Scielo RSS <![CDATA[Leitura: Teoria e Prática ]]> http://educa.fcc.org.br/rss.php?pid=2317-097220130001&lang=pt vol. 31 num. 60 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://educa.fcc.org.br/img/en/fbpelogp.gif http://educa.fcc.org.br <![CDATA[Leitura, território multifacetado]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Imagens da Amazônia na literatura juvenil portuguesa contemporânea]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O estudo da imagem e representação do Outro na literatura para os mais novos torna-se um campo de investigação especialmente importante tendo em conta os seus destinatários preferenciais e a função de socialização cultural que a literatura assume. Através do contato com as imagens sociais e culturais do Outro presentes nos livros, os jovens vão criando em si a disponibilidade para um efetivo diálogo com outras culturas, adquirindo, através da leitura, novas formas de ver o mundo e de dialogar com o Outro. Neste artigo analisamos as representações da Amazônia e dos seus habitantes em livros portugueses para jovens. Identificam-se as visões socioculturais e valores ideológicos transmitidos por essas imagens e reflete-se sobre a forma como estas figurações contribuem (ou não) para a (des)construção de estereótipos e preconceitos e para a descoberta do Outro de além-mar<hr/>Abstract: The study of the representations of the Other in literature for young people becomes an important research field especially taking into account the characteristics of young readers and the socialization and cultural role that literature assumes. Through the contact with the social and cultural images of the Other presented in books, young people become available for an effective dialogue with other cultures, acquiring, through reading, new ways of seeing the world and dialoguing with the Other. This article examines the representations of Amazonia and its inhabitants in Portuguese books for young people. We have identified socio-cultural visions and ideological values transmitted by these images and have reflected on how these portraits contribute (or not) for the (de)construction of stereotypes and prejudices and for the discovery of the Other living overseas <![CDATA[E a pontuação? A escrita de crianças do ensino fundamental (Ciclo II)]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste texto apresentamos dados de uma avaliação de linguagem realizada em escola pública do estado de SP para desenvolver uma reflexão em torno do que é inerente à patologia e à média. Tomando como norte as questões de pontuação, comparamos textos escolares com textos produzidos por sujeitos com queixas relacionadas a linguagem e a dificuldades de aprendizagem. O que se observa em ambos são problemas muito semelhantes, característicos do processo de aquisição de linguagem. Esses problemas, muitas vezes confundidos com processos patológicos, indicam que o processo de aquisição da escrita não está se consolidando no período adequado (ciclo I), ficando para o próximo nível (ciclo II), quando ou se estagna ou, com intervenção adequada, é passível de continuar a se desenvolver<hr/>Abstract In this paper we present data from an evaluation of language which took place in public schools in the state of São Paulo to develop a discussion about what is inherent to the pathology and to the grade point average. Taking punctuation issues as a starting point, we compared school texts with texts written by school students with complaints related to language and learning difficulties. In both cases what can be observed are very similar problems of the process of language acquisition. These problems, often mistaken for pathological processes, indicate that the acquisition process of writing is not being consolidated in the appropriate period (cycle I), getting to the next level (cycle II), when it is either stopped or, with the appropriate intervention, it is likely to continue developing. <![CDATA[Leitura e riso]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo discute o riso como um fenômeno presente no ato da leitura e, com isso, distinto do riso manifesto na vida cotidiana. Uma leitura atenta das definições do riso permite, no entanto, ver nele um fenômeno condutor que aproxima domínios distantes tais como a ficção e a realidade, o espírito e o corpo, o prazer e a dor. O objetivo do estudo é mostrar como a introdução da presença das emoções e do corpo como componentes do ato da leitura permite aprofundar a reflexão sobre sua complexidade.<hr/>The paper discusses the presence of laughter of in the act of reading, taking as a starting point its distinction from the laughter manifested in real life. An attentive consideration of the definitions of laughter reveals its conducing proprieties, which bring different domains closer, such as fiction and reality, spirit and body, pleasure and pain. Our goal is to show how the introduction of the presence of the emotion and the body into the act of reading can help us more deeply understand its complexity. <![CDATA[Teatro jesuíta na América Portuguesa]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo aborda o teatro de José de Anchieta e a pedagogia brasílica. Trata, mais especificamente, do auto “Recebimento que fizeram os índios de Guaraparim ao padre Provincial Marçal Beliarte”. Obra criada em português e em tupi, a língua mais falada na costa do Brasil quinhentista pelos nativos e também pelos estrangeiros, revela a pedagogia brasílica em movimento. Este artigo pretende mostrar a materialidade viva das palavras do auto anchietano em seu contexto sócio- ideológico cultural, tendo Bakhtin como fundamento metodológico, aproximando os significados das falas das personagens em cena e a realidade vivida no período de estabelecimento da missão jesuítica no Brasil. A conclusão a que se chega é que o jesuíta canarino fez uso em seu teatro de muitos recursos para a realização de sua missão, salvar a alma dos índios e, principalmente, afastá-los dos maus costumes, que nada mais eram que seus próprios costumes.