Scielo RSS <![CDATA[Conjectura: Filosofia e Educação]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=2178-461220170001&lang=es vol. 22 num. 1 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Revista Conjectura: Filosofia e Educação.]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[La belleza: morada de la persona libre]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100002&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Esta reflexão suscita a necessidade e importância de investigar, de forma mais profunda, uma pedagogia do gosto através do desenvolvimento autônomo da autonomia, com o interesse de que, mediante a contemplação do belo, o indivíduo possa aproximar-se do desenvolvimento de sua pessoa e da vivência da beleza como um retorno a casa, algo que é possível se o homem tiver a disposição de ser acolhido pela beleza, pois, para poder habitar nela, é necessário antes preparar em nós o lugar onde habita. Quando o homem desenvolve a sua liberdade, expressa como autonomía do gosto, pode dar verdadeira acolhida à beleza, e ela, por outro lado, se manifestará como o mais íntimo ao seu ser e lhe entregará o mundo que contempla como sua morada. <hr/>Resumen: Esta reflexión plantea la necesidad e importancia de investigar de forma más profunda una pedagogía del gusto a través del desarrollo autónomo de la autonomía, con el interés de que, mediante la contemplación de las formas bellas, pueda acercarse el individuo al desarrollo de su persona y a la vivencia de la belleza como un retorno a casa, algo que es posible si el hombre tiene la disposición de ser acogido por la belleza, pues para poder habitar en ella es necesario antes preparar en nosotros el lugar donde habite. Cuando el hombre desarrolla su libertad expresada como autonomía del gusto, puede dar verdadera acogida a la belleza, y ella a cambio, se manifestará como lo más íntimo a su ser y le entregará el mundo que contempla como su morada. <hr/>Abstract: This reflection gives rise to the need and importance of investigating more deeply a pedagogy of taste through the development of autonomy, with the concern that, by the contemplation of the beautiful, the individual can approach the development of your person and of the experience of beauty as a return home, something which is possible if the man has the disposition to be hosted by beauty because in order to dwell on it is necessary before preparing in us where it inhabits. When man develops his freedom expressed as autonomy of taste, can give real welcome to the beauty and she, on the other hand, emerges as the most close to your being and you will deliver the world which includes as its address. <![CDATA[La aparición de la racionalidad: un ensayo filosófico]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract This article argues that the emergence of the Western question of rationality can only be understood in its dynamics and evolution from the correlation between philosophical/theological/scientific institution and strong objectivity, which can only be achieved by a scientific institutional praxis, something that common sense and common people cannot achieveperform. The Platonic model of scientific institution as centralizing and monopolizing the epistemological-political grounding, imposing it directly on common sense and common people, is based on the idea that strong epistemological-moral objectivity is the normative condition to the sense, framing, legitimation and guiding of common sense and common people. This correlation between scientific institution and strong objectivity leads to strong institutionalism regarding the constitution, the legitimation and the social foment of the valid knowledge and valid culture, again from the contraposition to common sense and common people. Here, scientific institutions acquire a role of judge and guide of social evolution as a whole. The paper's central argument is that such Platonic association between scientific institution and rationality (or epistemological-moral objectivity as a product of scientific institution) must be deconstructed in favor of common sense and common people, that is, in favor of democracy as the basis of the epistemological-moral grounding, which implies, as a consequence, the institutional weakening and even abandonment of that Platonic self-understanding which associates scientific institution and objectivity.<hr/>Resumo O artigo argumenta que a emergência, no Ocidente, da questão da racionalidade somente pode ser entendida em sua dinâmica e em sua evolução a partir da correlação entre instituição filosófica/teológica/científica e objetividade forte, no sentido de que tal objetividade forte apenas pode ser fundada por meio de uma práxis científica institucional, algo que o senso comum e as pessoas comuns não permitem e não podem fazer. O modelo platônico de instituição científica enquanto centralizando e monopolizando a fundamentação epistemológico-política, impondo-a diretamente ao senso comum e às pessoas comuns, está baseado na ideia de que a objetividade epistemológico-moral forte é a condição normativa do sentido como um todo, é a condição para o enquadramento, a legitimação e o fomento social do conhecimento e da cultura válidos, novamente a partir da contraposição ao senso comum e às pessoas comuns. Aqui, a instituição científica adquire um papel de juiz e de guia em relação à evolução social como um