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Perspectiva

versão impressa ISSN 0102-5473

Resumo

PLAISANCE, Eric. Representações sociais do handicap no ocidente: história e atualidade. Perspectiva [online]. 2006, vol.24, n.03, pp.223-250. ISSN 0102-5473.

As denominações do handicap confirmam a ambivalência de suas representações sociais, as quais sofreram grandes variações históricas em função das culturas envolvidas. O handicap se situa assim na articulação do real e de sua representação, num emaranhado de relações e de inter-relações onde intervêm aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Historicamente, constata-se que o registro biológico (normal patológico) foi superado pelo registro social (integrável/não-integrável). E, paralelamente, o antigo registro étnico-religioso (bem/mal) se tornou um registro médico (são/doente). Assiste-se hoje a uma mutação das representações? As classificações da Organização Mundial da Saúde distinguiram primeiramente (em 1980) a deficiência, a incapacidade e o hl1ndicap (no sentido de «desvantagem»), em seguida (em 2001) deram ênfase ao funcionamento global da pessoa em interação com seu ambiente. Mas é a questão da integração nos meios comuns de vida (no meio escolar) que suscita os maiores debates. Face à ambigüidade da palavra integração, alguns autores reivindicam uma ruptura cultural em favor da inclusão. Nesse sentido, eles são levados a criticar certos aspectos da nova Lei francesa (2005) sobre as pessoas com necessidades especiais.

Palavras-chave : Educação Especial; Representações Sociais; Inclusão Social; Handicap.

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