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Cadernos de História da Educação

versión On-line ISSN 1982-7806

Cad. Hist. Educ. vol.22  Uberlândia  2023  Epub 07-Ago-2023

https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-225 

Resenhas

Revista Folha da Serra: a imprensa, a cidade, a educação e a biblioteca no sul do Mato Grosso na década de 1930

Folha da Serra magazine: the press, the city, education and the library in southern Mato Grosso in the 1930s

Revista Folha da Serra: la prensa, la ciudad, la educación y la biblioteca en el sur de Mato Grosso en la década de 1930

Jaíne da Silva Massirer1 
http://orcid.org/0000-0002-7170-2363; lattes: 2724330928527158

Arlene Maria Ribeiro Silva2 
http://orcid.org/0000-0003-3212-879X; lattes: 6366210828410706

1Universidade Federal da Grande Dourados (Brasil). Bolsista da Fund. Apoio ao Des. Tec. Ens., Ciência e Tec. do Estado de Mato Grosso do Sul. jainemmss@gmail.com

2Universidade Federal da Grande Dourados (Brasil). arlene.silva@ifma.edu.br

PASSONE, Eglem de Oliveira; MOREIRA, Kênia Hilda. Educação e Imprensa: Folha da Serra - Revista Mensal Ilustrada (Sul de Mato Grosso, década de 1930). Campinas, SP: Mercado das Letras, 2021.


Na obra “Educação e imprensa: Folha da Serra - Revista Mensal ilustrada”, as pesquisadoras Eglem de Oliveira Passone e Kênia Hilda Moreira investigam as dimensões educativas de um impresso não pedagógico, do gênero revista ilustrada, a Folha da Serra, produzida na cidade de Campo Grande, sul do antigo estado de Mato Grosso1, a qual, durante seus dez anos de existência, publicou 48 números, entre aos anos de 1931 e 1940.

No prefácio, Adriana Aparecida Pinto brinda leitoras e leitores com um fragmento da escrita de Manoel de Barros, que possibilita a reflexão sobre as palavras e a sua força. Destaca, assim, importantes aspectos do livro que “[...] evidencia um coletivo de adjetivos que seria difícil precisar, dada a sua relevância para o cenário de pesquisas históricas em educação da região Centro-Oeste” (PINTO, 2021, p. 10). Ademais, ressalta como, a partir das marcas de leituras, as autoras tecem uma análise atenta e sensível, dando a ler os temas: imprensa, cidade, educação e biblioteca. Como apontado por Adriana Pinto, a estrutura da organização dos capítulos desse livro pode ser lido individualmente ou no conjunto da obra.

O livro está organizado em quatro capítulos, e neles Passone e Moreira descortinam os temas apresentados pela revista, analisando as dimensões educativas que agregam tanto a educação formal, a não formal e a informal, nas páginas da Folha da Serra, operando com os conceitos de tática e estratégia (CERTEAU, 1988). Dessa maneira, exprimem que o objetivo da revista, nas palavras do periódico, era contribuir com o progresso e o engrandecimento da cidade de Campo Grande, que se tornou, em 1977, a capital do recém-criado estado de Mato Grosso do Sul. Prova disso era que, estrategicamente, o impresso mensal propagava os ideais das elites campo-grandenses educando, formando e moldando os leitores visados por meio das dimensões educativas.

Na “Introdução”, as escritoras manifestam os caminhos da pesquisa realizada e indicam outros aspectos debatidos ao longo do livro. A partir do uso da Folha da Serra como fonte/objeto de pesquisa, usufruem de um diálogo profícuo e alicerçado na produção de historiadores e historiadoras da educação sobre o uso da imprensa como fonte e objeto de pesquisa, fundamentam-se em Le Goff (2003), Chartier (1990) e Chartier e Roche (1995). Passone e Moreira, ao tratar sobre o uso de periódicos não pedagógicos, mais especificamente o gênero revista como fonte para História da Educação, dialogam com Campos (2012) e Luca (2005); já as análises sobre a materialidade são embasadas em Biccas (2008); e com relação às dimensões educativas numa perspectiva global se apoiam em Cavaco (2003). Esses pressupostos teóricos e metodológicos direcionam o ofício dessas historiadoras da educação, juntamente com apreciável sensibilidade e profundas marcas de leituras das fontes. Tal movimento analítico possibilita “um retorno ao passado” e dá a ler as dimensões educativas produzidas pelo exame atento do periódico Folha da Serra.