todo. O argumento central do artigo consiste em que tal ligação platônica entre instituição científica e racionalidade (ou objetividade epistemológico-moral enquanto produto da instituição científica) deve ser desconstruída em favor do senso comum e das pessoas comuns, isto é, em favor da democracia como base da fundamentação epistemológico-moral, o que significa, como consequência, o enfraquecimento e mesmo o abandono institucionais daquele auto-entendimento platônico que liga instituição científica e objetividade. <![CDATA[La refutación de la representación poética en la estructuración racional de la ciudad]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100032&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMO Este artigo tem o objetivo de identificar, em primeiro lugar, o desdobramento da racionalidade nos mitos no tempo em que surgem as cidades como novas formas de agrupamento social. Em seguida, analisar a formulação do conceito de justiça como estrutura ideal para a consolidação da República, considerando, em decorrência disso, a demanda por uma reforma educacional que se daria a partir da crítica filosófica à figura do poeta como representante onisciente do saber, cuja linguagem ambivalente a distanciava do referencial de verdade segundo Platão. Nesse entendimento, recorreremos aos estudos de autores como Vernant (2009), Havelock (1996), Matos (2001) e de outros que podem contribuir para a compreensão dos conceitos de política e estética em Platão. O presente artigo pode servir de auxílio nas pesquisas, cujo campo de análise se identifique especificamente com a educação, política, ética e estética, sem, contudo, pretender encerrar o debate concernente ao tema proposto.<hr/>ABSTRACT This article aims to identify first the unfolding of rationality in the myths of the time in which the cities arise as new forms of social grouping. Then, it also, the formulation of the concept of justice as an ideal structure for the consolidation of the Republic, whereas, in consequence, the demand for an educational reform that would occur from the philosophical critique of the poet's figure as Representative omniscient knowledge whose ambivalent language has been overlooked from the reference of truth according to Plato. This understanding, we turn to studies on authors such as Vernant (2009), Havelock (1996), Matos (2001) and other authors who may contribute to the understanding of the concepts of politics and aesthetics in Plato. This article may be a help in the research field of analysis which specifically identifies with education, politics, ethics and aesthetics, without aiming to end up, however, the debate concerning this subject.<hr/>RESUMEN Este texto tiene como objetivo identificar primeramente el despliegue de la racionalidad en los mitos a la vez cuando surgieran las ciudades como nuevas formas de agrupación social. Luego examinar la formulación del concepto de justicia como estructura ideal para la consolidación de la República, considerando que, en consecuencia, la demanda de una educación que llevaría desde la crítica filosófica a la figura del poeta como representante omnisciente de los conocimientos cuyo lenguaje ambivalente la distanciava del marco de referencia de verdad según Platón. En esta comprensión, hacemos un llamamiento a estúdios de autores como Vernant (2009), Havelock (1996), Matos (2001) y otros autores que podrían contribuir a la comprensión de los conceptos de la política y la estética de Platón. Este artículo podría ayudar en la investigación cuyo campo de análisis es específicamente la educación, política, ética y estética, sin, sin embargo, desear cerrar el debate sobre el tema propuesto. <![CDATA[Regulación y control en el posgrado: del productivismo académico a la noción de excelencia con pertinencia territorial]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100052&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo Focamos neste trabalho algumas das tensões vivenciadas por professores-pesquisadores vinculados ao sistema de Pós-Graduação (PG) brasileiro, no contexto das transformações recentes da universidade. Os protagonistas da PG buscam alternativas éticas para o que consideram descaminhos na produção de conhecimentos científicos. O trabalho decorre dos resultados de um conjunto de pesquisas subsequentes sobre temas associados à produção intelectual e ao chamado produtivismo acadêmico no contexto da comunidade científica, mais especialmente, no campo da educação, desenvolvidas na última década por diversos pesquisadores, em grupos ou projetos de investigação (a maioria financiadas). Os resultados vêm mostrando, cada vez mais, maior interferência de organismos nacionais de regulação, controle e avaliação do sistema de PG, sobretudo irradiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na dinâmica e no funcionamento das universidades, ferindo a sua autonomia. Em consequência, os professores que atuam na PG veem-se compelidos a obedecer a dois "patrões", ou "senhorios", com exigências distintas ou antagônicas. Diante dos frequentes conflitos entre as exigências, prevalece a subserviência ao órgão externo, já que as IES estão sob a avaliação desses órgãos. Nesse contexto, emerge o debate sobre a excelência da produção acadêmico-científica, trazendo-se à tona os limites da produção/ produtivismo. Como contribuição, trazemos a noção de pertinência territorial para pensar outra possibilidade de excelência. Enriquecemos a discussão da problemática, a partir da perspectiva do pensamento descolonial, que envolve a crítica ao eurocentrismo (muito presente em nossa academia). Propomos o "penso onde sou" (MIGNOLO, 2010) como caminho para que a produção científica encontre alternativas conectadas às realidades e necessidades dos territórios em que estão instaladas as universidades, seus estudantes e docentes e seus programas de PG.