<hr/>Este artículo aborda el teatro de José de Anchieta y de la Brasílica pedagogía. Se trata, específicamente, del auto “Recebimento que los indios del pueblo de Guaraparim hicieron para recibir el sacerdote Provincial Marçal Beliarte”. Es una obra creada en portugués y tupí, la lengua más hablada en la costa del Brasil, por los nativos y también por los extranjeros. Este artículo tiene como objetivo mostrar la materialidad de las palabras vivas de auto de Anchieta en su ideología socio-cultural, utilizando Bakhtin como fuente metodológica, cercando los significados del habla de los personajes en la escena con la realidad vivida en el periodo de establecimiento de la misión jesuítica en Brasil. La conclusión es que el jesuita canario hizo uso en su teatro de muchos recursos para llevar a cabo su misión, salvar las almas de los indios y mantenerlos alejados de los malos hábitos, que eran sus propias costumbres. <![CDATA[Currículos, culturas e cotidianos escolares: afirmando a complexidade e a diferença nas redes de conhecimentos dos sujeitos praticantes]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Este texto tem como interesse problematizar os currículos realizados nos cotidianos de escolas públicas municipais de Vitória/es, envolvendo as teorias práticas de educadores e estudantes inventadas a partir das relações que estabelecem entre currículo e cultura, objetivando, com esses sujeitos praticantes, afirmar a complexidade e a diferença como potências para a ampliação de seus conhecimentos. O destaque dado às relações entre currículo e cultura resulta da nossa condição de pesquisadores com os cotidianos: foi- -nos possível perceber que, mesmo quando engajados em projetos que visam a combater a discriminação, educadores e estudantes continuam produzindo outras tantas formas de exclusão, ao mesmo tempo em que, no anonimato do cotidiano, inventam táticas de sobrevivência inspiradas em micro resistências que fundam micro liberdades. Assim, compreender as redes tecidas entre cultura e currículo requer problematizar as teorias práticas inventadas durante os próprios movimentos de tessitura das redes. Compreendendo que somente a partir da problematização dos diferentes contextos da educação municipal é possível entender a potência da dimensão de complexidade das escolas, elegemos como questões desafiadoras: a) a associação de currículo à proposta curricular e à pedagogia de projetos culturais; b) a ênfase nas ideias de cultura local, identidade cultural, originalidade, tradição e diversidade cultural; c) a associação linear de cultura a folclore, hábitos...; d) a ênfase no currículo turístico, pautado no calendário das datas comemorativas; e) a proposição de ações educativas envolvendo temas como violência, religião, sexualidade, família..., fortalecendo uma visão redentora de cultura; f) a invenção anônima de táticas estratégias que subvertem as tentativas de padronização das noções de currículo e cultura dos textos prescritivos, caracterizando as dimensões de política, complexidade e de permanente indeterminação dos cotidianos escolares.<hr/>Abstract This paper problematizes the everyday curriculum of public schools in Vitória/ ES, involving the theories-practices that educators and students have created from the connections they have established between curriculum and culture, aiming, with these practitioners, to reaffirm complexity and difference as potencies that help enhancing knowledge. Highlighting the relationship between curriculum and culture is a result of our research on quotidian: when we realized that, even when engaged in projects aimed at combating discrimination, educators and students continue to produce many other forms of exclusion, while, at the same time, in the anonymity of everyday life, they invent survival tactics inspired in micro resistances which, in turn, function as the foundation for micro freedoms. Thus, understanding the networks created between culture and curriculum requires problematizing theories-practices invented within the movements of network creation. Realizing that only after the inquiry on the different contexts of the city public education we may be able to understand the powerful dimension of the complexity of schools, we have elected the following challenging issues to study: a) the association of the curriculum with the proposed curriculum and the pedagogy of cultural projects; b) the emphasis on ideas as local culture, cultural identity, originality, tradition and cultural diversity; c) the linear association of