O primeiro capítulo, denominado “A imprensa: percursos de criação, produção e circulação da Folha da Serra”, expõe a apropriação da revista como fonte/objeto de investigação. Nele são explanadas as dimensões materiais de produção e circulação da revista. As pesquisadoras destacam que a revista circulou a partir de outubro de 1931 e a sua última edição foi em dezembro de 1940; foi criada e mantida pelo editor Aguinaldo Trouy, proprietário da tipografia Aguinaldo Trouy & Cia, localizada na cidade de Campo Grande, onde a revista era impressa. A Folha da Serra apontava, sempre que possível, seus objetivos em notas editoriais; manifestava que era “feita por moços ambiciosos” e que tinha “em seu programa de propagar as cousas de Mato Grosso e especialmente as do nosso município” e também pretendia contribuir com a elevação do progresso e da moral, “[...] propugnando pela difusão do ensino, incentivação das indústrias, pelo progresso” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 23-25).

Ao analisar as dimensões materiais de produção da revista, de forma minuciosa os cargos, as pessoas e a rotatividade deles, Passone e Moreira ressaltam que “[...] a única figura que se mantém é a do Aguinaldo Trouy”. Tal fato possibilita a compreensão de como o periódico caminha na sua existência. Nesse sentido, ao manejarem com a ideia de bricolagem em Certeau, as autoras discorrem que a Folha da Serra é tomada como um produto cultural, que explicitava ideais e anseios de um determinado grupo social, envoltos de especificidades regionais, mas que, ao mesmo tempo, dialogavam com um projeto coletivo “liberal burguês”. Por se tratar de um periódico ilustrado, elas examinam o repertório fotográfico, sistematizam um balanço de cada ano de publicação da revista e mapeiam as imagens contidas na Folha da Serra. Dessa forma, as escritoras salientam que “[...] as fotografias foram utilizadas pelos editores como meio de destaque” e acrescentam que a revista era “[...] a única a compor esse tipo de texto não verbal em Campo Grande” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 42).

Em relação ao conteúdo das capas, demarcam que a maior recorrência é da figura da mulher, dando a ler o lugar dela na sociedade campo-grandense. No que diz respeito a propagandas e anúncios, são suportes materiais que constituem os sentidos transmitidos pela revista. Tais elementos, como observado pelas autoras, eram diversificados e direcionados a diferentes públicos: ao feminino, ao masculino, às mães, às donas de casa, aos comerciantes de gado e fazendeiros e ao público geral, mas atendiam às especificidades dos sentidos transmitidos a cada tipo de público pela revista. De acordo com o livro, a circulação da revista Folha da Serra acontecia por assinaturas, em diversas edições eram publicados os nomes dos assinantes. Essa estratégia possibilitava que a revista propagasse seu elevado grau de importância e grande circulação. A obra em questão manifesta que a circulação do periódico alcançou espaços para além do sul de Mato Grosso. Somado a isso, as escritoras apresentam o oportunismo dos editores da Folha da Serra em divulgar o recebimento de outros impressos, o que aferia a ideia de grande circulação e articulação da revista. A partir de análises sobre os aspectos da circulação, a obra indica que o corpo editorial da revista se dirigia tanto para leitores quanto para leitoras.

Em “A cidade: Campo Grande anunciada pela Folha da Serra”, há uma explicitação do espaço geográfico no contexto histórico e econômico a partir do exame da revista. Há um realce para as edições especiais de agosto, dedicadas ao aniversário da cidade de Campo Grande. Assim, as autoras explicitam sobre a constituição da cidade, o rápido progresso e os dados relacionados à população e ressaltam que “[...] fica evidente a desconsideração ao povo nativo, nenhuma menção a qualquer etnia indígena é citada” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 80), apesar de parte significativa do estado ser composta, ainda hoje, de povos indígenas.

Quanto à temática da evolução e modernidade de Campo Grande, a revista publicava estrategicamente artigos que enfatizavam o progresso, o desenvolvimento econômico e “[...] o predomínio da inteligência e da razão sobre a força e o instinto” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 86). Consoante a obra, o periódico fez isso na tentativa de superar os estigmas de barbárie e atraso, atrelando evolução amparada pelo rápido progresso urbano.

No que se refere aos anúncios e propagandas, são explanadas as atividades de pecuária e agricultura em formato de propaganda, com ênfase para as atividades de café e extração da erva-mate. Outra atividade econômica de destaque e que ganhou espaço na Folha da Serra foram as casas comerciais, com crescimento em ascendência. Em relação aos meios de transporte disponíveis na cidade, podia-se utilizar o rodoviário, o aéreo e o ferroviário, sendo este último “a espinha dorsal do sistema de transporte de Campo Grande” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 124), com a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Conforme o livro, a revista tem por intuito propagar estrategicamente a cidade de Campo Grande para “todos os cantos” como um polo de grande importância econômica para a região sul de Mato Grosso.

