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Childhood & Philosophy
versión impresa ISSN 2525-5061versión On-line ISSN 1984-5987
Resumen
ZORZI, Eleonora y SANTI, Marina. Improvisando indagação em comunidade: o perfil do professor. child.philo [online]. 2020, vol.16, e46692. Epub 26-Mar-2020. ISSN 1984-5987. https://doi.org/10.12957/childphilo.2020.46692.
Improvisar exige que os participantes adotem atitudes e disposições que os tornam acolhedores em relação ao que acontece, mesmo quando imprevisível. Como o discurso da improvisação e da disposição para improvisar na comunidade estão ligados ao conceito de investigação? Que tipo de raciocínio pode ser desenvolvido? Este artigo tem como objetivo refletir sobre duas perspectivas diferentes. Por um lado, consideramos a viabilidade de improvisar indagações em comunidade, promovendo a indagação como uma atividade que pode ser desenvolvida extemporaneamente quando professores e alunos formam uma comunidade com um habitus “improvisador”. Por outro lado, destacamos a dimensão intrínseca improvisada da investigação que se forma no diálogo filosófico em comunidade. Para desenvolver essas duas perspectivas educacionais e formativas, os alunos e, principalmente, os professores devem primeiro adquirir uma “prontidão” para a improvisação, que é uma espécie de atitude complexa. Alguns resultados de pesquisas anteriores sobre improvisação são apresentados para explicar e enfatizar as características dessa disposição complexa. Os professores que improvisam abrem subitamente uma janela sobre os eventos que acontecem na comunidade, servindo de exemplo para que a turma convidada faça o mesmo. Os professores tornam-se assim facilitadores-improvisadores dentro da comunidade, adotando ao mesmo tempo o recurso de uma nova pedagogia do jazz.
Palabras clave : improvisação; indagação; improvisador-facilitador; pedagogia do jazz..