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Articulo
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Série-Estudos
versión impresa ISSN 1414-5138versión On-line ISSN 2318-1982
Resumen
COUTINHO, Mayara Karolina Alvarenga Recaldes Gomes y ARAUJO, Doracina Aparecida de Castro. A medicalização da vida escolar: incoerências na conceituação do TDAH. Sér.-Estud. [online]. 2018, vol.23, n.47, pp.223-239. ISSN 2318-1982. https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v23i47.959.
Artigo de revisão bibliográfica sobre a medicalização da Educação a partir da queixa de déficit de atenção e hiperatividade proveniente da escola e demandante de diagnóstico médico e/ou psicológico. O objetivo deste artigo é apresentar a contribuição de autores nacionais e latino-americanos à crítica da medicalização da vida e do processo ensino-aprendizagem, marcado pelas explicações biológicas sobre o comportamento do aluno, especialmente daquele identificado como desatento e/ou inquieto sobre o qual se apõe o diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O material para análise foi selecionado pelo critério de relevância de autoria, a partir da busca em artigos e capítulos de livros que tinham como tema principal medicalização e TDAH. A análise qualitativa permite concluir que a medicalização está inserida no processo de biologização da vida e corresponde à transposição das explicações próprias do campo médico para as questões inerentes a outros campos, como a Educação. Quanto ao TDAH, trata-se de um transtorno mental que materializa a medicalização da Educação e sobre o qual ainda não há um consenso teórico. São apontadas, ainda, as incoerências internas nos critérios diagnósticos do TDAH erigidos pelo Manual diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais e algumas implicações da medicalização para o sujeito diagnosticado e para o contexto escolar.
Palabras clave : medicalização; TDAH; educação.