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Perspectiva

versão impressa ISSN 0102-5473versão On-line ISSN 2175-795X

Resumo

CECHINEL, André  e  MUELLER, Rafael Rodrigo. Reflexões sobre a câmara mirim e o brinquedo improfanável. Perspectiva [online]. 2017, vol.35, n.4, pp.1182-1195. ISSN 2175-795X.  https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n4p1182.

O presente ensaio propõe-se a discutir a Câmara Mirim - projeto educativo brasileiro por meio do qual as crianças, após processo seletivo escolar, são convidadas a desempenhar papel político semelhante ao dos deputados na formulação de leis - como proposta que, em vez de ouvir a política característica da infância, estranha e inapreensível, acaba por lhe impor uma forma de intervenção adultocêntrica e, dessa forma, silenciadora. Para tanto, o texto divide-se em duas etapas: primeiro, discute-se a relação entre infância, brincadeira e profanação, para, a seguir, abordar-se o vínculo entre as escolas e a Câmara Mirim como exemplo de submissão do processo educativo a demandas do mundo adulto. Em resumo, se a política da infância interpela a vida adulta sob o ponto de vista da diferença, a estetização da política, tal como praticada pela Câmara Mirim, insere as crianças num mundo ao mesmo tempo previsível e como que inevitável.

Palavras-chave : Infância; Brincadeira; Profanação; Câmara Mirim.

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