<hr/>Resumem Analizamos en este trabajo algunas tensiones vividas por profesores-investigadores vinculados al sistema de Posgrado (PG) brasileño, en el contexto de las transformaciones recientes de la universidad. Los protagonistas de PG buscan alternativas éticas para lo que consideran desvío en la producción de conocimientos científicos. El trabajo resulta de los resultados de un conjunto de investigaciones sobre temas asociados a la producción intelectual, y al llamado productivismo académico, en el contexto de la comunidad científica y más especialmente en el campo de la educación, desarrolladas en la última década por diversos pesquisadores en grupos o proyectos de investigación (la mayoría financiadas). Los resultados muestran cada vez mayor interferencia de los organismos nacionales de regulación, control y evaluación del Posgrado, sobretodo irradiados por Capes, en la dinámica y el funcionamiento de la universidad, hiriendo su autonomía. En consecuencia, los profesores que actúan en la PG se ven presionados a obedecer a dos "patrones" o "señores" con exigencias diferentes o antagónicas. Frente a frecuentes conflictos entre tales exigencias, pesa más la obediencia al órgano externo que a la universidad que contrata al docente, ya que las universidades son evaluadas por estos órganos. En este contexto, emerge el debate sobre la excelencia de la producción científica y los límites entre la producción/productivismo. Traemos la noción de pertinencia territorial para pensar otra posibilidad de excelencia académicocientífica y enriquecemos la discusión a partir de la perspectiva decolonial, que tiene involucrada la crítica al eurocentrismo (este muy presente ennuestra academia). Proponemos el "pienso donde soy" (MIGNOLO, 2010) como camino para que la producción científica encuentre alternativas, conectadas con las realidades y necesidades de los territorios en los cuales están instaladas las universidades, sus estudiantes y docentes y los programas de posgrado. <![CDATA[Acción pedagógica, acción comunicativa y didáctica]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100069&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: O presente artigo aborda a interdependência entre o conceito de ação pedagógica e o campo de estudos da didática. A didática como disciplina representante da pedagogia moderna instaura o conceito de ação pedagógica e o novo enfoque acerca dos meios da educação como objeto científico. A ação pedagógica nasce atrelada à didática e, ao mesmo tempo, ao caráter instrumental desta (DÍAZ-BARRIGA, 1995). O problema da ação pedagógica é a "caixa-preta" da escola: o ponto de grande interesse prático ou prioridade social, porém, comparativamente, com menor incidência de reflexões teóricas. Muitos professores escolares reclamam da saturação de teorias e repetem as mesmas práticas; já os pesquisadores acadêmicos da educação reclamam a importância da reflexão teórica para a transformação da prática. Considerando o caráter historicamente articulador entre teoria e prática da didática, é curioso e ao mesmo tempo significativo esse distanciamento entre ambas. A impotência da didática, como saber geral, evidencia-se na desarticulação teoria-prática. Questiona-se o ponto de articulação entre ação pedagógica e didática enquanto é um possível ponto de transformação: Quais são as consequências de um conceito não instrumental de ação pedagógica para a didática? Pretende-se retomar o tema: meios da ação pedagógica, sobretudo o viés instrumental com que se identifica desde seu nascimento, e sugerir uma reconceptualização em termos do conceito habermasiano de ação comunicativa, ou seja, visando ao entendimento e não ao êxito. Com esse conceito comunicativo de ação pedagógica, apresentam-se reflexões iniciais sobre uma didática comunicativa, mais hermenêutica do que técnica. O intento, ao fim e ao cabo, é sugerir a abertura de um caminho disciplinar reflexivo para se tematizar a ação pedagógica segundo a racionalidade comunicativa, abrindo, assim, a mencionada "caixa-preta". Com isso se pretende retirar consequências para a didática geral.<hr/>Abstract: The present article deals with the interdependence between the concept of pedagogical action and the didactics' field of study. Didactics as a discipline which represents modern pedagogy establishes a concept of pedagogical action and a new approach concerning the means of education as a scientific object. Pedagogical action was born linked to didactics and, as so, also to its instrumental carachter (DÍAZ-BARRIGA, 1995). The problem of pedagogical action represents the "black box" of school: the greatest point of practical interest or social priority, but, comparatively, with less incidence of theoretical reflections. Many school teachers complain about the saturation of theories, but repeat the same practices; on the other hand, Education researchers claim the importance of theoretical reflection for change in