No terceiro capítulo, “A educação: ensino formal nas páginas da Folha da Serra”, são explanadas as estratégias da revista para a divulgação de aspectos das instituições escolares de Campo Grande. Para tanto, são usados como fontes a revista, relatórios, mensagens e documentos oficiais da educação estadual. As autoras têm a preocupação de informar ao leitor o que entendem por: educação formal, aquela relacionada aos saberes científicos na ambiência escolar; e educação não formal, que se limita à sala de aula e instituição escolar, local onde se pratica a educação formal. Para ilustrar isso, são apresentados, na revista Folha da Serra, textos, fotografias e propagandas de instituições escolares privadas voltadas para a elite de Campo Grande. A divulgação de escolas-referências estava em consonância com a tendência da imprensa no Brasil de publicizar práticas e estabelecimentos educativos que representassem qualidade, modernidade, civilização e progresso.

Em contrapartida, os documentos apresentados no livro, como o Relatório da Diretoria Geral da Instrução Pública de Mato Grosso, de 1931, demonstram que os aspectos positivos das escolas particulares eram opostos aos das escolas públicas da cidade: precariedade na estrutura física, material e poucos investimentos na formação de docentes. Há destaque no documento para a disparidade entre as escolas do sul do estado e o melhor cenário da educação no norte. Tais aspectos são averiguados pelas autoras e demonstrados por meio de: análises comparativas entre os documentos; quadros que revelam os dados quantitativos dos estabelecimentos de ensino; fotografias para descrição de práticas docentes, de comportamento dos educandos e de aspectos materiais e físicos; e imagens de anúncios que expunham as características positivas das instituições escolares, principalmente de Campo Grande na década de 1930. A revista pouco mencionou instituições escolares fora de Campo Grande.

De acordo com o livro, a revista Folha da Serra evidenciou, no artigo “Pela Instrução Pública ‘Escola Alvaro Martins Neto’”, os investimentos em escolas de alfabetização realizados pelo Sindicato dos Ferroviários da Noroeste do Brasil no sul de Mato Grosso. A ação voltada para a educação dos filhos dos funcionários da Ferrovia recebia apoio dos municípios para o pagamento de professores nas cidades de Três Lagoas e Campo Grande. Ainda, no livro, são mencionados detalhes sobre a preocupação da revista em fornecer informações sobre: fundação; capacidade de atendimento de alunos; informações sobre a coeducação dos sexos nas escolas; parcerias municipais para pagamento de professores, aquisição de materiais e móveis e sessão de locais para práticas esportivas. Além disso, há indicações sobre: necessidade de investimentos na educação técnica e profissional por meio de anúncios/propagandas; cursos de datilografia exclusivos para pessoas do sexo feminino; aulas de contabilidade e aulas particulares de língua francesa.

Em relação ao ensino superior, a revista faz menção à Faculdade de Direito em Campo Grande e à Faculdade Mato-grossense de Odontologia e Farmácia. Sobre esta, há destaque para o processo de instalação e mudanças de prédio, o apoio da Câmara Municipal, fotografias de docentes e estudantes, propagandas sobre a fiscalização federal à faculdade. Dessa forma, as autoras do livro apontam elementos da revista Folha da Serra que permitem uma explanação ampla sobre a importância dos estabelecimentos educacionais e o quanto estes estavam relacionados ao progresso na cidade de Campo Grande e em todo o estado.

No livro, Passone e Moreira (2021) demonstram suas análises historiográficas em capítulos que se complementam numa relação de interdependência. Por exemplo, o quarto capítulo prossegue com a ênfase que a revista dava à questão educacional, não só aquela formal, mas também aquela que ultrapassa os muros da escola ao tratar da Biblioteca Pública de Campo Grande, a qual foi idealizada pelo grupo que estava à frente da revista. Inclusive, a necessidade de um local para instruir os intelectuais e/ou integrantes da elite da região manifestou-se nas publicações desde o primeiro ano da revista, em 1931, e seguiu-se por informações sobre a biblioteca em edições de 1932, 1933 (ano de instalação da Biblioteca de Campo Grande), 1935, 1936 e, brevemente, em 1937 e 1940.

Para as autoras do livro, a defesa de tal demanda é apresentada na revista atrelada à importância de um espaço público de acesso a meios de instrução, no entanto, a participação dos leitores associados estava vinculada ao pagamento de uma mensalidade. A referida exigência representa um indício da classe social a qual se destinava a revista. Na publicação “A arte e o ensino” (março de 1933), Lobivar de Matos questiona a ausência do público na biblioteca, apesar de serem perceptíveis os esforços da revista para motivar a associação. Nas análises das pesquisadoras, “[...] a Folha da Serra, como veículo de comunicação, serve-se de instrumento para propagar essas práticas e representações” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 173). Para explicitar tais aspectos, há no livro a organização de números de habitantes da região, de associados, de leitores e de estudantes, com questionamentos e reflexões a partir do que é publicado na revista. Em meio às análises e relações com a teoria, as pesquisadoras apresentam como a revista justificava a baixa adesão da população à biblioteca: uma possível interferência da crise financeira, mas muito mais uma aversão aos livros, especialmente por parte dos jovens.

