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Educação e Realidade

versão impressa ISSN 0100-3143versão On-line ISSN 2175-6236

Resumo

RASLAN FILHO, Gilson Soares  e  BARROS, Janaina Visibeli. Criatividade na Escola: emancipação ou instrumentalização?. Educ. Real. [online]. 2018, vol.43, n.4, pp.1499-1514. ISSN 2175-6236.  https://doi.org/10.1590/2175-623675477.

Neste ensaio teórico, a criatividade e, especificamente, os debates em torno da criatividade na escola são colocadas em perspectiva crítica. Para uma já vasta teoria, a criatividade é tomada como um valor central na cultura contemporânea e o ponto pacífico de tais variadas correntes teóricas diz respeito a uma alegada superação do estatuto do trabalho em direção ao que é chamado de trabalho imaterial. Nesse cenário, a produção dos humanos se realiza em fazer movimentar a própria subjetividade em sua complexidade. Moto contínuo, a escola, como local de formação, deve, segundo esse quadro histórico, responder à nova realidade e preparar os estudantes para serem criativos. Ambas as proposições, todavia, ignoram o fato de que nem o trabalho se ausenta das chamadas atividades criativas, nem a criatividade é estranha ao trabalho. Assim, as propostas correntes de criatividade na escola padecem do mesmo mal daquelas que sustentam a ideia de trabalho imaterial: ignoram o fato de que a criatividade é um componente da dinâmica social, de que o trabalho ainda é fundamento das práticas sociais mais diversas, inclusive, por óbvio, nas chamadas atividades criativas.

Palavras-chave : Criatividade; Escola; Trabalho Imaterial; Emancipação; Liberdade.

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