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Revista Estudos Feministas

versão impressa ISSN 0104-026xversão On-line ISSN 1806-9584

Resumo

PARRINE, Raquel. Construção de gênero, laços afetivos e luto em Paris Is Burning. Rev. Estud. Fem. [online]. 2017, vol.25, n.3, pp.1419-1436. ISSN 1806-9584.  https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n3p1419.

O filme Paris Is Burning, de Jennie Livingston, tem suscitado críticas e elogios desde seu lançamento, em 1990. Seu retrato da cultura dos bailes no Harlem nos anos 80, a abordagem da sua singular economia de construção de gênero e as negociações que faz do cruzamento entre etnicidade e sexualidade inspiraram leituras desde o ativismo negro, o pós-estruturalismo e, mais recentemente, os estudos trans. Mas, além da questão da problematização da apropriação e da autoria, existem camadas do documentário que nos levam a refletir a respeito da construção de laços afetivos, de comunidade e da autonomia da agência de sujeitos marginalizados e sua resiliência em face da violência de gênero. Apesar da espetacularização oriunda dos bailes, o filme comunica dignidade de seus sujeitos e opera no espectador a experiência do luto, que propõe uma comunidade compartilhada que finalmente nos una a partir da diferença.

Palavras-chave : documentário; transexualidade; queer afro-americanos; queer latinos, política de gênero.

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