Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Compartir
Childhood & Philosophy
versión impresa ISSN 2525-5061versión On-line ISSN 1984-5987
Resumen
MEDINA, Aída Fuentes. Autobiografia: infância, memória e esquecimento a partir de uma perspectiva filosófica. child.philo [online]. 2018, vol.14, n.31, pp.659-670. Epub 17-Mayo-2019. ISSN 1984-5987. https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.36060.
A infância, com o passar do tempo, se volta para um passado obscuro de nossa vida. Nosso principal aliado para chegar a ela, a memória, geralmente nos falha e, ao olhar para trás, encontramos uma vida com histórias das quais não estamos certos sobre em que momento situá-las, ou mesmo às vezes, não estamos seguros se as vivemos ou não; podem perfeitamente ser pensamentos inventados, algo que alguém nos contou ou que outra pessoa viveu, ou ainda, algo que vimos na televisão ou lemos. Parece, à primeira vista, que o que podemos dizer de nossa própria infância é pouco, pois aparentemente nada pode acessar essas lembranças; nem nós mesmos podemos pretender nada mais do que um par de imagens fugazes. Ainda com toda essa dificuldade, nos enfrentamos com nosso passado constantemente e vivemos em uma permanente relação com nossas recordações, as quais sendo ou não difusas, lutamos para conservá-las de diversas maneiras, existindo inclusive quem se aventura a capturar no papel aquilo sobre o que tão pouco sabe. Este trabalho procura falar da infância a partir da infância mesma, tendo como objeto as autobiografias e procurando entrar nos objetivos e nas razões que motivam a escrever uma autobiografia da infância, bem como os sentidos que esta adquire devido à tensão da recordação com a ficção. Para levar a cabo tal objetivo, navegaremos entre as vozes de diferentes filósofos que tem se referido à autobiografia e à ficção. Além disso, para concluir, traremos três textos autobiográficos como objetivo desse estudo.
Palabras clave : memória; infância; filosofia; autobiografia.