Scielo RSS <![CDATA[Conjectura: Filosofia e Educação]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=2178-461220170003&lang=es vol. 22 num. SPE lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Presentation]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[Las bases empáticas del comportamiento moral]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300002&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract: This article aims to examine the possibility to explain the basis of moral behaviour in natural terms consistent with evolutionary theory. The defense position begins with the clarification of the concept of empathy, as done by Hume and Darwin, plus contemporary research in the areas of neuroscience, evolutionary psychology and ethology. My argument points in favor of the hypothesis that socially relevant emotions are regulators of social behaviour, being a criterion for distinguishing between moral and purely social relations. What should be understood is in that bases psychobiological mechanisms of sociability, particularly empathy and social instincts, operate as regulators of normative behaviour in small groups and how this relates to the way moral distinctions are made in everyday life. The focus of this investigation will be to identify the elements that are at the root of such behaviour and explain it without resorting to metaphysical concepts. I will present empathy as the candidate to answer the question of how these mechanisms developed within the evolutionary process and how to add an intersubjective element to social relevant emotions, so that they have the strength to inhibit socially relevant behaviours.<hr/>Resumo: O presente artigo se destina a analisar a possibilidade de explicar as bases do comportamento moral em termos naturais compatíveis com a teoria evolucionista. A defesa dessa posição se inicia com a clarificação do conceito de empatia a partir de Hume e Darwin, acrescida de pesquisas contemporâneas nas áreas da neurociência, psicologia evolucionista e etologia. O argumento se dirige em favor da hipótese de que emoções socialmente relevantes são reguladoras do comportamento social, sendo um critério de distinção entre relações morais e meramente sociais. O que deve ser compreendido é em que sentido mecanismos psicobiológicos de sociabilidade, em particular a empatia e os instintos sociais, operam como reguladores do comportamento normativo em pequenos grupos e como isso se relaciona com o modo como são realizadas distinções morais no cotidiano. O foco da investigação está em identificar os elementos naturais que estão na base desse comportamento, de modo a explicá-lo sem recorrer a elementos metafísicos. Apresenta-se como candidato a responder a essa questão o modo como esses mecanismos se desenvolveram dentro do processo evolutivo e como agregam um elemento intersubjetivo às emoções, de maneira a que elas tenham força de inibir comportamentos socialmente relevantes.<hr/>Resumen: El presente artículo se destina a analisar la posibilitad de explicar las basis del comportamento moral en terminos naturales compatibles con la teoria evolucionista. La defensa de esta posición se empieza con la aclaración del concepto de empatía de Hume e Darwin, más las pesquisas contemporáneas en las áreas de la neurociência, psicologia evolucionista y etologia. El argumento es en favor de la hipotesis de que las emociones son reguladoras del comportamento social, sendo um criterio de distinción entre relaciones morales y meramente sociales. Lo que debe entenderse es en que sentido mecanismos psicobiológicos de sociabilidade, en particular la empatía y los instintos sociales, operan como reguladores del comportamento normativo en pequenos grupos y cómo esto si relaciona con el modo como son realizadas distinciones morales en la vida diaria. El foco de la investigación es identificar los elementos que están en la raíz de este comportamiento, para explicarlo sin recurrir a elementos metafísicos. Se presenta como un candidato para responder a la pregunta el modo cómo estos mecanismos se desarollarán dentro del proceso evolutivo y cómo agregan un elemento intersubjetivo a las emociones, para que tengan la fuerza necesaria para inhibir los comportamientos socialmente relevantes. <![CDATA[La felicidad y la moralidad en Kant]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300023&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: A busca pela felicidade está naturalmente presente como um ideal a ser alcançado pelos indivíduos da espécie humana. Kant, em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, pretende buscar e estabelecer o princípio supremo da moralidade e esclarece que para esse fim o ideal de felicidade não apresenta condições de fundamentar as leis da moralidade. Na obra Crítica da razão prática, Kant sustenta essa mesma posição, mas introduz o objeto do soberano bem, referente ao qual, a felicidade é o seu segundo elemento, mas condicionada às leis da moralidade e entendida como elemento necessário do soberano bem. O objetivo deste trabalho é realizar uma breve reflexão sobre a importância da felicidade na teoria moral kantiana, enfatizando a relação estabelecida entre a moralidade e a felicidade no conceito do soberano bem. Pretende-se defender que, embora o princípio da moralidade e o princípio da felicidade própria fundamentem-se em princípios diferentes, há possibilidades de conciliar a busca da felicidade própria com a realização de ações morais.