1 INTRODUÇÃO
No tempo não havia hora...
A sociedade brasileira do Século XX, viu desaparecer incontáveis documentos importantes para a escrita da história da educação. O desaparecimento não se deu apenas por razões de “rompimento” com o passado de uma sociedade dual que se constituía basicamente de senhores e escravos (NASCIMENTO, 1997), mas também por falta de comprometimento com as fontes (MARIN, 1998).
As inquietações e o comprometimento para com as fontes que tratam da História da Educação da Amazônia foi a gênese de criação dos grupos de estudos e pesquisa, História, Sociedade e Educação no Brasil – HISTEDBR-Secção-PA, e o Grupo de Estudos e Pesquisa em História e Educação – GEPHE. A perspectiva era de investigação, disponibilização e difusão da produção de estudos e pesquisas no âmbito da História da Educação, particularmente da Amazônia com suas contradições, apesar do volume, a distorcida política de ciência de nosso país que historicamente privilegiou algumas regiões em detrimento de outras, promoveu assimetrias quase que irreparáveis à história de nossa educação.
O contexto de criação dos grupos (2006-2007), na UFPA, era de grande movimentação em torno do trabalho para qualificar e ampliar o quadro docente em resposta às questões urgentes que se apresentavam na região Amazônica, em particular no Estado do Pará. Dois investimentos foram referências para a formação de quadros para a Amazônia: o primeiro de Interiorização, iniciado em 1987, trouxe em seu escopo a formação de profissionais especializados para a escola básica paraense. Cursos de Letras, Matemática, História, Geografia e Pedagogia foram instalados em oito municípios do Estado, no intuito de diminuir a carência de professores licenciados nas redes de ensino na época; o segundo de Pós-Graduação e Pesquisa, em que a centralidade recaiu na qualificação docente, por meio do Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica – PICDT, na ocasião, foi a maior política de investimento de recursos humanos para o ensino superior que a história do Pará registrou. Iniciava, assim, a possibilidade de se construir as bases de nosso conhecimento amazônico, na Amazônia, para nós e para a humanidade. “[...] a melhor profissão, portanto, deve ser a que proporciona ao homem a oportunidade de trabalhar pela felicidade do maior número de pessoas, isto é, pela humanidade” (MARX apud KONDER 1968, p. 33).
Naqueles tempos, o número reduzido de grupos de docentes -pesquisadores configurava-se como uma das dificuldades a ser contornada pelas universidades na Amazônia e formar recursos humanos destacava-se como uma atividade prioritária (DINIZ, 2016). Essa percepção norteou o trabalho na UFPA e transformou-se em diretriz para o avanço da ciência e tecnologia na Amazônia, tendo na formação docente seu principal suporte.
O HISTEDBR-Secção-PA e GEPHE são frutos desse contexto, final dos anos de 1990 e início de 2000. No Centro de Educação, hoje Instituto de Ciências da Educação (ICED), existia entre as pesquisadoras/es do campo e área da História da Educação a “certeza” de que era preciso investir nos estudos histórico-educacionais que pudessem ajudar na reflexão do processo educacional brasileiro e, ao mesmo tempo, preencher as enormes lacunas existentes na historiografia paraense.
O espaço de atuação era minado de práticas por vezes vazias de conteúdo baseada apenas nas aparências da história factual, destacando apectos em que a história é um suporte textual ou tratada a partir de temas apenas do ponto de vista conceitual. Era um espelho das tensões entre os anos de 1970 e 1990 em que as discussões separavam dois campos “de um lado, as abordagens ou tendências historiográficas que de algum modo relacionam o universo de ideias – ou intelectual - com a sociedade; e, de outro, as que rejeitam ou ignoram tais relações, trabalhando as ideias apenas em seu suporte textual [...]” (CASTANHO, 2006, p. 147).
Essas práticas, no espaço de atuação iam de encontro a outra perspectiva, a de contestação da historiografia tradicional, desde 1929, por um grupo de historiadores a partir da revista Annales. Na História da Educação, começava a tendência de abandono da velha história das ideias educacionais, pela história cultural dos saberes pedagógicos ou história das mentalidades pedagógicas, história intelectual, etc. (SAVIANI, 2015).
Apesar do espaço minado, nos idos dos anos de 1990, experiências alvissareiras no âmbito da História da Educação foram iniciadas, bem como o debate sobre a criação de uma seção do Grupo de Estudos e Pesquisa em História, Sociedade e Educação no Brasil – HISTEDBR3. Os debates e as iniciativas de criação do grupo de pesquisa dedicado à História da Educação serviram para estabelecer uma vinculação mais estreita com grupos nacionais sobre a História da Educação brasileira e amazônica. A preocupação, nesses tempos, pairava no reduzido número de pesquisas na perspectiva histórico-educacional e na falta de inserção da escrita da educação paraense na historiografia nacional e local.
As preocupações e a certeza de que era preciso investir em outra perspectiva foram decisivos e aceleraram a criação do Grupo de Estudos e Pesquisa em História e Educação – GEPHE, em 2006, sob a insígnia de ser o primeiro grupo dedicado aos estudos históricos em educação, no ICED/UFPA, tendo por norte a pesquisa em História da Educação. O grupo passou a ser um dos principais interlocutores de pesquisa e estudos em História da Educação no ICED/UFPA e de outros grupos de pesquisa da Amazônia.
Entretanto, a criação do grupo, inicialmente, não permitiu uma articulação em nível nacional mais efetiva, o que de certa forma limitava os objetivos do grupo em relação à inserção no campo historiográfico nacional e na pesquisa nacional. A partir dessa constatação, novos caminhos foram pensados. Duas perspectivas foram traçadas: HISTEDBR-UNICAMP e Sociedade Brasileira e História da Educação - SBHE.
Em 2006, o GEPHE começou a articulação para a criação do HISTEDBR-Secção-PA, que ganhou força a partir da execução do Programa de Qualificação Institucional – PQI, entre os programas de pós-graduação das universidades: Universidade Federal do Pará, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Na UFSCar, por meio do HISTEDBR-São Carlos, o debate foi aprofundado e as bases do HISTEDBR-Secção-PA foram previamente discutidas.
Em 2007, o projeto concretizou-se durante a realização do I Seminário em História e Educação na Amazônia e III Seminário Estadual de Trabalho e Educação. O evento foi realizado em parceria com o Grupo de Estudo e Pesquisa Trabalho e Educação - GEPTE, o qual mostrava-se interessado em um grupo que pudesse dialogar as questões de trabalho e educação associadas à perspectiva histórica.
A criação vinculada ao HISTEDBR cumpriu um dos objetivos do GEPHE de ampliar a discussão em nível nacional. Nesse sentido, os grupos motivaram-se a conquistar outro objetivo, a vinculação à Sociedade Brasileira de História da Educação – SBHE. A chegada à Sociedade aconteceu em 2009, por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN que indicou à diretoria da Regional Norte a professora Clarice Nascimento de Melo para um mandato de 2 anos. Essa primeira participação significou o reconhecimento dos grupos na qualidade de articuladores da produção, análise e debate em torno da área e campo em História da Educação, particularmente da Amazônia4.
