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Revista Brasileira de Educação Médica
versión impresa ISSN 0100-5502versión On-line ISSN 1981-5271
Resumen
RAIMONDI, Gustavo Antonio y TOURINHO, Francis Solange Vieira. O Que Já Aprendemos?: Educação Médica, Vulnerabilidades e Responsabilidade Social em Tempo de Pandemia. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2020, vol.44, suppl.1, e137. Epub 17-Sep-2020. ISSN 1981-5271. https://doi.org/10.1590/1981-5271v44.supl.1-20200370.
Introdução:
Com a pandemia da Covid-19 houve um recrudescimento da vulnerabilidade, do empobrecimento e do desemprego. Com base no pressuposto de que uma escola médica responsável e comprometida precisa estar atenta às necessidades básicas da sociedade para que os processos formativos possam atender a elas, torna-se necessário refletir sobre a educação médica em tempos de pandemia.
Objetivo:
O presente ensaio buscará refletir criticamente sobre “o que já aprendemos” em relação à educação médica no contexto atual de pandemia da Covid-19.
Desenvolvimento:
Em 2010, a revista Lancet publicou um manuscrito intitulado “Health professionals for a new century: transforming education to strengthen health systems in an interdependent world”, o qual realiza uma análise histórica e socioepidemiológica sobre a formação em saúde, a fim de refletir sobre as características necessárias para uma formação profissional voltada para o século XXI. Diante disso e dos 20 anos vividos em um novo século, questionamo-nos: como estamos formando profissionais para o século XXI? Estamos reproduzindo padrões tecnicistas com uma “nova roupagem” ou promovendo a responsabilidade social ao longo do processo formativo? Estamos utilizando metodologias ativas com um enfoque técnico ou ampliando a análise a partir da perspectiva da determinação social do processo saúde-doença proposta pelas DCN? Não é nossa proposta apresentar uma resposta simples, mas fomentar o debate para que possamos pensar juntos(as) quais são os caminhos possíveis para ampliarmos nossa formação e realmente pensarmos em processos formativos voltados para a promoção da equidade no século XXI.
Conclusão:
Precisamos advogar em função dos usuários do SUS e também despertar em nossos(as) estudantes o olhar para essa necessidade. As demandas sociais da atualidade também exigem competências atitudinais e relacionais dos profissionais da saúde, o que precisa ser colocado em prática na formação desses profissionais.
Palabras clave : Educação Médica; Iniquidade Social; Vulnerabilidade em Saúde; Responsabilidade Social; Pandemias.