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Revista Brasileira de Educação

versão impressa ISSN 1413-2478versão On-line ISSN 1809-449X

Resumo

MAIA FILHO, Osterne Nonato; MENDES SEGUNDO, Maria das Dores; RABELO, Josefa Jackline  e  JIMENEZ, Maria Susana. O modelo liberal tecnoburocrático e as recentes reformas educacionais brasileiras: limites da tese reformista na perspectiva marxista. Rev. Bras. Educ. [online]. 2019, vol.24, e240009.  Epub 20-Mar-2019. ISSN 1809-449X.  https://doi.org/10.1590/s1413-24782019240009.

No presente ensaio, buscamos analisar três teses reformistas implantadas nos marcos do liberalismo tecnoburocrático assumido pelo capitalismo em crise no Brasil. A primeira tese explicita o modus operandi das reformas educacionais colocadas em prática a partir de 1990, especialmente na América Latina, que se configuraram, inicialmente, como estratégias ditas inovadoras de financiamento e gestão para depois se materializarem como reformas curriculares. A segunda tese analisa os fundamentos filosóficos mais amplos que amparam o reformismo educacional brasileiro. E, como consequência, elucidamos a terceira tese: com o propósito de combater as resistências sociais, são implementadas medidas e/ou projetos pontuais, articulados ao modelo de gestão tecnoburocrático e liberal. No contraponto a essas teses, desvelamos, à luz da crítica marxista, seus limites e a inconsistência de seus fundamentos, apresentando, como ilustração, experiências reformistas brasileiras no campo educacional.

Palavras-chave : neoliberalismo; reformas educacionais; modelo tecnoburocrático.

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