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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

SANTOS, Marcos Maciel Candido Justino dos et al. Simulação in situ e suas diferentes aplicações na área da saúde: uma revisão integrativa. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2023, vol.47, n.4, e135.  Epub 20-Nov-2023. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v47.4-2022-0196.

Introdução:

A simulação in situ (SIS) consiste em técnica de capacitação que ocorre no local real de trabalho como um método relevante para promover a fidelidade ambiental no cenário simulado.

Objetivo:

Este estudo teve como objetivo verificar o uso da SIS no mundo para compreender sua aplicabilidade na área de saúde.

Método:

Trata-se de uma revisão integrativa que adotou a seguinte questão norteadora: “Como tem sido utilizada a simulação in situ por profissionais da área da saúde?”. Foram realizadas buscas nas bases PubMed, SciELO, LILACS e Web of Science, com as diferentes combinações dos descritores “simulação in situ”, “saúde” e “medicina” (em português, inglês e espanhol) e os operadores booleanos AND e OR, com utilização de filtro temporal de 2012 a 2021. Encontraram-se 358 artigos, nos quais se aplicaram os critérios de inclusão e exclusão, seguindo as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). Após revisão independente realizada por pares, com o uso do Rayyan, restaram 190 para esta revisão.

Resultado:

Os resultados mostraram que os Estados Unidos detêm a maioria absoluta das produções (97/51%), seguidos do Canadá, porém com grande diferença numérica (18/9,5%). A maior parte dos trabalhos está escrita em inglês (184/96,8%), é quase experimental (97/51%) e tem equipes multiprofissionais como público-alvo (155/81,6%). Os artigos têm 11.315 participantes e 2.268 intervenções de simulação. Os principais cenários de SIS foram os setores de urgência e emergência (114/60%), seguidos de UTI (17/9%), sala de parto (16/8,42%) e centro cirúrgico (13/6,84%). Os temas mais estudados foram RCP (27/14,21%), Covid-19 (21/11%), complicações do parto (13/6,8%) e trauma (11/5,8%). As vantagens apontadas incluem: atualização profissional e aquisição de habilidades e competências em ambiente próximo do real e de baixo custo por não depender de dispendiosos centros de simulação.

Conclusão:

Em todo o mundo, a SIS tem sido utilizada por profissionais da saúde como estratégia de educação na área de saúde, com bons resultados para aprendizagem e capacitações de diferentes momentos da formação profissional e com melhora da assistência. Ainda há muito o que expandir em relação ao uso da SIS, sobretudo no Brasil, na publicação de estudos sobre essa abordagem.

Palavras-chave : Treinamento por Simulação; Treinamento com Simulação de Alta Fidelidade; Capacitação de Recursos Humanos em Saúde; Engajamento no Trabalho.

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