culture to folklore, customs...; d) the emphasis on touristic curriculum, based on a calendar of important dates; e) the proposition of educational activities involving themes such as violence, religion, sexuality, family..., strengthening a redemptive vision of culture; f) the invention of anonymous tactics-strategies that attempt to subvert the standardized notions of curriculum and culture of prescriptive texts, featuring the dimensions of politics, complexity and on-going indetermination of school quotidian. <![CDATA[Os conflitos interpessoais e as regras na escola]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Em contato com educadores, verifica-se que algumas das principais inseguranças habitam em como lidar com os conflitos interpessoais que ocorrem no dia a dia entre as crianças e em como fazê-las cumprir as regras presentes na escola. O que chama a atenção nas frequentes conversas é a forma como, geralmente, os conflitos são solucionados pelos adultos: ou se evita que eles ocorram ou se esforça para resolvê-los rapidamente. Esses procedimentos, porém, explicitam concepções de que os conflitos são ocorrências antinaturais, prejudiciais e negativas a um desenvolvimento saudável. Compreende-se, entretanto, que as situações de atrito são, ao contrário, oportunidades para se trabalhar valores e regras, visto que nos dão vestígios sobre o que as crianças precisam aprender sobre como conviver. A teoria ainda aponta para a relação entre o desrespeito às regras e a utilização de medidas de castigo duras e expiatórias, ou seja, a indisciplina é, muitas vezes, uma resposta ao estilo arbitrário e autoritário do educador. Por fim, se o objetivo é promover o desenvolvimento moral das crianças, deve-se considerar que o favorecimento da cooperação, da iniciativa e da interação entre iguais, com a intervenção adequada por parte de educador, são fontes imprescindíveis para uma almejada autonomia. Essa seria uma maneira construtivista de abordar a questão.<hr/>Abstract In contact with educators, we have noticed that some of their major insecurities rest on how to manage the interpersonal conflicts that occur daily among children and how to make them comply with the school rules. What draws attention in frequent conversations is how often the conflicts have to be solved by adults: either in attempts to prevent problems from happening or in efforts to settle them quickly. These procedures, however, result from the concept that conflicts are unnatural, negative and harmful occurrences in a healthy development. We understand, however, that those situations of friction are, on the contrary, opportunities to work with values and rules, and they provide us with information about what children need in order to learn how to live among others. The theory also points to the relationship between the breach of the rules and the use of harsh measures and expiatory punishment, reminding us that indiscipline is often a response to an arbitrary and authoritarian style of an educator. Finally, if the goal is to promote the moral development of children, one must consider that fostering cooperation, initiative and interaction among peers, with appropriate intervention by educators, is an important tool to reach the long sought autonomy. This would be a constructivist approach to the problem. <![CDATA[Leitura como acontecimento: sentidos que emanam de materiais didáticos de língua inglesa]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Este estudo se propõe a desvelar alguns discursos e vozes que atribuem sentidos e efeitos de verdade à materialidade posta em livros didáticos voltados para o ensino da Língua Inglesa (li), sobretudo os importados e largamente utilizados em nosso país. Para tanto, buscou-se resgatar, com base na perspectiva discursivo-desconstrutivista, a presença da ideologia fundadora e pilar da civilização norte-americana para, posteriormente, observar e compreender de que modo essa ideologia aparece e é reforçada nos materiais didáticos analisados. Fez-se necessário, ainda, mobilizar alguns conceitos que permeiam o processo de ensino-aprendizagem de línguas, tais como: cultura, aculturação, etnocentrismo e ideologia. A análise apresentada salienta a relação indissociável entre língua, cultura e ideologia que atua na construção dos sentidos, suscitando posicionamentos etnocêntricos e de aculturação que podem interferir negativamente no processo de aprendizagem de li. Observou-se, no material analisado, que o modo de ver e de representar a cultura e língua do outro provoca efeitos na constituição subjetiva do sujeito-aluno<hr/>Abstract This study aims to uncover some discourses and voices which attribute meanings and effects of truth to the materiality stated in Student’s English books, specially the imported ones widely used in our country. In order to do so - based on the discursive- deconstructive perspective - the presence of the pillar ideology that founded the North American civilization was searched so that, afterwards, we could observe and understand how this ideology appears and is reinforced in the analyzed materials. It was necessary, though, to address some concepts that permeate language teaching and learning process, such as: culture, acculturation, ethnocentrism, and ideology. The analysis