<hr/>Abstract: The search for happiness is naturally present as an ideal to be achieved by each individual of the human species. Kant, in his book Groundwork of the metaphysics of morals, intends to seek and establish the supreme principle of morality and clarifies that for this purpose the ideal of happiness has not able to base the laws of morality. In the book Critique of practical reason, Kant maintains that same position, but introduces the sovereign good object and, in respect of which, the happiness is the second element, but subject to the laws of morality and understood as a element necessary of the sovereign good. The objective of this work is to make a brief reflection on the importance of happiness in Kant’s moral theory, emphasizing the relation between morality and happiness in the concept of the sovereign good. We intend to argue that although the principle of morality and the principle of own happiness are based on different principles, there are possibilities to combine the pursuit of own happiness with the fulfillment of moral actions<hr/>Resumen: La búsqueda de la felicidad está naturalmente presente como un ideal que debe alcanzar cada individuo de la especie humana. Kant, en su obra Fundamentación da metafísica de los costumbres, tiene la intención de buscar y establecer el principio supremo de la moralidad y aclara que para este fin el ideal de la felicidad no tiene condiciones para justificar las leyes de la moral. En la obra Crítica de la razón práctica, Kant sostiene que la misma posición, pero introduce el objeto soberano bien y, respecto de la cual, la felicidad es el segundo elemento, pero sujeto a las leyes de la moral y entendido como un elemento necesario del soberano bien. El objetivo de este trabajo es hacer una breve reflexión sobre la importancia de la felicidad en la teoría moral de Kant, haciendo hincapié en la relación entre la moralidad y la felicidad en el concepto del soberano bien. Tenemos la intención de argumentar que aunque el principio de la moral y el principio de la felicidad propia se basan en principios diferentes, hay posibilidades de combinar la busca de la felicidad propia con el cumplimiento de las acciones morales. <![CDATA[Semiótica de los afectos: un enfoque epistemológico]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300036&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: O presente texto propõe uma leitura de diversas teorias do afeto pelo viés da semiótica. Partindo do preceito de que é impossível não afetar ou não ser afetado, estabelece alguns parâmetros para definir o que é afeto (diferenciando-se afecção/afeto de emoção, paixão, sensação e até de afeto como compreendido pelo senso comum) para dar conta das dimensões epistemo e ontológica da semiose. Com base em Espinosa, Deleuze e Guattari, ensaia dizer que há, para além de uma capacidade significante, também uma qualidade “sensacional” da semiose, aproximando a processualidade deste fenômeno às cadeias afetivas que devêm de toda afecção.<hr/>Abstract: In this paper, we aim towards an epistemological approach of affects in semiotics. We start from the idea that it is impossible not to affect either not being affected, thus establishing some parameters to define what affect means (without relating it with emotion, passion or sensation). Along these lines, we can handle both epistemic and ontological dimensions of semiosis. Following Deleuze and Guattari, and Espinosa, we present the idea that the semiosis have a “sensational” quality beyond a signifying capacity, hence bringing the processuality of such phenomenon closer to the affective chains that derive from every affection.<hr/>Resumen: Este artículo propone una lectura de diversas teorías del afecto desde la perspectiva de la semiología. Suponiendo que no es posible no afectar o no ser afectado, establece algunos parámetros para definir lo que es el afecto (diferenciando el afecto de la emoción, pasión, sensación y incluso afecto tal como se entiende en el sentido común) para dar cuenta de las dimensiones epistemológicas y ontológicas de la semiosis. A partir de Spinoza, Deleuze y Guattari, este trabajo ensaya decir que hay, además de una capacidad significativa, también una calidad “sensacional” de la semiosis, acercando lo procedimiento de este fenómeno a las cadenas afectivas que devienen de toda afección. <![CDATA[Kant, Schiller y virtude en observationes sobre el sentimiento de lo bello y lo sublime]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300049&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Este estudo examina a concepção de virtude em Kant, no texto pré-crítico Observações sobre o sentimento do belo e do sublime e no período crítico, assim como a concepção de virtude em Schiller em Sobre graça e dignidade, mostrando principalmente que existem algumas continuidades entre a posição de Kant a respeito da virtude no período pré-crítico e a concepção do período crítico do pensamento moral à luz do debate entre Kant e Schiller a respeito do papel dos sentimentos na concepção de virtude ou perfeição moral.