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Regae: Revista de Gestão e Avaliação Educacional

versión On-line ISSN 2318-1338

Regae: Rev. Gest. Aval. Educ. vol.12 no.21 Santa Maria  2023  Epub 17-Abr-2024

https://doi.org/10.5902/2318133884967 

Artigo

FATORES MOTIVACIONAIS RELACIONADOS À ESCOLHA DO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DO SUL

MOTIVATIONAL FACTORS RELATED TO CHOOSING THE PHARMACY COURSE AT A HIGHER EDUCATION INSTITUTION ON THE WEST BORDER OF RIO GRANDE DO SUL

Lisiane Bajerski1 
http://orcid.org/0000-0001-7079-8036

Clésio Soldatelli Paim2 
http://orcid.org/0000-0001-7789-0492

Fabiana Ernestina Barcellos da Silva3 
http://orcid.org/0000-0002-1185-0671

Marina Carolina Magalhães Batista Pereira4 
http://orcid.org/0009-0008-4728-1782

1Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, RS, Brasil. E-mail: lisianebajerski@unipampa.edu.br.

2Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, RS, Brasil. E-mail: clesiopaim@unipampa.edu.br.

3Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, RS, Brasil. E-mail: fabianasilva@unipampa.edu.br.

4Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, RS, Brasil. E-mail: marinapereira.aluno@unipampa.edu.br.


Resumo

Neste texto, encontram-se os resultados de uma pesquisa que objetivou analisar os motivos pelos quais os estudantes ingressam, permanecem ou abandonam o curso de Farmácia da Universidade Federal do Pampa, campus Uruguaiana/RS. Para tanto, realizou-se um estudo transversal quantitativo, por meio da aplicação de um questionário a 114 discentes do curso. Observou-se que 48,52% dos alunos não tinham como primeira opção Farmácia, no entanto, 32,01% a escolheram pela diversidade de áreas de atuação. Apesar de 64,66% deles já terem pensado em desistir da graduação, pelo fato de 35,46% acharem as disciplinas muito difíceis, 90,31% desejam finalizá-la e trabalhar na área. Logo, conclui-se que o perfil da maioria dos acadêmicos de Farmácia corresponde ao de alunos conscientes da sua escolha profissional.

Palavras-chave: motivação; ingresso; evasão; Farmácia; Unipampa

Abstract

In this text, you will find the results of the research that aimed to analyze the reasons why students enter, remain in or abandon the Pharmacy course at the Federal University of Pampa, Uruguaiana/RS campus. To this end, a quantitative cross-sectional study was carried out by applying a questionnaire to 114 graduates on the course. It was observed that 48.52% of students did not have Pharmacy as their first option, however, 32.01% chose it due to the diversity of areas of activity. Although 64.66% of them have already thought about giving up their degree, because 35.46% find the subjects very difficult, 90.31% want to finish it and work in the field. Therefore, it is concluded that the profile of the majority of Pharmacy academics corresponds to that of students who are aware of their professional choice.

Key-words: motivation; admission; evasion; Pharmacy; Unipampa

Introdução

A profissão farmacêutica é reconhecida como um ofício que faz parte da área da Saúde. Sua origem remonta ao século 12, na Espanha e França, com a criação das primeiras boticas, local onde os médicos produziam e armazenavam os medicamentos para depois promoverem a cura de seus pacientes enfermos. Neste período, a Farmácia e a Medicina eram consideradas uma única profissão. Somente no século 18, houve a separação destas profissões, ficando proibido ao médico ser proprietário de uma botica (Gomes Junior, 1988; Dias, 2005; Pita, 2012).

A partir da chegada da indústria farmacêutica, em 1920, o farmacêutico pôde atuar em novas áreas, dentre elas a do desenvolvimento e produção de medicamentos, a das análises clínicas e a hospitalar, deixando de ser apenas o profissional que manipulava e dispensava medicamentos nas farmácias e drogarias (Hepler e Strand, 1999).

A partir de 2002, novas diretrizes curriculares no ensino de Farmácia foram adotadas, visando a formação de um profissional farmacêutico de caráter generalista, apto a atuar em todas as áreas da profissão e capaz de prestar atenção farmacêutica nos mais variados setores relacionados à promoção da saúde (Brasil, 2002). Atualmente, o farmacêutico dispõe de dez áreas de atuação e 135 especialidades farmacêuticas licenciadas pelo Conselho Federal de Farmácia (Brasil, 2013).