Outra preocupação das autoras é especificar o funcionamento e organização da Biblioteca Pública de Campo Grande. Fazem isso anunciando: aspectos da criação da “Sociedade da Biblioteca de Campo Grande”; detalhes sobre o regimento e o estatuto dessa sociedade e seu quadro de funcionários; particularidades sobre financiamento, chamadas para doação e dificuldades financeiras; composição do acervo: obras de referência, jornais, revistas, enciclopédias e dicionários; descrição da organização das instalações da biblioteca.

A partir de análises da revista Folha da Serra, há ainda, no quarto capítulo do livro, explanações sobre os “Eventos produzidos pela Sociedade da Biblioteca de Campo Grande”, tais como: palestras, “Concurso de robustez do bebê”, curso de inglês, criação de uma escola, doação de livros para a instituição e concurso de História do Mato Grosso, o qual estava relacionado ao conhecimento sobre os habitantes, a cultura e a geografia, uma prática incentivada pelo governo Vargas, que teve como vencedora a Senhorita Virginia Belico.

A Folha da Serra publicou 48 artigos na década de 1930 e relacionava-se às ações da Biblioteca Pública de Campo Grande. Assim, a revista se aproveitou desse espaço público voltado para a leitura para promover seus impressos e divulgar seus ideais. Nesse processo, as mulheres ocuparam lugar de destaque nos interesses da revista. Prova disso é que, de acordo com as autoras, publicações e/ou anúncios/propagandas “[...] parecem tratar-se de estratégias por parte dos membros dirigentes da Folha da Serra para conquistar o público feminino, que tinha espaço garantido entre as imagens e textos que compunham o periódico, inclusive como autoras” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 185).

No capítulo “À guisa de conclusão”, as escritoras expõem o envolvimento com as análises sobre os dez anos de publicação da revista Folha da Serra. Há uma ênfase para a exposição de constatações de que a revista: explicitava a disputa política e econômica entre Campo Grande, Cuiabá e Corumbá, culminando anos mais tarde na divisão do estado e na criação de Mato Grosso do Sul; expunha particularidades da trajetória de instituições escolares voltadas para as elites campo-grandenses como sinônimo de progresso e modernidade; investia na Biblioteca Pública de Campo Grande, em parceria com o poder público, para propagar a modernidade e o ideal de um cidadão intelectual e culto; e divulgava conteúdo para disciplinar o público. Para as pesquisadoras, “[...] apesar da revista não ser pedagógica, ela se propôs a educar, formar por meio de profusas dimensões educativas seus leitores visados” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 187).

Os diálogos e análises com a teoria realizados pelas autoras em “Educação e imprensa: Folha da Serra - Revista Mensal ilustrada” ultrapassam a observação superficial dos textos e ilustrações da revista. Essa operação historiográfica de observação de impressos apresenta ao campo da História da Educação possibilidades de relações entre teorias e metodologias para decifrar as fontes de objetos de pesquisas, contribuindo para as investigações sobre a década de 1930 no país. Portanto, as escritoras alcançaram o que pretendiam: “E foi este o desejo de compartilhar, além de nossas análises, novas possibilidades de pesquisa, que nos instigou na publicação deste trabalho, que entregamos como ‘presente’, na perspectiva de Certeau, ao afirmar que uma sociedade se dá um presente graças a uma escrita histórica” (PASSONE; MOREIRA, 2021, p. 190).

Referências

PASSONE, Eglem de Oliveira; MOREIRA, Kênia Hilda. Educação e Imprensa: Folha da Serra - Revista Mensal Ilustrada (Sul de Mato Grosso, década de 1930). Campinas, SP: Mercado das Letras, 2021. [ Links ]

PINTO, Adriana Aparecida. Prefácio. In: PASSONE, Eglem de Oliveira; MOREIRA, Kênia Hilda. Educação e Imprensa: Folha da Serra - Revista Mensal Ilustrada (Sul de Mato Grosso, década de 1930). Campinas, SP: Mercado das Letras, 2021. [ Links ]

1Capital do atual estado de Mato Grosso do Sul. A divisão territorial de Mato Grosso aconteceu em 1977, com a Lei Complementar n. 31, de 11 de outubro.

Recebido: 07 de Novembro de 2022; Aceito: 11 de Janeiro de 2023

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