<hr/>Abstract: This study examined the Kant’s conception of virtue in the precritical text Observations on the feeling of the beautiful and the sublime and in the critical period as well as the Schiller’s conception of virtue in On Grace and Dignity showing mainly that there are some continuities between position of Kant about virtue in the pre-critical period and the position of the critical period of moral thought in the light of the debate between Kant and Schiller about the role of feelings in the conception of virtue or moral perfection.<hr/>Resumen: En este estudio se examinó la concepción de virtud de el texto pre-críticos Observaciones en el sentimiento sobre lo bello y lo sublime en Kant y del período crítico, así como la concepción de la virtud en la obra Sobre la gracia y la dignidad, en Schiller y si muestra principalmente que hay algunas continuidades entre la posición de Kant sobre la virtud en el período precrítico a el período crítico del pensamiento moral de Kant a la luz del debate entre Kant y Schiller acerca del papel de los sentimientos en la concepción de virtud o perfección moral. <![CDATA[Emociones e motivaciones: Prinz versus Kant]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300059&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Esse artigo pretende responder à seguinte pergunta: Emoções e sentimentos são necessários para a moralidade? Essa questão será desdobrada em três outras: 1) Emoções e sentimentos são necessários para a determinação do correto moralmente?; 2) Emoções e sentimentos são necessários para a motivação moral?; e 3) Emoções e sentimentos são necessários para a ação moral? Para responder a essas questões, usa dois modelos distintos: o de Prinz, tal como apresentado no livro The emotional constructions of morals11 e o de Kant. Tenta mostrar que Prinz responde positivamente às três questões e que há dois modelos possíveis de compreender a teoria kantiana, que dariam respostas diferentes às questões 2 e 3.<hr/>Abstract: In that paper, it pretends like to answer the following questions: Are emotions and feelings necessary for the determination of the morally right? Are emotions and feelings necessary for moral motivation? Are emotions and feelings necessary for moral action? In order to answer these questions, I will compare two models: the one given by Jesse Prinz in the Emotional Constructions of Morals and the Kantian model for moral action.<hr/>Resumen: En este artículo, quisiera responder a las siguientes preguntas: 1) ¿Las emociones y los sentimientos son necesarios para la determinación de la acción moral? 2) ¿Las emociones y los sentimientos son necesarios para la motivación moral? 3) ¿Las emociones y los sentimientos son necessários para la acción moral? Para responder a estas preguntas, compararé dos modelos: el modelo de Jesse Prinz en el libro The Emotional Construction of Morals y el modelo kantiano para la acción moral. <![CDATA[La capacidad de entender las normas y hacer juicios normativos es un producto de la evolución?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300068&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Este trabalho tem como objetivo oferecer uma visão geral e concisa do papel das emoções na agência moral, quando debatemos questões sobre a natureza da moralidade. Depois de apresentar brevemente o contexto histórico, tal como foi colocado por Hume, mostramos de que modo compreender a natureza e a evolução da moralidade em uma perspectiva mais abrangente pode valorizar as emoções como base dos juízos morais, ou mais especificamente, da moralidade. Essa exploração das normas, conjuntamente com as emoções, nos leva em direção a uma abordagem psicológica do juízo moral, o que faz emergir novas ramificações à investigação ético-filosófica. Desse modo, nosso objetivo principal é esclarecer: A moralidade seria uma adaptação? Podemos dizer que a moralidade evoluiu? Esse esclarecimento tem como intuito final mostrar como a teoria não cognitivista de Gibbard configura-se como um bom modelo de explicação do papel das emoções na constituição, na formulação dos juízos normativos e principalmente na aderência às normas.