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Reflexão e Ação

versión On-line ISSN 1982-9949

Rev. Reflex vol.29 no.1 Santa Cruz do Sul ene./apr 2021  Epub 04-Oct-2023

https://doi.org/10.17058/rea.v29i1.16118 

Apresentação

Desafios para 2021 na educação

1 Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC - Santa Cruz do Sul - Rio Grande do Sul - Brasil.

2 Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC - Santa Cruz do Sul - Rio Grande do Sul - Brasil.


Certamente, não fizemos uso de muita criatividade ao escolhermos como título para esta apresentação a expressão “desafios para 2021”. Prever e salientar que novas etapas envolvem desafios, especialmente em novos anos, são ações comuns para muitos de nós, mesmo em situações corriqueiras. Vejamos, por exemplo, as famosas “promessas de ano novo” que nos motivam a vislumbrar mudanças (desejadas!) e, após a transição de Dezembro para Janeiro, conforme já se imaginava, tornam-se grandes “desafios”, mesmo sendo, em alguns casos, bastante singelas. Também podemos dizer que os percalços da vida relativizam o tempo fazendo emergir disputas que carecem ser vencidas ou revistas em períodos menores, como as dietas que são iniciadas a cada segunda-feira e que, nos domingos seguintes, geralmente, precisam ser reativadas “a partir de amanhã”. Ainda, não esqueçamos dos desafios bastante curtos, que parecem fazer de pequenos espaços de tempo, verdadeiras eternidades. Um bom modo de explicar tal argumento talvez seja a proposta de ficar sem olhar para o telefone por, ao menos, 60 minutos (quem consegue?).

Por conta disto, talvez possamos pensar que aquilo que entendemos por desafios, para além das metas que os constituem, também são estímulos que nos convocam a mantê-los vivos em nossas mentes e rotinas. É essa conivência que nos motiva a não os transformar em esquecimentos ou derrotas. Deste modo, entendemos que o título apresentado nesta primeira edição do ano, da Revista Reflexão e Ação, mesmo sendo pouco criativo, se mostra como uma proposição sincera e audaciosa.

Na apresentação da edição anterior, destacamos que 2020 foi um ano de “destroços e edificações na Educação”, repleto de “desafios” que envolveram desde o surgimento da Covid-19 até o (des)crédito em relação às instituições científicas (DARSIE e MORETTI, 2020). Neste contexto, os planejamentos de virada de ano foram transformados em função de situações que obrigaram a maioria da população mundial a reorientar seus percursos. No Brasil, grande parte das escolas teve suas rotinas e práticas didáticas radicalmente transformadas, fazendo com que diversos problemas sociais e estruturais se tornassem protagonistas no campo da Educação Básica. Na mesma direção, as Universidades, já fatigadas por problemas antecedentes, desdobraram-se em discussões e ações acerca de estratégias capazes de dar conta das demandas de seus estudantes, professores/as, pesquisadores/as e comunidades atendidas. No caso de outros meios de educação, como as mídias, um amontoado de notícias falsas, duelos ideológicos, dados sobre economia e sobre a pandemia, manifestações de diferentes atores sociais, entre outros criaram uma complexa trama de modos de ver/estar no mundo que, em muitos casos, desestabilizou, até mesmo, a indiscutível importância da Educação. Enfim, verdadeiros desafios que, do mesmo modo que os exemplos iniciais, relativizaram o tempo produzindo uma “nova” etapa que tende a durar mais de 365 dias.

Portanto, acreditamos que os destroços e as edificações de 2020, por suas intensidades e desdobramentos, nos acompanharão por um longo período de 2021 para que continuemos a os enfrentar e a os transformar em oportunidades e/ou aprendizados. Aqui, destacamos a sinceridade do título, pois muitos grandes desafios estão postos, desde já, para 2021. Em outra direção, entendemos que a sua audácia se encontra no fato de reconhecermos que, apesar de as velhas dificuldades permanecerem, novas tensões, surpresas e oportunidades se somarão, fazendo emergir a necessidade de novos enfrentamentos.