Nesse percurso, de mais de uma década, o GEPHE e HISTEDBR-Secção-PA tentam consolidar estudos e pesquisas em História da Educação da Região Amazônica, participando do debate nacional sobre a produção na referida área de conhecimento e, desse modo, construindo referências para a historiografia nacional e pesquisa em educação.
Este artigo é uma tentativa de registro, divulgação e ampliação do debate sobre História da Educação Amazônica num determinado tempo. Ainda que as fontes escritas não sejam as únicas ferramentas pelas quais se pode analisar determinado contexto, “são previsíveis e indispensáveis e ignorá-las ou omití-las significa falha metodológica gravíssima, capaz de comprometer a qualidade final do trabalho historiográfico (GARCEZ, 2009). Sem dúvida, as fontes escritas, constituem-se elementos importantes no campo histórico, sobretudo em se tratando de História da Educação.
A ideia do tempo é aquela aberta às possibilidades de fazer, de aprender, de compartilhar. O tempo não é nosso, não é de ninguém e, ao mesmo tempo, é nosso e de todas/os, no seu devido tempo. Convém afirmar que o jeito é entrar num acordo com ele, o tempo. No dizer do músico Caetano Veloso:
Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Entro num acordo contigo
Tempo, tempo, tempo, tempo
(Música Oração ao Tempo)5
O artigo desenvolveu-se tendo por base documentos impressos/manuscritos produzidos pelos grupos que são fontes consideradas importantes de estudos e de pesquisas históricas. Os documentos impressos/manuscritos são atas de reuniões, folderes, cartazes, planos de iniciação científica, relatórios de pesquisa e currículos lattes dos membros dos grupos, que foram identificados e analisados a partir de diferentes olhares, abordagens e temporalidades distintas (última década do século XX e primeira do século XXI), o que permitiu uma interpretação e leitura do passado numa tentativa de buscar vestígios e sentido para o mundo presente. Além dos documentos impressos/manuscritos, analisou-se os anais de eventos científicos e bibliografia especializada na área de História da Educação.
No processo de análise procurou-se (re)ver partes de partes de um determinado tempo, dos grupos. Imagens foram se interligando, desligando-se, “ind(ou)vindo” e um “mundo de coisas”, em diferentes tempos, foi aparecendo. Tempo em que os grupos construíram uma história, parte dela analisada aqui, que poderá servir como referência à história e memória da educação da Amazônia.
O artigo divide-se em 3 partes, o início de constituição dos grupos, a trajetória e produção, e últimas palavras sobre o trabalho do GEPHE e HISTEDBR-Secção-PA.
2 O INÍCIO DE CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS
O que moveu a criação dos grupos, além do desejo de investigação no campo da História da Educação, foi outro desejo, a crença na possibilidade de uma produção intelectual, estética, ética, amorosa e que contribuísse para a felicidade da humanidade, diferente daquela indelevelmente ligada à classe que controla a produção material e que, aos poucos, foi sendo introduzida, transformada em ideias e apresentada quase como lei natural em forma de padrões políticos, morais ou religiosos e verdades. Nesse contexto as palavras de Cazuza permanecem vivas:
A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia
(Música Burguesia)6
Há de haver poesia! O começo foi comandado pela perspectiva de estudos históricos, com a intenção de consolidar a ideia de articulação no campo e área da História da Educação a partir de duas ações, Grupo de Pesquisa e Museu da Educação. O grupo de pesquisa seria o grande articulador da produção do conhecimento, na área e campo da História da Educação, promoveria intervenção mais qualificada em âmbito local, nacional e internacional e o Museu da Educação seria o espaço de guarda do acervo e memória da Educação Amazônida.
O investimento, em todos os tempos na região, nessa área ainda era/é pequeno. Fato esse sem justificativa aparente porque, quando se pensa na grandeza do que já fora produzido em educação na Amazônia7, ninguém fica impassível. Basta observar os inúmeros acervos e arquivos do Estado do Pará que se encontram sem tratamento e, às vezes, sem nenhum cuidado, às traças, rasgados, queimados, alagados em banheiros fétidos (OLIVEIRA, 2016). Pensa-se logo no quanto de documentação impressa, iconográfica, audiovisual, está se perdendo e com ela sendo destruída e roubada parte de nossa história. De fato, falta comprometimento com as fontes (MARIN, 1998).
Trabalhar na perspectiva de identificação, tratamento e guarda dos documentos, quer orais, impressos ou iconográficos, ajudam a (re)contar a história paraense a partir de outras óticas, com outros pontos de vista, de outros tempos e não apenas de fatos.
Isso a que chamamos fato não será uma espécie de iceberg, quero dizer, uma coisa cuja parte visível corresponde apenas a um décimo de seu todo. Porque a parte invisível do fato está submersa nas águas dum tôrvo oceano de interesses políticos e econômicos, egoísmos e apetites nacionais e individuais, isso para não falar nos outros motivos e mistérios da natureza humana, mais profundos que os do mar (VERÍSSIMO, 1968, p. 13).
E nessas profundezas em que os fatos não contextualizados, (in)vizibilizados encontram-se flutuando a procura de um meio de contar suas histórias, não apenas dos vencedores mas, também e sobretudo, daqueles que costumam, por aí, ser chamados de vencidos que navegamos, pois de uma forma ou de outra “O passado emerge do submundo ao qual encontra-se aprisionado” (RODRIGUES, 2006, p. 20).
A criação dos grupos permitiu a submersão e o adentrar nos arquivos, escolas, porões, banheiros, à procura de tudo o que pudesse (re)forçar a crença de que existe outra possibilidade, outra produção diferente daquela que, inclusive no plano da subjetividade, ajuda a produzir a pobreza do espírito e a sensibilidade da pessoa humana.
O caminho era só um: a busca pelos vestígios históricos da educação da Amazônia, a começar por uma pequena parte, história e historiografia da educação paraense. O Pará por ser um Estado de dimensões continentais é composto por diferentes culturas, porém parte dessa história, tem sido perdida em função da falta de comprometimento para com os acervos documentais que possibilite sua preservação e reconstrução.
Os grupos seriam, então, ferramentas de discussão e articulação para o compromisso de identificação, tratamento, organização, preservação e reconstrução de fontes para a História da Educação da Amazônia. Essa perspectiva começou a ser construída nos cursos de mestrado8, nos quais investigações na perspectiva histórico-política abriram a trilha para futuras investigações e aprofundamento de temáticas na área e campo da História da Educação e nos cursos de doutoramento, nestes a ideia do HISTEDBR-Secção-PA foi amalgamada como resultado do investimento em pesquisa na Amazônia por meio do PQI-UFPA-UFRN-UFSCAR-PUC-SP.
Assim os grupos foram criados. O Grupo de Estudos e Pesquisa em História e Educação – GEPHE9 em 2006, e em 2007 o Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil” HISTEDBR-Secção-PA10.
Os grupos são vinculados ao Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil” (HISTEDBR), sediado na Faculdade de Educação da UNICAMP, que há mais de 20 anos trabalha na perspectiva da investigação e disponibilização da produção de estudos e pesquisas no âmbito da história da educação aos pesquisadores nacionais.
