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Educar em Revista

versão impressa ISSN 0104-4060

Resumo

PENICK, John E.. Ensinando "alfabetização científica". Educ. Rev. [online]. 1998, n.14, pp.91-113. ISSN 0104-4060.

Como a alfabetização em ciências não se define em uma frase ou duas, temos consistência considerável nas descrições das características das pessoas alfabetizadas em ciências. Estas descrições prevê em que uma pessoa que aprecia as ciências e o esforço científico usa as ciências diariamente e se sente impelida a aprender ciências quando é necessário. Enquanto pouca evidência existe para mostrar o valor econômico da alfabetização em ciências, a maioria concorda que as características descritas são aquelas que queremos para nós mesmos e para outros. Ninguém estaria contra o ato de deter os atributos relacionados pela AAAS ou pela NSTA. O maior tópico é, talvez, a redução da quantidade de conhecimento específico como parte da estrutura da meta. Contudo, grupos (tais como a NSTA e a AAAS) que têm tentado especificar o conhecimento exato a ser adquirido não têm ganho apoio global para estas listas. A maior parte das evidências mostra que podemos melhorar a alfabetização em ciências (conforme definido pela AAAS e pela NSTA) e os melhores procedimentos para se fazer isto são relativamente claros e provavelmente igualmente relevantes para uma variedade de áreas de disciplinas escolares. Os professores devem promover a alfabetização em ciências aberta e diretamente, mas através de estratégias didáticas que são consideravelmente diferentes da norma. Os professores (e seu ambiente de sala de aula) devem estar abertos intelectualmente com oportunidades sistemáticas para a tomada de decisão por parte dos alunos e também para agir. Os alunos construirão seus próprios significados; nossa tarefa é nos assegurarmos de que estes significados são congruentes com a realidade desejada, enquanto os ajudamos a aprender como usar o que eles construíram. Como sabemos há anos, tudo isto demanda um professor bem habilitado e com alto grau de profisssionalismo; um professor que aprenda com os alunos, que estimule e que, sobretudo, crie um ambiente seguro onde as idéias e os tópicos possam florescer. O professor, como o jardineiro, não pode fazer com que as sementes germinem. Porém, os dois podem preparar o ambiente, lutar para eliminar interferências e propiciar o crescimento desejado. E, ambos, requerem habilidade, educação e considerável abstração e previsão.

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