Neste sentido, torcemos para que estes enfrentamentos nos unam em algo que se assemelhe àquilo que Judith Butler (2019) denomina “aliança”. Conforme ela propõe, partindo de suas discussões relativas à teoria Queer, os sujeitos em situação de precariedade (que é uma condição politicamente construída) precisam aliançarem-se, mesmo sendo pertencentes a grupos minoritários distintos, para que possam garantir modos de vida que sejam “vivíveis”, ou seja, minimamente dignos. A Academia e a Ciência - em todo o mundo, mas especialmente no Brasil e no campo das humanidades - enfrentam uma espécie de precarização, politicamente instituída, que pode se tornar drasticamente decisiva no que se refere aos conhecimentos futuros e às condições de vida daqueles que elas representam e por quem são representadas.

Diante disto, sugerimos que em nosso campo de pesquisa, reflexão e prática - a Educação -, nossos movimentos investigativos, por darem vozes, muitas vezes, às mais diversas pessoas e causas e por nos representarem enquanto profissionais que pesquisam e atuam, por meio de muitas diferenças humanas, temáticas e analíticas, sirvam para nos aproximar enquanto aliança de resistência. Em nossa opinião, um dos meios que potencializam tais aproximações são espaços como o deste e de muitos outros periódicos. É a divulgação, a circulação e a discussão de trabalhos implicados, sérios e diversificados que multiplicam aqueles efeitos que consideramos positivos e que nos fortalecem enquanto área da Educação.

Assim, abrimos o primeiro número do volume 29 da Reflexão e Ação com um artigo sobre um estudo que teve como objetivo compreender a visão discente sobre a virtualização do ensino em tempos de COVID-19, em um curso de mestrado da área da saúde. Karla Angélica Silva do Nascimento, Deodato Narciso de Oliveira Castro Neto e Julio César Couto Bem Siqueira Telles, todos vinculados ao Centro Universitário Christus (Unichristus), assinam a autoria do artigo intitulado “A virtualização do ensino na saúde em tempos de COVID-19”, publicado originalmente em inglês.

Em seguida, pode-se ler o artigo “Aprendizagem escolar no ciberespaço: controvérsias reveladas por alunos(as) do ensino fundamental” de Diane Schlieck e Martha Kaschny Borges, ambos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Neste artigo, as autoras analisam as controvérsias reveladas pelos alunos do Ensino Fundamental, a partir das associações que realizam no ciberespaço relacionadas à sua aprendizagem escolar.

“Abordagens epistemológicas da diversidade e sujeitos representados em pesquisas educacionais”, artigo de Amarildo Inácio dos Santos, pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apresenta uma análise de artigos em 20 periódicos para responder a seguinte questão: quais linhas epistemológicas sustêm debates sobre diversidade na educação e quais sujeitos da diversidade são representados? Segundo o autor, a maioria dos artigos discute formas de combater as violências e exclusões, mas a diversidade é pouco problematizada como produção identitária que produz efeitos de poder.

Cyntia Simioni França, da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), apresenta um artigo sobre um projeto formativo em relações étnico-raciais, realizado pela universidade, com professores de uma escola pública, no estado do Paraná. A autora conclui que, apesar das contradições da modernidade capitalista, pode-se operar pelas brechas do pensamento hegemônico para que outras relações humanas sejam construídas no presente, de modo que se supere o racismo e o mito da democracia racial. O referido artigo está intitulado: “A tessitura de um projeto de formação de professores: educação das relações étnico-raciais”.

Após a leitura do artigo anteriormente mencionado, o/a leitor/a poderá ter contato aquele que se intitula “Relações de gênero, poder e educação: uma perspectiva pós-estruturalista”. O mesmo é de autoria de Eleazar Venancio Carrias, pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) e de Inês Maria Marques Zanforlin Pires de Almeida, da Universidade de Brasília (UnB). Ambos compreendem que a educação institucionalizada se insere em um contexto de emergência de novas identidades culturais e sociais. E, por isso, entendem as relações de gênero como sendo de poder, e relacionam os processos de escolarização com a construção/constituição das identidades de gênero.

Ivana dos Santos Teixeira, Rosane Machado Rollo e Cristianne Maria Famer Rocha, todas pesquisadoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), no artigo “Um diálogo pluricultural sobre o acesso à saúde com mulheres imigrantes” analisam as circunstâncias que levaram mulheres imigrantes a utilizar os serviços de saúde na cidade de Porto Alegre. E, com isso, compreendem algumas das facilidades e das dificuldades vivenciadas por elas no cotidiano do acesso ao sistema de saúde.