<hr/>Abstract: This paper aims to offer a concise overview of the role of emotions in moral agency, when we are debating questions about the nature of morality. After briefly presenting the historical context as it was put by Hume, we will show how to understand the nature and evolution of morality in a broader perspective can enhance the emotions as the basis of moral judgments, or more specifically, of morality. This exploration of the rules in conjunction with the emotions leads us toward a psychological approach to moral judgment, which brings out new branches for the ethical and philosophical inquiry. Thus, our main goal is to show if morality would be an adaptation? and, if we can say that morality evolved? This clarification has as its ultimate aim to show how the non-cognitive theory of Gibbard is configured as a good model of explanation of the role of emotions in the constitution, formulation of normative judgments and particularly in adherence to standards.<hr/>Resumen: Este documento tiene por objeto ofrecer un panorama general de la función de las emociones en la agencia moral, cuando estamos debatiendo cuestiones sobre la naturaleza de la moralidad. Después de presentar brevemente el contexto histórico del la forma en que fue puesto por Hume, mostraremos cómo entender la naturaleza y evolución de la moral en una perspectiva más amplia puede apreciar las emociones como el fundamento de los juicios morales, o más específicamente, de la moralidad. Esta exploración de las reglas en conjunto con las emociones nos lleva hacia el enfoque psicológico de juicio moral, que pone de manifiesto nuevas ramas de la investigación ética y filosófica. Por lo tanto, nuestro objetivo principal es demostrar: La moralidad sería una adaptación? Podemos decir que la moralidad evolucionó? Esta aclaración tiene el objetivo final de mostrar cómo la teoría no-cognitivo de Gibbard se configura como un buen modelo de explicación del papel de las emociones en la constitución, la formulación de juicios normativos y particularmente en adhesión a las normas. <![CDATA[Cooperación y conflicto en los processos deliberativos del liberalismo político]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300083&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Nosso objetivo neste texto, tomando como autor representativo o filósofo norte-americano John Rawls (1921-2002), é mostrar que os fundamentos da teoria política contemporânea, em sua vertente contratualista e de inspiração kantiana, estão situados historicamente e foram influenciados de modo determinante pelas pesquisas sobre psicologia e desenvolvimento moral realizadas nas décadas de 1970 a 1990, nos EUA, particularmente por Lawrence Kohlberg (1927-1987). Atualmente, o embasamento científico dessas pesquisas caiu por terra, derrubando os pressupostos adotados por Rawls e por outros teóricos contratualistas. Iniciamos detalhando como Rawls pressupõe um tipo de psicologia moral como elemento fundamental para garantir a estabilidade de sua teoria, para, em um segundo momento, apontar alguns problemas desse modelo.<hr/>Abstract: Our objective in this text, following the works of the North- American philosopher John Rawls (1921-2002), is to show that the grounds of contemporary political philosophy, in its contractualist, Kantian-inspired, trend are heavily influenced by the research on moral psychology and moral development of the period, which incidentally shows how Rawls’ own moral psychology is historically situated by this research, particularly by the works of Lawrence Kohlberg (1927-1987). The scientific grounds of such research, however, have not aged well - forcing us to revisit and review the pressupositions adopted by Rawls and other contractualist theories of this period. In this article we will detail Rawls’ own approach to moral psychology as a paramount element for the soundness of his doctrine, proceeding with an analysis of the problems within this approach and the consequences of the unviability of his moral psychology for the political model proposed within Rawls’ works.<hr/>Resumen: Nuestro objetivo en este texto, tomando como autor representativo el filósofo norteamericano John Rawls (1921-2002), es mostrar que los fundamentos de la teoría política contemporánea en su vertiente contractual y de inspiración Kantiana, están situados históricamente, y fueron influenciados de modo determinante por las investigaciones sobre psicología y desenvolvimiento moral realizadas en las décadas de 1970 hasta 1990, en los Estados Unidos, particularmente por Lawrence Kohlberg (1927-1987). Actualmente, el fundamento científico de esas investigaciones cayó por tierra, derrumbando los supuestos conocimientos adoptados por Rawls y por otros teóricos contractuales. Iniciáremos detallando como Rawls presuponen un tipo de psicología moral como elemento fundamental para garantizar la estabilidad de su teoría, para en un segundo momento, señalar algunos problemas de ese modelo. <![CDATA[Axel Honneth y el giro afectivo en la teoria