A criação dos grupos permitiu a articulação com os pesquisadores11 interessados na área e campo da História da Educação, tendo em vista a necessidade de preencher lacunas na historiografia e pesquisa em História da Educação brasileira, pois havia e ainda existe um problema, circunscrever e debater do ponto de vista teórico-prático à educação amazônica na historiografia nacional. Com a articulação foi possível a ampliação do número de pesquisadoras/es, o debate plural e a atuação em outras frentes, a exemplo da extensão.
3 A TRAJETÓRIA, PRODUÇÃO E PERSPECTIVA
Em uma década de atuação e movimentação em torno da área e campo da História da Educação, os grupos trabalharam em conjunto, cada qual na sua especificidade e procurando cumprir seus objetivos, consolidar estudos e pesquisas em História da Educação da Região Amazônica, participando do debate nacional sobre a produção na referida área de conhecimento e desse modo construir referências para a historiografia nacional.
Em suas produções destacam-se: criação do Museu da Educação, Projetos de pesquisa, artigos científicos, organização de livros, organização de eventos nacional, local e regional, orientações e bancas avaliadoras. Tais produções serão discutidas a seguir.
3.1 O Museu da Educação - ME: Espaço destinado à guarda, à reflexão e produção de novos conhecimentos sobre a História e Memória da Educação
O Museu da Educação – ME, é uma das maiores, senão a maior conquista dos Grupos de Estudos e Pesquisa em História e Educação -GEPHE, PPEB/NEB/UFPA e Estudos e Pesquisas “História, Sociedade, e Educação no Brasil – HISTEDBR - Secção - PA - PPEB/NEB/UFPA FE/UNICAMP”.
A ideia da criação do Museu sempre esteve no horizonte do trabalho teórico e prático dos grupos e foi uma das metas do GEPHE no ato de sua criação em 2006 e materializou-se em 2012, com o projeto aprovado pelas instâncias da UFPA. A criação do museu reforçava empreendimentos semelhantes de diversos pesquisadores do Norte ao Sul do Brasil que se dedicam ao levantamento, identificação, organização, catalogação e sistematização de fontes documentais e outros materiais sobre a história da Educação Brasileira.
É fruto mais de 10 anos de investimentos e problematizações do ponto de vista teórico-prático sobre o papel dos museus da educação na realidade amazônica e a exigência de um espaço próprio de organização, de guarda e preservação da história e memória da educação da Amazônia; destinado à pesquisa, à extensão e ao ensino na História da Educação com vistas à sedimentação da pesquisa em história e da historiografia da educação Amazônica.
Sua criação em 2018, durante a realização da XV Jornada Nacional do Histedbr, ocorrida na universidade - UFPA, deu ânimo aos grupos de pesquisa e uma melhor articulação com o Programa de Pós-Graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica - PPEB, impulsionando pesquisas em perspectiva histórica e com a possibilidade de criação de uma linha de pesquisa, em História da Educação, no programa. O ME articula o tripé, ensino pesquisa e extensão, base de formação acadêmica na instituição, ou seja, além de alargar o horizonte da pesquisa, auxilia a UFPA a pensar no presente a partir dos vestígios educacionais do passado, por meio de acervos e fontes da História da Educação Amazônica.
O Museu da Educação – ME tem a intenção de constituir-se uma ferramenta que possibilite a reflexão sobre a produção de conhecimentos numa perspectiva histórico-crítica, como uma das formas de compreensão da trajetória e história da educação da Amazônia e neste sentido, espaço apropriado para a guarda de fontes educacionais em articulação política educacional, uma vez que a compreensão da importância da guarda desses materiais ainda encontra-se por ser construída, no meio educacional, sobretudo em se tratando da educação básica.
O Museu da Educação - ME12, ao ser criado constitui-se no grande guarda - chuva de todas as atividades dos grupos, e no seu banco de dados que se encontram os acervos amealhados.
3.2 A pesquisa
A pesquisa foi a mola para a produção acadêmica e representa o esforço em torno da produção intelectual do conhecimento da região Amazônica, além disso, tem sido o caminho, à contraposição da política oficial de ciência e a cunhar a pesquisa em História da Educação da Amazônia na historiografia e pesquisa nacional, afim de fortalecer sobretudo o Estado do Pará do ponto de vista político-educacional, elucidando pontos do discurso em torno daquilo que chamamos de nacionalismo brasileiro e igualmente possibilitar um novo olhar sobre a educação da região Amazônica. O quadro a seguir mostra os projetos de pesquisa em História da Educação.
Nº | PROJETO |
---|---|
01 | Formação de Professoras/es em tempos de ditadura: O instituto de Educação do Pará no período de 1964 a 1985 – 2015-2017 |
02 | Educação e desenvolvimentismo no Pará: notas da imprensa local (1950-1963) 2015-2016 |
03 | Brincadeiras, memória e ensino de História – 2013-2014 |
04 | Mulher e educação no Pará do século XIX – 2011-2012 |
05 | Cartografia da Educação Especial nos Cursos de Licenciatura das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Pará – 2009 - 2014 |
06 | Coletânea de documentos da educação do Pará imperial (1839-1889) – 200 2010 |
07 | Projeto Memória – 2011-2009 |
08 | Guia de Fontes do Ensino Público de Belém do Pará, no Século XX: da instrução primária ao ensino fundamental – 2007-2009 |
09 | Levantamento de Fontes sobre a Organização do Ensino do Município de Belém nas décadas de 70, 80 e 90 do século passado – 2001 |
10 | Museu da Educação Amazônico – 2012-2015 |
11 | Museu da Educação Amazônico: teoria e prática 2015-2017 |
12 | Igreja e Estado: A romanização do campo católico na Amazônia – 2014 |
13 | Dom José Afonso de Moraes Torres: os primórdios da romanização na Amazônia e os (des)encontros com a modernidade – 2013 |
14 | Dom José Afonso de Moraes Torres: o debate da cultura liberal com a cultura católica – 2010-2012 |
15 | O Serviço de Planificação e Pesquisa em Educação do Centro de Educação da UFPA: Duas Décadas de Atuação 1972 a 1993-2008 |
16 | Memórias de Professoras: um estudo sobre escolarização em educandários paraenses nos anos 50/60, nos municípios de Abaetetuba, Bragança e Santarém” – 2000-2001 |
17 | A instrução pública paraense no alvorecer da República: a doutrina do higienismo no regulamento de ensino e na imprensa educacional – 2017 |
18 | Duas escolas, dois destinos: A instrução pública no Grão Pará imperial – 2015 |
19 | Canhões, Terços e Letras: Poder e Educação no Grão-Pará Colonial e Imperial (1616-1889) – 1993 |
20 | Projeto de pesquisa. História - Política em Tempos de Ditadura: Colégio Paes de Carvalho, de Belém do Pará, no período de 1964 a 1985 |
Fonte:http://lattes.cnpq.br/
As investigações resultaram em relatórios devidamente aprovados nas instâncias competentes da UFPA e traduzidos na publicação em produção e organização de livros e produção de capítulos de livros, artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais e produtos produzidos, enviados, aprovados e apresentados em eventos científicos culturais.