No entanto, mesmo com toda importância que o farmacêutico exerce na área da Saúde, em atividades relacionadas à atenção e assistência farmacêutica, por exemplo, muitas pessoas ainda o desconhecem e menosprezam sua contribuição. Muitas vezes isso acontece em virtude de sua imagem estar associada ao profissional que trabalha atrás do balcão da farmácia ou drogaria dispensando medicamentos (Ferreira; Moura; Souki, 2016).

Logo, considerando a importância da problemática abordada, a realização deste trabalho teve como objetivo descobrir quais os motivos que levaram os discentes, não somente a ingressarem e permanecerem, mas também a evadirem do curso de Farmácia na Universidade Federal do Pampa - Unipampa.

Metodologia

Tratou-se de um estudo transversal, com uma abordagem quantitativa, com os discentes do curso de Farmácia da Unipampa, localizada no município de Uruguaiana, região Centro-Oeste do Rio Grande do Sul, durante o período de setembro a dezembro de 2022.

Realizou-se uma amostragem por conveniência composta por discentes maiores de 18 anos, regulamente matriculados no curso de Farmácia. Para tanto, foram selecionadas as disciplinas com maior número de matriculados por semestre. Para o cálculo do tamanho amostral, considerou-se o número de 25 vagas semestrais ofertadas pelo curso, supondo um total de 250 alunos matriculados, entre o 1º e 10º semestres. Considerando que a taxa de evasão na Unipampa, em 2019, foi de 2,47%, a população deste estudo deveria ser de 244 alunos. No entanto, para que esta pesquisa obtivesse um número amostral representativo do ponto de vista estatístico, seria necessária a participação de, no mínimo, 151 dos 244 matriculados, considerando um limite de confiança de 95% e erro de 5%.

A coleta de dados foi realizada pela aplicação de um questionário estruturado, em sala de aula, composto por dez perguntas do tipo abertas e fechadas. Para esta atividade, selecionou-se previamente uma disciplina do 1º ao 10º semestre, com o maior número de discentes matriculados. A aplicação do instrumento de coleta de dados ocorreu somente após o agendamento prévio com os professores responsáveis pelos componentes curriculares. Antes do início da atividade, entregou-se aos participantes o termo de consentimento livre e esclarecido, explicando os objetivos, benefícios, ausência de riscos e garantia de anonimato. Após a leitura e assinatura deste, aplicou-se o questionário, cujo tempo estimado para conclusão foi de, aproximadamente, vinte minutos.

Os dados coletados foram tabulados e organizados em planilhas do Microsoft Office® Excel para posterior análise estatística descritiva. Para as variáveis qualitativas, utilizaram-se os parâmetros de frequência absoluta e relativa (%), enquanto para as quantitativas, a média.

Como devolutiva aos participantes da pesquisa, elaborou-se um breve vídeo explicativo, que foi enviado por e-mail, com os resultados mais relevantes do trabalho e informações sobre as disciplinas do curso, áreas de atuação e suas respectivas especialidades farmacêuticas.

Resultados e discussão

Para que houvesse um tamanho amostral representativo do ponto de vista estatístico, seria necessária a participação de, no mínimo, 151 alunos dos 244 matriculados no curso do 1º ao 10º semestre. No entanto, foi possível apenas a participação de 114 discentes (75,49%) do 1º ao 8º semestre (Gráfico 1). Neste caso, foi preciso a exclusão do 9º semestre, devido a presença de apenas um aluno na disciplina escolhida, e do 10º semestre, em virtude dos discentes deste período estarem cursando a disciplina de Estágio Curricular IV, em alguns casos realizada fora da cidade de Uruguaiana.

Fonte: autores (2023

Gráfico 1 Número de alunos por semestre nas disciplinas escolhidas. 

Acredita-se que um dos motivos para a falta de um número estatisticamente significativo de alunos entre as turmas, seja devido à alteração do projeto pedagógico de curso, realizado em 2019, que o transformou de anual para semestral. Essa mudança não somente permitiu que os discentes pudessem adiantar mais disciplinas ou refazer créditos atrasados, mas, também, dificultou seu entendimento a respeito de qual semestre realmente pertenciam. Uma alternativa para aumentar o número de participantes seria trocar as disciplinas, no entanto, não foi possível pela falta de tempo hábil para conclusão do trabalho.

Verificou-se que a diversidade de áreas de atuação (32,01%), e as boas chances de emprego (26,82%), foram as principais questões motivadoras para a escolha do curso de Farmácia pelos alunos da Unipampa. Respostas como o desejo pessoal (19,22%) e o gosto pelas disciplinas de Química e Biologia (11,22%), também foram mencionadas. Resultados com menores percentuais (<10%) foram obtidos para perguntas referentes à facilidade de ingresso pelo Exame Nacional do Ensino Médio, à pressão familiar para conclusão de um curso superior e à influência de amigos farmacêuticos e familiares.