practices. Considering didactics historical feature of articulating theory and practice, it´s curious and at the same time meaningful this distance among them. The impotence of didactics, as a general knowledge, is evident in the detachment theory-practice. It is questioned the articulation point between pedagogical action and didactics as a possible spot of change: what would be the consequences of a non-instrumental concept of pedagogical action to didactics? It is intended to resume the theme of the means of pedagogical action, mainly the instrumental bias with which it is identified since its birth, and suggest a reconceptualization in terms of Habermas' communicative action, meaning a kind of action towards mutual understanding and not strategical success. With this communicative concept of pedagogical action it is presented some initial reflections about a communicative didactics, more hermeneutic than technical. The goal is to suggest the opening of a reflective disciplinary path to thematize pedagogical action according to communicative rationality, thus opening the forementioned "black box". After all, it is intended to get consequences for general didactics.<hr/>Resumen: Este artículo analiza la interdependencia entre el concepto de acción pedagógica y la Didáctica. La Didáctica como representante de La disciplina Pedagogía moderna introduce el concepto de acción pedagógica y el nuevo enfoque sobre los medios de la educación como objeto científico. La acción pedagógica nace atada a la Didáctica y, al mismo tiempo, al carácter instrumental de esta (DÍAZ-BARRIGA, 1995). El problema de la acción pedagógica es la "caja negra" de la escuela: punto de gran interés práctico o prioridad social, sin embargo, comparativamente, con menor incidencia de reflexiones teóricas. Muchos maestros se quejan de la saturación de las teorías y repeten las mismas prácticas; investigadores de la educación académica ya se quejan acerca de la importancia de la reflexión teórica a la transformación de la práctica. Teniendo en cuenta el carácter históricamente articulador entre la teoría y práctica de la didáctica, es interesante y significativo este distanciamiento entre ambas. La impotencia de la didáctica, a sabiendas, general es evidente en la desarticulación teoría-práctica. ¿Qual es el punto de articulación entre la acción pedagógica y la Didáctica, como posible punto de transformación: ¿Cuáles son las consecuencias de un concepto no instrumental de la Didáctica? La intención es retomar el tema de los medios de acción pedagógica, especialmente el sesgo instrumental con que se identifica desde su nacimiento, y sugerir una reconceptualización en terminos del concepto "Habermasiano" de acción comunicativa, es decir, con el objetivo de comprensión y no de éxito. Con este concepto comunicativo de acción pedagógica se presenta iniciales reflexiones sobre una Didáctica comunicativa, más hermenéutica que técnica. La intención, después de todo, es sugerir la apertura de una manera disciplinaria reflexiva para tematizar la acción pedagógica según la racionalidad comunicativa, abriendo la "caja negra". Y com eso si quiere sacar consecuencias para la didáctica general. <![CDATA[Refugiados bajo la mirada de la filosofía y de la educación]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100082&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: O objetivo deste trabalho é abordar o caso dos refugiados como atividade filosófica e educacional. A questão colocada para debate é a seguinte: A filosofia tem algo a dizer acerca dos refugiados? Em que base uma educação pode evitar a repetição da experiência de refugiado? O procedimento de análise adotado consiste na metodologia de caráter bibliográfico. Para resgatar aspectos da experiência dos refugiados utilizamos, de início, uma poesia que alavanca a possibilidade de tratar o próprio conceito refugiado a partir de uma experiência empática com o seu grito no contexto da experiência da barbárie. Para nos aproximarmos do conceito de refugiado e identificar a dimensão e gravidade do problema, usamos dados organizados pelas Nações Unidas e estudos sobre o tema. Em seguida, optamos pela análise do conceito, referenciados no pensamento de Adorno como forma de penetrar, compreender e buscar alternativas diante dos problemas colocados. Nesse sentido, exploramos o conceito de Auschwitz como razão bárbara, experiência anticivilizatória e desumana e a alternativa proposta pelo autor na forma de educação para a emancipação pessoal e social por meio de reflexão e esclarecimento como base para o processo democrático e desbarbarizador. Na perspectiva de Adorno, uma pedagogia democrática se funda na reflexão crítica, no processo e na elaboração do passado e dos acontecimentos de nossa história. Ela é caminho para esclarecimento, para autonomia e emancipação. É a resistência a Auschwitz, à redução, à barbárie, ao totalitarismo, ao caráter manipulador, ao fetiche da técnica, à consciência coisificada, reificada. Educação como emancipação permanente requer a realização de experiências em que a autoridade se conjuga com liberdade, esclarecimento e práxis democrática.