INTRODUÇÃO
As instituições de ensino superior têm tido a missão de proporcionar uma educação integral aos seus estudantes, para além de conhecimentos técnicos1. A formação universitária na área da saúde constitui campo para aquisição de habilidades e competências necessárias e condizentes com a atuação profissional, e também vem sendo compreendida como espaço para desenvolvimento de competências relacionais, atitudes e valores ancorados em princípios éticos, o que inclui atenção às necessidades emocionais de seus estudantes, que serão eles mesmos futuros cuidadores2.
O processo de formação acadêmica pode ser atravessado por dificuldades e desafios em vários momentos, tanto de ordem pessoal como relacionados aos contextos de ensino-aprendizagem3)-(6. Quando necessidades importantes dos estudantes têm potencial de impactar seu desempenho, sua sensação de pertencimento, seu projeto de vida e desenvolvimento profissional, reconhecê-las, compreendê-las e avaliá-las pode levar à criação e ao estabelecimento de redes de suporte7)-(10.
Os programas de mentoria, ou mentoring, se inserem em um tipo de cuidado global destinado ao estudante, com foco tanto em necessidades acadêmicas e profissionais quanto de ordem pessoal e emocional.
A mentoria é uma relação especial em que alguém com experiência em determinada área de formação profissional acolhe, ajuda e orienta uma pessoa iniciante, contribuindo para seu desenvolvimento integral11.
A mentoria se diferencia de outras ações de apoio ao estudante, como a preceptoria, a tutoria acadêmica e a supervisão, as quais se relacionam ao desenvolvimento de competências e à aprendizagem, com a mediação de um preceptor ou um tutor. A mentoria, por sua vez, pressupõe um conhecimento do mentor sobre as características do processo de ensino-aprendizagem, mas não está centrada no processo de aquisição e desenvolvimento de habilidades específicas12.
Os programas de mentoria têm se estabelecido em diferentes áreas, como engenharia, administração de empresa e no campo da saúde13),(14. Para este último, especialmente as escolas de ensino médico preconizam a utilização dessa estratégia, visando à oferta de suporte e acolhimento ao longo de todo o percurso na graduação, bem como em momentos críticos da formação, amplamente documentados pela literatura15),(16.
Os programas de mentoring assumem diferentes características, podendo ser de caráter individual (par a par) ou grupal, mentoria de pares, ao longo de toda a formação ou em momentos específicos. De maneira geral, a literatura destaca o modelo que envolve um mentor e um estudante como o mais comum no contexto da educação médica17),(18.
Este trabalho relata a experiência da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) na implementação e no desenvolvimento do Programa de Mentoring para estudantes de seus cursos de graduação na área da saúde, sob coordenação do Centro de Apoio Educacional e Psicológico (CAEP). Discute os desafios para sua manutenção, bem como as perspectivas futuras, levando em conta as características da instituição, os fatores que contribuem para sua continuidade e os aspectos que necessitam de revisão e aprimoramento.
RELATO DE EXPERIÊNCIA
O Centro de Apoio Educacional e Psicológico da FMRP-USP
A FMRP-USP tem 69 anos de existência e há 30 conta com um serviço de assistência a seus estudantes, o CAEP.
Inaugurado em 1990, o serviço foi criado em decorrência de demandas apresentadas pela Comissão de Graduação (CG), relacionadas à preocupação com a saúde mental dos estudantes do curso de Medicina, e desde então está vinculado a essa comissão. As discussões iniciais para implantação do serviço ganharam consistência quando se reconheceu a necessidade de cuidado e atenção destinados aos estudantes, considerando as dificuldades emocionais e acadêmicas que eles experimentam ao longo da trajetória universitária. A implantação do serviço consideraria a integralidade da formação acadêmica dos estudantes, que envolve aspectos psicológicos, psicoeducacionais e contextuais. O CAEP foi proposto para atender ao estudante e às suas eventuais dificuldades, e também para prover apoio institucional ao ensino e aos professores19.
