturales lúdicas. Las escenas que traemos para este propósito como soportes de nuestras reflexiones provienen de investigaciones con niños en instituciones de Educación Infantil de la red pública municipal de enseñanza de Rondonópolis (Mato Grosso, Brasil). El trabajo fue desarrollado en el ámbito del grupo de investigación "Infancia; Juventud y Cultura Contemporánea" (GEIJC). Las principales cuestiones que planteamos como marcadores de género y sexualidad cuando los llevamos al contexto escolar fueron: (1) el lugar de los niños al derecho a expresar sus géneros y sexualidades en ese contexto; (2) la posibilidad de que dichas expresiones sean reconocidas y tengan existencias despatologizadas y viables en contextos de aprendizaje, así como su desvinculación de valores moralistas y excluyentes; y (3) la posibilidad de reconocimiento, por parte de la escuela y de las políticas cognitivas gestadas en ese contexto, de trayectorias distintas de las expresiones de género y sexuales de niños. En suma, nuestras indagaciones van en el sentido de problematizar la idea de desarrollo como progreso a un "deber ser" orientado por la linealidad y universalidad de las expresiones de géneros y sexualidades, que desemboca con fuerza en los discursos pedagógicos por una identidad falocéntrica, masculinista, heteronormativa, binaria y burguesa. <![CDATA[Who are the authentic unquiet of contemporary times?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100259&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Neste texto é exercitada, ao longo de cinco seções, uma aproximação entre filosofia, educação e neurociências, através do pensamento de autores como Nietzsche, Spinoza, Deleuze, Bergson, Jaspers, Hannah Arendt, Ortega y Gasset e Kapur. Na seção "Uma espécie de incompreensão acerca da atenção", revisamos conceitos relacionados ao Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Sugerimos que o tratamento farmacológico com psicoestimulantes pode ser compreendido como um instrumento de programação de afecções, pois interfere no mecanismo neural de codificação de saliência. Advertimos, no segmento "Uma sabedoria dos corpos", que a capacidade de um corpo despender ou manter a atenção está intimamente relacionada ao grau de envolvimento afirmativo que há entre o corpo afectado e o corpo ou objeto que o afectou. Aspectos do estudar e do estudante são problematizados em "Uma compreensão da educação", e clamamos: um estudante estuda para aprender as próprias forças e sensibilidades, alcançar a enésima potência de suas faculdades, para responder a uma necessidade própria, não para satisfazer anseios alheios. Em "Um jeito de percorrer e aprender", tratamos da capacidade cartográfica dos corpos - as capacidades de transitar e selecionar o que aumenta a potência de pensar, experimentar e viver. Por fim, em "Outros trajetos possíveis" retomamos ideias, entrelaçamos questões, e perguntamos por caminhos, percursos, devires.<hr/>Abstract: In this paper, we work on bringing together, throughout five sections, philosophy, education and neuroscience, through thoughts of some authors such as Nietzsche, Spinoza, Deleuze, Bergson, Jaspers, Hannah Arendt, Ortega Y Gasset and Kapur. In the "Some kind of difficulty to understand attention" section we approach concepts related to Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). We suggest that a pharmacological treatment using psychostimulants may be understood as a way to program affections, since it interferes with the neural mechanism of the salience coding. We warn, in the segment "Some knowledge about the bodies", about how the ability to pay attention or to stay focused is connected with how much affirmative engagement there is between the affected body and the body or the object affecting it. The characteristics of studying and of the student are problematized in "Some understading about education", and we affirm: students study to learn about their own strengths and sensitivities, to reach the required competence to satisfy their needs, not someone else's. In "A way to wander and learn", we talk about the cartographic capacity of the bodies - the ability to wander and select what raises the potency of thinking, experimenting and living. Lastly, in "Other possible paths" we resume ideas, we intertwine issues, and we ask about paths, routes, changes.<hr/>Resumen: Este artículo propone, en cinco secciones, una conexión entre la filosofía, la educación y la neurociencia, por el pensamiento de autores como Nietzsche, Spinoza, Deleuze, Bergson, Jaspers, Hannah Arendt, Ortega y Gasset y Kapur. En "Una especie de malentendido acerca de la atención", conceptos relacionados con Trastorno por Déficit de Atención con Hiperactividad (TDAH) son revisados. Sugerimos que el tratamiento farmacológico con psicoestimulantes puede funcionar como un medio de programación de afecciones, porque interfiere no mecanismo de la codificación neural. Hablamos en el segmento "A sabiduría del cuerpo" que la capacidad de un cuerpo para mantener la atención está estrechamente relacionada con el grado de implicación entre los cuerpos afectados. El estudio y el estudiante son tratados en "Una comprensión de la educación": un estudiante estudia para aprender las propias fortalezas y sensibilidades, llegar a la enésima potencia de sus facultades, para responder a sus propias necesidades, no para satisfacer los deseos de los demás. En "Una manera de caminar y aprender", hablamos de la capacidad cartográfica de los cuerpos - las capacidades de caminar, y elegir lo que aumenta el poder del pensamiento, la experiencia y el vivir. Por último, en "Otros caminos posibles" reanudamos ideas, entrelaçamos preguntas, y buscamos por caminos, rutas, devenires. <![CDATA[La mediación pedagógica y la imaginación en educación infantil]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100279&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: As reflexões sobre as manifestações imaginativas das crianças e os modos pelos quais são/podem ser trabalhadas nos contextos educacionais têm grande importância porque delas podem derivar diversas contribuições para o trabalho pedagógico e, consequentemente, para o desenvolvimento infantil. Neste campo, as seguintes perguntas são relevantes: o cotidiano organizado pelo educador para as crianças é rico e desafiador? Nele são feitos convites para as manifestações das crianças a respeito das rotinas, dos tempos e dos espaços instituídos? O educador é capaz de uma escuta sensível e um olhar atento a estas manifestações? O que as crianças produzem nas ações e interações que ali ocorrem vincula-se, de forma potente, à esfera da imaginação? Via de regra, as repostas a estas perguntas são negativas. Por esta razão, a turma junto a qual se desenvolveu a pesquisa e o trabalho pedagógico realizado por sua professora foram considerados campo e objeto de investigação instigantes por representarem formas atípicas de valorização da capacidade imaginativa das crianças. O objetivo do trabalho é identificar mediações na relação professor-crianças que sustentam, de maneiras diferenciadas, o desenvolvimento da imaginação (dentro de uma perspectiva Histórico-cultural), e realçar aspectos da estrutura do cotidiano educacional, priorizando possibilidades de escolha por parte das crianças como importante condição neste campo.<hr/>Resumen: Reflexiones sobre las manifestaciones imaginativas de los niños y las formas en que están / se pueden trabajar en contextos educativos son muy importantes ya que pueden dar lugar a varias contribuciones a la labor pedagógica y en consecuencia para el desarrollo infantil. En este campo, las siguientes preguntas son relevantes: el diario organizado por el educador para los niños, es rico y desafiante? En ella se hacen invitaciones para las expresiones de los niños acerca de las rutinas, los tiempos y espacios establecido? El educador es capaz de una escucha sensible y una mirada hacia fuera para estos eventos? Lo que los niños producen en las acciones e interacciones que se producen no está vinculado, de forma potente, la imaginación de la esfera? Por regla general, las respuestas a estas preguntas son negativas. Por esta razón, el grupo con el que la investigación se llevó a cabo y el trabajo pedagógico realizado por su maestro se consideraron campo y objeto de investigación apasionante, ya que representan formas atípicas de recuperación de la capacidad imaginativa de los niños. El objetivo es identificar las mediaciones en la relación maestro-niño que apoyan formas diferenciadas, el desarrollo de la imaginación (dentro de un pesrspectiva histórico-cultural) y mejorar los aspectos de la estructura de la educación todos los días, dando prioridad de elección por los niños como una condición importante en este campo.<hr/>Abstract: Reflections on the imaginative manifestations of children and the ways in which they are / can be worked out in educational contexts are of great importance because they can derive various contributions to pedagogical work and consequently to child development. In this field, the following questions are relevant: Is the daily routine organized by the educator for children rich and challenging? Are there invitations to the manifestations of the children regarding the routines, the times and the spaces instituted? Is the educator capable of a sensitive listening and an attentive look at these manifestations? What do children produce in the actions and interactions that occur there is linked, in a powerful way, to the sphere of the imagination? In general, the answers to these questions are negative. For this reason, the group that developed the research and the pedagogical work carried out by their teacher was considered an instigating field and object of investigation because they represent atypical forms of valuing the children's imaginative capacity. The purpose of this work is to identify mediations in the teacher-child relationship that support in different ways, the development of the imagination (within a historical-cultural perspective) and highlight aspects of the structure of daily education, prioritizing possibilities of choice by children as an important condition in this field. <![CDATA[Teoría fundamentada. Un método de investigación para avanzar en la comprensión de los procesos de