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Revista Estudos Feministas

versão impressa ISSN 0104-026xversão On-line ISSN 1806-9584

Resumo

BREDER, Debora  e  COELHO, Paloma. Desvelando imagens: o visível e o indizível na pele que habitamos. Rev. Estud. Fem. [online]. 2017, vol.25, n.3, pp.1489-1502. ISSN 1806-9584.  https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n3p1489.

Este artigo propõe uma reflexão sobre a teia de significados que entretecem a trama de A pele que habito, de Pedro Almodóvar (2011) - significados estes, não raro, contraditórios, que iluminam as zonas de sombra nas quais o pensamento tematiza a diferença. Primeiro, analisa-se o discurso explícito do filme, que versa sobre a plasticidade do corpo e a fluidez do gênero, demonstrando seu caráter construtivo ao se desvincular de categorizações fixas e essencialistas. A seguir, analisa-se o seu discurso implícito, considerando que todo filme, como produto de práticas sociais, é constituído também por um conjunto de ideias que escapam às próprias intenções do autor. Em última instância, trata-se de pensar em que medida o discurso implícito da trama constitui uma espécie de contradiscurso em relação ao que o longa-metragem explicitamente proclama.

Palavras-chave : corpo; gênero; sexualidade; A pele que habito; Pedro Almodóvar.

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