<hr/>Abstract: The aim of this study is to discuss the refugee problem as a philosophical and educational activity. The question for discussion is the following: philosophy has something to say about the refugees? On what basis an education can prevent a repetition of the refugee experience? The analysis procedure adopted consists of the bibliographic methodology. To rescue aspects of the refugee experience we use, at first, a poetry that leverages the possibility of treating the concept of refugee itself from an empathic experience with the scream in the context of the experience of barbarism. To approach the concept of refugee and identify the extent and seriousness of the problem use of data organized by the United Nations and on studies on this topic. Then we chose for the concept analysis referenced in the thought of Adorno as a way to penetrate, understand and seek alternatives to the problems posed. It explores the concept of Auschwitz as barbarian reason, anticivilizatory and inhuman experience and the alternative proposed by the author in the form of education for personal and social emancipation through reflection and clarification as the basis for the democratic process and disbarbarization. In the adornian perspective, a democratic pedagogy is based on critical reflection on the process and development of the past and the events of our history. It's path to enlightenment, for autonomy and emancipation. It is the resistance to Auschwitz to the reduction to barbarism, totalitarianism, the character manipulator, the technical fetish, the thingified, reified consciousness. Education as a permanent emancipation requires conducting experiments in which the authority is coupled with freedom, enlightenment, democratic práxis. <hr/>Resumen: El objetivo de este trabajo es abordar el problema de los refugiados como actividad filosófica y educativa. La pregunta para el debate es: ¿la filosofía tiene algo que decir acerca de los refugiados? ¿Sobre qué base la educación puede prevenir una repetición de la experiencia de refugiados? El procedimiento adoptado consiste en la metodología de carácter bibliográfico. Para recuperar aspectos de la experiencia de los refugiados utilizamos, inicialmente, una poesía que aprovecha la posibilidad de tratar el concepto de refugiado desde una experiencia empática con su grito en el contexto de la experiencia de la barbarie. Para nos acercarnos al concepto de refugiado e identificar la dimensión y la gravedad del problema utilizamos datos organizados por las Naciones Unidas y los estudios sobre el tema. Entonces decidimos el análisis del concepto que se hace referencia en el pensamiento de Adorno como una manera de penetrar, comprender y buscar alternativas frente a los problemas planteados. En este sentido, se analizó el concepto de Auschwitz como razón barbara, anticivilizatória y experiencia inhumana y la alternativa propuesta por el autor en la forma de educación para la emancipación personal y social a través de la reflexión y la iluminación como la base para el proceso democrático y desbarbarizador. Desde la perspectiva de Adorno, una pedagogía democrática se basa en la reflexión crítica en el proceso y preparación del pasado y los acontecimientos de nuestra historia. Ella es camino a la iluminación, a la autonomía y a la emancipación. Es la resistencia de Auschwitz, a la reducción a la barbarie, al totalitarismo, al carácter controlador, al fetiche del arte, a la conciencia coisificada, reificada. Educación como una emancipación permanente requiere la realización de experiencias en que la autoridad que va junto con la libertad, la iluminación, la práxis democrática. <![CDATA[Educación, trabajo y salud: las prácticas sociales y controversias del deseo]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100099&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo O artigo propõe uma reflexão sobre alguns determinantes presentes no campo da educação, trabalho e saúde que podem oscilar entre a produção do sujeito emancipado e a produção do sujeito autoritário. O principal fator de análise é que, na modernidade, ocorre uma predominância e uma resistência em romper com a hegemonia do paradigma da técnica incorporada que produz oposição ao pensamento crítico. Nesse caso, o problema da pesquisa está no campo de reflexão sobre o fato de a prática educativa destituir-se como atividade intelectual. Portanto, ocorre a necessidade de compreender o campo educacional como lugar de produção e, principalmente, esclarecer sobre a concepção de mundo em que o sujeito encontra-se veiculado. O objetivo do trabalho é ampliar a discussão sobre os meios e fins utilizados, sobretudo sobre as diversas técnicas ensinadas, como elemento educacional, mas destituídas do pensamento crítico. Temse como hipótese de trabalho que o educador deveria assumir a posição de intelectual, no sentido de criticar e inovar o uso da técnica e seus processos na constituição da sociedade em que o sujeito pode realizar-se na emancipação. A metodologia de investigação no trabalho insere-se numa hermenêutica de leitura de autores que subsidiam a análise sobre a questão do sujeito emancipado na modernidade. As principais conclusões do estudo é que o educador deveria enfrentar-se na posição de intelectual, na tentativa de encontrar pontos de fuga nesse modelo de sociedade e de mercado, em que técnicas e processos encontram-se reificados, tornando as relações educativas, inclusive seus conteúdos, como algo sem significado.