critica]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-46122017000300104&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo: Ao longo das últimas duas décadas, a amplamente repercutida proposta teórica desenvolvida por Axel Honneth sugere um modelo de racionalidade que, contudo, permanece em larga medida ainda implícito. No presente artigo, proponho que a abordagem de Honneth sugere o que podemos entender como uma virada afetiva na teoria crítica. Para tanto, desdobro minha exposição em quatro passos. Primeiramente, apresento como a categoria do reconhecimento, a partir do sentido adotado por Honneth de uma “transcendência-imanência” da teoria social, mostra-se como uma crítica aos padrões de racionalidade (1). Isto é, como esse sentido constitui-se a partir dos limites de articulação comunicativos do sofrimento, em um particular entrecruzamento entre padrões de racionalidade e patologias sociais. Em um segundo passo, discuto como uma abordagem do vínculo entre afetos e teoria social é desdobrado em Luta por reconhecimento (2), e, em seguida, como ela se distingue do sentido de conteúdos afetivos das práxis sociais em O direito da liberdade (3). Se, em Luta por reconhecimento, uma concepção de afetos parece ser mais clara a partir do vínculo desenvolvido entre teoria social e teoria da subjetividade, procurarei mostrar que, em O direito da liberdade esse conteúdo afetivo se apresenta de maneira mais plausível no âmbito de uma teoria das instituições, dissociada de fortes premissas antropológicas. Concluo mencionando de forma ainda programática como o potencial de crítica e conflito, presente nas intuições originais de Honneth, poderia se manter na análise do conteúdo afetivo da práxis social (4).<hr/>Abstract: Over the last two decades, Axel Honneth’s widely acclaimed theoretical proposal suggests a model of rationality that, however, remains largely implicit. In this paper, I propose that Honneth’s approach suggests what we can understand as an affective turn in critical theory. To do so, I unfold my exposition in four steps. First, I present how the category of recognition, proposed by Honneth in the sense of “transcendenceimmanence” of a social theory, it is shown as a critique of rationality patterns. (1) That is, as this meaning is constituted from the limits of communicative articulation of suffering, in a particular link between patterns of rationality and social pathologies. In a second step, I discuss how an approach of the bond between affects and social theory is unfolded in The struggle for recognition (2), and then how it distinguishes itself from the sense of affective contents of social práxis in The right of freedom (3). If, in The struggle for recognition, a conception of affects seems to be clearer from the link between social theory and subjectivity theory, I will try to show that in The Right of Freedom, this affective content presents itself in a more plausible way within a theory of institutions, dissociated from strong anthropological premises. I conclude by mentioning in a programmatic way how the potential of criticism and conflict, present in the original intuitions of Honneth, could be maintained in the analysis of the affective content of social práxis (4).<hr/>Resumen: A lo largo de las últimas dos décadas, la amplia y debatida propuesta teórica desarrollada por Axel Honneth sugiere un modelo de racionalidad que, sin embargo, permanece en gran medida todavía implícito. En el presente artículo, propongo que el enfoque de Honneth sugiere que podemos comprenderlo como una virada afectiva en la teoría crítica. Por eso, desarrollo mi exposición en cuatro pasos. En el primero, presento como la categoría de reconocimiento, a partir del sentido adoptado por Honneth de una “trascendencia-inmanencia” de una teoría social, se muestra como una crítica a los padrones de racionalidad (1). Esto es, como este sentido se constituye a partir de los límites de articulación comunicativas del sufrimiento, en un particular entrecruzamiento entre padrones de racionalidad y patologías sociales. En una segunda etapa, discuto como un enfoque del vínculo entre afectos y teoría social es desarrollado en Lucha por reconocimiento (2), y, en seguida, como él se distingue del sentido de contenidos afectivos de las prácticas sociales en El derecho de la libertad (3). Si, en Lucha por reconocimiento, una concepción de afectos parece ser más clara a partir del vínculo desarrollado entre teoría social y teoría de la subjetividad, intentaré mostrar que en El derecho de la libertad ese contenido afectivo se presenta de un modo más plausible en el ámbito de una teoría de las instituciones, disociada de fuertes premisas antropológicas. Concluyo mencionando de forma todavía más programática como el potencial de crítica y el conflicto, presente en las intuiciones originales de Honneth, podría mantenerse en las reflexiones del contenido afectivo de la práctica social (4).