Em seguida, pode-se conhecer mais sobre a experiência educativa do Movimento de Trabalhadores/as Rurais Sem Terra (MST) através do artigo “Ciclos, tempos e espaços educativos na proposta pedagógica das escolas itinerantes do MST”. O mesmo é de autoria de Alessandro Santos Mariano, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e de Marcos Gehrke da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Os autores se propõem a analisar a pedagogia das Escolas Itinerantes do Paraná que funcionam em acampamento de famílias sem terra, em seus diferentes níveis de ensino, articulando vida, trabalho e auto-organização dos estudantes.

“A formação matemática na pedagogia: a articulação universidade-escola como caminho formativo” de Maria Alves de Azerêdo, Universidade Federal da Paraíba (UFPB) problematiza as possibilidades de se formar para a docência em Matemática, num curso de Pedagogia, por meio de um projeto voltado à Licenciatura. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que se analisa um relato de uma sequência didática sobre multiplicação, numa turma de 5º ano e dados de um questionário aplicado aos graduandos.

Em “Apropri[ações]: das fagulhas acionadas por encontros com imagens fílmicas, escritas e docências...”, Vivien Kelling Cardonetti, Francieli Regina Garlet e Marilda Oliveira de Oliveira, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) buscam experimentar fluxos de pensamentos em relação à docência, a partir de movimentos de materialidades (escritas e imagens) produzidas em uma experiência educativa, no processo de apropriação de três imagens fílmicas; e de ação de apropriação empreendida na escrita. A perspectiva cartográfica de investigação impeliu as autoras a investir em linhas transversais a seguinte problemática: como movimentos de apropriação podem conferir à docência e a educação outras possibilidades de existência?

Angelo Cid Neto, pesquisador do Instituto de Educação de Lisboa, é autor de “Para uma criação (em) comum: perspetiva socio-construtivista para a criação coreográfica em contextos educativos”. Neste artigo, Cid Neto coloca em diálogo os processos de ensino-aprendizagem com os processos de criação coregráfica em contextos educativos, buscando entender como a cultura faz parte da educação e como a colaboração pode ser um aspecto fundamental na criação artística em contexto educativo.

Em seguida, pode-se ler o artigo intitulado “O processo de inclusão enquanto política para a educação profissional brasileira” e de autoria de Beatris Gattermann, pesquisadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) e de Leandra Boer Possa, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Problematizam-se discursos que movimentam a reforma da educação profissional no Brasil, as políticas de inclusão de jovens na educação profissional de nível médio e as estratégicas de permanência e aprendizagem que estão produzindo outros modos de dizer sobre o estudante em situação de não aprendizagem. O projeto toma como referência o espaço educativo de um Instituto Federal de Educação do estado do Rio Grande do Sul e como grade de análise as práticas de governamento, a noção de norma e de curva de normalidade, presentes nos estudos de Michel Foucault.

Carlos Soares Barbosa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) é autor de “Organizações docentes e a reforma do Ensino Médio: uma análise do posicionamento da Anfope e da CNTE”. No referido artigo, Barbosa analisa o posicionamento político da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação quanto à reforma do Ensino Médio e à Base Nacional Comum Curricular. É resultado da pesquisa documental, com base nos documentos produzidos pelas referidas organizações entre os anos de 2016 e 2018.

Em seguida, em “Concepções freirianas para a educação na contemporaneidade: desafios emergentes”, as pesquisadoras da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Mônica Tessaro, Fernanda dos Santos Paulo e Maria Teresa Ceron Trevisol analisam as contribuições da pedagogia freiriana para compreensão de desafios atuais da área da educação. De acordo com as autoras, Freire nos apresenta alguns princípios de resistência: i) o diálogo como via de uma educação emancipadora e humanizadora; e ii) a própria educação escolar objetivando a conscientização de homens e mulheres, por meio de práticas pedagógicas embasadas na cooperação e a comunhão entre os sujeitos.

Daianny Madalena Costa, pesquisadora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) é autora é “O projeto político-pedagógico - considerações acerca da gestão para a autonomia da escola”. O artigo é fruto de uma pesquisa participativa, por meio da análise dos documentos e de entrevistas com as equipes gestoras de três escolas municipais em que se discutiu alguns meandros entre as mesmas e a Secretaria Municipal de Educação (SMED). A partir disso, os sujeitos participantes concluem que o PPP potencializa a ideia de uma gestão, quando realizado coletivamente e construído entre os membros das escolas e da SMED.