<hr/>Abstract The article proposes a reflection on some determinants present in the field of education, work and health that can range from the production of the subject emancipated and the production of authoritative subject. The main factor analysis is that in modernity is strength in breaking the hegemony of corporate technical paradigm that produces opposed to critical thinking. In this case, the problem of research is in the field of reflection on the fact that the educational practice to remove as intellectual activity. So is the need to understand the educational field as a place of production, and especially the clarification of the world view in which the subject lies aired. The objective is to expand the discussion of the means used and purposes, mainly the various techniques taught, as an educational element, but devoid of critical thinking. It has been hypothesized that the educator should take the intellectual position in order to criticize and innovate the use of the technique and its processes in the formation of the company in which the subject can take place in emancipation. The research methodology at work is part of a hermeneutic reading authors that support the analysis of the question of the subject emancipated in modernity. Key findings from the study is that the teacher should face each other in the intellectual position, trying to find vanishing points in this market model of society in which the techniques and processes are reified, making educational relations, and especially its contents as something meaningless. <hr/>Resumen El artículo propone una reflexión sobre algunos determinantes presentes en el campo de la educación, trabajo y salud que pueden oscilar entre la producción del sujeto emancipado y la producción del sujeto autoritario. El principal factor de análisis es que, en la modernidad, se produce un predominio y una resistencia a romper la hegemonía del paradigma de la técnica incorporada que produce oposición al pensamiento crítico. En este caso, el problema de investigación está en el campo de la reflexión sobre el hecho de la práctica educativa destituirse como actividad intelectual. Por lo tanto, existe la necesidad de comprender el campo educativo como un lugar de producción y, sobre todo, aclarar el concepto del mundo en el que el sujeto se encuentra. El objetivo de este trabajo es ampliar el debate sobre los medios y fines que se utilizan, sobre todo, acerca de las diferentes técnicas utilizadas como elemento educativo, pero carentes de pensamiento crítico. Se ha presumido que el educador debe tomar la posición intelectual, en el sentido de criticar e innovar el uso de la técnica y sus procesos en la constitución de la sociedad en la que el sujeto puede tener lugar en emancipación. La metodología de investigación en el trabajo es parte de una lectura hermenéutica de los autores que subvencionam el análisis sobre la cuestión del sujeto emancipado en la modernidad. Las principales conclusiones del estudio es que el educador debe enfrentarse en la posición intelectual, en un intento de encontrar puntos de fuga en este modelo de sociedad y de mercado, en que las técnicas y procesos son reificados, convertiendo las relaciones educativas, incluyendo sus contenidos, en algo sin significado. <![CDATA[Reconocimiento y realización personal: un camino para la construcción de la libertad en Hegel]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100121&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: O presente estudo tem por objetivo demonstrar uma via de interpretação na qual o conceito de reconhecimento, como abordado por Axel Honneth a partir da obra hegeliana, é uma engrenagem fundamental no processo de determinação da liberdade na obra de Hegel. Para isso, é necessário que se caminhe para além da fronteira erigida na tradição, a qual liga o conceito de reconhecimento à dialética do senhor e do escravo na Fenomenologia. Dado que os trabalhos de Honneth se fundam nos escritos do jovem Hegel, anteriores a essa, é possível ir além de tais fronteiras. A conexão entre reconhecimento e liberdade torna-se possível por meio da tentativa de reatualização da Filosofia do Direito (2010) honnethiana, a qual tem por objeto lançar as bases de uma teoria da justiça.<hr/>Resumen: Este estudio pretende demostrar una interpretación en que el concepto de reconocimiento, según lo discutido por Axel Honneth desde la obra hegeliana, es una pieza clave en el proceso de determinación de la libertad en la obra de Hegel. Para ello, es necesario cruzar la frontera de la tradición, que une el concepto de reconocimiento a la dialéctica del señor y el esclavo en la Fenomenología. Puesto que el trabajo de Honneth se funda en los escritos del joven Hegel, anteriores a esto, es posible ir más allá de tales límites. La conexión de reconocimiento y libertad se hace posible a través de la actualización del intento de reactualización de la Filosofía del Derecho (2010) honnethiana, que tiene por objeto sentar las bases de una teoría de la justicia.