Scielo RSS <![CDATA[Leitura: Teoria e Prática ]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=2317-097220120002&lang=pt vol. 30 num. 59 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Leitura escrita]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Falando e escrevendo sobre a criação mútua do curriculum e dos professores]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo foi inspirado pela leitura de vários textos da Revista Leitura Teoria & Prática, em especial “Quebrando as armadilhas da opressão do mundo”, de Mia Couto (2008), e “Carta a los lectores que van a nacer (con un prólogo que la justifica y un epílogo que le hace imprescindible)”, de Jorge Larrosa (2009). O texto de Couto foi um dos primeiros que li ao descobrir a revista e a qualidade e a amplitude do artigo inspiraram-me a pensar. Reuniu-se ali uma série de questões sobre e com as quais eu vinha me debatendo. Essas ideias aos poucos se espalharam rizomaticamente até levarem-me a redigir este artigo, que busca compreender a experiência que tivemos no projeto “Professores e Crianças e Explorando seus Mundos Juntos”. A escrita é também, em parte, para descobrir o que penso. Escrevo para compreender, algo que espero que todos os escritores façam na escola e fora dela.<hr/>This piece was inspired by reading various issues of this journal especially ‘Quebrando as armadilhas da opressão do mundo’, by Mia Couto (2008), and ‘Carta a los lectores que van a nacer (con un prólogo que la justifica y un epílogo que le hace imprescindible)’, by Jorge Larrosa (2009). The piece by Couto was one of the first I read on discovering the journal and the quality and range of that piece inspired my thinking. It brought together for me a number of issues I had been thinking with and about. These ideas gradually spread rhizomatically to lead to this article, in search for understanding the experience we have been having in the project ‘Teachers and Young Children Exploring Their World Together’. The writing is also partly to find out what I think; it is written to develop my understanding, something I hope all writers will do in school and beyond <![CDATA[A biblioteca escolar na rede eletrônica: movimentos discursivos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo desse trabalho é investigar o discurso eletrônico para analisar como sujeitos constituem sentidos sobre a biblioteca escolar. Para tanto, mobilizamos os conceitos propostos por Michel Pêcheux, para compreender como o processo discursivo é inscrito na língua, e não simplesmente para extrair os sentidos do texto. A partir desse referencial, buscamos inscrever outros gestos de leitura e interpretação, escutar os sentidos já-ditos que sustentam todo dizer e que, através da ideologia, parecem ser evidentes, além daqueles que rompem com a estrutura, instalando o novo, o diferente. Por fim, interessa-nos interpretar um corpus coletado em dois blogs, cujos recortes mostram que a Internet é um espaço aberto à circulação de sentidos plurais em movimento constante, assim como os sujeitos<hr/>Our aim is to investigate the electronic discourse in order to analyze how the subjects constitute senses of the school library. For such, we have mobilized the concepts proposed by Michel Pêcheux, in order to understand how the discoursive process is inscribed in the language and not simply to extract the senses of the text. Based on this reference, we have been considering other gestures of reading and interpretation, listening to the senses which have already been said and support every saying that, through ideology, seems to be evident, as well as the senses that break the structures, inscribing the new, the different. Finally, we have been interested in interpreting the corpus collected in two weblogs whose clippings show that the Internet is an open space to the circulation of plural senses, in constant movement, just like the subjects <![CDATA[Produção textual na escola e nas redes sociais]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este texto aborda práticas pedagógicas nas aulas de língua portuguesa e suas interfaces com práticas de produção textual dos alunos na internet, tendo em vista a utilização por eles das redes sociais de relacionamento de forma frequente e fora do contexto escolar. Busca-se aproximar essas duas realidades, a da escola e a do meio virtual, com vistas ao desenvolvimento das competências discursivas e ao letramento discente. Esta pesquisa está ancorada em estudos sobre práticas escolares de leitura e escrita em consonância com a análise das tecnologias de informação e comunicação, somados aos fundamentos teóricos de pesquisas sobre interação. Foram analisadas produções escritas de alunos do 3º ano do Ensino Médio, tanto aquelas orientadas pelo professor no ambiente da escola, quanto as produzidas por eles nas redes sociais.