SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.36Saberes encruzilhados: (de)colonialidade, racismo epistêmico e ensino de filosofia“Gente é mais que homem”: gênero e cuidados em álcool e outras drogas1 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Compartilhar


Educar em Revista

versão impressa ISSN 0104-4060versão On-line ISSN 1984-0411

Resumo

PARANHOS, Mayra Louyse Rocha  e  CARDOSO, Lívia de Rezende. Direito de vida e morte em um currículo de Biologia. Educ. Rev. [online]. 2020, vol.36, e75223.  Epub 01-Dez-2020. ISSN 1984-0411.  https://doi.org/10.1590/0104-4060.75223.

Este artigo tem o objetivo de analisar argumentações de licenciandos em Biologia acerca de testes genéticos que envolvem seleção ou descarte de características raciais, deficiências físicas, eugenia, reprodução humana e aborto. Por meio da análise foucaultiana sobre o material produzido nos grupos focais, argumentamos que o discurso biotecnológico tem construído um regime de verdades sobre corpos vivíveis e corpos matáveis, estipulando a genética saudável e instituindo padrões, abjetos e direitos pouco problematizados no currículo de formação aqui investigado. Ao problematizarmos o direito de vida e morte, pudemos confrontar dimensões éticas e culturais postas aos/às participantes nos procedimentos biotecnológicos, tais como início da vida, descarte de embriões e aborto. Por fim, a partir dos confrontos propiciados, construímos algumas considerações para pensarmos biotecnologias, currículos e produção de sujeitos não fascistas.

Palavras-chave : Gênero; Corpo; Currículo..

        · resumo em Inglês     · texto em Português | Inglês     · Português ( pdf ) | Inglês ( pdf )