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Revista Estudos Feministas

versão impressa ISSN 0104-026xversão On-line ISSN 1806-9584

Resumo

SANTANA, Jorge Alves. Memórias dos corpos sem órgãos nas duas Agdas, de Hilda Hilst. Rev. Estud. Fem. [online]. 2018, vol.26, n.2, e50157.  Epub 04-Jun-2018. ISSN 1806-9584.  https://doi.org/10.1590/1806-9584-2018v26n250157.

“Alguém lhe toca, minha senhora? Ele disse isso.” É uma pergunta que move o conto Agda (1), de Hilda Hilst. A indagação é feita pelo médico de Agda, personagem um tanto deslocada psicossocialmente de sua rede interpessoal. Esse conto faz parte do livro Kadosh, no qual há outro conto com título idêntico, Agda (2). Hilda Hilst representará e expressará dois de seus temas culturais recorrentes: o corpo feminino envelhecendo e a preparação para a morte. As duas Agdas complementam-se nos enfrentamentos às formações discursivas excludentes que tentam submetê-las a subjetivações avessas aos seus desterritorializantes desejos. Em contexto socioestético, analisaremos os dois contos perspectivados por Michel FOUCAULT (2011; 2006a; 2006b; 2001) em relação aos cuidados de si e às tradições de preparação para a morte. Também abordaremos a produção do Corpo sem Órgãos (CsO) e seu corolário psicossocial pensado por Gilles DELEUZE e Félix GUATTARI (1995; 1996), entre outros referenciais sobre transversalidades subjetivas, erotismo, velhice e finitude.

Palavras-chave : Hilda Hilst; transversalidades psicossociais; erotismo; velhice.

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