presented emphasizes the inseparable relation among language, culture and ideology that acts in the construction of the meanings, raising ethnocentric positioning as well as acculturated ones which might interfere negatively in the English language learning process. It has been pointed out, through the analyzed material, that the way we see and represent the culture of others has an effect in the learner’s subjective constitution. <![CDATA[Reflexões sobre a imbricação entre formação de leitores e produção de conhecimento]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Neste trabalho, apresentamos e discutimos alguns argumentos e objetos de acordo (Perelman; Olbrechts-Tyteca, 2002) presentes em dissertações de mestrado que abordam o ensino de Língua Portuguesa. Objetivamos, com isso, avaliar que argumentos são recorrentes na produção de conhecimento sobre ensino de português e que objetos de acordo comparecem como presumidamente aceitos nessas dissertações. Nesse viés de discussão, apresentamos reflexões sobre a formação de leitores na época atual e a produção do conhecimento no âmbito universitário, focalizando as relações entre “o que foi lido” e “o que se fez com o que se leu”. Por fim, apresentamos alguns aspectos a serem considerados na formação de leitores que não se limitem à reprodução do que já está em circulação.<hr/>Abstract In this paper, we present and discuss some arguments of agreement (Perelman; Olbrechts-Tyteca, 2002) found in dissertations that focus Portuguese language teaching. Our objective is to evaluate those arguments that are recurrent in the production of knowledge about teaching Portuguese and the agreements presumably accepted in these dissertations. Based on our findings, we present reflections on current reader training and knowledge production in the university arena, highlighting the relationship between “what was read” and “what the result of having read was”. Finally, we present some aspects to be considered in reader’s development that are not limited to the reproduction of what is already said. <![CDATA[Do lido ao escrito: o trabalho de não dizer as palavras do outro]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Supondo que a universidade seja, de fato, um lugar onde se lê muito, discute- se o trabalho necessário para que um sujeito transite da posição conferida a ele pelo que ele leu para uma posição em que possa produzir novas leituras. Situa-se essa discussão no campo das disciplinas de estágio em licenciaturas em Língua Portuguesa, e no problema mais específico que consiste, para o professor em formação, em colocar aquilo que ele já conhece a serviço de um entendimento mais sólido da escola e do engendramento de sua própria docência. Nesse contexto, considera-se o “lido”, em primeiro lugar, como o cabedal resultante do fato de se ter lido (supostamente) um conjunto de obras que fundamentam as diferentes disciplinas da área de Letras. A passagem do “lido” ao “escrito” consiste nas tentativas de se dizer algo a partir de uma experiência de estágio, sem que isto resulte apenas em dizer as palavras dos outros. Considera-se que este trabalho não é, exatamente, o de mobilizar teorias para dar trato a dados supostamente brutos oriundos da realidade escolar. O que o estagiário encontra na escola é quase sempre uma realidade já recortada e organizada pela cultura escolar. Antes de se chegar à produção de um dado analisável, portanto, é necessário produzir uma leitura ou uma desconstrução daquilo que já se apresenta como tendo sentido. Para exemplificar esse problema, discute-se um relatório de um aluno de Letras que se propôs a pesquisar, em seu estágio, o diagnóstico clínico (TDAH) dado a um aluno do Ensino Fundamental.<hr/>Assuming that the university is, indeed, a place where one reads a lot, this article considers how much work it takes for one to move from the position they’ve been bestowed by the texts they read to a position where new readings can be produced. This discussion comes from the field of in-service training in Portuguese programs, and more specifically, from teacher training, when a future teacher is required to use the knowledge he or she already possesses in order to better understand schools and teaching itself. In this context, we consider “read” first, as the knowledge resulting from the fact of having (supposedly) read a set of pieces of literature that support the different disciplines in the Language studies. The passage from “read” to “written” consists of attempting to say something from within the in-service experience, without simply repeating the words of others. I believe that this does not mean to work within theories in order to deal with supposedly raw school data. What a trainee finds in schools is very frequently an already clipped and organized school culture. Before being able to analyze a given piece of information it is necessary to read or deconstruct something that already appears to be effective. As an example, I will discuss a student’s report intended to present a clinical diagnosis (ADHD) in an Elementary School class <![CDATA[Palavra como objeto: experimentações do texto- oral na relação com um corpo em performance]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A literatura está fora de nós e pertence a um universo