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Educação e Filosofia
versión impresa ISSN 0102-6801versión On-line ISSN 1982-596X
Resumen
RODRIGUES, Alexsandro y SOUZA, Leonardo Lemos de. Por uma política de leitura aberta de mundos: o buraco negro e o fim do mundo como possibilidade de nascimentos crianceiros. Educação e Filosofia [online]. 2020, vol.34, n.70, pp.103-131. Epub 06-Feb-2022. ISSN 1982-596X. https://doi.org/10.14393/revedfil.v34n70a2020-51976.
Este artigo é resultado de conversas afiadas e tecidas nos inconformismos e rebeldias desde as margens dos buracos negros de vidas em dissidências. O texto busca tensionar os buracos fechados pela polícia do sistema sexo-gênero na manutenção de seus privilégios e que não nos permite, via políticas públicas, acessar histórias em gêneros e sexualidades diferentes das tradicionais narrativas feitas para meninos e meninas de um certo tipo. Há subjetividades circulando entre nós nos espaços educativos que convocam os corpos, os gêneros e as sexualidades ao direito de nascerem, crescerem, florescerem e coabitarem o mundo, as escolas, as memórias e as narrativas hegemônicas das políticas curriculares na literatura infanto-juvenil. Exercitando perguntas que não se conformam com as histórias contadas, apresentadas e curricularizadas diariamente, o artigo faz problema sobre os modos de ler heterocêntricos que privilegiam o cérebro. Propõe, então, leituras buraco-negro. Estas apostas políticas, feitas de políticas anais e suas revoluções, buscam despreguear as relações de poder e as literaturas.
Palabras clave : Leitura como atividade; Gênero e sexualidade; Buracos negros.