<hr/>Abstract This text discusses pedagogical practices in Portuguese classes and its interfaces with textual production practices carried out by students in the internet, taking into consideration how frequently they use these textual manifestations outside school contexts. We have brought these two realities closer, the school and the virtual environment, aiming for the development of discursive competences and student’s literacy. This research is based on school reading and writing practices in agreement with the influence of the new Information and Communication Technologies and in addition to the theoretical foundations of interaction research. Written productions from a group of high school seniors have been analyzed, both the ones guided by the teacher in the school environment, and the ones produced by the students on the social networking websites <![CDATA[As diferentes censuras: leitoras e leituras]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O texto apresenta entrevistas realizadas ao longo de 2008 a 2010, com mulheres de diferentes ocupações: dona de casa, professora, escritora, administradora. A voz feminina destacada nesse trabalho permite observar que a censura que marcou a história do livro e da leitura ainda se faz presente no século XX. Ao rememorar suas trajetórias de leitura, vêm à tona a vigilância paterna e materna e as críticas e proibições dos maridos. Como se percebe, na vida dessas mulheres, os censores não as prendiam, não as excomungavam e nem as torturavam fisicamente, mas suas ações deixaram marcas, desafios e sentimentos de culpa a serem superados.<hr/>Abstract This article presents interviews that took place from 2008 to 2010, with women of different occupations: housewife, teacher, writer, administrator. The female voice highlighted in this paper allows us to observe that the censorship that marked the history of books and reading is still present in the twentieth century. By remembering their reading history, the maternal and paternal surveillance and their husbands’ criticism and prohibitions come up. As one can see, in these women’s lives, the censors did not hold them, excommunicate them, or tortured them physically, but their actions left scars, challenges and feelings of guilt to be overcome <![CDATA[A narrativa de processos de formação e os ritos de passagem na literatura infantil e juvenil brasileira: o exemplo de O homem do violão quebrado]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt No presente artigo, pretende-se salientar algumas características do que denominaremos “narrativas de processos de formação (e ritos de passagem)” na Literatura Infantil e Juvenil, em referência a obras que apresentam, malgrado suas semelhanças com os romances de viagem e de formação, determinadas características que lhes são próprias, da ordem de sua relativa brevidade e a relativamente pouca abrangência do período e quantidade de peripécias retratadas, o retrato da busca da personagem principal pela sua própria identidade e o desejo de tomar decisões, fazer-se ouvir e ser responsável pelos ditames de seu próprio caminho a tomar. Para tal, tomar-se-á como exemplo a narrativa O homem do violão quebrado, de Camilla Cerqueira Cesar, e serão sublinhadas as suas relações de intertexto com um clássico do gênero, Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.<hr/>En este artículo se pretende subrayar algunas características de lo que denominaremos “narrativas de procesos de formación (y ritos de pasaje)” en la literatura Infantil y Juvenil, com referencia a obras que presentan, a pesar de sus similitudes con las novelas de viaje y formación, determinadas características que les son propias, del orden de su relativa brevedad y ámbito restricto del periodo y cantidad de peripecias retratadas, el retrato de la búsqueda del personaje principal por su propia identidad y el deseo de tomar decisiones, hacerse oir y ser responsable por los dictámenes de su proprio camino a elegir. Así, se va a tomar como ejemplo la narrativa O homem do violão quebrado, de Camilla Cerqueira César, y se van a subrayar sus relaciones de intertexto con un clásico del gênero, Las aventuras de Alicia em el País de las Maravillas, de Lewis Carroll. <![CDATA[Três poemas inéditos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt No presente artigo, pretende-se salientar algumas características do que denominaremos “narrativas de processos de formação (e ritos de passagem)” na Literatura Infantil e Juvenil, em referência a obras que apresentam, malgrado suas semelhanças com os romances de viagem e de formação, determinadas características que lhes são próprias, da ordem de sua relativa brevidade e a relativamente pouca abrangência do período e quantidade de peripécias retratadas, o retrato da busca da personagem principal pela sua própria identidade e o desejo de tomar decisões, fazer-se ouvir e ser responsável pelos ditames de seu próprio caminho a tomar. Para tal, tomar-se-á como exemplo a narrativa O homem do violão quebrado, de Camilla Cerqueira Cesar, e serão sublinhadas as suas relações de intertexto com um clássico do gênero, Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.