O CAEP tem coordenação exercida por professores da instituição e conta com um conselho consultor, formado também por docentes indicados pela CG. A equipe técnica, que inicialmente contava com uma psicóloga e uma pedagoga19, atualmente é formada por psicopedagoga, pedagogo e duas psicólogas, e por uma servidora que desempenha funções técnico-administrativas20
No período de criação do CAEP, a FMRP-USP contava com o curso de Medicina e com o curso de Ciências Biológicas - Modalidade Médica. As diretrizes que subsidiaram sua estruturação relacionavam-se com aspectos da formação médica em geral. A partir de 2002, o serviço passou a atender às demandas de outros cursos da área da saúde que foram sendo implantados na unidade. Atualmente a FMRP conta com sete cursos de graduação: Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Metabolismo, Terapia Ocupacional, Informática Biomédica e Ciências Biomédicas.
As atividades do centro baseiam-se nos pilares do ensino, com assessorias à CG e aos docentes da FMRP; da pesquisa, com o desenvolvimento de projetos e pesquisa em educação e formação em saúde, além de ações de caracterização pedagógica, psicossocial e psicopedagógica de sua população estudantil; e da assistência, com o desenvolvimento de atividades de suporte psicopedagógico e psicológico individual aos estudantes, bem como intervenções de âmbito coletivo, como oficinas temáticas, grupos reflexivos, rodas de conversa e o desenvolvimento de programas como a tutoria acadêmica e o Programa de Mentoring20.
A implementação de um programa de mentoria na FMRP-USP
Quando se criou o programa de mentoria na instituição, ele foi batizado de “Programa de Tutoria Mentoring” e, ao longo dos anos, passou a ser tratado coloquialmente de tutoria. Igualmente os professores e profissionais que atuaram como mentores foram denominados tutores. Apenas recentemente, a partir de 2019, com a oficialização pelo CAEP de um programa de tutoria acadêmica, voltado para estudantes com necessidades educacionais especiais e visando dirimir confusões entre os objetivos de ambos, o Programa de Tutoria Mentoring passou a ser denominado “Programa Mentoring” ou “Programa de Mentoria”, e os professores e profissionais envolvidos passaram a ser referidos como mentores. Neste manuscrito, o programa será apresentado com o nome “Programa de Tutoria Mentoring” apenas com a finalidade de registro histórico, quando do momento de sua criação. Posteriormente, será tratado como Programa de Mentoria, para evitar as confusões já elucidadas.
As reflexões preliminares sobre uma proposta de apoio aos estudantes na USP ocorreram por meio da designação de um grupo de trabalho nomeado pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG). Foi organizado o “I Seminário Pró-Tutorias” em novembro de 1998, para fomentar a discussão sobre as diretrizes para a implantação de Programas de Apoio ao Estudante nos diversos cursos da USP. As unidades de ensino teriam a liberdade para propor suas ações de apoio aos estudantes, de acordo com cada realidade.
A partir dessa iniciativa da PRG-USP, em 2002 foi finalmente implantado, sob gestão do CAEP, o Programa de Tutoria Mentoring na FMRP, e teve início o seu programa-piloto21.
A proposta-piloto apresentada à CG e à direção da unidade retomava as discussões promovidas pela PRG sobre a necessidade de programas de apoio aos estudantes. Além disso, apresentava referências teóricas internacionais sobre programas de mentoria e trazia a experiência de implantação de programas similares no contexto brasileiro - como o Programa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP)15, que poderia servir de inspiração para a atividade na FMRP. Por fim, o documento trazia a proposição de “piloto” a ser realizado no curso de Medicina, com os estudantes do primeiro semestre.
