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Revista Brasileira de Educação Médica
versión impresa ISSN 0100-5502versión On-line ISSN 1981-5271
Resumen
MACEDO, Erik et al. Desenvolvimento de um aplicativo para ensino de ultrassonografia pulmonar em emergência. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2023, vol.47, n.1, e034. Epub 04-Abr-2023. ISSN 1981-5271. https://doi.org/10.1590/1981-5271v47.1-20220123.
Introdução:
A utilização de protocolos de ultrassonografia revolucionou o atendimento na medicina de emergência e pode auxiliar no diagnóstico de insuficiência respiratória no pronto atendimento. Assim, torna-se importante o treinamento médico para a utilização desses protocolos. Já foi demonstrado também que os aplicativos de smartphone médico têm resultados positivos na prática diária, além de serem uma ferramenta educacional potencialmente valiosa.
Objetivo:
Dessa forma, o objetivo deste estudo foi desenvolver um aplicativo em ultrassonografia pulmonar de emergência. O BLUE SIM é um aplicativo de celular que simula atendimentos de casos clínicos utilizando o protocolo Bedside Lung Ultrasound in Emergency, o qual pode auxiliar alunos e profissionais da área da saúde a usar a ultrassonografia pulmonar no atendimento da insuficiência respiratória aguda. A hipótese é que o BLUE SIM será um aplicativo usável e aceitável entre os usuários.
Método:
Após desenvolvido, avaliou-se o aplicativo com 36 voluntários: 18 fisioterapeutas, um médico, sete enfermeiros e dez acadêmicos de Medicina. Analisaram-se a usabilidade e a utilidade de uma aplicação móvel para o sistema iOS, utilizando como referências a escala de usabilidade System Utility Score (SUS) e o modelo de aceitação Technology Acceptance Model (TAM). Os dados obtidos foram tabulados e analisados pelo teste exato de Fisher ou Mann-Whitney.
Resultado:
Pela aplicação do questionário SUS (usabilidade), o aplicativo obteve um escore de 76,8%. Exclusivamente entre os fisioterapeutas, obteve-se um escore de 75%, não havendo diferença estatística entre o grupo geral de todos os profissionais emergencistas e o grupo somente de fisioterapeutas (p = 0,239). Segundo a análise de percepção de utilidade, 93,9% dos profissionais emergencistas responderam positivamente, enquanto, entre os fisioterapeutas, obteve-se um escore de 88,9% (p = 0,04).
Conclusão:
O aplicativo desenvolvido foi classificado de utilidade na aprendizagem do diagnóstico de insuficiência respiratória entre os profissionais, contudo eles consideraram que é necessário um treinamento para o uso da ferramenta.
Palabras clave : Smartphones; Ensino; Ultrassonografia.