Seguindo a perspectiva crítica dos dois artigos que o antecedem, “Em busca de outra racionalidade”, artigo de autoria de Munir Jorge Felício, pesquisador da Cátedra UNESCO de Educação no Campo e Desenvolvimento Territorial e de Paulo Roberto Rosa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), buscam alternativas a racionalidade econômica, mesmo sabendo de sua hegemonia e abrangência. Para construir outra racionalidade as alternativas emancipadoras do Sul Global apontam a possibilidade de se viver e produzir a vida de outra maneira ao enfrentar as novas formas de dominação. Essa ‘outra racionalidade”, conforme os autores se constitui num enfrentamento contínuo e processual a partir do qual, novos saberes e novas identidades são construídas, modificadas e substituídas.

Concluída a seção de artigos de fluxo contínuos, a Reflexão e Ação apresenta a resenha intitulada “Estatística para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental” de autoria de Flávia Pereira Righi, da Universidade Franciscana (UFN) e de Enio Freire de Paula, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus de Presidente Epitácio - IFSP/PEP. A autora e o autor apresentam e comentam a obra “Estatística para os anos iniciais do Ensino Fundamental” publicada pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática, em 2017, e organizada por Irene Cazorla, Sandra Magina, Verônica Gitiran e Gilda Guimarães em formato e-book.

Para fechar o primeiro número de 2021, a Reflexão e Ação publica uma entrevista com Alfredo Veiga-Neto, um dos mais importantes comentadores de Michel Foucault, realizada Por Mozart Linhares, coordenador do Observatório de Educação e Biopolítica (OEBio), uma ação do Grupo de Pesquisa Identidade e Diferença na Educação, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação da UNISC. Na introdução à entrevista, Linhares destaca que “Alfredo Veiga-Neto nos fala sobre a apropriação da obra do filósofo, a importância de Foucault na pesquisa em Educação e comenta as críticas que comumente são feitas aos chamados pensadores pós-estruturalistas, no que diz respeito à problematização da verdade, que estaria municiando, na atualidade, as narrativas anticiência e anti-intelectualistas, atinentes à pós-verdade”. Assim, a partir da fala de Mozart Linhares, convidamos a todos/as a conferir esse profícuo diálogo com Veiga-Neto.

Diante do exposto, tendo em conta essa interessante e diversificada coletânea de material, esperemos que a leitura dos textos seja proveitosa e útil. Aproveitamos, ainda, para agradecer aos autores e autoras, colaboradores de revista e demais envolvidos pela realização de mais uma edição. A Reflexão e Ação estará empenhada, em 2021, a superar os inúmeros desafios para a sua qualificação, em aliança com todos/as que defendem a Educação e a Ciência.

REFERÊNCIAS

BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: Notas para uma teoria performativa de assembleia, tradução de Fernanda S. Miguens, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018. [ Links ]

DARSIE, Camilo; MORETTI, Cheron Zanini. Apresentação: sobre os destroços e as edificações de 2020 na Educação. Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 28, n. 3, p. 1-4, ago. 2020. ISSN 1982-9949. Disponível em: Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article/view/15656 . Acesso em: 19 nov. 2020. [ Links ]

Cheron Zanini Moretti Doutorada no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS. É Mestra em Educação (2008) e licenciada em História (2005), nessa mesma universidade. Realizou estágio de doutoramento no exterior na Facultad de Filosofia y Letras, da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) com bolsa do programa CAPES/PDSE (2012). Professora no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade de Santa Cruz do Sul/UNISC, na linha de pesquisa: Educação, Trabalho e Emancipação, e também no Departamento de Ciências, Humanidades e Educação. Coordena o grupo de pesquisa Educação Popular, Metodologias Participativas e Estudos Decoloniais (CNPq) e o Observatório da Educação do Campo do Vale do Rio Pardo (ObservaEduCampoVRP). Editora-Chefe da Revista Reflexão e Ação (A4)

Camilo Darsie Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Educação, na Linha de Pesquisa Educação, Cultura e Produção de Sujeitos, da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Coordenador do Internato de Saúde Coletiva e Professor no curso de Medicina. Líder do Grupo de Pesquisa sobre Políticas Públicas, Inclusão e Produção de Sujeitos (PPIPS) e Editor-gerente da Revista Reflexão e Ação, do PPGEdu, na mesma instituição. Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Doutorado Sanduíche na Universidade de Minnesota (EUA), concluiu Pós-doutorado em Saúde Coletiva na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Desenvolve pesquisas nas áreas de Educação, Saúde e Geografia

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