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Educação e Realidade

versão impressa ISSN 0100-3143versão On-line ISSN 2175-6236

Resumo

MIGUEL, Antonio  e  TAMAYO, Carolina. Wittgenstein, Terapia e Educação Escolar Decolonial. Educ. Real. [online]. 2020, vol.45, n.3, e107911.  Epub 21-Out-2020. ISSN 2175-6236.  https://doi.org/10.1590/2175-6236107911.

Partindo-se da convicção de que o conjunto da obra de Wittgenstein - que tem como marco decolonial emblemático de partida a crítica terapêutico-gramatical que ele dirige à obra monumental do antropólogo escocês James George Frazer, intitulada O ramo de ouro - pode ser visto, não propriamente como uma filosofia ou uma nova filosofia, mas como um filosofar (auto)terapêutico acerca de um conjunto de problemas que a tradição escolar denominou ‘filosóficos’ - dentre eles, o problema básico da linguagem que, para ele, não constitui um problema entre outros, mas a condição para o filosofar e, por extensão, para a desconstrução filosófica ou verbalista dos demais problemas -, o propósito deste artigo é caracterizar e descrever terapeuticamente o que vemos como o aspecto decolonial desse filosofar. Para isso, levaremos ao divã, constitutindo-o como uma doença passível de ser tratada por uma atitude terapêutico-gramatical, o próprio problema da colonialidade que vem orientando a educação escolar global desde a constituição dos sistemas nacionais de escolarização, a partir do século XIX. Sob esta perspectiva, temos assumido e praticado a crença de que uma escrita (auto)terapêutica deve ser também uma escrita (auto)decolonial. Assim, optamos por escrever este artigo segundo um gênero dialógico polifônico, que é também uma das características do modo terapêutico de LW filosofar. Especificamos as autorias das vozes que participam do diálogo pelas iniciais do nome e sobrenome de seus autores, de modo que Ludwig Wittgenstein aparecerá como LW. Já as nossas vozes serão referenciadas por HW e WH, o que, intencionalmente, não as distinguem.

Palavras-chave : Educação escolar decolonial; Ludwig Wittgenstein; Terapia.

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