Sabe-se que a escolha de uma carreira profissional e, por conseguinte, de um curso superior, é um momento na vida de um jovem que precisa considerar diversos fatores para conseguir êxito em sua decisão. Nesse caso, inúmeras são as variáveis relacionadas à escolha e ao ingresso de um futuro universitário em um curso superior como: a preferência e a identificação por uma determinada área; a falta de opção; o fato do curso pertencer a uma instituição de ensino da rede pública; a facilidade com as disciplinas da área; o status da profissão e a influência de familiares, amigos ou, até mesmo, de professores (Ribeiro et al., 2018; Cavalheiro et al., 2018).

No presente estudo, observou-se que a escolha do curso de Farmácia pelos alunos aconteceu não somente pelo desejo pessoal, mas, principalmente, pela percepção de que a profissão tem um grande campo de trabalho. Essa última informação corrobora com o estudo desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba, onde 44% dos estudantes escolheram o curso devido à amplitude do mercado de trabalho (Cavalcante et al., 2018). Essa percepção condiz com as informações descritas na RDC n. 572/2013, que possibilita ao farmacêutico dez áreas de atuação e 135 especialidades (Brasil, 2013). Logo, ao serem questionados sobre o conhecimento destas áreas de atuação, a maioria dos acadêmicos afirmaram conhecê-las, com exceção dos alunos do 1º e 5º semestres que, em média, 84,96% responderam o contrário. Dentre as mais citadas destacam-se a indústria farmacêutica (16,07%), as análises clínicas (13,17%), a farmácia e drogaria (11,89%) e a farmácia hospitalar (11,12%).

O farmacêutico foi considerado muito importante para saúde por 59,91% dos discentes e 72,68% para saúde da sociedade. Em média, 89,48% dos estudantes afirmaram já terem tido contato com este profissional. Entre os locais mais citados deste encontro, destacam-se a farmácia comercial (40,96%), a Unipampa (12,62%), por meio do contato com professores do curso e palestrantes de eventos da área, e os campos de estágio (9,19%).

Observou-se que não houve uma distância muito grande entre o percentual de acadêmicos que queriam cursar Farmácia como primeira opção (51,48%), e aqueles que não desejavam (48,52%). Vale lembrar que, em nenhum dos semestres, obteve-se 100,00% de afirmação quanto a escolha do curso como primeira opção. Os maiores percentuais de certeza foram apresentados pelos 6º (80,00%) e 7º (72,73%) semestres, enquanto no 5º semestre, 87,50% dos alunos estavam em dúvida quanto a sua decisão. Surpreendentemente, o 8º semestre, 50,0% da turma não tem certeza sobre a escolha do curso. O gráfico 2 representa quais os cursos mais desejados entre os pesquisados, com exceção de Farmácia. Conclui-se que o curso de Medicina foi o mais desejado entre os alunos, sendo o 2º (40,0%) e 7º (33,33%) semestres os que apresentaram maiores percentuais entre as turmas.

Fonte: autores (2023

Gráfico 2 Cursos citados como primeira opção entre os estudantes de Farmácia. 

A importância de um profissional perante a sociedade contribui muito para valorização de sua profissão no mercado de trabalho e, consequentemente, no aumento da concorrência por uma vaga no curso desejado nos processos seletivos como, vestibular e Enem. É válido que muitos jovens escolham o curso por identificarem-se pela área, mas também existe a questão da facilidade de acesso. O curso de Farmácia, mesmo sendo da área da Saúde, não se enquadra na categoria das profissões mais disputadas e, por esse motivo, muitos estudantes o escolhem como segunda opção, na tentativa de trocá-lo futuramente pelo curso desejado, que de acordo com o resultado desta pesquisa foi o de Medicina.

Para os alunos que optaram pela graduação em Farmácia, em média, 61,14% tinham conhecimento prévio do currículo do curso, destacando-se o 2º semestre como o período com os discentes mais esclarecidos (93,75%) a respeito das disciplinas que iriam cursar. No geral, dentre as 14 disciplinas descritas, quatro diferenciam-se pelo maior percentual de citação, conforme descrito no gráfico 3.