<hr/>Abstract: The purpose of this study is to demonstrate an interpretation in which the concept of recognition, as approached by Axel Honneth through Hegel's work, is key in the process of determining the Freedom in the work of Hegel. Therefore, it is necessary to go beyond the borders traditionally conceived, which links the concept of recognition to the Master-Slave Dialectic in Phenomenology. Since Honneth works are based on the writings of young Hegel prior to this first famous work it is possible to go beyond such boundaries. The connection of recognition and Freedom is possible by trying to reedit Philosophy of Law (2010) honnethian, which its objective is to lay the foundations of a theory of justice. <![CDATA[El problema de la experiencia en la disputa sobre el método científico: Dilthey, Windelband e Rickert]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100136&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMO No século XIX, com o estabelecimento das ciências humanas, desenvolve-se, dentro da filosofia, uma disputa sobre o método científico. Em termos gerais, essa disputa girava em torno de saber se o método científico era universal, aplicando-se indistintamente a fenômenos naturais e humanos, ou se cada tipo de fenômeno demandava um tipo especial de método. No presente trabalho, essa disputa está circunscrita à discussão entre Dilthey e a escola neokantiana de Baden, nas figuras de Windelband e Rickert. Apesar de relativamente bem-documentada, os motivos e fundamentos dessa discussão permanecem obscuros e pouco estudados. Procurando lançar alguma luz sobre esses pressupostos, este trabalho toma como estratégia de investigação a análise das concepções de experiência de cada um dos pensadores citados. Com isso, procura-se mostrar que boa parte das críticas e incompreensões de ambos os lados podem ser explicadas pelas diferenças entre as concepções de experiência assumidas por eles. De um lado, para os neokantianos, a experiência é pensada como algo passivo e o método científico como aquilo que a organiza em função da orientação assumida na pesquisa. Já Dilthey oscila ambiguamente entre uma posição ontológica, que procura determinar o método científico a partir de tipos diferentes de experiência, e uma concepção formal próxima ao neokantismo, pela qual a experiência é distinguida em tipos em razão da orientação metodológica adotada em pesquisa científica. Por fim, além de expor a atualidade da crítica metodológica neokantiana, o trabalho procura mostra que a ambiguidade do pensamento de Dilthey não constitui uma limitação, mas reflete as dificuldades de nova forma de pensar que terá desdobramentos decisivos na filosofia contemporânea, para além das discussões sobre metodologia científica. <hr/>ABSTRACT In the XIX century with the emergence of human sciences develops in philosophy a dispute over the scientific method. In general terms this dispute was about whether the scientific method was universal, applying equally to natural and human phenomena, or whether each type of phenomenon required a special kind of method. In this paper this dispute in limited to the discussion between Dilthey and the Baden school of neo-kantianism. Although relatively well documented, the reasons and grounds of this discussion remain unclear and poorly studied. Trying to throw some light upon this assumptions, this paper takes as research strategy the analysis of the conceptions of experience of each thinker. In this way it seeks to show that much of the criticism and misunderstandings of both sides can be explained by the differences between the conceptions of experience assumed by each one. On the one hand the neo-kanians conceive experience as something passive, and the scientific method as something that organizes experience through the direction assumed in the research. On the other hand Dilthey oscillates ambiguously between an ontological position, which tries to determine scientific method by means of different types of experience, and a formal neo-kantian conception, in which the experience is distinguished in types by the methodological orientation adopted in scientific research. Finally, in addition to expose the nowaday importance of neo-kantian methodological critique, this paper seeks to show that the ambiguity of Dilthey's thought is not a limitation, but it reflects the difficulties of a new way of thinking that will have decisive influences in contemporary philosophy, beyond discussions about scientific methodology. <hr/>Resumen En el siglo XIX, con el establecimiento de las Humanidades, desarrollase, dentro de la filosofía, una controversia sobre el método científico. En términos generales, esta controversia giraba en torno a si el método científico era universal, aplicándose indistintamente a los fenómenos naturales y humanos, o si cada tipo de fenómeno exige un tipo especial de método. En el presente trabajo, esta disputa se limita a la discusión entre Dilthey y la escuela neo kantiana de Baden, en las figuras de Windelband y Rickert. Aunque relativamente bien documentada, las razones y motivos de esta discusión siguen siendo oscuros y poco estudiados. Buscando arrojar algo de luz sobre estos supuestos, este trabajo toma como estrategia de investigación el análisis de los conceptos de experiencia de cada uno de los pensadores mencionados. Con eso, vamos a intentar mostrar que la mayoría de las críticas y malentendidos de ambos lados pueden explicarse por las diferencias entre los conceptos de experiencia por cada uno de ellos. Por otra parte, a los neo kantianos, experiencia es considerada como una cosa pasiva y el método científico como el que la organiza según la dirección asumida en la investigación. Ya Dilthey oscila ambiguamente entre una posición ontológica, que busca determinar el método científico desde diferentes tipos de experiencia y un diseño formal cercana del neo kantianismo, razón por la cual la experiencia se distingue en tipos