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Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade

versão impressa ISSN 0104-7043versão On-line ISSN 2358-0194

Resumo

OLIVEIRA, Maria Anória de Jesus  e  SILVA, Márcia Tavares. DAS “MINA” ÀS MENINAS NA LINJU: TECENDO ANSEIOS, TRILHAS E (CONTRA)PONTOS. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade [online]. 2021, vol.30, n.62, pp.16-29.  Epub 16-Dez-2021. ISSN 2358-0194.  https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2021.v30.n62.p16-29.

Este texto resulta da atuação das autoras no campo das literaturas afro-brasileiras e africanas destinadas às crianças e aos jovens. Trata-se, no caso, de uma das linguagens das margens ainda preterida nas instituições acadêmicas enquanto campo de pesquisa (OLIVEIRA, 2010). O objetivo é, portanto, destacar alguns aspectos inovadores nas seguintes narrativas: A cor da ternura, de Geni Guimarães (1998); Entremeio sem babado, de Patrícia Santana (2007) e As tranças de Bintou, de Sylviane A. Diouf (2004). Com esse propósito, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, problematizando o racismo no Brasil e ressaltando a importancia da referida literatura na conjuntura brasileira. O texto foi (re)estruturado em um momento tenso, de Covid e de recrudescimento da necropolítica (MBEMBE, 2018). Não se poderia, desse modo, ignorar o cenário no qual emerge, levando a situá-lo inicialmente e, também, trazer à cena outros pontos para o presente encontro. É o que compõe as duas primeiras seções, e, nas seguintes, como contraponto, percorre-se o universo das citadas literaturas e de estudos na área. Enfim, para além do desalento e da Covid-19, concluímos que as linguagens das margens aqui entrelaçdas são mais que um convite à leitura e podem contribuir para nutrir a subjetividade, a sensibilidade e a nossa criatividade, na arte de tecer o caminhar.

Palavras-chave : Literatura para crianças e jovens; linguagens das margens; protagonismo negro; Lei 10.639/03.

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