Entre o conhecimento e acúmulo no e com os projetos, destacam-se os referentes a identificação, mapeamento, tratamento e descrição de fontes documentais, além disso, foram aprofundadas a metodologia da pesquisa histórica oral, principalmente na utilização da técnica da entrevista, e intensificaram-se as pesquisas sobre as instituições escolares como as desenvolvidas no Estado do Pará, Grupo Escolar Padre Luiz Gonzaga, de Bragança - PA, Instituto de Educação do Pará e Colégio Paes de Carvalho, ambos de Belém-PA, Grupo Escolar de Abaeté, em Abaetetuba-PA.
Apostamos que a formação em pesquisa pode e deve auxiliar na consolidação do Museu da Educação e, em tempos diferentes, auxiliar, também, no ensino de graduação para a difusão de estudos na perspectiva histórica, enriquecendo o debate e preenchendo lacunas de vários tempos, sobretudo no Curso de Pedagogia – UFPA e no PPEB.
3.3 Artigos científicos: publicados em periódicos e anais de eventos científicos culturais
3.3.1 Artigos científicos publicados em periódicos
Os resultados das investigações e problematizações dos grupos foram transformados em artigos publicados em revistas especializadas que auxiliam e alargam o debate sobre a necessidade da produção em História da Educação Amazônica, bem como auxiliam a profissão docente no ensino superior, na (re)invenção de sua prática diária na qual, além de dar conta da área de conhecimento que é responsável, deve dar conta do mundo que o rodeia, senão acaba perdendo para a rotina e para a repetição, sobretudo neste tempo em que se sabe de “quase tudo” num apertar de botão. Por outro lado, há a exigência quase óbvia da pesquisa e a não tão óbvia da produtividade “validada”. O professor pesquisador não se mantém em meio a comunidade científica se não ficar atento às exigências certificadas e aceitas pela comunidade, ou seja, há um certo padrão a ser seguido. As publicações em periódicos qualificados é uma delas. As agências de fomento, a exemplo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, disponibiliza à comunidade educacional e científica o ranking dos periódicos, baseado na “qualis” - “conjunto” de procedimentos utilizados pela agência para a estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação. Isso gera uma certa “corrida” e preocupação com a manutenção da produção, na maioria das vezes de forma individual.
Os grupos, em seu tempo, procuraram a produção coletiva. Na década, produziram e publicaram em periódicos especializados 106 artigos, sendo 55 em História da Educação, 04 em Formação de professoras e 37 em outras temáticas educacionais, com os quais espera-se contribuir para o não empobrecimento do conhecimento de nossa região
Nº | NOME/ PERIÓDICO |
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01 | Educação e desenvolvimentismo no Pará: as políticas 'redentoristas' do governo de Zacarias de Assumpção - 1951 a 1956, 2016. Revista online HISTEDBR |
02 | Orientações curriculares para o ensino de História nos anos iniciais do ensino fundamental: entre o local e o nacional (1980-2012), 2015. Revista Horizontes |
03 | Trabalho docente, gênero e poder em denúncias públicas da década de 1880, 2012. Revista online HISTEDBR |
04 | Sendas da Escolarização Feminina no Pará. 2011. Revista online HISTEDBR |
05 | Grupo Padre Luiz Gonzaga - Bragança - PA: arquivos, métodos e fontes da História da Educação da Amazônia, no Século XX. 2015. Revista online HISTEDBR |
06 | A educação jesuítica no Brasil Colônia. 2015. Revista online HISTEDBR |
07 | Lembranças/Memórias de estudante/professora sobre o Instituto de ciências da Educação (IEP) em tempos de ditadura, de 1964 a 1985. 2015. Revista online HISTEDBR |
08 | Museu da Educação Amazônico. 2012. Revista online HISTEDBR |
09 | A influência do PCB na construção do ensino na construção do ensino público primário de Belém do Pará de 1945 a 1964. 2012 Revista HISTEDBR Online |
10 | A história da organização do ensino primário de Belém do Pará, 1937 a 1945: ações e limites. 2011 Revista HISTEDBR On-line |
11 | Notas sobre a história da formação para o magistério. 2002 Série-Estudos (UCDB) |
12 | De 'nocivo' à educação geral à templo do saber: as transformações Gymnásio Paes de Carvalho na primeira República. 2016. Revista HISTEDBR On-line |
13 | A Escola Normal do Pará: O núncio legalista para formação de professores. 2015. Revista HISTEDBR On-line |
14 | O debate francês acerca da instrução pública e seus desdobramentos no Brasil. 2015 Revista HISTEDBR On-line |
15 | Escola Normal do Pará: aspectos históricos, econômicos e sociais acerca da constituição dos ideais de instrução e formação de professores entre a classe dirigente da Província do Grão Pará. 2014. Margens (UFPA) |
16 | A Cidade de Belém e Seu Processo de Modernização: Aspectos Históricos, Econômicos e Sociais Acerca da Constituição dos Ideais de Progresso e Civilização (1840 - 1870). Urbana - Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos da Cidade. 2013 |
17 | A província do Grão – Pará em um período de aceleradas transformações (1840 a 1870). Territórios e Fronteiras (Online). 2013 |
18 | Instrução, ciência e civilização: a província do Grão Pará e as influências Francesa e estadunidense nas questões educacionais (1860 a 1870). Revista HISTEDBR On-line. 2012 |
19 | Transformando menores órfãos ou abandonados em feitores do campo, pomicultores, horticultores, jardinocultores, abegões e profissionais práticos nos diversos ofícios agrícolas: a criação do Patronato Agrícola no Pará Republicano. Revista HISTEDBR On-line. 2011 |
20 | A Trajetória da Disciplina Geografia no Currículo Escolar Brasileiro (1837-1942): uma contribuição à história das disciplinas escolares. Ver a Educação (UFPA).1997 |
21 | A trajetória da disciplina geografia no currículo escolar brasileiro (1837-1942). Revista da APG (PUCSP).1996 |
22 | A instrução no grão - Pará imperial: do ato adicional de 1834 ao relatório Gonçalves Dias. Revista Brasileira de História da Educação. 2017 |
23 | A planificação da educação dos anos 30 a 60: pioneirismo, reformas, submissão e tecnocracia. Revista HISTEDBR On-line 2016 |
24 | Pombal, a modernidade e as origens da reforma de ensino na América Portuguesa e Portugal. Revista HISTEDBR On-line 2016 |
25 | Notas sobre a Educação Paraense na Segunda República. Revista HISTEDBR On-line 2015 |
26 | A Historiografia da educação brasileira, o período pombalino e o Diretório de 1757. Revista HISTEDBR On-line 2014 |
27 | Notas sobre a Reforma Pombalina da instrução em Portugal e na América Portuguesa. Revista HISTEDBR On-line 2014 |
28 | A Influência do pensamento pedagógico brasileiro na política de educação integral do Século XX. Revista HISTEDBR On-line 2016 |
29 | Aspectos históricos da formação de professores primários em Santarém, no Século XX: o legado das escolas Álvaro Adolfo da Silveira, Santa Clara e São José. Revista HISTEDBR On-line 2015 |