O programa se propôs a contribuir para a construção da identidade profissional, facilitar a adaptação à universidade, identificar, acolher e prevenir eventuais dificuldades emocionais, e potencializar o desenvolvimento das relações entre os estudantes e entre as categorias discente e docente dentro da unidade. Após sua aprovação, o Programa de Mentoria da FMRP passou a ser operacionalizado em 2003, com base nas seguintes etapas:
Divulgação do programa com os esclarecimentos sobre a proposta de mentoria e convite formal a docentes da FMRP e médicos contratados do Hospital das Clínicas da FMRP-USP para adesão ao programa (perfil adequado à atividade e carga horária compatível com as necessidades do programa).
Capacitação pela equipe técnica do CAEP para instrumentalizar os inscritos em relação à natureza, ao objetivo e à operacionalização da atividade destinada aos ingressantes no curso de Medicina em 2003.
Divulgação do programa com os esclarecimentos sobre a proposta de mentoria e convite formal a estudantes de outros anos do curso de Medicina (veteranos), para que pudessem colaborar com os mentores.
Divulgação do programa aos estudantes ingressantes (boletins informativos, ida à sala de aula) e convite para a atividade.
Inscrição dos estudantes interessados (tanto ingressantes quanto veteranos) feita na Seção de Alunos da faculdade.
Organização dos grupos de mentoria contando com uma dupla de mentores em cada grupo, um do ciclo básico e um do clínico (sugestão do CAEP).
Início do programa no segundo semestre de 2003, com a proposição de reuniões quinzenais, em horário de almoço (preferência dos estudantes), com duração máxima de uma hora e meia.
Assessoria aos mentores pela equipe técnica do CAEP, em parceria com seu grupo de consultores, por meio de reuniões mensais, com os seguintes objetivos: acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas, aperfeiçoar o programa, discutir eventuais dificuldades e elaborar estratégias futuras para a incorporação, quando possível e pertinente, de outros grupos de mentorandos.
Formaram-se dez grupos, com uma média de seis estudantes do primeiro ano (ingressantes) e dois estudantes veteranos em cada grupo, além do mentor. O piloto foi bem avaliado pelos participantes, o que validou a continuidade da atividade e o estabelecimento de um programa de mentoria na FMRP. Por meio de uma articulação com a CG, foi possível inserir a primeira reunião dos grupos de mentoria no calendário de atividades da “Semana de Recepção aos Calouros”. Essa organização ficou sob responsabilidade do CAEP, cuja equipe organizava os grupos previamente por meio de acesso, na Seção de Alunos, à lista de aprovados no vestibular.
À medida que o programa se consolidou no curso de Medicina, foi apresentado aos demais cursos criados na unidade a partir de 2002. Em 2006, houve a inserção do curso de Nutrição; em 2007, dos cursos de Fisioterapia e Fonoaudiologia; e, em 2008, do curso de Terapia Ocupacional. Em 2009, o programa também se estendeu ao curso de Informática Biomédica. O CAEP passou a realizar um evento de encerramento ao final do primeiro semestre, reunindo todos os envolvidos na mentoria (mentores, veteranos peers e estudantes ingressantes) para troca de experiências e avaliação da atividade.
No período de 2009 a 2016, o programa manteve sua estrutura como atividade extracurricular/voluntária para seis de seus cursos, com ajustes pontuais buscando maior adesão de estudantes, mentores e peers.
O curso de Ciências Biomédicas foi o último a aderir ao Programa de Mentoria da FMRP e, por tratar-se do curso mais novo da unidade, contou desde sua implantação com tutoria acadêmica como atividade regular, uma disciplina da matriz curricular, ao longo de todo o curso. Contudo, em 2016 o curso aderiu ao Programa de Mentoria para estudantes ingressantes e, em seu primeiro semestre, ofereceu sua tutoria curricular nos moldes e objetivos de mentoria, sob condução e responsabilidade do CAEP.
