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Conjectura: Filosofia e Educação

versão impressa ISSN 0103-1457versão On-line ISSN 2178-4612

Resumo

SILVA, Sidinei Pithan da  e  RODRIGUES, Anelise de Oliveira. O diálogo que aproxima e a complexidade que abraça: Paulo Freire e Edgar Morin na educação. Conjectura: filos. e Educ. [online]. 2022, vol.27, e022049.  Epub 10-Abr-2024. ISSN 2178-4612.  https://doi.org/10.18226/21784612.v27.e022049.

Este artigo tem por objetivo analisar os pressupostos freirianos e morinianos, identificando interfaces, aproximações, diferenças e complementaridades, com olhar especial para a Teoria Dialógica e a Teoria da Complexidade, a fim de compreender as principais contribuições dos autores, não só para a Educação, mas para a organização e a constituição da vida. A metodologia norteadora do trabalho é de abordagem qualitativa, embasada em uma pesquisa de caráter bibliográfico. A fundamentação teórica está alicerçada principalmente nas literaturas dos autores referidos (Paulo Freire e Edgar Morin). Assim, o movimento de análise em relação à hipótese que construímos indica que as ideias em estudo apresentam conexões e similaridades, alargando as instâncias do saber para os que se empenham na busca por possibilidades tangíveis diante dos percalços sociais e consequentemente educacionais. Concluímos que em Freire é possível pensar o mundo e o humano por meio de ação dialógica imbricada em dois elementos determinantes: a reflexão e a ação que resultarão em práxis transformadora. Ele sugere a superação da Educação bancária e propõe uma Educação problematizadora. A proposta de Morin sugere “tecer junto”, um com o outro, ponto a ponto; sejam eles antagônicos, concorrentes ou complementares, a trama não pode ser simplificada; defende o pensamento integral, capaz de interligar as multidimensionalidades do saber. Um propõe a luta, outro se preocupa em ensinar a viver nessa luta. Pensam a pluralidade, as ideias interdisciplinares, pensam a Educação, o mundo e, assim, transcendem as paredes da escola com propostas pedagógicas humanizadoras, que garantem não só saberes epistemológicos, mas também a dignidade da vida humana. Transitam pelos campos da esperança, passeiam entre o diálogo que aproxima para transformar e a complexidade que abraça para ensinar.

Palavras-chave : Diálogo; Complexidade; Interações.

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