30 | Nem só de bispo vive a diocese: O governo espiritual de Raimundo Severino de Mattos na Amazônia A Oitocentista. (1857-1861). Fênix (UFU. Online) 2017 |
31 | Da diocese ao parlamento se faz o ultramontanismo: D. José, um bispo político na Amazônia oitocentista (1844-1857). Historia y Sociedad (Medellin. 1994)2016 |
32 | Ensinando a ser padre na Diocese do Pará nos Oitocentos. Revista HISTEDBR On-line. 2015 |
33 | Ultramontanismo e Política de Batina: O Clero Romanizado no Parlamento Provincial do Pará do Fim do XIX. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. 2014 |
34 | Lei Civilizadora e inspirada nos princípios de nossa Santa Religião: reflexão sobre o uso de símbolos religiosos na Lei de 28 de Setembro de 1871 (Lei do Ventre Livre) Pará, século XIX. MNEME (CAICÓ. ONLINE). 2013 |
35 | A romanização no Pará: D. Afonso Torres e as atribulações de governar espiritual e materialmente a diocese. Revista Eletrônica Documento/Monumento. 2013 |
36 | Veredas da salvação: percalços de um Bispo romanizador na Amazônia (1844-1857). História e História 2012 |
37 | Protestantes na Amazônia: Querelas no Bispado Ultramontano de Dom Macedo Costa (1863-1873). História e-História 2012 |
38 | Romanização como catequese: a doutrina pastoral do bispos. Revista HISTEDBR On-line. 2012 |
39 | Lá no fundo da segurança pública? Usos e importância da documentação da Secretaria de Polícia da Província para a História. Histórica (São Paulo. Online)2011 |
40 | Instrução pública nos relatórios oficiais e correspondência do Império: Bispo, asilo e ultramontanismo Revista HISTEDBR On-line 2011 |
41 | Dom José Afonso de Moraes Torres: A Romanização na Amazônia antes de dom Macedo Costa. Revista Brasileira de História das Religiões. 2011 |
42 | Sobre história de uma Província do Norte: o estado de tranqüilidade e ordem na Província do Amazonas; notas sobre a sina do desenvolvimento. História e-História, 2010 |
43 | Sem padroado e sem primaz, a igreja no Brasil no início da república, 2009 |
44 | Estado/Igreja, um. Revista de Estudos Amazônicos Revista de Cultura Teológica, 2008 |
45 | O futuro de uma cidade criança: contribuição aos debates do congresso de Belém. Gestão Pública (Belém) 2008 |
46 | Cultura, política, democracia e outras estelas. Caderno de Textos, Brasília, 1998 |
47 | Exigências para o exercício do ofício de mestre nos grupos escolares no Brasil no contexto da ditadura militar. Educação e Formação, 2017 |
48 | Instituição e consolidação do campo da História da Educação nos Grupos de Pesquisa situados na Região Norte do Brasil: refutação à tese da insignificância. Revista HISTEDBR On-line 2013 |
49 | Museu virtual, resgate e conservação da memória histórico-educacional. Mouseion (UniLasalle), 2016 |
50 | A política educacional consolidada por meio do Grupo Escolar Lauro Sodré no município de Moju-PA. Revista HISTEDBR On-line, 2015 |
51 | Instituição e consolidação do campo da História da Educação nos Grupos de Pesquisa situados na Região Norte do Brasil: refutação à tese da insignificância. Revista HISTEDBR On-line, 2013 |
52 | A orientação das dissertações e teses como objeto de estudo das pesquisas acadêmicas: história e historiografia. Revista HISTEDBR On-line, 2012 |
53 | Percursos de escolarização e trabalho docente de mulheres pesquisadoras. Revista HISTEDBR On-line, 2012 |
54 | História e historiografia educacional na Amazônia: uma radiografia da produção do conhecimento nos Programas de Pós-Graduação em educação da Região Norte do Brasil. Revista HISTEDBR On-line, 2011 |
55 | O ensino médio no Brasil diante da atual política de currículo. Ver a Educação (UFPA)2003 |
Fonte:http://lattes.cnpq.br/
3.3.2 Artigos científicos publicados em anais de eventos científicos culturais
A participação em eventos científico-cultural é uma exigência à docência no ensino superior pelo fato de, nesses espaços, a produção da comunidade científica, numa espécie de validação do conhecimento, ser analisada, debatida e difundida. Para os grupos significa também a oportunidade do diálogo com pesquisadores do país e do exterior, aprofundando, partilhando e difundindo conhecimentos na perspectiva dos estudos históricos, e de alcançar os objetivos dos grupos no que tange a colocação da história e historiografia da Amazônia em meio ao debate nacional, contribuindo para alargar a ideia do nacional-local-nacional-local. Dos 189 artigos, 50 dedicaram-se aos estudos em História da Educação, 28 em Formação de professoras e 79 em outras temáticas educacionais. No Quadro 3 elencam-se os artigos científicos em História da Educação em anais de Congresso Científico.
Nº | ARTIGO/EVENTO |
---|---|
01 | Relações de poder e democracia: a construção do ensino municipal de 1937 a 1945, no Município de Belém – PA. 1999 |
02 | A Organização da Educação do Município de Belém e as mediações da Sociedade Brasileira no Estado Novo, 2002 |
03 | Memórias de Professoras: um estudo sobre escolarização em educandários paraenses nos anos 50/60, 2000 |
04 | Memórias de Professoras: um estudo sobre escolarização em educandários paraenses nos anos 50/60, nos municípios de Abaetetuba, Bragança e Santarém, 2001 |
05 | A Organização do ensino no Município de Belém durante o Estado Novo, 2001 |
06 | Primeiros Achados da organização do ensino público do município de Belém-Pa. De 1945 a 1964: sob a lente das redes de poder e democracia, 2004. |
07 | A educação jesuítica no Brasil Colônia, 2004 |
08 | A Organização do Ensino Público no Município de Belém – PA. 1930-1937: Projeto político e educacional, 2005 |
09 | Se me deixam falar: memorial de trajetória escolar de jovens de comunidades populares. In: XII Jornada do HISTEDBR, 2014, Caxias - MA |
10 | Grupo Padre Luiz Gonzaga-Bragança-PA: Arquivos e fontes da Educação da Amazônia, no Século XX. In: VII Congresso Brasileiro de História da Educação, 2013, Cuiabá - Cuiabá: UFMT, 2013 |
11 | Reconstruindo a educação paraense: retratos de professoras do Grupo Escolar Padre Luiz Gonzaga, dos anos 1960, do Século XX. In: XI Jornada do HISTEDBR, 2013. Cascavel-PR: Universidade Estadual do Oeste do Paraná -UNIOESTE, 2013 |
12 | Museu da Educação Amazônico. In: IX Seminário Nacional do Grupo de Estudos e Pesquisa, 'História, Sociedade e Educação no Brasil’ - HISTEDBR, 2012, João Pessoa – PB |
13 | A influência do PCB na construção do ensino público primário de Belém do Pará, de 1945 a 1964. In: X Jornada do HISTEDBR, 2011, Vitória da Conquista – BA |
14 | Guia de fontes sobre a história do ensino público do município de Belém, no século XX. Anais do VIII Seminário do Histedbr. Campinas: Histedbr-Unicamp, 2009 |
15 | Fontes do Ensino Primário de Belém do Pará, de 1937 a 1945: Limites e Ações. Anais do Encontro de Estudos e Pesquisas em História. Trabalho e Educação, 2007 |
16 | Educação e desenvolvimentismo no Pará: as políticas 'redentoristas' do governo de Zacarias de Assumpção - 1951 a 1956 |
17 | Entre católicos e protestante, as religiosidades na Amazônia oitocentistas, 1850-1888. XV Simpósio Internacional da AABHR. 2016, Florianópolis |