<hr/>En este artículo se pretende subrayar algunas características de lo que denominaremos “narrativas de procesos de formación (y ritos de pasaje)” en la literatura Infantil y Juvenil, com referencia a obras que presentan, a pesar de sus similitudes con las novelas de viaje y formación, determinadas características que les son propias, del orden de su relativa brevedad y ámbito restricto del periodo y cantidad de peripecias retratadas, el retrato de la búsqueda del personaje principal por su propia identidad y el deseo de tomar decisiones, hacerse oir y ser responsable por los dictámenes de su proprio camino a elegir. Así, se va a tomar como ejemplo la narrativa O homem do violão quebrado, de Camilla Cerqueira César, y se van a subrayar sus relaciones de intertexto con un clásico del gênero, Las aventuras de Alicia em el País de las Maravillas, de Lewis Carroll. <![CDATA[Transes. E se artes e ciências? E se … e …?]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt No presente artigo, pretende-se salientar algumas características do que denominaremos “narrativas de processos de formação (e ritos de passagem)” na Literatura Infantil e Juvenil, em referência a obras que apresentam, malgrado suas semelhanças com os romances de viagem e de formação, determinadas características que lhes são próprias, da ordem de sua relativa brevidade e a relativamente pouca abrangência do período e quantidade de peripécias retratadas, o retrato da busca da personagem principal pela sua própria identidade e o desejo de tomar decisões, fazer-se ouvir e ser responsável pelos ditames de seu próprio caminho a tomar. Para tal, tomar-se-á como exemplo a narrativa O homem do violão quebrado, de Camilla Cerqueira Cesar, e serão sublinhadas as suas relações de intertexto com um clássico do gênero, Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.<hr/>En este artículo se pretende subrayar algunas características de lo que denominaremos “narrativas de procesos de formación (y ritos de pasaje)” en la literatura Infantil y Juvenil, com referencia a obras que presentan, a pesar de sus similitudes con las novelas de viaje y formación, determinadas características que les son propias, del orden de su relativa brevedad y ámbito restricto del periodo y cantidad de peripecias retratadas, el retrato de la búsqueda del personaje principal por su propia identidad y el deseo de tomar decisiones, hacerse oir y ser responsable por los dictámenes de su proprio camino a elegir. Así, se va a tomar como ejemplo la narrativa O homem do violão quebrado, de Camilla Cerqueira César, y se van a subrayar sus relaciones de intertexto con un clásico del gênero, Las aventuras de Alicia em el País de las Maravillas, de Lewis Carroll. <![CDATA[Flashforward: o futuro é agora]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Em The Future of the Image (2007)3, Jacques Rancière afirma que as imagens já alcançaram seu destino. Ele defende uma estética da imagem que reconheça o poder contínuo das imagens como registros de marcas da história que nos educam, como interrupções que nos afetam diretamente, e como sinais abertos a combinações do visível e do dizível ad infinitum. Mas será que as afirmações de Rancière também dizem respeito ao destino do cinema? Suas referências cinematográficas, no sentido deleuziano, são em sua maioria imagens-tempo modernas. O destino do filme seria mesmo uma forma de imagem-tempo, ou o “coração” do cinema já teria se mudado para além desse tipo de imagem? Este artigo propõe pensar sobre uma terceira categoria de imagens cinematográficas, a partir da terceira síntese do tempo desenvolvida por Deleuze em Diferença e Repetição. Essa imagem fílmica, que poderia ser chamada de imagem-neuro, conecta-se ao regime impuro das imagens típicas da lógica da base de dados da era digital. Ao comparar Hiroshima, Meu Amor (1959), de Alain Resnais, e a série de televisão FlashForward (2009), analiso as operações temporais da imagem na imagem-tempo nessas imagens de um novo regime, a imagem que pertence ao futuro e que vem dele.<hr/>Abstract In The Future of the Image (2007) Jacques Rancière states that the end of images is behind us. He argues for an aesthetics of the image that acknowledges the continuing power of images as educating documentations of traces of history, as directly affecting interruptions, and as open-to-combining signs of the visible and the sayable ad infinitum. But does Rancière’s claim also concern the future of cinema? His cinematic references, in a Deleuzian sense, are mostly to modern time-images. Is the future of film indeed a form of the time-image, or has the ‘heart’ of cinema moved beyond this image-type? This paper proposes to look at a third category of cinematographic images, based in the third synthesis of time as developed by Deleuze in Difference and Repetition. This filmic image, that could be called the neuroimage, is