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Educação e Filosofia
versión impresa ISSN 0102-6801versión On-line ISSN 1982-596x
Resumen
PELLANDA, Nize Maria Campos y GUSTSACK, Felipe. Formação de educadores na perspectiva da complexidade: autonarrativas e autoconstituição. Educação e Filosofia [online]. 2015, vol.29, n.57, pp.225-243. ISSN 1982-596x. https://doi.org/10.14393/REVEDFIL29n57p225.
A modernidade com seu projeto de reducionismo e simplificação acabou por causar a morte do sujeito. As metanarrativas escondem o sujeito-autor e artífice de sua própria vida num contexto representacional onde o sujeito não é criador de uma realidade que funcionaria independentemente de suas ações. Com a emergência do paradigma da complexidade é preciso juntar o que foi fragmentado e inicia-se um processo de abordagem mais integradora das diferentes dimensões do humano. O sujeito reassume seu papel de autor de sua própria vida e de sua realidade. Para sustentar este trabalho nos apoiamos numa epistemologia da complexidade, mais especificamente, na biologia complexa expressa na "Biologia da Cognição" dos biólogos Maturana e Varela (1980) e na teoria da "Complexificação pelo ruído" de Henri Atlan, em que conhecer e viver são inseparáveis. Neste sentido, iniciamos com alunos de um Curso de Mestrado em Educação uma experiência com autonarrativas para estudar as emergências cognitivo-afetivas de tal prática à luz dos conceitos de Autopoiesis e Complexificação. Concluímos percebendo as autonarrativas como ações potentes dessa transformação dos educadores que ao narrar suas experiências investem na invenção de si e de suas ações num processo de complexificação crescente ao se darem conta destas emergências complexas.
Palabras clave : Formação de Educadores; Processo de Complexificação; Autonarrativas; Autopoiesis.