Percebe-se que, ao mesmo tempo em que os alunos dizem conhecer as disciplinas, cerca de 64,66% já pensaram em desistir da graduação, devido ao grau de dificuldade das mesmas (35,46%). Além deste motivo, razões como dificuldades financeiras (13,32%) e o curso ser a 2ª opção no Enem (12,32%), também foram consideradas no momento de optar pelo abandono do curso. Situações como a pressão familiar para escolha de uma profissão e a dificuldade de ingressar na graduação desejada, forçam o jovem a escolher e ingressar em outros cursos, mesmo sem o conhecimento de sua grade curricular. Tal comportamento pode resultar em abandono (Junior e Real, 2017; Durso e Cunha, 2018).

Fonte: autores (2023

Gráfico 3  Disciplinas do curso de Farmácia mais citadas pelos alunos. 

De acordo com o MEC, o Brasil conta com 762 cursos de Farmácia em atividade e 18,70%, em média, de evasão (Brasil, 2019). Este problema também atinge o curso de Farmácia da Unipampa que em 2015 (13,39 %), 2016 (11,2 %) e 2018 (13,24 %) apresentaram as maiores taxas de abandono e, em 2017 (6,49 %) e 2019 (2,47 %), as menores. Neste relatório, não foram apontas as razões para os índices alcançados, no entanto, acredita-se que a baixa renda familiar, seguido do baixo rendimento acadêmico nas disciplinas, estejam entre os principais motivos para esta desistência (Brasil, 2019).

Após o ingresso no curso de Farmácia, cerca de 84,43% dos discentes mudaram sua visão em relação ao farmacêutico. O fato de estarem mais tempo no curso permitiu aos estudantes conhecerem melhor as áreas de atuação farmacêutica (32,67%) e, desse modo, ampliar sua visão sobre a importância deste profissional para sociedade (29,20%) e da necessidade de um maior reconhecimento perante ela (9,79%).

Em contrapartida à evasão, a permanência no curso está relacionada com a afinidade e curiosidade do aluno pelas disciplinas, aliada às ofertas de estágios e diversidade de áreas no mercado de trabalho (Arruda; Ueno, 2003). Nesse sentido, uma vez concluído o curso de Farmácia, 90,31% dos alunos desejam trabalhar na área de formação. As experiências adquiridas durante a graduação, contribuem para mudança da visão sobre a importância da profissão escolhida estimulando o egresso, muitas vezes, a evoluir para uma pós-graduação. Nesta pesquisa, 69,61% dos acadêmicos pretendem fazê-la, ainda que, 24,22% destes não saibam em qual área. Esta dúvida é muito comum entre os recém-formados, visto que existem diversas possibilidades de atuação do Farmacêutico na área da saúde (Brasil, 2013), sendo a farmácia clínica uma delas. A procura pela especialização nesta área vem sendo bastante procurada devido ao crescimento das atribuições deste profissional em unidades de terapia intensiva (Brasil, 2019). É importante lembrar que a continuidade da vida acadêmica é vista como uma forma de ampliação do conhecimento, garantindo sua aplicação de maneira segura e eficaz na prática (Silva et al., 2019).

No entanto, ao invés de realizarem uma pós-graduação, há quem prefira cursar uma segunda graduação. Dos 114 participantes da pesquisa, seis (4,83%), demonstraram esse interesse, sendo o curso de Medicina o mais desejado por três alunos (1º e 4º semestres), seguidos por Física (1º semestre), Psicologia (5º semestre) e Educação Física (8º semestre) pelos outros três discentes.

Considerações finais

Os resultados obtidos nesta pesquisa foram importantes para conhecer o perfil do acadêmico de Farmácia da Unipampa. Dessa forma, foi possível descobrir quais as questões motivadoras para escolha e permanência no curso como, o desejo pessoal, o gosto pelas disciplinas e o amplo mercado de trabalho, além das razões associadas à evasão, tais como a dificuldade nas disciplinas.

Como sugestão, para aumentar a adesão e reduzir o abandono do curso, sugere-se a elaboração e implantação de estratégias que aproximem os alunos da universidade como, por exemplo, a realização de feiras de ciências, além de visitas dos acadêmicos nas escolas do município de Uruguaiana para divulgação do curso de Farmácia. Tais ações evitariam o ingresso de alunos sem o conhecimento prévio do mesmo e, consequentemente, a elevação dos índices de evasão.

Outra alternativa importante seria a divulgação das disciplinas e áreas de atuação do farmacêutico nos primeiros semestres da graduação, onde é comum haver as maiores taxas de abandono, com o intuito de elucidar dúvidas dos discentes e motivá-los a permanecer e a concluir a graduação.

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Recebido: 01 de Setembro de 2023; Aceito: 07 de Novembro de 2023

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