18 | Dom José Afonso de Moraes Torres: a romanização na Amazônia antes de D. Macedo Costa. Anais do III Encontro do GT História das Religiões e das Religiosidades (ANPUH) |
19 | Procissão Civil: a Questão Nazarena, ainda a Questão Religiosa de 1872. In: Poder, violência e exclusão. 2008, São Paulo. Anais do XIX Encontro Regional de História da ANPUH-Seção/São Paulo |
20 | O perfil do dirigente municipal de educação do Pará na primeira década do século XXI. Belém-PA. Anais do V Seminário Norte ANPAE E VI Encontro estadual da ANPAE |
21 | O projeto de lei de João Alfredo para a instrução na década de 1870 e sua atuação na política educacional brasileira. Belém-PA. Anais do V Seminário Norte ANPAE E VI Encontro estadual da ANPAE |
22 | Um estudo do relatório de Gonçalves Dias e das fallas, discursos, relatórios e exposições dos presidentes da província do Grão-Pará (1850 a 1854): avaliando a obrigatoriedade de ensino no Pará Imperial. Natal. Anais do VI Encontro Norte e Nordeste de História da Educação – ENNHE |
23 | Moralidade, vocação, prudência e desvelo: a difícil arte de ser professor primário no Pará Imperial. Natal. Anais do VI Encontro Norte e Nordeste de História da Educação – ENNHE |
24 | O planejamento educacional do regime militar às primeiras décadas do século XXI: autoritarismo, reconstrução e esperança que se adia. Natal. Anais do VI Encontro Norte e Nordeste de História da Educação – ENNHE |
25 | História e memória educacional na Amazônia: entre portarias e experiências sociais, fragmentos da História da Educação no nordeste paraense. In: II Congresso Brasileiro de História da Educação, 2002, Natal. História e memória da educação brasileira, 2002 |
26 | O Instituto Histórico e Geográfico do Pará e a Constituição do Corpus Disciplinar da História Escolar no Pará Republicano (1900-1920). In: 11° Seminário Nacional de Políticas Educacionais e Currículo. Belém – PA |
27 | Educação e currículo no Pará republicano: O papel desempenhado pelo Instituto Histórico e Geográfico do O Pará, na constituição do corpus disciplinar de história (1900-1930). In: Anais do IX Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas. João Pessoa-PB: Universitária - UFPB, 2012 |
28 | A Província do Grão-Pará e a ciência do dialogismo: Aspectos históricos, econômicos e sociais acerca da constituição dos ideais de instrução. In: IX Seminário O Nacional de Estudos e pesquisas 'HISTEDBR’. 2012, João Pessoa – PB |
29 | A feminização do magistério no Pará: As mudanças e permanências de discursos sobre a mulher e educação ao longo do Século XIX. In: XV Encontro Regional de. 2012 |
30 | A escolarização de Hansenianos no Estado do Pará, do O Século XX: Primeiras aproximações. In: IX Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas 'História, sociedade e educação no Brasil', 2012, João Pessoa-PB |
31 | O ensino agrícola na Primeira República: O currículo prescrito para o Patronato Agrícola Manoel Barata/ Outeiro-PA. Anais do I Colóquio Internacional de História e memória da educação no Aracati – CE. 2007 |
32 | Patronato Agrícola Manoel Barata: 85 anos de ensino agrícola no PA. In: 18° Encontro de pesquisa educacional do Norte e Nordeste. 2007, Maceió. Anais do 18° EPENN, 2007 |
33 | O ensino agrícola na Primeira República: O currículo prescrito para o Patronato Agrícola Manoel Barata. - Belém/PA. Anais do VI EDUCERE. Curitiba. 2006 |
34 | O Papel do Imperial Colégio de Pedro II no Processo de Institucionalização da geografia escolar no Brasil. Anais da Associação dos Geógrafos Brasileiros. João Pessoa-PB, 2002 |
35 | Uma breve história da formação do (a) professor (a) de geografia no Brasil. In: VIII Encuentro de geógrafos da E América Latina, 2001, Santiago do Chile. 2001 |
36 | A Geografia escolar brasileira nos fins do século XIX: revisitando os pareceres de Ruy Barbosa de 1882. Anais do I Encontro Nacional de História do Pensamento Geográfico. Rio Claro, 1999 |
37 | História de vida: Um olhar sobre a identidade profissional de docentes de ciências em uma escola pública de E Santarém-PA. In: IV Congreso sobre Nuevas Tendencias em la Formación Permanente del Profesorado La formación del profesoradoenel marco de las políticas educativas de inclusión y de democratización. Problemas, prácticas y desafíos, 2014, Buenos Aires |
38 | Educação rural: na fala dos professores, o retrato de uma realidade. In: XV Encontro de Pesquisa em Educação das Regiões Norte e Nordeste - EPENN, 2001, São Luiz |
39 | O ideário que matizou as políticas e concepções educacionais que permeavam a organização e a dinâmica de funcionamento dos grupos escolares no contexto histórico brasileiro. In: XII Jornada do HISTEDBR/X Seminário de Dezembro. Caxias - MA. 2014 |
40 | Os arquivos digitais e a construção do conhecimento científico no campo da educação. In: III Seminário Web Currículo: Educação e Mobilidade, 2012, São Paulo |
41 | Gênese e consolidação do grupo escolar Lauro Sodré no sistema de educação do município de Moju-PA. In: X Seminário Nacional de Políticas Públicas Educacionais e Currículo, 2011, Belém |
42 | A institucionalização do ensino no Estado do Pará e as reformas educativas materizalizada nos grupos escolares. In: IX Jornada do HISTEDBR, 2010, Belém. |
43 | Ernestina Pereira Maia: contribuição com a educação do nível médio de Moju. In: IX Seminário Nacional de Políticas Educacionais e Currículo, 2010, Belém |
44 | Diálogo com as Fontes: a seiva da pesquisa científica. In: V Congresso de Pesquisa e Ensino de História da Educação em Minas Gerais: (Re)Visitando as Minas e Desvelando os Gerais, 2009, Montes Claros – MG |
45 | A trilha historiográfica do gênero feminino para a educação superior brasileira. In: II Encontro Maranhense de História da Educação: impressos, leitura e cultura escolar, 2009, São Luis – MA |
46 | O uso das fontes na pesquisa histórica educativa: limites e possibilidades na produção do conhecimento. In: II Encontro Maranhense de História da Educação, 2009, São Luiz-MA |
47 | A morte em notícias: os significados e representações da morte e dos mortos em Belém na segunda metade do século XIX. Anais eletrônicos XXII Simpósio Nacional de E História. João Pessoa, 2003 |
48 | Princípios do Projeto Político Pedagógico da SEMEC: Um Olhar para a Resignificação do Trabalho Educativo Escolar. 1997 |
49 | A Gestão Democrática na Política Governamental da Secretaria Municipal de São Paulo - Conselhos Regionais de Representantes de Conselho Escolar, 1991 |
50 | A Participação da Comunidade Escolar no Processo Pedagógico. 1992, 4 - A Gestão Democrática da Escola Pública - CRECE´s. 1991 |
Fonte:http://lattes.cnpq.br/
Com esses trabalhos, “rodamos” o Brasil e o exterior, discutindo e participando do florescer do campo da pesquisa em torno da História da Educação da Amazônia, com importantes contribuições para o desenvolvimento de pesquisas em todas as áreas da educação e do sistema educacional brasileiro.