connected to the impure regime of images typical for the database logic of the digital age. By comparing Alain Resnais’s Hiroshima Mon Amour (1959) to the television series FlashForward (2009), I will analyse the temporal operations of the image of the time-image to these images of a new regime of images, the image of and from the future. <![CDATA[Museus e modelos comunicacionais]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo apresenta um panorama das transformações que vêm acontecendo nas concepções comunicacionais nos museus conduzindo, nas últimas décadas, a uma maior preocupação com o estudo da experiência de seus visitantes. Os museus de história natural, que têm sido espaços icônicos na institucionalização das ciências, não escapam a essas mudanças. Apresentam-se aqui algumas reflexões em torno das práticas museais do Museo de La Plata (Província de Buenos Aires, Argentina), fruto da minha pesquisa de doutorado desenvolvida nos anos 2001-2005.<hr/>Resumen Este artículo presenta un panorama de las transformaciones que han venido aconteciendo en las concepciones comunicacionales de los museos conduciendo, en las últimas décadas, a una mayor preocupación por el estudio de la experiencia de sus visitantes. Los museos de historia natural, que han sido espacios icónicos en la institucionalización de las ciencias, no escapan a esas transformaciones. Se presentan aquí algunas reflexiones en torno a las prácticas museológicas en el Museo de La Plata (Provincia de Buenos Aires, Argentina) que son fruto de mi investigación de doctorado desarrollada durante los años 2001-2005. <![CDATA[D(ex)sloc-AR]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt fica o que não se escreve (Paulo Leminski). Talvez fique o que não se veja. Pretender nesta escrita-experimentação d(ex)sloc-AR-TE sentidos a partir de uma relação de contato/contágio com... reticências, esperas, parênteses, contemplações, atividades em outros planos de criação ressoando por conceitos de Gilles Deleuze. Sloc sloc sloc. Com-vidar fragmentos estéticos que não pretendem, não entendem a necessidade de ‘propor uma unidade’, mas que preferem provocar sensações: afectos e perceptos enquanto possibilidades de criação de um real, inventando-o. Com-vidar os parênteses a entrarem pelas frestas das linhas de fuga. Não pretendemos nem o ‘é’ nem o ‘não é’, mas entre e cores e vidas e mortes, percursos des-afia-dores das classificações, sem a necessidade de verdadeiro ou falso. Provocar (na arte, na vida, na escrita, na educação, em lugar nenhum) rompantes de caos, desconsiderações às hierarquias e aos julgamentos morais. fica o que não se escreve (Paulo Leminski). Sloc sloc sloc.<hr/>Abstract whatever is not written stays (Paulo Leminski). Maybe whatever is not seen stays. In this experimentation in writing an attempt to (di)sloc-A(r)te senses from contact/contagion with... ellipsis, waitings, parentheses, contemplations, activities in other planes of creation resonating within concepts by Gilles Deleuze. Sloc sloc sloc. An in-Vita-tion to aesthetic fragments that do not have any intention to, do not understand the need to ‘propose a unit’, but prefer to spark sensations: affects and percepts as possibilities of creating a real, inventing it. An in-Vita-tion for parentheses to go through the fissures of the lines of flight. We have no intention to be or not to be, but enjoy the between and colors and lives and deaths, challenging paths (challenging, desafiador in Portuguese, has in its roots the negative des, the word sharpen - afiar, and the word pain - dor. These are lost in English - what is not written is lost in this case), without the need of true or false. Provoking (in art, in life, in writing, in education, nowhere) bursts of chaos, inconsideration to hierarchies and moral judgments. whatever is not written stays (Paul Leminski). Sloc sloc sloc. <![CDATA[Entre arte e ciência: imagens e palavras experimentam por uma ciência aberta]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo é uma trama de linhas que modulam a abertura de pontos de encontro entre arte e ciência. Abrem um território entre no qual proponho experimentar, com palavras e imagens, possibilidades de proliferar sentidos e sensações. Para isso apresento experimentações por quatro relatos que desejam, por si sós, constituir corpos, organismos vivos que habitam a fronteira difusa entre arte e ciência. As linhas que delineiam as imagens problematizadas nesta escrita e desenham as palavras que fazem dela uma publicação científica são as mesmas, por isso são estas linhas que minam um entre saberes por onde corpos-imagem e corpos-escrita transitam, ganham vida e voz na invenção de problemas (DELEUZE, 1999) e, ao mesmo tempo, de soluções. Uma aproximação com o conceito de uma ciência aberta (PRIGOGINE; STENGERS, 1997), que se deixa afetar pela arte ao colocar suas questões, ou seja, que permite o cruzamento de saberes na produção de conhecimentos.