SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.35 número73Elogio do anacronismo: afetos, memórias, experiências, em Asas do Desejo , de Wim WendersA questão antropológica na Educação quando o tempo da barbárie está de volta índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Educar em Revista

versión impresa ISSN 0104-4060versión On-line ISSN 1984-0411

Resumen

BIANCHINI, Paolo. A função pedagógica da estética totalitária. A escola fascista e a celebração da Primeira Guerra Mundial na Itália. O caso de Torino. Educ. Rev. [online]. 2019, vol.35, n.73, pp.135-160.  Epub 25-Ene-2019. ISSN 1984-0411.  https://doi.org/10.1590/0104-4060.62734.

A escola, também do ponto de vista arquitetônico e do seu mobiliário é, sem dúvida, um produto cultural típico de cada período histórico específico. Durante o fascismo, teve como tarefa preparar o cidadão-soldado, amante do seu país e obediente aos desejos do “duce”. Usando maciçamente a arte e a noções de beleza, a escola assumiu um papel central no Estado fascista, sendo encarregada da transmissão de uma identidade nacional baseada no culto daqueles que morreram pela construção da Itália unida. A arte, em todas as suas formas, mas especialmente a arquitetura e as artes plásticas, foi inteligentemente usada nos vinte anos de duração do fascismo como ferramenta para a transmissão de uma pedagogia da morte e da guerra, considerada essencial para o “novo italiano”. O artigo investiga os mecanismos com os quais a estética fascista totalitária foi aplicada nas escolas de Turim nos anos do primeiro pós-guerra, cobrindo uma parte inevitável - embora insuspeitada para muitos - na construção do consenso nacional.

Palabras clave : Pedagogia; Estética totalitária; Fascismo; Primeira Guerra Mundial; Arquitetura escolar..

        · resumen en Italiano | Inglés     · texto en Italiano     · Italiano ( pdf )