dependiendo de la dirección metodológica adoptada en la investigación científica. Finalmente, además de exponer la actual crítica metodológica del neo kantianismo, el trabajo muestra que la ambigüedad del pensamiento de Dilthey no es una limitación, pero refleja las dificultades de una nueva manera de pensar que tendrá progresos decisivos en la filosofía contemporánea, además de las discusiones sobre metodología científica. <![CDATA[La Revolución Francesa según Kant]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100161&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMO Na filosofia política e do Direito, Kant nega taxativamente o direito de resistência do súdito e considera que o próprio soberano deve promover as reformas necessárias na constituição defeituosa. Isso contrasta com a sua apologia à Revolução Francesa na história filosófica. Mas essa aparente contradição se dissolve tão logo se compreende que Kant compreendeu a Revolução Francesa como uma reforma constitucional empreendida involuntariamente pelo próprio rei Luís XVI que transferiu a soberania aos representantes do povo ao convocar os Estados Gerais, os quais não tinham a obrigação de restituí-la ao soberano anterior, mas se declararam em Assembleia Nacional com vistas a organizar a constituição republicana, a única conforme a vontade unificada do povo.<hr/>ABSTRACT In politics and Law philosophy, Kant categorically denies the subject of the right of revolution and believes that the sovereign himself should promote the necessary reforms in the defective constitution. This contrasts with his apology to the French Revolution in philosophical history. But this apparent contradiction dissolves as soon as it is understood that Kant understood the French Revolution as a constitutional reform undertaken involuntarily by own King Louis XVI who transferredsovereignty to the people's representatives to convene the Estates General, which had no obligation to it is returned to the previous sovereign, but declared in the National Assembly with a view to organizing the republican constitution, the one as the unified will of the people.<hr/>RESUMEN En la filosofía política y del Derecho, Kant enfáticamente niega el derecho del sujeto a la resistencia y considera que el soberano debe promover las reformas necesarias en la Constitución. Esto contrasta con su apología a la revolución francesa en la historia filosófica. Pero esta aparente contradicción se disuelve tan pronto se comprende que Kant entiende la revolución francesa como una reforma constitucional realizada involuntariamente por el rey Louis XVI, que transfirió la soberanía a los representantes del pueblo al convocar los Estados generales, que no tenían ninguna obligación de restituirla al soberano anterior, pero se declararon en Asamblea Nacional con el fin de organizar la constitución republicana, la único conforme a la voluntad de un pueblo unificado. <![CDATA[A filosofia e o cuidado da vida.]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000100181&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMO Na filosofia política e do Direito, Kant nega taxativamente o direito de resistência do súdito e considera que o próprio soberano deve promover as reformas necessárias na constituição defeituosa. Isso contrasta com a sua apologia à Revolução Francesa na história filosófica. Mas essa aparente contradição se dissolve tão logo se compreende que Kant compreendeu a Revolução Francesa como uma reforma constitucional empreendida involuntariamente pelo próprio rei Luís XVI que transferiu a soberania aos representantes do povo ao convocar os Estados Gerais, os quais não tinham a obrigação de restituí-la ao soberano anterior, mas se declararam em Assembleia Nacional com vistas a organizar a constituição republicana, a única conforme a vontade unificada do povo.<hr/>ABSTRACT In politics and Law philosophy, Kant categorically denies the subject of the right of revolution and believes that the sovereign himself should promote the necessary reforms in the defective constitution. This contrasts with his apology to the French Revolution in philosophical history. But this apparent contradiction dissolves as soon as it is understood that Kant understood the French Revolution as a constitutional reform undertaken involuntarily by own King Louis XVI who transferredsovereignty to the people's representatives to convene the Estates General, which had no obligation to it is returned to the previous sovereign, but declared in the National Assembly with a view to organizing the republican constitution, the one as the unified will of the people.<hr/>RESUMEN En la filosofía política y del Derecho, Kant enfáticamente niega el derecho del sujeto a la resistencia y considera que el soberano debe promover las reformas necesarias en la Constitución. Esto contrasta con su apología a la revolución francesa en la historia filosófica. Pero esta aparente contradicción se disuelve tan pronto se comprende que Kant entiende la revolución francesa como una reforma constitucional realizada involuntariamente por el rey Louis XVI, que transfirió la soberanía a los representantes del pueblo al convocar los Estados generales, que no tenían ninguna obligación de restituirla al soberano anterior, pero se declararon en Asamblea Nacional con el fin de organizar la constitución republicana, la único conforme a la voluntad de un pueblo unificado.