<hr/>Abstract This article is a mesh of lines that modulate the opening of meeting points between art and science. They open an in between territory in which I propose experimenting, with words and images, possibilities to proliferate senses and sensations. For this I present four reports that are themselves bodies, living organisms that inhabit the diffuse frontier between art and science. The lines that delineate the problematized images in this writing and draw the words that make it a scientific publication are the same; therefore, these lines undermine a between knowledge fields where image-bodies and writing bodies transit, come to life and voice in the invention of problems (DELEUZE, 1999) and, at the same time, of solutions. An approach to the concept of an open science (PRIGOGINE; STENGERS, 1997), that allows itself to be affected by art when placing questions or, in other words, that allows knowledge crossings in knowledge production. <![CDATA[Entre livro e filme: notas para (não) publicar]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pesquisar em arte. Com-viver. Passear com Miguilim, de “Campo Geral”, do escritor João Guimarães Rosa, e com Thiago, de Mutum, da diretora Sandra Kogut. Com-parar. Explorar o movimento de rizo-caminhos do entre e a ambiguidade do “e”. Fabular, então? Criar (in)visíveis pontes que nos aproximam de nós mesmos e uns dos outros. Experimentar enlaçar o que nunca foi dito e atentar para os ecos de Renato, Caetano e Milton, e Chico: “Mas quais são as palavras que nunca são ditas?”, “diga, qual a palavra que nunca foi dita, diga.” “Ilusão. Ilusão. Veja as coisas como elas são.”<hr/>Abstract Research in art. Living with. Walking with Miguilim, from “Campo Geral”, written by João Guimarães Rosa, and Thiago, from Mutum, directed by Sandra Kogut. Compairing. Exploring the movement of rhizo-paths and the ambiguity of an „and”. Fabulating, then? Creating (in)visible bridges that bring us closer together to ourselves and each other. Trying to embrace what has never been told before and pay attention to the echoes of Renato, Caetano and Milton, and Chico: „But what are the words that have never been said?”, „Tell me, what is the word that has never been said, tell me”. “An illusion. An illusion. Just see things as they are”. <![CDATA[Entre vida e tempo, imagens e poemas]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pesquisar em arte. Com-viver. Passear com Miguilim, de “Campo Geral”, do escritor João Guimarães Rosa, e com Thiago, de Mutum, da diretora Sandra Kogut. Com-parar. Explorar o movimento de rizo-caminhos do entre e a ambiguidade do “e”. Fabular, então? Criar (in)visíveis pontes que nos aproximam de nós mesmos e uns dos outros. Experimentar enlaçar o que nunca foi dito e atentar para os ecos de Renato, Caetano e Milton, e Chico: “Mas quais são as palavras que nunca são ditas?”, “diga, qual a palavra que nunca foi dita, diga.” “Ilusão. Ilusão. Veja as coisas como elas são.”<hr/>Abstract Research in art. Living with. Walking with Miguilim, from “Campo Geral”, written by João Guimarães Rosa, and Thiago, from Mutum, directed by Sandra Kogut. Compairing. Exploring the movement of rhizo-paths and the ambiguity of an „and”. Fabulating, then? Creating (in)visible bridges that bring us closer together to ourselves and each other. Trying to embrace what has never been told before and pay attention to the echoes of Renato, Caetano and Milton, and Chico: „But what are the words that have never been said?”, „Tell me, what is the word that has never been said, tell me”. “An illusion. An illusion. Just see things as they are”. <![CDATA[Entra-versar per-meio ambientes]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722012000200015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pesquisar em arte. Com-viver. Passear com Miguilim, de “Campo Geral”, do escritor João Guimarães Rosa, e com Thiago, de Mutum, da diretora Sandra Kogut. Com-parar. Explorar o movimento de rizo-caminhos do entre e a ambiguidade do “e”. Fabular, então? Criar (in)visíveis pontes que nos aproximam de nós mesmos e uns dos outros. Experimentar enlaçar o que nunca foi dito e atentar para os ecos de Renato, Caetano e Milton, e Chico: “Mas quais são as palavras que nunca são ditas?”, “diga, qual a palavra que nunca foi dita, diga.” “Ilusão. Ilusão. Veja as coisas como elas são.”<hr/>Abstract Research in art. Living with. Walking with Miguilim, from “Campo Geral”, written by João Guimarães Rosa, and Thiago, from Mutum, directed by Sandra Kogut. Compairing. Exploring the movement of rhizo-paths and the ambiguity of an „and”. Fabulating, then? Creating (in)visible bridges that bring us closer together to ourselves and each other. Trying to embrace what has never been told before and pay attention to the echoes of Renato, Caetano and Milton, and Chico: „But what are the words that have never been said?”, „Tell me, what is the word that has never been said, tell me”. “An illusion. An illusion. Just see things as they are”.