específico, muitas vezes inacessível, ou isso, ao menos, é o que sentem muitas das pessoas que não fazem da escrita uma profissão. Para a maioria das pessoas, a literatura é escrita por outros e, no imaginário dessas pessoas, é lida também “corretamente” por outros (os atores profissionais). Para as pessoas comuns, apenas resta o prazer de desfrutar a leitura silenciosa na comodidade e na solidão do lar ou da praça. Essa prática social constituiu-se como a forma, por excelência, de abordar um texto escrito. Uma prática na qual o corpo fica relegado a um segundo plano. A proposta deste texto é pensar o que pode o corpo na relação com a leitura oral enquanto objeto sonoro. Partimos, assim, das experimentações produzidas no minicurso intitulado “Palavra como Objeto: experimentações do texto-oral na relação com um corpo em performance” ministrado no 18º cole - Congresso de Leitura do Brasil: O mundo grita. Escuta?, cujo objetivo foi propiciar outro tipo de encontro: um encontro entre pessoas e palavras em sua qualidade de objetos sonoros, que possuem uma corporalidade e podem ser considerados na composição da leitura oral. Dito de outra maneira: um encontro entre corpos<hr/>Abstract Literature is in the order of the outside and it belongs to a specific universe, often inaccessible, at least that is what many people who do not make a profession of out writing feel. For the vast majority of the people, literature is something written by others and, in these people’s minds, it is also supposed to be “correctly” read by others (the professional actors). Ordinary people are basically just left with the pleasure of enjoying silent reading in the comfort and solitude of their homes or in a park or a square. This is, par excellence, the established social practice for approaching a text. In this practice, the body is left behind or forgotten. The purpose of this text is to think what the body can do in relation to reading (out loud) as a sound object. From experimentations collected in a course entitled The Word as an Object: experimentations from readings out loud and its relations with a body in performance, taught in the 18th cole (Brazilian Reading Conference): The world screams. Can you hear?, where our goal was to provide another type of reading, we have proposed an encounter between people and words as sound objects. These objects have corporeality and can be considered in the composition of reading out loud. It can be said differently: we have proposed an encounter between bodies. <![CDATA[Sonho e dança: matéria-prima e criação.]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A literatura está fora de nós e pertence a um universo específico, muitas vezes inacessível, ou isso, ao menos, é o que sentem muitas das pessoas que não fazem da escrita uma profissão. Para a maioria das pessoas, a literatura é escrita por outros e, no imaginário dessas pessoas, é lida também “corretamente” por outros (os atores profissionais). Para as pessoas comuns, apenas resta o prazer de desfrutar a leitura silenciosa na comodidade e na solidão do lar ou da praça. Essa prática social constituiu-se como a forma, por excelência, de abordar um texto escrito. Uma prática na qual o corpo fica relegado a um segundo plano. A proposta deste texto é pensar o que pode o corpo na relação com a leitura oral enquanto objeto sonoro. Partimos, assim, das experimentações produzidas no minicurso intitulado “Palavra como Objeto: experimentações do texto-oral na relação com um corpo em performance” ministrado no 18º cole - Congresso de Leitura do Brasil: O mundo grita. Escuta?, cujo objetivo foi propiciar outro tipo de encontro: um encontro entre pessoas e palavras em sua qualidade de objetos sonoros, que possuem uma corporalidade e podem ser considerados na composição da leitura oral. Dito de outra maneira: um encontro entre corpos<hr/>Abstract Literature is in the order of the outside and it belongs to a specific universe, often inaccessible, at least that is what many people who do not make a profession of out writing feel. For the vast majority of the people, literature is something written by others and, in these people’s minds, it is also supposed to be “correctly” read by others (the professional actors). Ordinary people are basically just left with the pleasure of enjoying silent reading in the comfort and solitude of their homes or in a park or a square. This is, par excellence, the established social practice for approaching a text. In this practice, the body is left behind or forgotten. The purpose of this text is to think what the body can do in relation to reading (out loud) as a sound object. From experimentations collected in a course entitled The Word as an Object: experimentations from readings out loud and its relations with a body in performance, taught in the 18th cole (Brazilian Reading Conference): The world screams. Can you hear?, where our goal was to provide another type of reading, we have proposed an encounter between people and words as sound objects. These objects have corporeality and can be considered in the composition of reading out loud. It can be said differently: we have proposed an encounter between bodies. <![CDATA[Sobre ler, escrever e outros diálogos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A