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Perspectiva

versión impresa ISSN 0102-5473versión On-line ISSN 2175-795X

Resumen

BARROS, Suzana da Conceição de; RIBEIRO, Paula Regina Costa  y  QUADRADO, Raquel Pereira. Sexting na adolescência: problematizando seus efeitos no espaço escolar. Perspectiva [online]. 2015, vol.33, n.3, pp.1185-1204. ISSN 2175-795X.  https://doi.org/10.5007/2175-795X.2015v33n3p1185.

Este artigo tem como propósito analisar o fenômeno do sexting em alguns materiais, como reportagens, matérias, programas televisivos e comentários, postados na internet, a fim de discutir como essa prática está entrelaçada com a escola. O termo sexting é o resultado da união de duas palavras sex (sexo) texting (envio de mensagens). Esse conceito descreve uma prática sociocultural que consiste no compartilhamento de mensagens escritas, de fotos e de vídeos, de caráter erótico/sensual/sexual, por meio de algumas tecnologias digitais. Desse modo, este trabalho é de caráter qualitativo e está vinculado as pesquisas sociais. Para a produção dos dados, utilizamos a internet como instrumento de pesquisa. Em relação à análise dos dados coletados, utilizou-se algumas ferramentas da análise do discurso foucaultiana. Ao realizar a análise dos dados, verificou-se que a escola está atrelada à questões relacionadas ao sexting, pois quando esta não serve como cenário para a produção dos vídeos e fotos torna-se um espaço de discussão, comentários e de repercussão dessa prática. Além disso, a mídia massiva, ao mencionar o nome, colocar o endereço e publicar fotos das escolas envolvidas com os casos do sexting, acaba expondo e "punindo" essa instituição. Também evidenciamos que a escola é entendida como um espaço importante para as discussões relacionadas às sexualidades. Nesse sentido, entende-se que o sexting vem produzindo efeitos na escola, o que aponta para a necessidade de essa instância discutir temas relacionados aos corpos, às sexualidades, aos gêneros e às tecnologias, para além do enfoque biologicista.

Palabras clave : Sexting; Escola; Tecnologias Digitais.

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