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Childhood & Philosophy
versión impresa ISSN 2525-5061versión On-line ISSN 1984-5987
Resumen
BIESTA, Gert. Tocando a alma? Explorando uma visão alternativa para o trabalho filosófica com crianças e jovens. child.philo [online]. 2017, vol.13, n.28, pp.415-452. ISSN 1984-5987. https://doi.org/10.12957/childphilo.2017.30424.
O trabalho filosófico com crianças - que considero uma frase abrangente e ligeiramente mais descritiva para cobrir uma série de atividades educacionais com crianças e jovens em que a filosofia desempenha um papel - ocupa um lugar bastante singular no currículo contemporâneo e na escola moderna em muitos países ao redor do mundo. Isso não apenas proporciona um sopro de ar fresco, mas também atua como um lembrete de que há muito mais na educação do que onde os políticos e gestores continuam querendo empurrá-la, e também que a educação deveria ser bem mais do que isso. Mas a pergunta que gostaria de colocar aqui é se isto é suficiente. Neste artigo, compartilharei algumas das minhas observações sobre minhas experiências com o trabalho filosófico com crianças e jovens, não para julga-las. Talvez a melhor maneira de "ler" o meu argumento é vê-lo como a partilha de uma questão - uma questão relevante para todos os projetos educativos, programas, empreendimentos e práticas, e, portanto, também relevante para o trabalho filosófico com crianças e jovens. A questão que levanto é a forma como determinadas práticas, configurações e arranjos educacionais colocam a criança no mundo e em relação com ele. Que tipo de posições de sujeito, em outras palavras, estão disponíveis em e através de arranjos particulares e que tipo de oportunidades isso cria para que crianças e jovens "trabalhem" em sua existência como sujeitos crescidos e não egológicos: no mundo, mas não no centro do mundo.
Palabras clave : Trabalho filosófico com crianças; Sujeito egológico e não egológico; Crescimento.