literatura está fora de nós e pertence a um universo específico, muitas vezes inacessível, ou isso, ao menos, é o que sentem muitas das pessoas que não fazem da escrita uma profissão. Para a maioria das pessoas, a literatura é escrita por outros e, no imaginário dessas pessoas, é lida também “corretamente” por outros (os atores profissionais). Para as pessoas comuns, apenas resta o prazer de desfrutar a leitura silenciosa na comodidade e na solidão do lar ou da praça. Essa prática social constituiu-se como a forma, por excelência, de abordar um texto escrito. Uma prática na qual o corpo fica relegado a um segundo plano. A proposta deste texto é pensar o que pode o corpo na relação com a leitura oral enquanto objeto sonoro. Partimos, assim, das experimentações produzidas no minicurso intitulado “Palavra como Objeto: experimentações do texto-oral na relação com um corpo em performance” ministrado no 18º cole - Congresso de Leitura do Brasil: O mundo grita. Escuta?, cujo objetivo foi propiciar outro tipo de encontro: um encontro entre pessoas e palavras em sua qualidade de objetos sonoros, que possuem uma corporalidade e podem ser considerados na composição da leitura oral. Dito de outra maneira: um encontro entre corpos<hr/>Abstract Literature is in the order of the outside and it belongs to a specific universe, often inaccessible, at least that is what many people who do not make a profession of out writing feel. For the vast majority of the people, literature is something written by others and, in these people’s minds, it is also supposed to be “correctly” read by others (the professional actors). Ordinary people are basically just left with the pleasure of enjoying silent reading in the comfort and solitude of their homes or in a park or a square. This is, par excellence, the established social practice for approaching a text. In this practice, the body is left behind or forgotten. The purpose of this text is to think what the body can do in relation to reading (out loud) as a sound object. From experimentations collected in a course entitled The Word as an Object: experimentations from readings out loud and its relations with a body in performance, taught in the 18th cole (Brazilian Reading Conference): The world screams. Can you hear?, where our goal was to provide another type of reading, we have proposed an encounter between people and words as sound objects. These objects have corporeality and can be considered in the composition of reading out loud. It can be said differently: we have proposed an encounter between bodies. <![CDATA[Quatro poemas inéditos]]> http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-09722013000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A literatura está fora de nós e pertence a um universo específico, muitas vezes inacessível, ou isso, ao menos, é o que sentem muitas das pessoas que não fazem da escrita uma profissão. Para a maioria das pessoas, a literatura é escrita por outros e, no imaginário dessas pessoas, é lida também “corretamente” por outros (os atores profissionais). Para as pessoas comuns, apenas resta o prazer de desfrutar a leitura silenciosa na comodidade e na solidão do lar ou da praça. Essa prática social constituiu-se como a forma, por excelência, de abordar um texto escrito. Uma prática na qual o corpo fica relegado a um segundo plano. A proposta deste texto é pensar o que pode o corpo na relação com a leitura oral enquanto objeto sonoro. Partimos, assim, das experimentações produzidas no minicurso intitulado “Palavra como Objeto: experimentações do texto-oral na relação com um corpo em performance” ministrado no 18º cole - Congresso de Leitura do Brasil: O mundo grita. Escuta?, cujo objetivo foi propiciar outro tipo de encontro: um encontro entre pessoas e palavras em sua qualidade de objetos sonoros, que possuem uma corporalidade e podem ser considerados na composição da leitura oral. Dito de outra maneira: um encontro entre corpos<hr/>Abstract Literature is in the order of the outside and it belongs to a specific universe, often inaccessible, at least that is what many people who do not make a profession of out writing feel. For the vast majority of the people, literature is something written by others and, in these people’s minds, it is also supposed to be “correctly” read by others (the professional actors). Ordinary people are basically just left with the pleasure of enjoying silent reading in the comfort and solitude of their homes or in a park or a square. This is, par excellence, the established social practice for approaching a text. In this practice, the body is left behind or forgotten. The purpose of this text is to think what the body can do in relation to reading (out loud) as a sound object. From experimentations collected in a course entitled The Word as an Object: experimentations from readings out loud and its relations with a body in performance, taught in the 18th cole (Brazilian Reading Conference): The world screams. Can you hear?, where our goal was to provide another type of reading, we have proposed an encounter between people and words as sound objects. These objects have corporeality and can be considered in the composition of reading out loud. It can be said differently: we have proposed an encounter between bodies.