3.4 Produção e Organização de Livros e capítulos
3.4.1 Produção e organização de Livros
A produção de livros foi entendida como um dos veículos importantes de divulgação e debate sobre o conhecimento produzido em História da Educação da Amazônia. Dos 27 livros produzidos pelos grupos, 09 são de História da Educação (conforme mostra o Quadro 4), 03 em Pesquisa e Metodologia, 02 em Formação de Professoras, 05 em Políticas Públicas Educacionais e outros 07 distribuídos em outras temáticas da Educação.
Nº | TÍTULO/ EDITORA/ANO |
---|---|
01 | História da Educação no Pará. Belém: EDUEPA 2014 |
02 | Nacional e o Local na História da Educação. São Paulo: Átomo &Alinea, 2012 |
03 | Guia de Fontes sobre o Ensino Público de Belém do Pará no Século XX. São Paulo: Átomo & Alínea, 2012 |
04 | Documentos da educação imperial (1839-1889). SBHE, 2015 |
05 | Acervos Complementares: Alfabetização e letramento nas diferentes áreas de conhecimento. Ed. Brasília: MEC, 2012 |
06 | A 2ª República e a Educação no Pará. Ed. Belém: Editora Açaí, 2012 |
07 | Espadas, Terços e letras: origens da educação estatal na América Portuguesa. Ed. Belém: Editora Açaí, 2012 |
08 | Romualdo, José e Antônio: Bispos na Amazônia do oitocentos. Ed. Belém: Editora Açaí, 2012 |
09 | Faces da História da Amazônia. Ed. Belém: Paka-tatu, 2006 |
Fonte:http://lattes.cnpq.br/
3.4.2 Produção e organização de Capítulos de livros
No processo de pesquisa, o grupo articulou-se ao trabalho com outros grupos e outras/os pesquisadoras/es e fez parte de vários livros na condição de autoras/es de capítulos. Foram 88 capítulos publicados. Destes, 23 são em História da Educação (ver Quadro 5), 07 em Pesquisa e Metodologia, 13 em Formação de Professoras, 06 em Educação Integral e outros 37 em diversas temáticas educacionais.
N° | TÍTULO /EDITORA/ANO |
---|---|
01 | A organização do Ensino Público Primário de Belém - PA - 1930-1937 projeto político educacional. Alínea, 2008 |
02 | Resgate da Memória dos Municípios de Itaituba, Jacareacanga e Aveiro. Ed. UFOPA, 2013 |
03 | Recolher e redimir: figuras de mulher e sua educação. EDUEPA, 2014. EDUFMA; Café & Lápis, 2011 |
04 | Docência feminina em escolas mistas: refazendo tempos e espaços na escola imperial paraense |
05 | Modos de Formação de Professores: Trajetória de uma experiência interdisciplinar. EDUFPA, 2005 |
06 | A ideia como monumento: alguns apontamentos na conversa entre psicologia e história. CRV, 2016 |
07 | A Influência Francesa no processo de Institucionalizaçao da Geografia Escolar no Brasil. APEC - Associacion de Invzstigadores y Estudiantes en Cataluna, 2007 |
08 | Representações acerca da escola pública e das práticas de escolarização nas obras literárias de Dalcidio Jurandir: Tecendo Análise Para se compreender as relações de poder e de classes em Belém. EDUEPA, 2014 |
09 | 300 Anos de Sant'Ana. In: Paulo Sérgio de Almeida Corrêa; Israel Fonseca Araújo. (Org.). Diversidade: 1ª Antologia da Academia Igarapemiriense de Letras. 1ed.Curitiba: CRV, 2017 |
10 | Os arquivos digitais e a construção do conhecimento científico no campo da educação.Paraná: CRV, 2016 |
11 | O local e nacional em História da Educação: questões teórico-metodológicas. Campinas - SP: Alínea, 2013 |
12 | Discriminação étnico-racial na historiografia da legislação educacional brasileira. Belo Horizonte-MG: Mazza Edições LTDA, 2010 |
13 | Os filhos da história. Belém: Editora da UFPA, 2010 |
14 | Fragmentação do investimento público e o colapso na formação dos cientistas brasileiros. Belém do Pará: EDUFPA, 2006 |
15 | Canhões, Terços e Letras: Poder e Educação no Grão – Pará. Lisboa: sociedade Portuguesa de ciências da Educação, 1996 |
16 | D. Antonio de Macedo Costa: um arauto do processo civilizatório? 1ed.Belém: Editora Açaí, 2013 |
17 | Memória e ficção: o desejo do fim da história na poética do cinema. 1ed.Belém: Editora do Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Ciências da Arte da UFPA, 2012 |
18 | A interiorização do catolicismo na Amazônia: as visitas pastorais de dom Macedo Costa (segunda metade do século XIX) |
19 | Xingu, Bosquejo de Notas a partir de Porto de Moz. 1ed.Belém: EDUFPA, 2008 |
20 | Um romanizador, a personagem do padre Antonio de Morais, na obra, o missionário, de Inglês de Souza. 1ed.Belém: Paka-Tatu, 2007 |
21 | Estado e Iglesia: Aliados y adversários do Siglo XIX. 1ed. SALAMANCA: AQUILAFUENTE UNIVERSIDAD SALAMANCA, 2006 |
22 | Estado e Igreja: Cumplicidade e tensões do catolicismo no Pará no final do Século XIX. 1ed. BELÉM: PAKA-TATU, 2006 |
23 | Partido católico no Pará: O partido de deus na secularidade. BELÉM: NAEA/UFPA, 1998 |
Fonte:http://lattes.cnpq.br/
A Produção e organização de Livros e capítulos, além de auxiliar o debate em torno da História da Educação Amazônica, permitiu o fortalecimento de redes de pesquisas com pesquisadoras/es de Norte a Sul do País.
3.5 Organização de Eventos Científicos
Além das pesquisas e publicações, os grupos passaram a ser os principais interlocutores em História da Educação no ICED e de outros grupos de pesquisa da Amazônia. Nessa perspectiva, trabalharam para a ampliação do debate e reflexão no campo e área da História da Educação e, desse modo, para contribuir com a produção de novo conhecimento na educação brasileira. Neste em particular articulam-se eventos locais e nacionais, conforme quadro abaixo:
I Seminário de História e Educação e o III Seminário de trabalho e Educação – 2007 |
IX Jornada do HISTEDBR – 2010 |
I Colóquio de História da Educação do Pará – 2011 |
I Seminário de Educação Básica – 2014 |
II Seminário de Educação Básica – 2015 |
Fonte: http://lattes.cnpq.br/
Os Eventos revestiram-se de pontos cruciais para o aprofundamento de pesquisas e investimentos em História da Educação, e, em especial, da História da Educação da Amazônia.