O Fórum de Planejamento Estratégico do CAEP e as repercussões no Programa de Mentoria
Em julho de 2016, foi realizado o Fórum de Planejamento Estratégico do CAEP, atendendo a uma necessidade de reestruturação do serviço. A atividade contou com a participação de várias instâncias da faculdade (direção, docentes, coordenadores de cursos, estudantes e funcionários) e estabeleceu quatro eixos de discussão: assistência psicológica e psicopedagógica aos estudantes; apoio ao ensino; desenvolvimento docente; e pesquisa em educação superior em saúde. No primeiro eixo, foi destacado o investimento em estratégias de prevenção de doenças e promoção de saúde e qualidade de vida.
A mentoria não se caracteriza como atividade de cuidado específico em saúde mental. Entretanto, considerando a preconização de programas voltados ao cuidado integral destinado aos estudantes, ela pode ser muito útil ao englobar ações preventivas e de apoio. Os espaços de discussão nos grupos de mentoria proporcionam acesso e troca de informações, detecção precoce de necessidades (financeiras, acadêmicas, psicossociais) e possíveis direcionamentos a outras instâncias e órgãos da universidade, de acordo com as demandas dos estudantes.
Desse modo, o CAEP se propôs a investir na ampliação do programa, contribuindo para a reorientação das prioridades no serviço: maior envolvimento da comunidade acadêmica (docentes, estudantes e coordenação de cursos) em ações de cuidado integral, expandindo as estratégias focadas no indivíduo para aquelas de âmbito coletivo. De acordo com as diretrizes traçadas no fórum, alguns ajustes foram propostos no Programa de Mentoria a partir de 2016.
As mudanças ocorreram em várias etapas, desde o planejamento do programa e o envolvimento de todos os cursos da FMRP até a concretização dos encontros de mentoria. Reconheceu-se a importância de alocar mais uma profissional de psicologia para auxiliar na coordenação do programa. As demandas de uma atividade dessa natureza, em uma instituição ampla e diversa, pedem um corpo técnico mais robusto para seu acompanhamento.
Como uma ação geral inicial, em outubro de 2016 foi aberto um edital, divulgado entre todos os docentes da unidade, profissionais contratados do Hospital das Clínicas da FMRP e pós-graduandos. A estratégia permitiu ampliar as informações sobre o programa a toda comunidade, ainda desconhecida por alguns, e possibilitar a inserção de novos integrantes. Ainda no sentido de divulgar e estimular a participação de alunos veteranos de todos os cursos (peers), também se optou por abertura de edital com os mesmos propósitos. A escolha por lançar os editais foi motivada pelo fato de que o programa vinha contando, havia algum tempo, com os “mentores da casa”, familiarizados com o CAEP. Embora fosse importante contar com a sua permanência, percebeu-se a necessidade de renovação e ampliação para a participação de novos mentores.
A partir da divulgação dos editais, o CAEP recebeu inscrições para a mentoria em todos os cursos, e o processo de seleção de mentores e estudantes peers envolveu a realização de entrevistas individuais com os candidatos, objetivando escutar a experiência do mentor (no caso de já ter participado), ouvir as opiniões e expectativas dos que não conheciam o programa, além de fornecer informações sobre a atividade. Após a seleção dos mentores e peers, foi ofertada capacitação antes do início do programa, no primeiro semestre de 2017.
Os grupos de mentoria foram realizados entre os meses de março e junho de 2017, com frequência semanal ou quinzenal, e o primeiro encontro dos estudantes com os respectivos mentores e peers ocorreu durante a “Semana de Recepção aos Calouros”. O CAEP passou a realizar reuniões periódicas e sistemáticas de interlocução sobre o andamento do programa em cada grupo/curso, com compartilhamento de experiências, reflexões e estratégias entre mentores. Também foram realizadas reuniões de interlocução com os peers.
Como atividade prevista do programa, realizou-se o evento de encerramento com todos os grupos. O encontro ocorreu por meio da realização de “grupos de discussão” sobre “aspectos positivos”, “aspectos que podem ser aprimorados” e “sugestões para melhorias do programa”.