p4c]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100307&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract : The Philosophy for Children (P4C) approach was developed by Matthew Lipman in the 1970s to stimulate pupils' critical and complex thinking. Today, Lipman's P4C, and other programs based on it, are disseminated around the world in elementary and secondary schools. But does philosophical praxis have an impact on pupils' thinking? To answer this question, pupils' thinking must be evaluated in order to measure what is acquired, what is in the process of being integrated, and what needs to be stimulated. Many quantitative and qualitative methods of research exist; we chose the Grounded Theory (GT) method since our aim was to elaborate a rigorous and meaningful evaluation tool that would contribute to evaluation and comprehension of the cognitive processes of children who benefit from philosophical praxis. The GT method has the advantage of showing an "objectivized" portrait of pupils when they engage in dialogue within a philosophical community of inquiry, rather than attempting to verify or validate a particular theory. It comprises six steps in analysis, namely data collection, coding, grouping codes into categories, definition and variation of categories, final integration of theory, and researcher self-evaluation. In the first part of the article, we describe the rules and steps in analysis of the GT method as proposed by Charmaz, Glaser &amp; Strauss and Laperrière. Examples from our own research experience are used to illustrate each of the methodological elements, which led to the elaboration of the model of the developmental process of "dialogical critical thinking" (DCT). <hr/>Resumo: A abordagem de Filosofia para Crianças (fpc) foi desenvolvida por Matthew Lipman na década de 1970 para estimular o pensamento crítico e complexo dos alunos. Hoje, a fpc de Lipman e outros programas baseados nela são divulgados em todo o mundo em escolas primárias e secundárias. Contudo, a praxis filosófica tem impacto no pensamento dos alunos? Para responder a esta questão, o pensamento dos alunos deve ser avaliado para medir o que é adquirido, o que está em processo de incorporação e o que precisa ser estimulado. Existem muitos métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa; escolhemos o método da teoria fundamentada (Grounded Theory, GT), pois nosso objetivo era elaborar uma ferramenta de avaliação rigorosa e significativa que contribuísse para a avaliação e compreensão dos processos cognitivos das crianças que se beneficiam da práxis filosófica. O método GT tem a vantagem de mostrar um retrato "objetivizado" dos alunos quando eles se envolvem em diálogo dentro de uma comunidade filosófica de investigação, em vez de tentar verificar ou validar uma determinada teoria. Inclui seis etapas de análise, a saber, coleta de dados, codificação, agrupamento de códigos em categorias, definição e variação de categorias, integração final de teoria e auto-avaliação do pesquisador. Na primeira parte do artigo, descrevemos as regras e etapas na análise do método GT, conforme proposto por Charmaz, Glaser &amp; Strauss e Laperrière. Exemplos de nossa própria experiência de pesquisa são utilizados para ilustrar cada um dos elementos metodológicos, que levaram à elaboração do modelo do processo de desenvolvimento do "pensamento crítico dialógico" (DCT).<hr/>Resumen: El enfoque de Filosofía para Niños (FpN) fue desarrollado por Matthew Lipman en la década de 1970 para estimular el pensamiento crítico y complejo de los alumnos. Hoy, la FpN de Lipman y otros programas basados ​​en ella, se difunden en todo el mundo en las escuelas primarias y secundarias. Pero, ¿influye la praxis filosófica en el pensamiento de los alumnos? Para responder esta pregunta, el pensamiento de los alumnos debe evaluarse para medir lo que se adquiere, lo que está en proceso de integración y lo que necesita ser estimulado. Existen muchos métodos cuantitativos y cualitativos de investigación; Elegimos el método Grounded Theory (GT) ya que nuestro objetivo era elaborar una herramienta de evaluación rigurosa y significativa que contribuyera a la evaluación y comprensión de los procesos cognitivos de los niños que se benefician de la praxis filosófica. El método GT tiene la ventaja de mostrar un retrato "objetivizado" de los alumnos cuando entablan un diálogo dentro de una comunidad filosófica de investigación, en lugar de intentar verificar o validar una teoría particular. Comprende seis pasos en el análisis, a saber, la recopilación de datos, la codificación, la agrupación de códigos en categorías, la definición y la variación de categorías, la integración final de la teoría y la autoevaluación del investigador. En la primera parte del artículo, describimos las reglas y los pasos del análisis del método GT propuesto por Charmaz, Glaser &amp; Strauss y Laperrière. Los ejemplos de nuestra propia experiencia de investigación se utilizan para ilustrar cada uno de los elementos metodológicos, lo que condujo a la elaboración del modelo del proceso de desarrollo del "pensamiento crítico dialógico" (DCT). <![CDATA[Compassion and education: a review]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59872018000100329&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract : The Philosophy for Children (P4C) approach was developed by Matthew Lipman in the 1970s to stimulate pupils' critical and complex thinking. Today, Lipman's P4C, and other programs based on it, are disseminated around the world in elementary and secondary schools. But does philosophical praxis have an impact on pupils' thinking? To answer this question, pupils' thinking must be evaluated in order to measure what is acquired, what is in the process of being integrated, and what needs to be stimulated. Many quantitative and qualitative methods of research exist; we chose the Grounded Theory (GT) method since our aim was to elaborate a rigorous and meaningful evaluation tool that would contribute to evaluation and comprehension of the cognitive processes of children who benefit from philosophical praxis. The GT method has the advantage of showing an "objectivized" portrait of pupils when they engage in dialogue within a philosophical community of inquiry, rather than attempting to verify or validate a particular theory. It comprises six steps in analysis, namely data collection, coding, grouping codes into categories, definition and variation of categories, final integration of theory, and researcher self-evaluation. In the first part of the article, we describe the rules and steps in analysis of the GT method as proposed by Charmaz, Glaser &amp; Strauss and Laperrière. Examples from our own research experience are used to illustrate each of the methodological elements, which led to the elaboration of the model of the developmental process of "dialogical critical thinking" (DCT). <hr/>Resumo: A abordagem de Filosofia para Crianças (fpc) foi desenvolvida por Matthew Lipman na década de 1970 para estimular o pensamento crítico e complexo dos alunos. Hoje, a fpc de Lipman e outros programas baseados nela são divulgados em todo o mundo em escolas primárias e secundárias. Contudo, a praxis filosófica tem impacto no pensamento dos alunos? Para responder a esta questão, o pensamento dos alunos deve ser avaliado para medir o que é adquirido, o que está em processo de incorporação e o que precisa ser estimulado. Existem muitos métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa; escolhemos o método da teoria fundamentada (Grounded Theory, GT), pois nosso objetivo era elaborar uma ferramenta de avaliação rigorosa e significativa que contribuísse para a avaliação e compreensão dos processos cognitivos das crianças que se beneficiam da práxis filosófica. O método GT tem a vantagem de mostrar um retrato "objetivizado" dos alunos quando eles se envolvem em diálogo dentro de uma comunidade filosófica de investigação, em vez de tentar verificar ou validar uma determinada teoria. Inclui seis etapas de análise, a saber, coleta de dados, codificação, agrupamento de códigos em categorias, definição e variação de categorias, integração final de teoria e auto-avaliação do pesquisador. Na primeira parte do artigo, descrevemos as regras e etapas na análise do método GT, conforme proposto por Charmaz, Glaser &amp; Strauss e Laperrière. Exemplos de nossa própria experiência de pesquisa são utilizados para ilustrar cada um dos elementos metodológicos, que levaram à elaboração do modelo do processo de desenvolvimento do "pensamento crítico dialógico" (DCT).<hr/>Resumen: El enfoque de Filosofía para Niños (FpN) fue desarrollado por Matthew Lipman en la década de 1970 para estimular el pensamiento crítico y complejo de los alumnos. Hoy, la FpN de Lipman y otros programas basados ​​en ella, se difunden en todo el mundo en las escuelas primarias y secundarias. Pero, ¿influye la praxis filosófica en el pensamiento de los alumnos? Para responder esta pregunta, el pensamiento de los alumnos debe evaluarse para medir lo que se adquiere, lo que está en proceso de integración y lo que necesita ser estimulado. Existen muchos métodos cuantitativos y cualitativos de investigación; Elegimos el método Grounded Theory (GT) ya que nuestro objetivo era elaborar una herramienta de evaluación rigurosa y significativa que contribuyera a la evaluación y comprensión de los procesos cognitivos de los niños que se benefician de la praxis filosófica. El método GT tiene la ventaja de mostrar un retrato "objetivizado" de los alumnos cuando entablan un diálogo dentro de una comunidad filosófica de investigación, en lugar de intentar verificar o validar una teoría particular. Comprende seis pasos en el análisis, a saber, la recopilación de datos, la codificación, la agrupación de códigos en categorías, la definición y la variación de categorías, la integración final de la teoría y la autoevaluación del investigador. En la primera parte del artículo, describimos las reglas y los pasos del análisis del método GT propuesto por Charmaz, Glaser &amp; Strauss y Laperrière. Los ejemplos de nuestra propia experiencia de investigación se utilizan para ilustrar cada uno de los elementos metodológicos, lo que condujo a la elaboración del modelo del proceso de desarrollo del "pensamiento crítico dialógico" (DCT).