3.6 Orientações: TCC, IC, Especialização, Mestrado e Doutorado
De tudo o que até hoje foi feito, talvez o maior legado dos grupos se expresse no número de orientações concluídas por suas/es pesquisadoras/es nesse tempo de uma década (ver Quadro 7). A ideia de que era necessário investir na qualificação de alto nível fora perseguida e os grupos foram incansáveis na formação de recursos humanos para a atuação na escola básica, ensino superior e pesquisa. Por meio de seus integrantes, GEPHE e HISTEDBR-Secção-PA atuaram na orientação de TCC, IC, Especialização, dissertações e teses.
ORIENTADORAS/ES | TCC | IC | E | D | T | O | T |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Maria José Aviz do Rosário | 55 | 13 | 32 | 08 | 00 | 260 | 364 |
Genylton Odilon Rego da Rocha | 256 | 39 | 50 | 32 | 09 | 17 | 405 |
Clarice Nascimento de Melo | 11 | 07 | 11 | 04 | 00 | 01 | 34 |
Maria de Fátima Matos de Souza | 28 | 14 | 26 | 09 | 01 | 03 | 82 |
Karla de Nazareth Correa de Almeida | 11 | 01 | 04 | 00 | 00 | 00 | 16 |
Iza Helena Travassos Ferraz de Araújo | 05 | 00 | 01 | 00 | 00 | 00 | 06 |
Fernando Arthur de Freitas Neves | 77 | 10 | 05 | 02 | 01 | 00 | 88 |
Paulo Sérgio de Almeida Correa | 06 | 06 | 09 | 14 | 09 | - | 45 |
Wilson da Costa Barroso | 16 | 00 | 00 | - | 16 | ||
Alberto Damasceno | 13 | 03 | 01 | 04 | 21 | ||
Total Geral | 1.076 |
Fonte:http://lattes.cnpq.br/
A formação de quadros qualificados para a atuação profissional na Amazônia torna-se um dos maiores legados dos grupos, que tentam apostar na produção de novos conhecimentos, que se comprometam com a História da Educação Amazônica e por conseguinte evitem o desaparecimento das fontes.
3.7 Participação em Banca Examinadora
O trabalho de orientação e o ensino na graduação e Pós-Graduação foram fundamentais para o exercício do compartilhar com outras/os pesquisadoras/es das áreas. Por meio de seus integrantes, os grupos participaram de diversas bancas examinadoras, lugar inigualável para a troca de ideias, saberes e difusão de investigações.
A preocupação, além do compartilhar, é de que os grupos desenvolvam um conhecimento que deva estar para além daquilo que já fora produzido, considerando que boa parte ou enfeitam estantes de bibliotecas ou se perdem no tempo. Essa perspectiva tem norteado a participação das/os pesquisadoras/es dos grupos nas 1.219 bancas examinadoras, como se observa no quadro abaixo:
Nº | NOME | TCC | E | QD | D | QT | T | OB | T |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
01 | NEVES, Fernando Arthur de Freitas | 17 | - | 02 | 09 | 01 | 02 | 06 | 37 |
02 | ROSÁRIO, Maria José Aviz do | 57 | 35 | 06 | 11 | 00 | 07 | 44 | 160 |
03 | SOUZA, Maria de Fátima Matos | 26 | 04 | 08 | 07 | 03 | 02 | 13 | 63 |
04 | ROCHA, Genylton Odilon Rego da | 279 | 46 | 18 | 86 | 13 | 10 | 120 | 572 |
05 | MELO, Clarice Nascimento de | 31 | 26 | 05 | - | 01 | 01 | 37 | 132 |
06 | DAMASCENO, Alberto | 83 | 07 | 03 | 04 | 01 | - | 147 | 244 |
07 | CORREA, Paulo Sérgio Almeida | 04 | 04 | 15 | 44 | 19 | 17 | 35 | 138 |
08 | ALMEIDA, Karla Correa de | 11 | 04 | - | - | - | - | 01 | 15 |
09 | Total | 1.219 |
Fonte:http://lattes.cnpq.br/
4 ÚLTIMAS PALAVRAS SOBRE O TRABALHO DO GEPHE E HISTEDBR-SECÇÃO-PA
O ponto final neste artigo é pensar no início. No seu tempo (2006-2017), como se não houvesse hora, GEPHE e HISTEDBR-Secção-PA escreveram Histórias e nelas a marca é a de que estas levam sempre à ideia da consolidação de estudos e pesquisas em História da Educação da Região Amazônica.
Os grupos insistiram, investigaram, discutiram e participaram do debate local e nacional sobre educação e História da Educação. Nesse tempo, mais de uma década, foram produzidos 295 artigos científicos e destes 106 foram publicados em revistas qualificadas; 1.076 trabalhos científicos, entre TCC, Iniciação Científica, Monografia de Especialização, Dissertações e Teses foram orientados; em 1.219 bancas examinadoras os grupos tiveram representação; 36 eventos foram organizados; 27 livros foram publicados, 09 dedicados à História da Educação; 88 Capítulos de livros publicados, destes 24 foram em História da Educação; 34 projetos de pesquisa foram executados, sendo 20 em História da Educação; 33 projetos de Extensão executados, além de palestras, conferências, relatórios técnicos, consultorias, funções administrativas-UFPA.
Além dessa produção, destacam-se as aulas na graduação e na Pós-Graduação, em que representantes do GEPHE e HISTEDBR-Secção-PA atuam como professoras/es e, para além disso, os grupos auxiliaram na criação, em 2015, do Programa de Pós-Graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica – PPEB, na criação de mais um GT do HISTEDBR, no Pará, no Campus de Altamira, 2017, e na realização da XV Jornada Nacional do HISTEDBR, com o tema, “Pedagogia Histórico Crítica e Escola Básica”, em 2018.
A tarefa não foi fácil e simples. No início os dados eram obscuros, pois fragmentados em vários lugares, panfletos, folderes, rabiscos (muitos), revistas, livros e, sobretudo, na plataforma lattes que, na atualidade, constitui-se numa das maiores de armazenamento de dados da intelectualidade brasileira. Foi necessário um tempo de exercício quase diário, contando ainda com as memórias dos integrantes dos grupos, com disciplina, procurando daqui, dali, de lá. Muitas perguntas! Algumas até hoje sem respostas, não sabemos se é possível no decorrer do Século XXI conter o desaparecimento de documentos importantes para a escrita da história da educação brasileira e nem se temos forças suficientes para comprometer a quem de direito, para com o cuidado com as fontes, mas de uma coisa temos certeza, GHEPE e HISTEDBR-Secção-PA não “entregaram os pontos”, tentaram fazer o caminho de volta desde 2006, colhendo todo e qualquer vestígio da passagem dos grupos. Por fim, é um texto que pretende gerar leituras sempre diversas, sem nunca esgotar-se completamente, ao contrário, as leituras devem se encaminhar a outras leituras. Oxalá!