O CAEP passou a adotar essas etapas de divulgação, preparação e operacionalização do programa de forma sistemática, aprimorando a estrutura da atividade.
A Figura 1 apresenta uma síntese dos acontecimentos importantes ligados ao Programa de Mentoria, uma linha do tempo com início na criação do CAEP, passando pela implantação do Programa de Mentoria, pelas principais mudanças efetuadas e pelos marcos em seu desenvolvimento até os dias atuais.
DISCUSSÃO
O Programa Mentoring, implementado na FMRP sob coordenação do CAEP, alcançou reconhecimento institucional e de seus participantes. Como estratégia de suporte, acolhimento e orientação aos estudantes ingressantes em um novo contexto de vida, a atividade tem contribuído para tornar a apropriação da vida universitária menos sofrida e mais estimulante.
Para os mentores e peers, também tem trazido satisfação, ao perceberem que sua experiência contribui para o acolhimento e para a sensação de pertencimento dos ingressantes, além da formação de vínculos que muitas vezes ultrapassam o período do oferecimento do programa e se mantêm ao longo do curso.
Compreende-se que o programa precisou ser revisto e modificado desde sua implementação. Existem desafios para sua manutenção relacionados ao contexto institucional, à natureza da atividade e à sua coordenação.
Por ser atividade voluntária, depende de inscrições para ter seu oferecimento minimamente garantido. Apesar do desenvolvimento de estratégias de divulgação e adesão, a participação não deve ser “imposta” apenas para cumprir uma obrigação. Porém, programas ganham apoio institucional pela existência de demandas para criação de espaços que ofereçam suporte aos estudantes. Nesse sentido, cria-se um certo paradoxo, em que há demanda por atividades que promovam bem-estar, mas dificuldades em operacionalizá-las.
Para os estudantes, as principais queixas e dificuldades para a adesão relacionam-se à “concorrência” com outras atividades ofertadas (ligas acadêmicas, esportivas e treinos). Aspectos relacionados à natureza da atividade envolvem a não compreensão dos objetivos e das finalidades da mentoria, não identificação com a proposta ou com mentores, o que corrobora experiências já relatadas na literatura22),(23. A sobrecarga de trabalho e a falta de reconhecimento formal desse tipo de atividade contribuem para um menor envolvimento dos docentes17),(18.
Da parte do CAEP, a experiência adquirida ao longo dos 18 anos de implementação do programa convida a reflexões. Se os mentores oferecem ajuda por conta de sua experiência adquirida ao longo do tempo, servindo como guia e ofertando caminhos e possibilidades de acolhimento a quem chega, o centro também se responsabiliza por tomar para si tais premissas, na função de coordenação da mentoria.
A cada ano, uma nova edição do programa começa, e a função de acolher, guiar, acompanhar, trocar experiências e avaliar é um movimento que se inicia no CAEP com os envolvidos no programa. Mais do que formas prescritivas que sirvam a todos, entende-se que o acompanhamento se faz no varejo, de forma artesanal, considerando as particularidades de cada área, de cada curso, de cada grupo com seu mentor, peer e calouros. A formação integral em saúde e o cuidado destinado a estudantes e mentores representam uma infinita jornada de possibilidades. Mantê-la viva depende de confiar, como Mentor confia nas capacidades de Telêmaco24, que um programa é capaz de se manter ao longo do tempo enquanto os encontros que ele proporciona possam promover vínculos férteis com mentores e estudantes, destes entre si e da instituição para com eles.
CONCLUSÃO
Os programas de mentoring são atividades importantes de suporte, acolhimento e desenvolvimento dos estudantes. O planejamento, o acompanhamento e a avaliação constantes fazem-se necessários para que sejam cumpridos os objetivos e para que a ação possa ser significativa para os que dela participam, com potencial agregador e atrativo.