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Revista de Educação PUC-Campinas
versión impresa ISSN 1519-3993versión On-line ISSN 2318-0870
Resumen
VITORINO, Artur José da Renda; PIRES, Pedro Serafim Anes y BROGIATO, Renato Griecco. Rousseau e sua educação infantocêntrica e anticultural. Educ. Puc. [online]. 2020, vol.25, e204645. Epub 22-Oct-2020. ISSN 2318-0870. https://doi.org/10.24220/2318-0870v25e2020a4645.
Este artigo busca expor que Rousseau, no seu Emílio, parte do pressuposto segundo o qual a liberdade é um dado natural; e por conseguinte considerou a liberdade como algo inato ao homem e intacto na criança. Por isso, o pedagogo que procurasse educar a partir desse princípio, (qual seja, de que a liberdade é um dado natural), ao buscar a virtude somente a encontra depois de muito esforço e, talvez mesmo de alguns artifícios, ao enunciar que é a bondade de Deus que torna o homem virtuoso. Dessa forma, mesmo depois de nos convencer não ser possível educar sem valores aceitos por sua tradição cultural, Rousseau não nos mostra como a tradição cultural é uma referência a valores aceitos por sua tradição cultural, não nos mostra como a tradição cultural é transmitida nem como a tradição cultural pode ser renovada e utilizada como base para o desenvolvimento posterior da cultura. Como efeito da sua rejeição, a princípio, e sua aceitação tardia, e isso em tempos diferentes do princípio ético transcendente, Rousseau estabeleceu a separação do campo educacional do cultural, cuja larga significação foi a ideia comumente aceita da educação anticultural paralela à educação infantocêntrica.
Palabras clave : Cultura; Educação; Liberdade; Rousseau.